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Relatório de 40 anos de atividades do IEL - CNI

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Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s


Agra<strong>de</strong>cimento especial:Deputa<strong>do</strong> fe<strong>de</strong>ral Albano Franco e senhor Paulo Bancovsky


SUMÁRIOAPRESENTAÇÃOPREFÁCIO1 INTRODUÇÃO 131.1 O AVANÇO DA PESQUISA NO BRASIL 142 A CRIAÇÃO DO <strong>IEL</strong> 172.1 AMBIENTE POLÍTICO E INSTITUCIONAL 172.2 A <strong>CNI</strong> E A REFORMA UNIVERSITÁRIA 182.3 ORGANIZAÇÃO E ESTATUTOS 193 PRIMEIROS PROGRAMAS (1969-1976) 253.1 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE–INDÚSTRIA 253.2 ESTÁGIO E PRÁTICA DE UNIVERSITÁRIOS 263.3 LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE LÍDERES 263.4 PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR 273.5 CURSOS INTEGRADOS E INTERCÂMBIO TÉ<strong>CNI</strong>CO 274 A CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMA DE ESTÁGIOS 315 O <strong>IEL</strong> E AS DEMANDAS DA NOVA INDÚSTRIA 335.1 EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO, NEGOCIAÇÃO NAS RELAÇÕES DOTRABALHO E CENTRO DE ESTUDOS DO TRABALHO 345.2 ESTÁGIO 345.3 CONVÊNIO COM O CRUB 355.4 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS EM RELAÇÕES INDUSTRIAIS E TRABALHISTAS 365.5 PROGRAMA DE CRIATIVIDADE, PROJETOS ESPECIAIS E PROGRAMA DEOFICINAS DE PRODUÇÃO 365.6 CONVÊNIO MEC–SESU–CAPES–<strong>IEL</strong> 375.7 PLANO NACIONAL DE INTERAÇÃO INDÚSTRIA–UNIVERSIDADE (1990) <strong>40</strong>5.8 PROGRAMA <strong>IEL</strong> DE COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL (<strong>IEL</strong>–CI) 427


5.9 BOLSAS Bitec 425.10 FOCO NA COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL 445.11 PROGRAMA EDUCAÇÃO PELA QUALIDADE (PEQ) 455.12 PROGRAMA <strong>IEL</strong> EMPREENDEDOR E PROJETO PEGASUS 456 O CAMINHO DA TECNOLOGIA 516.1 MODELO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 516.2 PLANO ESTRATÉGICO 1999-2010 526.3 INTERCÂMBIO PARA ESTÁGIOS 546.4 A GRADUAÇÃO SANDUÍCHE E O PERT 546.5 PROGRAMA DE ESTÍMULO À INTERAÇÃO UNIVERSIDADE–EMPRESA PARAAPOIO À INOVAÇÃO 546.6 ESTÁGIO SUPERVISIONADO, NOVOS TALENTOS PARA INDÚSTRIA E BOLSAS 546.7 PROGRAMA CONSELHEIRO MASTER 556.8 CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL 556.9 PROGRAMA INSERÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS NOCOMÉRCIO EXTERIOR 556.10 EMPREENDEDORISMO 556.11 PROGRAMA DE APOIO À COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL (PROCOMPI) 567 ESTÁGIOS, BOLSAS E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 617.1 PLANO ESTRATÉGICO DO SISTEMA INDÚSTRIA 2006-2010 617.2 AÇÕES ESTRATÉGICAS 637.2.1 ESTÁGIOS E BOLSAS EDUCACIONAIS 637.2.2 DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 718 ACERVO DE INFORMAÇÕES E DE CONHECIMENTO 91


APRESENTAÇÃOAo ser cria<strong>do</strong> em 1969, o <strong>IEL</strong> estabeleceu-se durante um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s transformações noBrasil e no mun<strong>do</strong>. O fim da década <strong>de</strong> 1960 e o início da década <strong>de</strong> 1970 foram marca<strong>do</strong>s pormudanças que muito influíram nos rumos <strong>de</strong> nossa socieda<strong>de</strong>, tais como: o aumento da participaçãoda mulher no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, a crise internacional <strong>do</strong> petróleo e a expansão e fortalecimentoda indústria brasileira, entre outras.O nascimento <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, portanto, está diretamente relaciona<strong>do</strong> à história recente <strong>do</strong> Brasil. Sua atuaçãologo provocou a introdução <strong>de</strong> inovações na dinâmica educacional, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se a formalizaçãoda prática <strong>do</strong> estágio nos cursos <strong>de</strong> graduação e nas empresas, <strong>de</strong> forma sistematizada.À época, os estágios geraram consequências diretas no ensino e na educação, afetan<strong>do</strong> os padrões<strong>de</strong> formação <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> no Brasil, em particular para a indústria, que passou a contarcom um agente volta<strong>do</strong> para a formação <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong> nível superior alinha<strong>do</strong> com o <strong>de</strong>senvolvimentoe o crescimento <strong>do</strong> país. Des<strong>de</strong> então, a Entida<strong>de</strong> já colocou mais <strong>de</strong> 1,2 milhão <strong>de</strong>estagiários, alunos <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 10.000 instituições conveniadas, em cerca <strong>de</strong> 47.000 empresas emto<strong>do</strong> o País.No <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>s <strong>anos</strong>, o <strong>IEL</strong> ampliou o espectro <strong>de</strong> sua atuação, passan<strong>do</strong> a ter como missão centralo aumento da competitivida<strong>de</strong> da indústria brasileira.Nessa perspectiva, coube ao Instituto ampliar sua competência na capacitação empresarial e napromoção da inovação. Representa um marco histórico a consolidação <strong>do</strong>s programas internacionais<strong>de</strong> capacitação empresarial, foca<strong>do</strong>s na gestão com ênfase na estratégia e na inovação, pormeio <strong>de</strong> renomadas instituições, como o Insead, na França e em Cingapura, a Wharton School, nosEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, e o IMD, na Suíça.Nosso Instituto chega aos <strong>40</strong> <strong>anos</strong> diante <strong>de</strong> transformações da socieda<strong>de</strong> mundial talvez mais fundamentais<strong>do</strong> que aquelas ocorridas nas duas primeiras décadas <strong>de</strong> sua criação e que, por certo,<strong>de</strong>terminarão novos rumos e novos paradigmas.Cabe, assim, ao <strong>IEL</strong>, no âmbito <strong>do</strong> Sistema Indústria, o importante papel <strong>de</strong> agente <strong>de</strong> mudançaspara que a indústria enfrente melhor os <strong>de</strong>safios cruciais <strong>do</strong> presente, pois não mais basta apenascapacitar os trabalha<strong>do</strong>res, é preciso também capacitar os empresários <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os portes, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>sos setores e regiões <strong>do</strong> país.Essa é uma missão nobre para a qual o <strong>IEL</strong> se <strong>de</strong>dicará com afinco, repetin<strong>do</strong>, estou certo, o mesmosucesso alcança<strong>do</strong> em suas quatro décadas <strong>de</strong> existência.Arman<strong>do</strong> <strong>de</strong> Queiroz Monteiro NetoPresi<strong>de</strong>nte da <strong>CNI</strong> e <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/NC9


PREFÁCIOA competitivida<strong>de</strong> é fator <strong>de</strong>terminante para a sobrevivência das empresas e para o crescimento<strong>do</strong> país. Para garantir um posicionamento competitivo no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s negócios e diante <strong>de</strong> umaeconomia mundial sem fronteiras, é fundamental gerenciar as empresas com uma visão global.Empresas competitivas <strong>de</strong>mandam trabalha<strong>do</strong>res saudáveis e ambientes profissionais seguros, fatorespresentes na agenda <strong>do</strong> Sesi. Demandam, também, colabora<strong>do</strong>res capacita<strong>do</strong>s técnica e tecnologicamente,<strong>de</strong>safios presentes no portfólio <strong>do</strong> Senai. Mas, para a efetiva competitivida<strong>de</strong> dasempresas, ainda era necessário promover a interação universida<strong>de</strong>–indústria e o aperfeiçoamentoda gestão empresarial.Esta é a missão <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, que foi cria<strong>do</strong> há <strong>40</strong> <strong>anos</strong> pelo Sesi, pelo Senai e pela <strong>CNI</strong> com o objetivo <strong>de</strong>complementar a amplitu<strong>de</strong> da atuação <strong>do</strong> Sistema Indústria.Em quatro décadas <strong>de</strong> existência, o <strong>IEL</strong> atua na oferta <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> estágio, na capacitação <strong>de</strong>empresas, empresários e gestores e na promoção da inovação.Para isso, o <strong>IEL</strong> <strong>de</strong>senvolve parcerias com as melhores universida<strong>de</strong>s e escolas <strong>de</strong> negócio <strong>do</strong> paíse <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Além disso, promove ações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e qualificação <strong>de</strong> fornece<strong>do</strong>res, bemcomo a capacitação <strong>de</strong> micro, pequenas e médias empresas. Dessa forma, o <strong>IEL</strong> contribui paratornar a indústria brasileira mais competitiva e melhor posicionada no cenário mundial.Este relatório <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>talha não apenas os <strong>40</strong> <strong>anos</strong> <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, mas também mostracomo as competências da entida<strong>de</strong> foram orientadas para atingir resulta<strong>do</strong>s que colaboram para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> Brasil. Ten<strong>do</strong> em vista toda a expertise adquirida até aqui, o <strong>IEL</strong> apresenta-secomo um parceiro da socieda<strong>de</strong> brasileira para operar as transformações e os <strong>de</strong>safios que o paísainda tem pela frente nos próximos <strong>anos</strong>.Paulo Afonso FerreiraDiretor-Geral <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/NC


1 INTRODUÇÃOO Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi (<strong>IEL</strong>) foi cria<strong>do</strong> em 29 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1969, por iniciativa da Confe<strong>de</strong>raçãoNacional da Indústria (<strong>CNI</strong>), <strong>do</strong> Serviço Social da Indústria (Sesi) e <strong>do</strong> Serviço Nacional <strong>de</strong> AprendizagemIndustrial (Senai), com a missão <strong>de</strong> promover a interação entre a universida<strong>de</strong> e a indústria.A i<strong>de</strong>ia subjacente era a <strong>de</strong> que essa aproximação se constituiria em via <strong>de</strong> mão dupla: contribuiriapara transferir o conhecimento gera<strong>do</strong> em ambiente acadêmico ao setor priva<strong>do</strong>, promoven<strong>do</strong> ageração <strong>de</strong> novas tecnologias <strong>de</strong>mandadas pela indústria e, ao mesmo tempo, induziria a umaa<strong>de</strong>quação <strong>do</strong>s currículos às exigências impostas por um novo padrão <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Inaugurava-seo perío<strong>do</strong> que ficou conheci<strong>do</strong> como o <strong>do</strong> “milagre brasileiro”, alavanca<strong>do</strong> pela produçãoindustrial que, no ano <strong>de</strong> instalação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, exibiu uma taxa <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> 14%. 1A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> promover a integração entre o meio acadêmico e o setor industrial alinhava-se ao rearranjoinstitucional das relações entre universida<strong>de</strong>s e empresas em curso nos países <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s,que emergiram da Segunda Guerra Mundial com uma nova visão <strong>do</strong> papel da ciência no <strong>de</strong>senvolvimentotecnológico. 2 As universida<strong>de</strong>s norte-americanas, por exemplo, tinham si<strong>do</strong> levadas a a<strong>do</strong>tara premissa <strong>de</strong> Vannevar Bush, diretor <strong>do</strong> Office of Scientific Research and Development (OSDR)– agência criada em 1941 para patrocinar a tecnologia <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong>senvolvida em universida<strong>de</strong>s eempresas – <strong>de</strong> que “a pesquisa básica é precursora <strong>do</strong> progresso tecnológico”, conforme ele escreveuno Relatório Science, the Endlesse Frontier, publica<strong>do</strong> em 1945. No mesmo <strong>do</strong>cumento Bushpropôs a criação <strong>de</strong> uma agência pública <strong>de</strong> fomento à pesquisa, a National Science Foundation(NSF), instalada cinco <strong>anos</strong> <strong>de</strong>pois, em 1950.É certo que, nos primeiros <strong>anos</strong>, a maior parte <strong>do</strong>s recursos para pesquisa seria <strong>de</strong>stinada à universida<strong>de</strong>,e não à indústria. Mas, na década <strong>de</strong> 1960, com o fim <strong>do</strong>s <strong>anos</strong> <strong>de</strong> expansão econômica epressionada pelo Congresso, a comunida<strong>de</strong> científica norte-americana acabou por absorver a i<strong>de</strong>ia<strong>de</strong> que a ciência básica tinha, sim, papel relevante na inovação. 3 Iniciou-se então um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>fertilização cruzada entre pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento, ciência e inovação, com a intermediação e oapoio <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, e as empresas passaram a recorrer às universida<strong>de</strong>s para <strong>de</strong>senvolver novas tecnologias– como foi o caso da parceria da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Stanford com as empresas <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Silício.Os exemplos multiplicaram-se e, em 1968, as universida<strong>de</strong>s norte-americanas já respondiam por47% das pesquisas básicas; as empresas, por 33%; o governo fe<strong>de</strong>ral, por 13%; e as outras instituições,por 7%. Vinte e cinco <strong>anos</strong> <strong>de</strong>pois, em 2003, a parceria universida<strong>de</strong>–empresa estava consolidadae permitia que os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s exibissem ao mun<strong>do</strong> uma estatística invejável: 7,5% <strong>do</strong>financiamento em P&D das universida<strong>de</strong>s norte-americanas tinham origem no setor priva<strong>do</strong> e quase80% <strong>do</strong>s cientistas norte-americ<strong>anos</strong> trabalhavam para o setor empresarial. 41 CAVALCANTE, Neusa. <strong>40</strong> <strong>anos</strong> <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> na trajetória da indústria no Brasil. Brasília: <strong>IEL</strong>, 2009.2 STOKES, E. Donald. O quadrante <strong>de</strong> Pasteur: a ciência básica e a inovação tecnológica. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2005.3 STOKES, 2005.4 CRUZ BRITO, Carlos H. Ciência e tecnologia no Brasil. Revista USP, São Paulo, n. 73, maio 2007.13


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s1.1 O AVANÇO DA PESQUISA NO BRASILOs <strong>anos</strong> <strong>de</strong> guerra também tiveram efeito <strong>de</strong> arraste no avanço da ciência brasileira. Em 15 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 1951, por iniciativa <strong>do</strong> almirante Álvaro Alberto da Motta e Silva, e com o objetivo <strong>de</strong>fortalecer o país nas negociações com a comissão <strong>de</strong> Energia Atômica da Organização das NaçõesUnidas (ONU), 5 foi cria<strong>do</strong> o Conselho Nacional <strong>de</strong> Pesquisa – posteriormente rebatiza<strong>do</strong> com onome <strong>de</strong> Conselho Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Além <strong>de</strong> investirna formação <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> por meio da concessão <strong>de</strong> bolsas e auxílios, o Conselho estimuloua criação <strong>de</strong> vários institutos <strong>de</strong> pesquisas. Transcorri<strong>do</strong>s alguns meses da fundação <strong>do</strong> CNPq,em 11 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1951, foi criada a Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível Superior(Capes), paraassegurar a existência <strong>de</strong> pessoal especializa<strong>do</strong> em quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> suficientespara aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s empreendimentos públicos e priva<strong>do</strong>sque visam ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> país.Nos <strong>anos</strong> que antece<strong>de</strong>ram a criação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, portanto, o Brasil já tinha uma política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentocientífico e tecnológico, contava com uma infraestrutura <strong>de</strong> pesquisa relativamente organizadae recursos hum<strong>anos</strong> qualifica<strong>do</strong>s para dar suporte ao projeto da <strong>CNI</strong> <strong>de</strong> criar um instituto com atarefa <strong>de</strong> articular universida<strong>de</strong> e indústria. No passa<strong>do</strong>, essa parceria tinha da<strong>do</strong> bons resulta<strong>do</strong>s: oapoio <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Pesquisa Tecnológica (IPT), em São Paulo, por exemplo, tinha si<strong>do</strong> estratégicopara a implementação da indústria <strong>de</strong> gasogênio, na década <strong>de</strong> 19<strong>40</strong>. Com a criação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, a <strong>CNI</strong>pretendia ter uma maior aproximação que, naquele momento, po<strong>de</strong>ria impulsionar o <strong>de</strong>senvolvimentotecnológico da indústria nacional.145 MOTOYAMA, Shozo. 50 Anos <strong>do</strong> CNPq. São Paulo: Fapesp, 2001.


2 A CRIAÇÃO DO <strong>IEL</strong>2.1 AMBIENTE POLÍTICO E INSTITUCIONALDois meses antes da criação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> – e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> longo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates – tinha si<strong>do</strong> finalmenteaprovada a reforma da universida<strong>de</strong>, em 28 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1968. A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> alinhar o sistema <strong>de</strong>educação às transformações que vinham ocorren<strong>do</strong> no país datava <strong>de</strong> 1956, quan<strong>do</strong> o Ministério daEducação e Cultura (MEC) criou o programa Educação para o Desenvolvimento com 12 diretrizespara reformulação <strong>do</strong>s ensinos básico e superior. No ano seguinte foi instalada a Comissão <strong>de</strong> Educaçãoe Cultura que <strong>de</strong>veria <strong>de</strong>finir um programa que se a<strong>de</strong>quasse às exigências <strong>do</strong> novo mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. O <strong>de</strong>safio era diplomar um maior número <strong>de</strong> técnicos, nos diferentes níveis<strong>de</strong> formação. 6 O <strong>de</strong>bate <strong>de</strong>saguaria na Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), em1961, que, no entanto, nasceu obsoleta: era preciso ir mais fun<strong>do</strong> e fazer uma reforma na estruturada educação. 7O esboço da reforma universitária começou a ser rascunha<strong>do</strong> em 1964, no primeiro governo militar,no mesmo perío<strong>do</strong> em que foram firma<strong>do</strong>s os primeiros acor<strong>do</strong>s entre o MEC e a United StatesAgency for International Development (Usaid) que previam, entre outras medidas, a consultoriatécnica <strong>de</strong> especialistas norte-americ<strong>anos</strong> para mo<strong>de</strong>rnização administrativa das universida<strong>de</strong>s. Um<strong>do</strong>s consultores mais influentes foi Ru<strong>do</strong>lph Atcon, que <strong>de</strong>fendia a tese <strong>de</strong> que o <strong>de</strong>senvolvimentosocioeconômico era função direta da educação, e a educação superior seu ponto <strong>de</strong> partida.Em 1965, já no âmbito <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> MEC–Usaid, Atcon realizou estu<strong>do</strong>s sobre a reforma universitáriae, em seu relatório, sugeriu a implantação <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo norte-americano <strong>de</strong> extensão, entendidacomo prestação <strong>de</strong> serviços. A função <strong>de</strong> extensão, proposta por Atcon e incorporada pela reformauniversitária, traduziu-se em maior comprometimento <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> acadêmico com o setor produtivoe com programas governamentais, ajudan<strong>do</strong> a consolidar os programas <strong>de</strong> estágio, instituí<strong>do</strong> porDecreto <strong>do</strong> MEC, em 7 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972.Atcon <strong>de</strong>u outra contribuição importante à reforma: propôs a formação <strong>de</strong> um conselho <strong>de</strong> reitoresdas universida<strong>de</strong>s brasileiras, constituí<strong>do</strong> em mol<strong>de</strong>s empresariais, que resultou na criação, em 29<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1966, <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Reitores das Universida<strong>de</strong>s Brasileiras (Crub) <strong>do</strong> qual ele próprioseria secretário-geral. Anos <strong>de</strong>pois, o Crub seria estratégico para a consolidação das ações <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>.No governo Costa e Silva, inicia<strong>do</strong> em 1967, a questão da capacitação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra e a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> direcionar o ensino superior para carreiras técnicas e tecnológicas eram <strong>de</strong> tal forma urgentesque passaram a integrar o Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico (PED) formula<strong>do</strong> pelo ministroda Fazenda, Delfim Neto. 8 O PED apontava a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o país “preparar recursos hum<strong>anos</strong>6 CAVALCANTE, 2009.7 CAVALCANTE, 2009.8 CAVALCANTE, 2009.17


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>spara o <strong>de</strong>senvolvimento, no senti<strong>do</strong> da construção da nova socieda<strong>de</strong>”, e o governo começou apressionar as universida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais a aumentarem os números <strong>de</strong> vagas. Essa pressão acabou porcriar a figura <strong>do</strong> exce<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>rrubou a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino e aumentou ainda mais a tensão nomeio acadêmico. Estudantes e professores foram às ruas em protesto contra a superlotação dassalas <strong>de</strong> aulas e a falta <strong>de</strong> verbas e, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1967, o governo criou uma comissão especial,presidida pelo general Carlos <strong>de</strong> Meira Mattos, para fazer um diagnóstico da situação <strong>do</strong> ensinosuperior brasileiro e formular sugestões. As propostas da comissão e os estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s porAtcon subsidiaram o Grupo <strong>de</strong> Trabalho da Reforma Universitária (GTRU), instituí<strong>do</strong> pelo MEC, em2 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1968.2.2 A <strong>CNI</strong> E A REFORMA UNIVERSITÁRIAA <strong>CNI</strong> encaminhou uma série <strong>de</strong> sugestões ao GTRU que <strong>de</strong>ixavam clara a intenção da indústria <strong>de</strong>atuar <strong>de</strong> forma mais efetiva em favor da integração universida<strong>de</strong>–empresa. 9 Entre essas sugestões,<strong>de</strong>stacavam-se a disposição para cooperar em programas <strong>de</strong> pesquisas científicas e tecnológicas,promover estágio <strong>de</strong> estudantes em empresas, servir <strong>de</strong> elo entre a <strong>de</strong>manda das indústrias e a ofertadas universida<strong>de</strong>s, realizar cursos em cooperação com universida<strong>de</strong>s e até apoiar financeiramentea manutenção e a ampliação <strong>de</strong> cursos universitários <strong>de</strong> interesse das empresas.As propostas da <strong>CNI</strong> ecoavam uma <strong>de</strong>manda <strong>do</strong> empresaria<strong>do</strong> nacional. Às vésperas da aprovaçãoda reforma, o Instituto <strong>de</strong> Pesquisas e Estu<strong>do</strong>s Sociais (Ipes) – cria<strong>do</strong> em novembro <strong>de</strong> 1961 com opropósito <strong>de</strong> ser referencial para a produção <strong>de</strong> uma <strong>do</strong>utrina que servisse <strong>de</strong> base para as ações daselites –, em parceria com a Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro (PUC-RJ), 10 organizou ofórum “A Educação que nos Convém”, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, entre outubro e novembro <strong>de</strong> 1968.O fórum teve como pauta <strong>de</strong>z eixos temáticos analisa<strong>do</strong>s por intelectuais, militares, ministros <strong>de</strong>Esta<strong>do</strong> e vários empresários. A falta <strong>de</strong> praticida<strong>de</strong> e aplicabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino universitário foi críticacomum. Roberto Campos, encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> fazer uma conferência sobre o tema educação e <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico, por exemplo, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a formação <strong>do</strong> capital humano como condição parao <strong>de</strong>senvolvimento econômico <strong>do</strong> país e criticou as universida<strong>de</strong>s por “uma subestimação tola, dapraticabilida<strong>de</strong> ou da praxis cognitiva”. Na Conferência Vinculação da Universida<strong>de</strong> e da Empresa,Theophilo <strong>de</strong> Azere<strong>do</strong> Santos, ex-presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Sindicato <strong>do</strong>s Bancos <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, afirmou:As universida<strong>de</strong>s brasileiras, via <strong>de</strong> regra, com poucas e honrosas exceções, estão<strong>de</strong>spreparadas para a formação profissional que satisfaça aos avanços tecnológicos,às conquistas da ciência e também aos reclamos da arte mo<strong>de</strong>rna. A verda<strong>de</strong>,embora muitas vezes não seja agradável mencioná-la, é que as universida<strong>de</strong>sbrasileiras estão ainda eivadas <strong>de</strong> ensino tipicamente medieval, acadêmico, coimbrão,retórico, excessivamente <strong>do</strong>utrinário.Para Santos, a falta <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> entre os estudantes e as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas nas empresasestava na raiz <strong>do</strong> <strong>de</strong>spreparo profissional. Distantes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da iniciativa privada, os estudantes<strong>de</strong>sconheciam a função social da empresa.189 CAVALCANTE, 2009.10 CARVALHO, Celso. O simpósio a educação que nos convém: o ipês e a ação político-i<strong>de</strong>ológica da burguesia na década <strong>de</strong> 1960. EccoS, São Paulo, v. 9, n. 2, jul./<strong>de</strong>z. 2007.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sA união universida<strong>de</strong>-empresa traria para <strong>de</strong>ntro da empresa pessoas que po<strong>de</strong>riamcorrespon<strong>de</strong>r ao movimento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias a favor da livre-empresa, da empresalegítima, aquela que abre novas fontes <strong>de</strong> riqueza, que abre o merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho,que dá ao Esta<strong>do</strong> a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar obras públicas.As recomendações da <strong>CNI</strong> foram acatadas pelo GTRU:Ten<strong>do</strong> em vista a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior integração entre a universida<strong>de</strong> e osprogramas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, recomenda-se a aprovação das sugestões formuladasatravés da <strong>CNI</strong>, para efeito das principais formas <strong>de</strong> cooperação a seremprestadas pelo empresaria<strong>do</strong> nacional. 11Estavam colocadas as condições para a criação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>.2.3 ORGANIZAÇÃO E ESTATUTOSA i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> constituir o <strong>IEL</strong> teve origem na Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais (Fiemg),durante o I Ciclo <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s sobre Integração Empresa – Escola, em 1968. Durante o encontro, grupos<strong>de</strong> trabalho avaliaram o ensino primário e os objetivos <strong>do</strong> Programa Estratégico <strong>de</strong> Desenvolvimento,<strong>do</strong> governo fe<strong>de</strong>ral à luz das expectativas da indústria, da escola e da comunida<strong>de</strong>. Do ponto <strong>de</strong>vista da indústria, a expectativa era a <strong>de</strong> preparar um cidadão capaz <strong>de</strong>, no futuro, exercer seus direitose cumprir seus <strong>de</strong>veres, com uma formação básica e que, após treinamento específico, estivessecapacita<strong>do</strong> para <strong>de</strong>sempenhar tarefas e ajustar-se às novas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes da transferência <strong>de</strong>funções ou da renovação da tecnologia. 12 A expectativa era a <strong>de</strong> que a integração empresa e escolaresultasse em maior rendimento e fixação <strong>do</strong> operário no trabalho, satisfizesse as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>renovação <strong>de</strong> quadros das empresas e aprimorasse a relação patrão–emprega<strong>do</strong>.O Grupo <strong>de</strong> Trabalho <strong>de</strong> Ensino Superior recomen<strong>do</strong>u, por sua vez, o aperfeiçoamento <strong>do</strong> pessoaltécnico das empresas; a utilização, pela indústria, <strong>de</strong> laboratórios, bibliotecas e <strong>de</strong>mais instalaçõesuniversitárias; a concessão <strong>de</strong> estágios – <strong>de</strong> férias ou permanente – ao corpo <strong>do</strong>cente e discente; acolaboração na edição <strong>de</strong> livros e material didático; a concessão <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s a estudantesem graduação e pós-graduação; a utilização das instalações industriais para estu<strong>do</strong>s e pesquisas <strong>de</strong>interesse industrial; a aceitação <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong>cente como consultor; a criação, na universida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>um setor específico para contatos e acompanhamento <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> cooperação universida<strong>de</strong>–indústria; e a criação, na indústria, <strong>de</strong> um setor específico com o mesmo fim.Essa integração, no entanto, exigiria “um órgão <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>”, com caráter regional, forma<strong>do</strong> porrepresentantes das áreas empresarial, educacional e <strong>do</strong> governo. 13 A i<strong>de</strong>ia foi encampada pelaConfe<strong>de</strong>ração Nacional da Indústria e o <strong>IEL</strong> foi oficialmente cria<strong>do</strong> no ano seguinte por três entida<strong>de</strong>s– a <strong>CNI</strong>, o Senai e o Sesi –, com o objetivo <strong>de</strong> induzir a formação <strong>de</strong> novos perfis profissionaisrequeri<strong>do</strong>s pela indústria e pelo merca<strong>do</strong>.A proposta <strong>de</strong> criação <strong>do</strong> Instituto – como associação civil sem fins lucrativos, <strong>de</strong> natureza privada– foi submetida ao Conselho <strong>de</strong> Representantes da <strong>CNI</strong>, em 25 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1968, na se<strong>de</strong> da <strong>CNI</strong>,11 CAVALCANTE, 2009.12 DOCUMENTO FIEMG, 1968.13 DOCUMENTO FIEMG, 1968.19


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sno Rio <strong>de</strong> Janeiro, presidida pelo presi<strong>de</strong>nte da Confe<strong>de</strong>ração em exercício, Thomas Pompeu <strong>de</strong>Souza Brasil Netto.1º) A Confe<strong>de</strong>ração Nacional da Indústria, toman<strong>do</strong> consciência nacional relativaaos estudantes, e perceben<strong>do</strong> que o alheamento <strong>de</strong>la a este problema implica emfalta <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>veres perante a Nação, chama a si o encargo<strong>de</strong> participar <strong>do</strong>s problemas <strong>do</strong> ensino e educação universitária. 2º) Procurar praticamentecontato com reitores para oferecer a colaboração e ao mesmo tempoexaminar o problema sob o ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong>s professores em geral, contato esteque dará à indústria elementos para a sua posição final diante <strong>do</strong>s problemas. 3º)Propor, através <strong>do</strong>s reitores, que por meio <strong>do</strong>s Conselhos Universitários e ConselhosTécnicos Administrativos, ligação com os Diretórios Acadêmicos para, através<strong>de</strong>les, oferecer ao estudante oportunida<strong>de</strong> experimental <strong>de</strong> trabalho junto àsdireções <strong>de</strong> empresas. 4º) Determinar um prazo para que as Fe<strong>de</strong>rações remetamà Confe<strong>de</strong>ração Nacional da Indústria o relatório sobre os itens acima para a Confe<strong>de</strong>raçãopo<strong>de</strong>r elaborar a sua política <strong>de</strong> participação. 5º) Escolha <strong>de</strong> uma pequenacomissão que <strong>de</strong>ve procurar, junto às universida<strong>de</strong>s privadas, um processo <strong>de</strong> aproveitamento<strong>do</strong> know how da indústria relativo aos seus vários campos <strong>de</strong> trabalho. 14A proposta voltou à pauta na reunião <strong>do</strong> Conselho Superior, em 20 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1968, na se<strong>de</strong>da Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, presidida por Thomas Pompeu <strong>de</strong> Souza BrasilNetto. No encontro, foi apontada a exigência da <strong>de</strong>scentralização <strong>do</strong> Instituto – que teria se<strong>de</strong> noEsta<strong>do</strong> da Guanabara, já que ele “não teria penetração em todas aquelas Fe<strong>de</strong>rações que têmo problema universida<strong>de</strong>–indústria”. 15 Ficou <strong>de</strong>cidida a constituição <strong>de</strong> uma comissão compostapor três diretores da <strong>CNI</strong> e três representantes <strong>do</strong> Conselho para analisar “o estabelecimento dadistribuição <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s centros em cada unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>ração (UF) filiada, on<strong>de</strong> existiauniversida<strong>de</strong>”. A comissão foi formada com os seguintes membros: Fábio <strong>de</strong> Araújo Motta, pela Fiemg;Domício Veloso da Silveira, pela Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Paraíba (FIEPB); Jones SantosNeves, pela Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santo (Fin<strong>de</strong>s); e Carlos Renaux,pela Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina (Fiesc); caben<strong>do</strong> à <strong>CNI</strong> apontar seusrepresentantes. A mesma comissão ficou encarregada <strong>do</strong> “assunto da distribuição orçamentária”.No dia anterior, também no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, o Conselho <strong>de</strong> Representantes <strong>do</strong> Senai tinha aprova<strong>do</strong>a proposta <strong>de</strong> criação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e autoriza<strong>do</strong> o diretor <strong>do</strong> Departamento Nacional, Ítalo Bologna,a “assinar o instrumento <strong>de</strong> fundação <strong>do</strong> Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> os estatutos que vierema ser aprova<strong>do</strong>s pelo Conselho <strong>de</strong> Representantes da <strong>CNI</strong>”. 16No dia 5 <strong>de</strong> outubro a proposta <strong>de</strong> criação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> já tinha obti<strong>do</strong> parecer favorável da ConsultoriaJurídica <strong>do</strong> Sesi.A aproximação <strong>do</strong> operário e <strong>do</strong> estudante e a presença correlativa <strong>de</strong> um e outrona fábrica e escolas, fomentam a educação para a economia e dimensionam atarefa educativa <strong>do</strong> Sesi,escreveu Antonio Horácio Pereira, consultor jurídico. E foi aprovada por unanimida<strong>de</strong> pelo ConselhoNacional <strong>do</strong> Sesi em 19 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1968.2014 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Representantes da Confe<strong>de</strong>ração Nacional da Indústria, em 25 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1968.15 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Representantes da Confe<strong>de</strong>ração Nacional da Indústria, em 20 <strong>de</strong> novembro 1968.16 Ata da 2ª reunião ordinária <strong>do</strong> Conselho Nacional <strong>do</strong> Senai, em 19 e 20 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1968.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sO <strong>IEL</strong> foi constituí<strong>do</strong> em 29 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1969. No instrumento <strong>de</strong> criação, registra<strong>do</strong> no RegistroCivil <strong>de</strong> Pessoas Jurídicas, a <strong>CNI</strong>, o Senai e o Sesi, justificam sua instalação. 17• consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que as classes industriais e assemelhadas acalentam, <strong>de</strong> há muito, a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>constituição <strong>de</strong> um aparelho autônomo, <strong>de</strong> ín<strong>do</strong>le privada, por elas manti<strong>do</strong> e orienta<strong>do</strong>, coma incumbência <strong>de</strong> promover a integração da ativida<strong>de</strong> econômica com a ativida<strong>de</strong> universitária,realizan<strong>do</strong> investigações e pesquisa, cursos e currículos especializa<strong>do</strong>s, edição <strong>de</strong> livros eperiódicos e <strong>de</strong>mais misteres correlatos;• consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a sedimentação da psicologia empresa–universida<strong>de</strong>, nos setores subsistenciais,como norma básica <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> país, solidifica, incontestavelmente, os alicerces dapreparação técnica da socieda<strong>de</strong> estudantil para a faina profissional, que se esten<strong>de</strong> ao ambiente<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r nas categorias econômicas e assemelhadas que, assim, se beneficiam daquilo queo nascituro instituto busca e colima no alvo da valorização <strong>do</strong> homem e <strong>do</strong> incremento à ativida<strong>de</strong>produtora;• consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a aproximação <strong>do</strong> operário e <strong>do</strong> estudante e a presença <strong>de</strong> um e outro nasfábricas e nas escolas fomentam a educação para a economia e dimensionam a tarefa educativada mão <strong>de</strong> obra;• consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que da<strong>do</strong>s e subsídios, coligi<strong>do</strong>s e coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s, junto aos meios empresariaise universitários, pelo industrial Jorge Behring <strong>de</strong> Mattos, entusiasta da i<strong>de</strong>ia, alçam-se comoelemento valioso à sua efetivação;• consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a Confe<strong>de</strong>ração Nacional da Indústria, toman<strong>do</strong> a iniciativa <strong>de</strong> dar forma ecorpo ao projeto, dirigiu memorial aos conselhos nacionais <strong>do</strong> Senai e Sesi, concitan<strong>do</strong>-os, emnome das instituições que representam, a a<strong>de</strong>rirem ao empreendimento e <strong>de</strong>le participarem, aola<strong>do</strong> da <strong>CNI</strong>, como sociofunda<strong>do</strong>res;• consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que um esboço <strong>de</strong> estatuto, concebi<strong>do</strong> e elabora<strong>do</strong> pela assessoria jurídica dascúpulas diretoras, serviu <strong>de</strong> base e roteiro à configuração <strong>do</strong> grêmio pretendi<strong>do</strong>, estruturan<strong>do</strong>-lheas finalida<strong>de</strong>s, posicionamento orgânico, administração, mecanismo operacional e recursos, peçaessa que se transformou, afinal, no anteprojeto a que anuíram os plenários competentes;• consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>, finalmente, que as entida<strong>de</strong>s interessadas, como inspira<strong>do</strong>ras, institui<strong>do</strong>res daobra que, neste momento, se concretiza, estão inteiramente solidárias e capacitadas quanto àsresponsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> sua criação e manutenção;Resolvem:• fica cria<strong>do</strong>, pelo presente instrumento, na forma da lei civil, com personalida<strong>de</strong> jurídica <strong>de</strong>direito priva<strong>do</strong>, intuitos não lucrativos e jurisdição nacional, o “Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi”, sedia<strong>do</strong>na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, Esta<strong>do</strong> da Guanabara, ten<strong>do</strong> por objetivo promover a integraçãouniversida<strong>de</strong>–indústria, em favor <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico e da valorização <strong>do</strong> binômiooperário–estudante, em to<strong>do</strong> o país.O instrumento <strong>de</strong> criação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> indica a formação <strong>do</strong> seu Conselho Superior – que seria presidi<strong>do</strong>pelo então presi<strong>de</strong>nte da <strong>CNI</strong>, Thomaz Pompeu <strong>de</strong> Souza, <strong>do</strong>is representantes da entida<strong>de</strong>, <strong>do</strong>is <strong>do</strong>17 Instrumento <strong>de</strong> Criação <strong>do</strong> Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi.21


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sSenai e <strong>do</strong>is <strong>do</strong> Sesi; <strong>do</strong> Conselho Técnico forma<strong>do</strong> por oito representantes; e nomeia Edgar JuliusBarbosa Arp, como diretor-tesoureiro, e Jorge Bhering <strong>de</strong> Mattos, como diretor-geral.Os estatutos aprova<strong>do</strong>s previam que o <strong>IEL</strong> atuaria por meio <strong>de</strong> Núcleos Regionais e que, observadasas prescrições da lei, po<strong>de</strong>ria “manter relações culturais e <strong>de</strong> intercâmbio, bem como <strong>de</strong> cooperaçãotécnica, sob qualquer forma <strong>de</strong> auxílio e reciprocida<strong>de</strong>, com entida<strong>de</strong>s nacionais e estrangeiras”. 18Em seu artigo 2º, os estatutos <strong>de</strong>screvem <strong>de</strong>talhadamente os objetivos <strong>do</strong> instituto:a. investigações, estu<strong>do</strong>s e pesquisas sobre as ativida<strong>de</strong>s universitárias e seu entrosamento com asativida<strong>de</strong>s industriais, organizan<strong>do</strong> e reunin<strong>do</strong>, com tal propósito, <strong>do</strong>cumentação, elementos eda<strong>do</strong>s;b. incentivos à integração empresa–universida<strong>de</strong> mediante a promoção <strong>de</strong> seminários, cursos ecurrículos especializa<strong>do</strong>s, bem como a concessão <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s e outras modalida<strong>de</strong>sespecíficas;c. orientação <strong>de</strong> publicações, inclusive revistas e <strong>de</strong>mais periódicos, no intercâmbio cultural <strong>do</strong>s finscolima<strong>do</strong>s;d. criação <strong>de</strong> prêmios e <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> incentivo aos melhores trabalhos sobre a meta indústria–universida<strong>de</strong>;e. articulação com a <strong>CNI</strong>, Senai e Sesi no oferecimento e recebimento <strong>de</strong> cooperação, ajuda e troca<strong>de</strong> diretrizes e i<strong>de</strong>ias no seu campo operacional;f. articulação com os estabelecimentos superiores <strong>de</strong> ensino e pesquisa, ten<strong>do</strong> em vista os propósitosda alínea anterior;g. entendimentos com o po<strong>de</strong>r público, autarquias, socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, empresas estatais,associações privadas e firmas interessadas, na programação <strong>do</strong>s objetivos estatutários;h. formação da mentalida<strong>de</strong> empresa–universida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> espírito da livre–iniciativa, comonorma básica <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da economia nacional;i. programação e exercício, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s limites <strong>de</strong> sua atuação, <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> quanto possa concorrer parao êxito, tanto técnico, como prático, das finalida<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>alizadas.Seu quadro orgânico, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os estatutos, era forma<strong>do</strong> por três classes <strong>de</strong> sócios:• Institui<strong>do</strong>res – <strong>CNI</strong>, Senai e Sesi, que contribuíram anualmente com <strong>do</strong>tações orçamentárias ou“outras modalida<strong>de</strong>s pecuniárias”.• Coopera<strong>do</strong>res – instituições, universida<strong>de</strong>s públicas ou privadas que, participan<strong>do</strong> <strong>de</strong> pesquisas,estu<strong>do</strong>s e tarefas, “emprestem aos mesmos, cooperação material ou técnica, inclusive emdinheiro”.• Contribuintes – empresas ou pessoas naturais que subvencionem a obra agremista comcontribuições, auxílios ou ajuda técnica, inclusive financiamento <strong>de</strong> projeto.2218 Estatuto <strong>do</strong> Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi, redação final aprovada pela Comissão Especial da <strong>CNI</strong>, em 15 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1969.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sNo capítulo V, artigo 18, os estatutos estabelecem a forma <strong>de</strong> atuação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. “O Instituto <strong>de</strong>sempenharáas suas atribuições nos Esta<strong>do</strong>s, Distrito Fe<strong>de</strong>ral e Territórios através <strong>de</strong> Núcleos Regionais”.Cada núcleo seria dirigi<strong>do</strong> pelo presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Indústrias local, contaria com um diretorregional e um Conselho Consultivo composto por um representante da Fe<strong>de</strong>ração, um <strong>do</strong> Senaie um <strong>do</strong> Sesi.Na primeira reunião <strong>do</strong> Conselho Superior, em 18 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1969, Bhering <strong>de</strong> Mattos foi nomea<strong>do</strong>diretor-geral e Edgar Arp, diretor-tesoureiro. Os membros analisaram o programa <strong>de</strong> trabalho, constantenos estatutos e aprovaram <strong>do</strong>is projetos: o <strong>de</strong> “estágio na indústria e a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> profissionalização<strong>de</strong> nível superior” 19 , assim como um orçamento <strong>de</strong> NCr$ 748.000 na forma <strong>de</strong> contribuição <strong>do</strong>ssociofunda<strong>do</strong>res para o exercício <strong>de</strong> 1969.19 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 18 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1969.23


3 PRIMEIROS PROGRAMAS (1969-1976)Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>:Thomaz Pompeu <strong>de</strong> Souza Brasil Netto, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>CNI</strong> <strong>de</strong> 1968 a 1977O <strong>IEL</strong> foi concebi<strong>do</strong> com uma estrutura <strong>de</strong>scentralizada <strong>de</strong> gestão. Já em seu primeiro ano <strong>de</strong>operação, organizou uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Núcleos Regionais, constituí<strong>do</strong>s como socieda<strong>de</strong>s civis sem finslucrativos, cria<strong>do</strong>s por <strong>de</strong>liberação das fe<strong>de</strong>rações das indústrias e <strong>do</strong>s Departamentos Regionais(DRs) <strong>do</strong> Sesi e <strong>do</strong> Senai <strong>de</strong> cada esta<strong>do</strong>. Os Núcleos Regionais podiam contar com a participaçãoou a colaboração <strong>de</strong> quaisquer entida<strong>de</strong>s ou firmas empenhadas no mesmo propósito: integrar auniversida<strong>de</strong> e a indústria. A cada um <strong>de</strong>sses núcleos cabia estabelecer normas e méto<strong>do</strong>s para aexecução <strong>de</strong> pesquisa na área <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>, atentan<strong>do</strong> para seu relacionamento com as indústrias,e estabelecer normas e méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> organização e implantação <strong>de</strong> infraestrutura <strong>de</strong> informaçãotécnica. No início <strong>de</strong> 1970, já estavam em operação 17 Núcleos Regionais 20 e, em 1971, outrosseis já estavam em funcionamento.Nos primeiros <strong>anos</strong>, a atuação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/NC e <strong>do</strong>s Núcleos Regionais organizou-se em torno <strong>de</strong> <strong>do</strong>isgran<strong>de</strong>s programas: o Programa <strong>de</strong> Integração Universida<strong>de</strong>–Indústria e o Programa <strong>de</strong> Interiorização<strong>de</strong> Profissionais <strong>de</strong> Nível Superior. 213.1 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE–INDÚSTRIAImplementa<strong>do</strong> em parceria com o Senai, o programa tinha como objetivo “preencher a fase intermediária”entre a escola e o trabalho.O programa <strong>de</strong>verá oferecer condições para que o estudante, mediante treinamento,possa visualizar a problemática empresarial no que tange ao funcionamentodas máquinas, relações entre operários, organização administrativa e técnica <strong>de</strong>chefia e li<strong>de</strong>rança. 22O programa foi organiza<strong>do</strong> em torno <strong>de</strong> cursos complementares à formação universitária que criavamsituação semelhante à prática operacional das empresas. Estava dividi<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is subprogramas:oficinas e supervisão. Nas oficinas, monitora<strong>do</strong>s por um instrutor, os alunos realizavam uma série <strong>de</strong>operações relacionadas à ocupação industrial e também visitavam empresas da região. A escolha<strong>do</strong>s cursos era feita em função <strong>de</strong> áreas profissionais que careciam “<strong>de</strong> maior objetivida<strong>de</strong> e práticaprofissional em seus currículos e da disponibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Senai em termos <strong>de</strong> instalações elétricas ehidráulicas, motores <strong>de</strong> explosão e manutenção <strong>de</strong> automóveis”. No subprograma <strong>de</strong> supervisão,os cursos eram escolhi<strong>do</strong>s em função <strong>de</strong> uma “problemática industrial” e subdividiam -se em temascomo supervisão, administração, organização e méto<strong>do</strong>s, custos e segurança no trabalho.Nas oficinas, a carga horária era <strong>de</strong> 160 horas e, na área <strong>de</strong> supervisão, <strong>de</strong> 60 horas. O programa tinhacomo público-alvo os alunos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is últimos <strong>anos</strong> <strong>de</strong> Engenharia, Arquitetura, Sociologia, Administraçãoe Economia e os cursos eram ministra<strong>do</strong>s nos Centros <strong>de</strong> Treinamento e Formação Profissional <strong>do</strong> Senai.20 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). 30 <strong>anos</strong> <strong>de</strong> parceria universida<strong>de</strong>–indústria. Brasília, 2002.21 DOCUMENTO <strong>IEL</strong>: Ação Conjunta Senai/<strong>IEL</strong>, 1972.22 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E BALANÇO GERAL, 1970.25


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sEm 1971, foram firma<strong>do</strong>s quatro convênios entre os Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> <strong>do</strong> Paraná, da Bahia, <strong>de</strong>Minas Gerais e <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Guanabara, com os Departamentos Regionais <strong>do</strong> Senai, fe<strong>de</strong>rações <strong>de</strong>indústrias e universida<strong>de</strong>s locais para a instalação <strong>de</strong> cursos como o <strong>de</strong> usinagem <strong>de</strong> peças, processos<strong>de</strong> soldagem, produtivida<strong>de</strong> industrial, motores a diesel, entre outros, em um total <strong>de</strong> 2.230 matrículas. 233.2 ESTÁGIO E PRÁTICA DE UNIVERSITÁRIOSO Programa Integração Universida<strong>de</strong>–Indústria tinha uma outra vertente, a <strong>do</strong> estágio e da prática<strong>de</strong> universitários. Em 1969, o <strong>IEL</strong>/BA, por exemplo, já tinha firma<strong>do</strong> convênio com 22 instituições<strong>de</strong> nível superior para a colocação <strong>de</strong> alunos em empresas. Enquanto isso, o <strong>IEL</strong>/ES prospectava omerca<strong>do</strong> e realizou, na mesma época, uma pesquisa com 98 empresas <strong>do</strong> setor industrial Gran<strong>de</strong>Vitória, Cachoeiro <strong>do</strong> Itapemirim e Colatina, constatan<strong>do</strong> que 60 <strong>de</strong>las aceitariam estagiários, mastinham dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contato com as universida<strong>de</strong>s. Entre janeiro e julho daquele ano, com aintermediação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, foram coloca<strong>do</strong>s 66 alunos em estágio em empresas capixabas. Do la<strong>do</strong><strong>do</strong>s estudantes, a <strong>de</strong>manda por estágio também era alta. O <strong>IEL</strong>/GO fez um levantamento junto àsuniversida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>ral e católica <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e à Escola Superior <strong>de</strong> Ensino Isola<strong>do</strong> – on<strong>de</strong> o estágioera obrigatório somente para os estudantes <strong>de</strong> Medicina – e constatou que os alunos queixavam-seda falta <strong>de</strong> pesquisa e treinamento supervisiona<strong>do</strong>s.Alguns Núcleos Regionais a<strong>do</strong>taram iniciativas inova<strong>do</strong>ras: o <strong>IEL</strong>/GO e a Operação Mauá levaram 41estudantes <strong>de</strong> Engenharia da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Goiás e três professores para visitar indústriasem Minas Gerais, no Rio <strong>de</strong> Janeiro e no Espírito Santo, com o objetivo <strong>de</strong> proporcionar-lhes uma visão“mais próxima” <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento industrial brasileiro. O resulta<strong>do</strong> foi que empresas como a Mannesman,Álcalis, Acesita, Usiminas, Aluminas e o Porto <strong>de</strong> Tubarão ofereceram a esses estudantes estágio<strong>de</strong> curto prazo. Ainda em 1969, o <strong>IEL</strong> no Esta<strong>do</strong> da Guanabara, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> realizar pesquisa com 689indústrias, colocou 436 estagiários em empresas e, no ano seguinte, esse número saltou para 584.O Programa <strong>de</strong> Estágio cresceu rapidamente em to<strong>do</strong> o país. O <strong>IEL</strong>/MG realizou levantamentocom 300 indústrias em 28 cida<strong>de</strong>s e, em 1970, colocou 538 estagiários em empresas. No Pará, umacor<strong>do</strong> <strong>do</strong> Núcleo Regional com a reitoria da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Pará e o MEC resultaram naconcessão <strong>de</strong> bolsas a 500 universitários. E em Santa Catarina, as empresas ofereceram um total <strong>de</strong>517 vagas para estágios entre os <strong>anos</strong> 1970 e 1972.3.3 LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE LÍDERESUma terceira vertente <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Integração Universida<strong>de</strong>–Indústria foram os Laboratórios <strong>de</strong>Desenvolvimento <strong>de</strong> Lí<strong>de</strong>res para o aperfeiçoamento <strong>de</strong> executivos. 24 O objetivo era <strong>de</strong>senvolver juntoaos executivos da indústria a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> flexionar comportamentos diante das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>mudanças; <strong>de</strong>senvolver capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação interpessoal; capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> análise e diagnóstico<strong>de</strong> situações-problema; capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisória <strong>de</strong> promover mudanças operacionais, entre outros. Noslaboratórios utilizava-se meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> aprendizagem baseada em experiências diretas e em situaçõesconcretas. O público-alvo era os executivos com capacida<strong>de</strong> gerencial, que atuavam em processos<strong>de</strong>cisórios. Em 1971, foram ofereci<strong>do</strong>s seis cursos, cada um <strong>de</strong>les com duração <strong>de</strong> quatro dias.2623 RELATÓRIO DE ATIVIDADES, 1970.24 RELATÓRIO DE ATIVIDADES, 1970.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s3.4 PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOREm 1971, foi lança<strong>do</strong> o Programa <strong>de</strong> Interiorização <strong>de</strong> Profissionais <strong>de</strong> Nível Superior, para integrarno merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho técnicos recém-forma<strong>do</strong>s em diferentes especialida<strong>de</strong>s e promover a<strong>de</strong>sconcentração <strong>de</strong> profissionais no país. 25 O Ministério <strong>do</strong> Trabalho, na época, tinha realiza<strong>do</strong> umprojeto piloto <strong>de</strong> interiorização <strong>de</strong> técnicos <strong>de</strong> nível superior, em parceria com o Projeto Ron<strong>do</strong>n, ea intenção era “frutificar a iniciativa”.O programa iniciou com o intercâmbio <strong>de</strong> informações entre comunida<strong>de</strong>s, estágio profissional eexperimental – apoia<strong>do</strong> por um fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> trabalho com seis meses <strong>de</strong> duração – e assistênciafinanceira ao profissional interioriza<strong>do</strong>. Foi executa<strong>do</strong> pelos Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> emcolaboração com a Coor<strong>de</strong>nação Regional <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Ação Concentrada (PAC), <strong>do</strong> Ministério<strong>do</strong> Interior, que patrocinava a criação <strong>de</strong> polos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento em 457 municípios <strong>do</strong> interior<strong>do</strong> país. Participaram <strong>de</strong>sse esforço também o Departamento Nacional <strong>de</strong> Mão <strong>de</strong> Obra <strong>do</strong> Ministério<strong>do</strong> Trabalho, o Serviço Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Habitação e Urbanismo <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Interior, o Sindicato<strong>do</strong>s Bancos da Guanabara e associações <strong>de</strong> profissionais liberais.O programa começou no Paraná e, em seguida, foi estendi<strong>do</strong> para Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, Bahia, MinasGerais e Guanabara, on<strong>de</strong> envolveu 1.000 universitários. De acor<strong>do</strong> com o que o conselheiro Jones<strong>do</strong>s Santos Neves Filho comunicou ao Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, banqueiros, instituições e “altasautorida<strong>de</strong>s governamentais” estavam entusiasma<strong>do</strong>s com a i<strong>de</strong>ia e “pretendiam torná-la um <strong>do</strong>spontos altos a serem ofereci<strong>do</strong>s à Nação por ocasião <strong>do</strong> sesquicentenário da In<strong>de</strong>pendência”. 26Em três <strong>anos</strong>, entre 1969 e 1971, o Programa <strong>de</strong> Integração Universida<strong>de</strong>–Indústria estavaimplanta<strong>do</strong> em 16 esta<strong>do</strong>s e, no ano seguinte à sua criação, o governo fe<strong>de</strong>ral já consi<strong>de</strong>ravao <strong>IEL</strong> como “entida<strong>de</strong> parcialmente responsável” pela realização <strong>do</strong> Projeto 16 – <strong>de</strong> IntegraçãoEscola–Empresa–Governo, <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Integra<strong>do</strong>. 27 Em 1971, 12universida<strong>de</strong>s já tinham adapta<strong>do</strong> seus programas <strong>de</strong> expansão curricular aos objetivos <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>e cerca <strong>de</strong> 1.500 empresas recebiam alunos em regime <strong>de</strong> treinamento.Os resulta<strong>do</strong>s da experiência <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> serviram <strong>de</strong> base ao projeto <strong>de</strong> lei, <strong>de</strong> autoria <strong>do</strong> <strong>de</strong>puta<strong>do</strong> AlcirPimenta, que instituiu o estágio profissional no país. A lei só seria aprovada em 1977, mas, antesmesmo que ela entrasse em vigor, o <strong>IEL</strong> atingiu, em 1973, a marca <strong>de</strong> 5.223 estagiários coloca<strong>do</strong>s emempresas, sen<strong>do</strong> 2.190 na área tecnológica. “Para 1974, a meta é <strong>de</strong> 10.000 estágios”, informou odiretor-geral <strong>do</strong> Instituto ao Conselho Superior. O crescimento quantitativo é expressivo, na medida<strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s que o <strong>IEL</strong> dispensa aos aspectos qualitativos, por meio <strong>de</strong> acompanhamento, controlee avaliação. O manual <strong>de</strong> estágio produzi<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong> é hoje uma meto<strong>do</strong>logia consagrada em to<strong>do</strong>o território nacional, reconheci<strong>do</strong> pelo MEC. 283.5 CURSOS INTEGRADOS E INTERCÂMBIO TÉ<strong>CNI</strong>COEm 1973, o Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> tomou conhecimento <strong>de</strong> um novo programa em fase <strong>de</strong> formação,batiza<strong>do</strong> com o nome <strong>de</strong> Cursos Integra<strong>do</strong>s, uma “versão brasileira <strong>do</strong>s cursos-sanduíches a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s nospaíses industrializa<strong>do</strong>s”. Esses cursos foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s no âmbito <strong>de</strong> um convênio firma<strong>do</strong> com oMEC em 1973 e contaram com um total <strong>de</strong> NCr$ 2,5 milhões. Esses recursos também patrocinaram uma25 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Programa <strong>de</strong> Interiorização <strong>de</strong> Profissionais <strong>de</strong> Nível Superior: ante-projeto executivo. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1971.26 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1971.27 Documento <strong>IEL</strong>,1972.28 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1973.27


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sexperiência piloto <strong>de</strong> intercâmbio técnico entre universida<strong>de</strong>s e empresas, em curso nas universida<strong>de</strong>sfe<strong>de</strong>rais <strong>de</strong> São Carlos, em São Paulo, e Campina Gran<strong>de</strong>, na Paraíba, que contava com o apoio <strong>de</strong>indústrias como a I<strong>de</strong>al Standard, Zanini, Clarck, Tubos Brasilit, Siemens, ABC, Companhia <strong>de</strong> Eletricida<strong>de</strong>da Bahia, entre outras. Cerca <strong>de</strong> 50 universitários participavam <strong>de</strong> estágios avalia<strong>do</strong>s a cada seis meses.Os alunos alternavam ativida<strong>de</strong>s escolares com perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> trabalho e vivenciavam a rotina das empresasque, por sua vez, utilizavam os laboratórios das escolas para análise, pesquisa e ensaios. 29 O Programa <strong>de</strong>Intercâmbio Técnico foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> por Núcleos Regionais <strong>de</strong> sete esta<strong>do</strong>s. Ao to<strong>do</strong>, o programa mobilizoumais <strong>de</strong> 1.000 alunos e mais <strong>de</strong> 500 empresas. Um <strong>do</strong>s principais resulta<strong>do</strong>s foi um cadastro industrial,realiza<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong> em quase to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s.“O sucesso já está <strong>de</strong>linea<strong>do</strong>. A resistência das universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mexer em seus currículos, e das empresas,<strong>de</strong> aceitarem a participação ativa no processo <strong>de</strong> pré-qualificação profissional <strong>de</strong> nível superior, já está enfraquecen<strong>do</strong>em benefício <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento integral e integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> país”, avaliou o diretor-geral <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. 30O convênio com o MEC também acelerou o Programa <strong>de</strong> Estágio Supervisiona<strong>do</strong>. Entre janeiro e<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1973, tinham participa<strong>do</strong> <strong>do</strong> programa 5.049 alunos em 21 esta<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> <strong>40</strong>,3% emáreas tecnológicas, 13% em biomédicas e 39,1% nas áreas das humanida<strong>de</strong>s. A gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong>les(57,9%), no entanto, estagiava em empresas <strong>do</strong> setor <strong>de</strong> serviços (comércio, turismo serviço públicoetc.), ante 26,4% na indústria <strong>de</strong> transformação e 0,3% na indústria extrativa.Apesar <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>sempenho, o <strong>IEL</strong> enfrentava dificulda<strong>de</strong>s orçamentárias. Em reunião realizada no dia3 maio <strong>de</strong> 1972, o Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> foi enfático: o Instituto <strong>de</strong>veria buscar recursos próprios,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da suplementação que lhe era concedida pelas mantene<strong>do</strong>ras. O conselheiro Jones<strong>do</strong>s Santos Neves Filho sugeriu que se tentasse buscar recursos externos e se provi<strong>de</strong>nciasse o reconhecimento<strong>do</strong> <strong>IEL</strong> como entida<strong>de</strong> pública, “<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que pu<strong>de</strong>sse pleitear <strong>do</strong>ações <strong>de</strong> empresas privadas,que usufruiriam <strong>de</strong> vantagens concedidas pelo Imposto <strong>de</strong> Renda.” 31 O diretor-geral <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> informou quealgumas medidas já vinham sen<strong>do</strong> tomadas, inclusive junto à Usaid, visan<strong>do</strong> financiamentos.Alinhan<strong>do</strong>-se às exigências para esse reconhecimento, no mesmo ano, Jorge Bhering <strong>de</strong> OliveiraMattos e o diretor-financeiro, Alfre<strong>do</strong> D´Ávila Lima, assinaram uma <strong>de</strong>claração em que afirmavam“não perceberem remuneração <strong>de</strong> espécie alguma, não distribuin<strong>do</strong> lucros, bonificações ou vantagensa quem quer que seja.” 32 No ano seguinte, a proposta <strong>de</strong> alteração <strong>do</strong> regulamento internoe <strong>do</strong> estatuto foi aprovada pelo Conselho que, assim, <strong>de</strong>u mais um passo na direção <strong>de</strong> obter seureconhecimento como utilida<strong>de</strong> pública pelo Ministério da Justiça.No fim <strong>de</strong> 1974, Mattos foi substituí<strong>do</strong> interinamente por Jacy Montenegro Magalhães na diretoriageral<strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e, no início <strong>de</strong> 1975, o Instituto inaugurou um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> mudanças em seu aparelhamentofuncional, orientada para um maior entrosamento com a <strong>CNI</strong>. Na reunião <strong>do</strong> Conselho, em maio <strong>de</strong>1975, os membros <strong>do</strong> conselho foram informa<strong>do</strong>s da “necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> quadro,já que a situação atual não comporta”. 33 O Núcleo Central <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> passaria, a partir <strong>de</strong> então, a ser umórgão <strong>de</strong> planejamento, com um número reduzi<strong>do</strong> <strong>de</strong> técnicos e auxiliares. Na segunda reunião <strong>do</strong>conselho, no mesmo ano, Jacy Montenegro Magalhães pediu autorização para <strong>de</strong>mitir 22 servi<strong>do</strong>rese mencionou a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> firmarem-se novos acor<strong>do</strong>s com o MEC e com o Ministério da Fazendapara conseguir mais recursos. 342829 CAVALCANTE, 2009.30 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Projeto Integração Escola-Empresa-Governo: convênio MEC-<strong>IEL</strong> relatório. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1973.31 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 3 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1972.32 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1973.33 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 26 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1975.34 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 5 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1975.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPROGRAMAS <strong>IEL</strong> – 1969 A 1976 35PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE – INDÚSTRIAParceria: <strong>IEL</strong>/SENAIObjetivo: preencher fase intermediária entre escola e o trabalhoSubprogramas: oficina e supervisãoPúblico-alvo: alunos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is últimos <strong>anos</strong> <strong>de</strong> Engenharia, Arquitetura,Sociologia, Administração e EconomiaResulta<strong>do</strong>s: 2.230 matrículas (1971)ESTÁGIO E PRÁTICA DE UNIVERSITÁRIOS1969 a 1972 – 2.5751973 – 5.0491974 – 9.000Número <strong>de</strong> alunos coloca<strong>do</strong>s em estágio no perío<strong>do</strong>: 16.624Número <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s conveniadas: 22PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIORParceria: <strong>IEL</strong>, Ministérios <strong>do</strong> Interior e <strong>do</strong> Trabalho e Previdência Social, Sindicato <strong>do</strong>sBancos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Guanabara e associações <strong>de</strong> profissionais liberaisObjetivo: integrar ao merca<strong>do</strong> técnicos recém-forma<strong>do</strong>s e promover a <strong>de</strong>sconcentraçãoprofissional.Número <strong>de</strong> empresas participantes: 1.500Número <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s conveniadas: 12Número <strong>de</strong> alunos beneficia<strong>do</strong>s: 15.223 (1973 e 1974)LABORATÓRIOS DE DESENVOLVIMENTO DE LÍDERESObjetivo: ajudar o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento empresarial por meio <strong>do</strong> aperfeiçoamento<strong>do</strong>s recursos hum<strong>anos</strong>; elevar a capacida<strong>de</strong> gerencial brasileira; ecriar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> aproveitamento prático da integração universida<strong>de</strong>–indústriaResulta<strong>do</strong>s: seis cursos (1971)CURSOS INTEGRADOSObjetivo: estágio em empresas.Parceria: <strong>IEL</strong>/MECNúmero <strong>de</strong> alunos coloca<strong>do</strong>s em empresas: 50 (1973)PROGRAMA DE INTERCÂMBIO TÉ<strong>CNI</strong>COParceria: <strong>IEL</strong>/ MEC1.000 alunos mobiliza<strong>do</strong>s500 empresas atendidas35 Os números apresenta<strong>do</strong>s são aproxima<strong>do</strong>s.29


4 A CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMADE ESTÁGIOSPresi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho:Domício Velloso da Silveira, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>CNI</strong> <strong>de</strong> 1977 a 1980A lei <strong>do</strong> estágio para estudantes <strong>do</strong> ensino superior, profissionalizante e supletivo foi aprovada em 1977,quan<strong>do</strong> Domício Velloso da Silveira reassumiu a presidência da <strong>CNI</strong> – ele já havia ocupa<strong>do</strong> o cargo em1962 – e a presidência <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>.Seguin<strong>do</strong> orientação <strong>do</strong> Conselho Superior, o Instituto passou a integrar seus programas ao Departamento<strong>de</strong> Média e Pequena Indústria (Dampi) e ao Grupo <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional, ambosda <strong>CNI</strong>. O maior entrosamento com a Confe<strong>de</strong>ração e a ampliação das ativida<strong>de</strong>s na direção <strong>do</strong>spequenos e médios empreendimentos, resultaram em num aumento substancial <strong>de</strong> recursos. Nomesmo ano, o orçamento aprova<strong>do</strong> somou Cr$ 12 milhões. Em 1979, o orçamento foi reforça<strong>do</strong> commais Cr$ 1 milhão <strong>de</strong> cada entida<strong>de</strong> mantene<strong>do</strong>ra para dar suporte à ação regional, na expectativa<strong>de</strong> que, no futuro, fosse amplia<strong>do</strong> o convênio com o MEC. 36Jacy Montenegro, diretor-geral <strong>do</strong> Instituto, comunicou aos conselheiros a intensificação <strong>do</strong> Programa<strong>de</strong> Estágio Supervisiona<strong>do</strong> e a implantação <strong>de</strong> “projetos especiais”, sublinhan<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o <strong>IEL</strong>integrar-se “ao espírito <strong>do</strong> Sesi, <strong>do</strong> Senai e <strong>do</strong>s <strong>de</strong>partamentos da <strong>CNI</strong>, já que há interesse <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nteda República em acelerar a formação <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra”.Essa estratégia po<strong>de</strong>ria exigir, “num futuro próximo”, alteração nos estatutos para que a integraçãouniversida<strong>de</strong>–indústria abrigasse também alunos <strong>de</strong> escolas técnicas, já que o <strong>IEL</strong> passaria a cuidar <strong>de</strong>estágios <strong>de</strong> técnicos <strong>de</strong> grau médio na empresa. Naquele ano, entre janeiro e outubro, o número <strong>de</strong>estagiários coloca<strong>do</strong>s foi <strong>de</strong> 8.715, superior aos resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 1978.Dois meses <strong>de</strong>pois, em novembro <strong>de</strong> 1979, na segunda reunião <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> naqueleano, o conselheiro Otacílio Canavarro enviou um telegrama afirman<strong>do</strong> que o <strong>IEL</strong> tinha um “presente difícile um futuro in<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>”. 37 E apontou o que consi<strong>de</strong>rava ser os principais problemas da instituição:Propôs medidas para reformulação <strong>do</strong>s estatutos:limitação exclusiva da ação <strong>do</strong>s Núcleos Regionais ao projeto <strong>de</strong> estágio supervisiona<strong>do</strong>,supervisão <strong>de</strong>ficiente por parte das universida<strong>de</strong>s, acompanhamentoina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>do</strong>s estagiários pelos Núcleos Regionais, concorrência <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>sparalelas, participação prepon<strong>de</strong>rante <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> serviços públicos na colocação<strong>de</strong> estagiários, subvenção exclusiva <strong>de</strong> estágios <strong>de</strong> 3º grau, renegan<strong>do</strong> os<strong>de</strong> 2º grau, que são cada vez mais reclama<strong>do</strong>s pela indústria.36 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, 25 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1979.37 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, 6 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1979.O objetivo primeiro da entida<strong>de</strong>, a integração universida<strong>de</strong>-empresa-governo, <strong>anos</strong>so ver, teve a sua razão <strong>de</strong> ser no passa<strong>do</strong>. O Núcleo Central <strong>de</strong>veria perseguirobjetivos amplos e, para tal, o estágio supervisiona<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve se constituir num meioe não no fim; a nível regional, os núcleos necessitam promover um efetivo entrosamentocom as entida<strong>de</strong>s mantene<strong>do</strong>ras, transforman<strong>do</strong>-se num instrumento <strong>de</strong>ação, participan<strong>do</strong> efetivamente, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s objetivos estatutários, <strong>de</strong> pesquisas,levantamentos etc.31


5 O <strong>IEL</strong> E AS DEMANDAS DA NOVAINDÚSTRIAPresi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>:Albano Franco, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>CNI</strong> <strong>de</strong> 1980 a 1995Nos primeiros <strong>de</strong>z <strong>anos</strong>, durante a gestão <strong>de</strong> Albano Franco na presidência <strong>do</strong> Conselho Superiore da <strong>CNI</strong>, o <strong>IEL</strong> priorizou sua missão original <strong>de</strong> promover programas <strong>de</strong> apoio à integração universida<strong>de</strong>–indústria,inician<strong>do</strong> também um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> intensa produção <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s, semináriose publicações. No início da década <strong>de</strong> 1990, no entanto, teve <strong>de</strong> ampliar seu escopo <strong>de</strong> atuaçãopara aten<strong>de</strong>r às novas <strong>de</strong>mandas das indústrias em um cenário <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e em quequalida<strong>de</strong> passou a ser, <strong>de</strong>finitivamente, condição para a competitivida<strong>de</strong>.No início <strong>do</strong>s <strong>anos</strong> 1980, os Núcleos Regionais já <strong>de</strong>senvolviam, além das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estágio,algumas pesquisas coor<strong>de</strong>nadas pelo Dampi, da <strong>CNI</strong>, e pelo Senai. Os convênios com o MEC, noentanto, não foram concretiza<strong>do</strong>s integralmente e o <strong>IEL</strong> enfrentava dificulda<strong>de</strong>s orçamentárias. Em<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1980, em reunião <strong>do</strong> Conselho, Albano Franco, que tinha assumi<strong>do</strong> a presidência daConfe<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>is meses antes, pediu a palavra.Meus senhores. O Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi é a menos conhecida das entida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>sistema <strong>CNI</strong> e ouso afirmar, sem intuito <strong>de</strong> fazer críticas a quem quer que seja, queo <strong>IEL</strong> até hoje não encontrou os seus <strong>de</strong>stinos e nem correspon<strong>de</strong>u às esperançasda <strong>CNI</strong> que teve a iniciativa <strong>de</strong> sua criação, nem às entida<strong>de</strong>s mantene<strong>do</strong>ras, Sesie Senai. O <strong>IEL</strong> foi cria<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> em vista estabelecer, multiplicar e estreitar interrelaçõescom os meios universitários, tanto no seu elemento <strong>do</strong>cente, quanto discente.Por outro la<strong>do</strong>, o <strong>IEL</strong> visou também preencher uma lacuna nas informaçõesnecessárias a que a indústria pu<strong>de</strong>sse <strong>de</strong> algum mo<strong>do</strong> contribuir, não simplesmentepara diplomar mais jovens nas universida<strong>de</strong>s, mas, sobretu<strong>do</strong>, para que esses jovensdiploma<strong>do</strong>s encontrassem, após a conclusão <strong>do</strong> curso, colocação no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>trabalho. Por outras palavras, cumpriria ao <strong>IEL</strong> investigar, mensurar, i<strong>de</strong>ntificar asnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra <strong>de</strong> nível universitário da indústria e, a seguir, planejare a<strong>do</strong>tar uma política, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> alocar recursos, direcionan<strong>do</strong>-o, que através<strong>de</strong> estabelecimentos <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> nível superior, quer empregan<strong>do</strong> um sistema <strong>de</strong>bolsas individuais, a fim <strong>de</strong> que, pela formação <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>,nossos jovens não encontrassem, como ora encontram, ao sair da faculda<strong>de</strong>,a <strong>de</strong>silusão marcante da falta <strong>de</strong> emprego. Outras ativida<strong>de</strong>s o <strong>IEL</strong> também po<strong>de</strong>riater <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, como agora por diante passará a <strong>de</strong>senvolver, como a <strong>de</strong> promover,em parceria com as universida<strong>de</strong>s, estu<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>bates, seminários, congressos,simpósios, mesas-re<strong>do</strong>ndas, sempre com o objetivo <strong>de</strong> obter sugestões, soluções,ou apontar alternativas para os graves problemas nacionais, que <strong>de</strong> alguma formaafetam diretamente a indústria, ou na superação <strong>do</strong>s quais tenha a indústria umaparcela <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>. A <strong>CNI</strong> elaborou um projeto mínimo, que apresentouo professor Tarcísio Meirelles Padilha, nomea<strong>do</strong> diretor-geral <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. Temos pela33


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sprimeira vez um diretor-geral saí<strong>do</strong> da área universitária e um programa mínimo articula<strong>do</strong><strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s objetivos explícitos e implícitos da instituição. 385.1 EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO, NEGOCIAÇÃO NAS RELAÇÕES DO TRABALHOE CENTRO DE ESTUDOS DO TRABALHOIniciava-se um novo perío<strong>do</strong> para o <strong>IEL</strong>, sob a direção-geral <strong>de</strong> Tarcísio Meirelles Padilha, que tomouposse no cargo já com uma agenda <strong>de</strong> seminários volta<strong>do</strong>s para a capacitação <strong>de</strong> executivos – comoo <strong>de</strong> Educação para o Trabalho e o <strong>de</strong> Negociação nas Relações <strong>do</strong> Trabalho. Tão logo assumiu o cargo,Padilha propôs a edição <strong>de</strong> um periódico <strong>de</strong> alto nível “que reflita a integração universida<strong>de</strong>–empresa,reduzin<strong>do</strong> a distância entre esses <strong>do</strong>is segmentos”. 39 Anunciou a contratação <strong>de</strong> cinco profissionais titula<strong>do</strong>s,com mestra<strong>do</strong> ou <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>, para operar como um núcleo <strong>de</strong> criativida<strong>de</strong> e alertar a administraçãopara seu aprimoramento técnico científico. E consoli<strong>do</strong>u a atuação <strong>do</strong>s Núcleos Regionais, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s porele como “elementos <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> experiência diversificada das várias regiões”, e propôs o projeto <strong>de</strong>criação <strong>de</strong> um Centro <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Trabalho, aprova<strong>do</strong> pelo Conselho em 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1981. <strong>40</strong>A criação <strong>do</strong> centro pretendia conferir maior coor<strong>de</strong>nação às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa sobre o merca<strong>do</strong><strong>de</strong> trabalho. A expectativa era que, por meio <strong>de</strong>sse Centro, o <strong>IEL</strong> tornasse-se mais permeávelaos fluxos <strong>de</strong> informação que ligam o mun<strong>do</strong> da indústria às ativida<strong>de</strong>s da comunida<strong>de</strong> acadêmica,imprimin<strong>do</strong> maior fundamento empírico à pesquisa universitária e uma maior substância teórica aotratamento das questões que interessam ao setor produtivo. 41Assim, o Instituto ampliou sua contribuição para a integração universida<strong>de</strong>–indústria, transforman<strong>do</strong>seem um centro <strong>de</strong> análises políticas para o empresaria<strong>do</strong>. Nesse perío<strong>do</strong>, o <strong>IEL</strong> Nacional promoveuuma série <strong>de</strong> seminários, <strong>do</strong>is <strong>de</strong>les <strong>de</strong> âmbito internacional, sobre Negociação e Relações <strong>de</strong>Trabalho, em 1981, e Educação e Trabalho, em 1982, ambos no Rio <strong>de</strong> Janeiro, e editou publicaçõessobre a economia e inaugurou a série Coleção Universida<strong>de</strong> e Indústria.5.2 ESTÁGIOForam intensificadas as ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao estágio, sobretu<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong>1982, com a regulamentação da lei <strong>de</strong> estágio curricular, aprovada em 1977.Consi<strong>de</strong>ram-se estágio curricular, as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem social, profissionale cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais<strong>de</strong> vida e trabalho (...) sen<strong>do</strong> realizada na comunida<strong>de</strong> em geral ou junto a pessoasjurídicas <strong>de</strong> direito público ou priva<strong>do</strong>, sob a responsabilida<strong>de</strong> e coor<strong>de</strong>nação dainstituição <strong>de</strong> ensino, <strong>de</strong>finia a nova legislação. 42Até 1986, portanto, o <strong>IEL</strong> manteria seu foco no Programa <strong>de</strong> Interação Universida<strong>de</strong>–Empresa, pormeio <strong>do</strong> estágio fundamental e supervisiona<strong>do</strong>, e nas ações <strong>de</strong> treinamento profissional, promoção<strong>de</strong> pesquisa e intercâmbio.3438 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1980.39 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, 20 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1980.<strong>40</strong> Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1981.41 Projeto <strong>de</strong> Criação <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Trabalho, abril <strong>de</strong> 1981.42 CAVALCANTE, 2009.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sAs dificulda<strong>de</strong>s financeiras persistiam e o Conselho discutiu várias vezes a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incluirno programa <strong>de</strong> estágio os alunos <strong>do</strong>s cursos técnicos <strong>de</strong> nível médio, inclusive os <strong>do</strong> Senai. Asugestão seria acatada por alguns Núcleos Regionais. Enquanto isso, as gestões para transformar o<strong>IEL</strong> em empresa <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública – o que lhe permitiria ampliar o orçamento – prosseguiam, masenfrentava forte resistência.Os convênios com o MEC não foram renova<strong>do</strong>s. Em meio a forte crise, as universida<strong>de</strong>s não contavamcom recursos <strong>de</strong>manda<strong>do</strong>s na contrapartida <strong>do</strong> programa. O conselheiro Fernan<strong>do</strong> Costa D´Almeida,em reunião realizada no dia 1º <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1984, sugeriu mudanças na legislação, <strong>de</strong> forma que asempresas pu<strong>de</strong>ssem <strong>de</strong>duzir <strong>do</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda os recursos aplica<strong>do</strong>s em fundação, universida<strong>de</strong>s ouaté mesmo no <strong>IEL</strong>. O conselheiro José Aquino Porto propôs que as empresas que utilizassem estagiáriospagassem entre 5% e 10% ao Instituto, “uma vez que o estágio não cria vínculo empregatício e que elasnão têm encargos sociais”. Como entida<strong>de</strong> civil, o <strong>IEL</strong> po<strong>de</strong>ria cobrar das empresas essa taxa a título <strong>de</strong>prestação <strong>de</strong> serviços, já que tinha <strong>de</strong>spesas com as pesquisas realizadas junto às instituições <strong>de</strong> ensinosuperior, com as empresas e com a elaboração <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> estágio. Essa i<strong>de</strong>ia coincidia com a propostaque já vinha sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>batida nas fe<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> indústrias <strong>do</strong> Paraná, Santa Catarina e Rio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Sul que, nos <strong>anos</strong> seguintes, se consubstanciaria em projeto <strong>de</strong> lei.Em maio <strong>de</strong> 1986, Padilha foi substituí<strong>do</strong> na direção-geral <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> por Oswal<strong>do</strong> Vieira Marques. Emreunião <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> julho <strong>do</strong> mesmo ano, o Conselho aprovou resolução que autorizava o diretor-geral<strong>do</strong> <strong>IEL</strong> a <strong>de</strong>legar po<strong>de</strong>res ao superinten<strong>de</strong>nte, cargo que passou a ser ocupa<strong>do</strong> por Vieira Marques.Em <strong>de</strong>zembro daquele ano, Albano Franco <strong>de</strong>ixou claro, em reunião <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>,sua intenção <strong>de</strong> conferir um novo rumo à atuação <strong>do</strong> Instituto. Fez um balanço positivo <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenhona última década e avaliou que “a simbiose da má educação com o mau <strong>de</strong>sempenho daeconomia havia afeta<strong>do</strong> algumas das metas <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>”. Ressalvou, no entanto, que os empresáriostinham se antecipa<strong>do</strong> ao governo quan<strong>do</strong>, por meio da <strong>CNI</strong>, realizaram sua “reforma” <strong>de</strong>bruçan<strong>do</strong>o foco <strong>de</strong> sua atenção no campo <strong>do</strong> investimento humano, visan<strong>do</strong> a fortalecer a indústria, principalmenteas pequenas e médias. “A orientação é buscar qualida<strong>de</strong>”, afirmou. Para a universida<strong>de</strong>,sublinhou, a atuação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> resultou na cooperação tecnológica entre universida<strong>de</strong> e indústria, e oentrosamento entre os <strong>do</strong>is setores contribuiu para o <strong>de</strong>senvolvimento regional.Informou estar reduzin<strong>do</strong> o quadro <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> a uma equipe mínima, “porém capaz <strong>de</strong> dar apoio logísticoaos Núcleos Regionais”, e reforçan<strong>do</strong> o Programa <strong>de</strong> Estágio Supervisiona<strong>do</strong> nas médias e gran<strong>de</strong>sindústrias, “on<strong>de</strong> ele era bem aceito”. A nova orientação traduziu-se no aperfeiçoamento <strong>do</strong> Programa<strong>de</strong> Estágio Supervisiona<strong>do</strong>, na implementação <strong>de</strong> um amplo <strong>de</strong>bate nacional sobre temas da educaçãoe <strong>do</strong> trabalho – com vista aos <strong>de</strong>bates da Assembleia Nacional Constituinte –, na edição <strong>de</strong> publicaçõese na implementação <strong>de</strong> novos programas. Em sua programação para o ano <strong>de</strong> 1986, o <strong>IEL</strong> previapor intermédio da dinâmica informacional e da atuação prática, assegurar o espaço<strong>do</strong> empresaria<strong>do</strong> nacional no campo aberto <strong>do</strong>s <strong>de</strong>bates, na procura <strong>do</strong>s novoscaminhos e das novas i<strong>de</strong>ias que alimentarão a esperança na Nova República,fazen<strong>do</strong> da iniciativa privada o gran<strong>de</strong> motor <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento brasileiro. 435.3 CONVÊNIO COM O CRUBEm 1987, o Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> aprovou um protocolo <strong>de</strong> intenções com o Conselho <strong>de</strong> Reitoresdas Universida<strong>de</strong>s Brasileiras (Crub), “visan<strong>do</strong> orientar ações conjuntas das instituições filiadas à <strong>CNI</strong>”.43 Programação 1986, Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi.35


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sEm mea<strong>do</strong>s daquele ano já tinham si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s quatro encontros <strong>de</strong> empresários com reitores. NaBahia havia si<strong>do</strong> forma<strong>do</strong> um grupo <strong>de</strong> trabalho com a participação <strong>de</strong> todas as universida<strong>de</strong>s que, juntoaos empresários, haviam elabora<strong>do</strong> um regimento interno. Iniciativas semelhantes estavam implantadasem Porto Alegre e Caxias <strong>do</strong> Sul, no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul. José Carlos Almeida e Romeu Rebello Marinho,representantes <strong>do</strong> Crub na reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, em 26 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1987, afirmaram que, “amédio prazo, era possível vislumbrar que, finalmente, os empresários e as universida<strong>de</strong>s haviam <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>um linha política, exercitan<strong>do</strong> uma autonomia até então capitaneada pelo governo”.5.4 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS EM RELAÇÕES INDUSTRIAIS E TRABALHISTASOutra vertente <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> com o Crub foi a formação <strong>de</strong> executivos na questão das relações industriaise trabalhistas. O argumento era o <strong>de</strong> que, em mea<strong>do</strong>s da década <strong>de</strong> 1980, os empresários<strong>de</strong>veriam se preparar para a “liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociação, evitan<strong>do</strong> a interferência governamental nasrelações <strong>de</strong> trabalho”. 44 No mesmo ano, a <strong>CNI</strong> assinou um protocolo <strong>de</strong> intenções com a OrganizaçãoInternacional <strong>do</strong> Trabalho (OIT) para a realização <strong>de</strong> um Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cooperação Técnica na Area<strong>de</strong> Negociação coletiva <strong>de</strong> trabalho, ten<strong>do</strong> o <strong>IEL</strong> como órgão executor.Um <strong>do</strong>s primeiros resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> com o Crub foi a ampliação das oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estágiosupervisiona<strong>do</strong>, cuja meto<strong>do</strong>logia foi a<strong>de</strong>quada para estimular também o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo.Foram ainda inaugura<strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> cursos para executivos que se consolidariam nos <strong>anos</strong>seguintes. Mas o maior impacto foi na mudança na gestão exigida para a implementação <strong>do</strong>s programas:em cada um <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s foram implantadas comissões paritárias – formadas por empresários,representantes das universida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong>s Núcleos Regionais – com a tarefa <strong>de</strong> “sentir a <strong>de</strong>mandae propor projetos que estimulassem a interação universida<strong>de</strong>-indústria”. 45 Em 1988 já estavam emfuncionamento mais <strong>de</strong> 20 comissões paritárias em to<strong>do</strong> o país, reunin<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 2.000 pessoas.5.5 PROGRAMA DE CRIATIVIDADE, PROJETOS ESPECIAIS E PROGRAMA DE OFICINASDE PRODUÇÃOA constituição das comissões paritárias e os novos convênios reforçaram a atuação <strong>do</strong>s NúcleosRegionais e o Núcleo Central <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> assumiu o papel <strong>de</strong> articula<strong>do</strong>r nacional <strong>de</strong> projetos agrupa<strong>do</strong>sem programas operacionais, organiza<strong>do</strong>s por temas <strong>de</strong> interesse da indústria. De acor<strong>do</strong> com oentão superinten<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, Oswal<strong>do</strong> Vieira Marques, a atuação por projetos permitia “uma verificação<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da interação”. 46O reforço da ação <strong>do</strong>s Núcleos Regionais e a atuação por projetos – sob a coor<strong>de</strong>nação política etécnica <strong>do</strong> Núcleo Central – materializou-se na forma <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Criativida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> ProjetosEspeciais, cria<strong>do</strong>s em 1988 para permitir que cada esta<strong>do</strong> calibrasse sua programação com as característicasregionais e com as <strong>de</strong>mandas da indústria, segun<strong>do</strong> as possibilida<strong>de</strong>s oferecidas pelasuniversida<strong>de</strong>s em cada uma das unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração.No mesmo ano, teve início o Programa <strong>de</strong> Oficinas <strong>de</strong> Produção (POP), que associava a pesquisa feitanas universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada esta<strong>do</strong> à experimentação tecnológica das empresas regionais, visan<strong>do</strong>ao aprimoramento <strong>de</strong> produtos e processos. 473644 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, 26 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1987.45 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, 29 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1988.46 REALIZAÇÕES da Política Nacional <strong>de</strong> Interação Indústria Universida<strong>de</strong>: 1969 – 1990. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>IEL</strong>, v. 3.47 CAVALCANTE, 2009.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sO convênio MEC–Sesu–Capes–<strong>IEL</strong> tinha como objetivo ampliar o estágio supervisiona<strong>do</strong> em pequenase médias empresas e em parques tecnológicos que começavam a ser cria<strong>do</strong>s nos esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>Paraná, Paraíba, Santa Catarina, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, São Paulo, Amazonas, Pará e Espírito Santo.O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> programa resultou no estabelecimento <strong>de</strong> um outro convênio, <strong>de</strong>ssa vezcom o Serviço Brasileiro <strong>de</strong> Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para reforçar a atuaçãojunto às pequenas empresas. “A área <strong>de</strong> tecnologia é o melhor caminho para efetivar a interaçãoUniversida<strong>de</strong>–Indústria,” 52 sublinhou o superinten<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>.O convênio com o MEC somou esforços para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Interação Universida<strong>de</strong>–Indústriae para “a mobilização das universida<strong>de</strong>s e da indústria face aos <strong>de</strong>safios socioeconômicose o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico”. 53 Os investimentos teriam como foco a pesquisabásica e aplicada e projetos que contribuíssem para o enfrentamento da competitivida<strong>de</strong> global.O protocolo <strong>de</strong> intenções firma<strong>do</strong> entre o MEC, a <strong>CNI</strong> e o Crub explicitava seus objetivos.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> MEC, <strong>de</strong> incentivar a inserção <strong>do</strong> trabalho produtivo<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os níveis e em especial o <strong>do</strong> 3º grau e estimular inovações tecnológicas;da <strong>CNI</strong>, <strong>de</strong> implementar a interação da indústria com o sistema <strong>de</strong> ensino;e <strong>do</strong> Crub, <strong>de</strong> promover a articulação e comprometimentos institucionais paraconsolidar o Sistema <strong>de</strong> Interação Universida<strong>de</strong>-Indústria, em cada universida<strong>de</strong>afiliada; acordam a intenção <strong>de</strong> atuarem <strong>de</strong> forma cooperativa, objetivan<strong>do</strong> <strong>de</strong>finirpolíticas estratégicas <strong>de</strong> atuação.Para a implantação <strong>de</strong>sse protocolo, fica institucionalizada uma comissão executivaque vai elaborar pl<strong>anos</strong> anuais e plurianuais, propostas <strong>de</strong> ação, coadjuvada poruma Secretaria Executiva Nacional, a cargo <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, e Secretarias Administrativasregionais a serem instaladas nas universida<strong>de</strong>s que a<strong>de</strong>rirem ao Sistema. 54No mesmo perío<strong>do</strong> foram ainda criadas bolsas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s reembolsáveis, <strong>de</strong> assessoramento àsindústrias, eventos sobre informações tecnológicas e sobre qualida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> diagnósticos setoriais,entre muitos outros. 55 Junto com o país, o <strong>IEL</strong> preparava-se para iniciar uma nova fase <strong>de</strong>atuação e enfrentar os <strong>de</strong>safios impostos por um novo padrão <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, pauta<strong>do</strong> pelasnovas tecnologias e pela inovação.3852 Ata da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, 28 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1989.53 Protocolo <strong>de</strong> Cooperação entre o MEC, a <strong>CNI</strong> e o Crub, 1989.54 Protocolo <strong>de</strong> Cooperação entre o MEC, a <strong>CNI</strong> e o Crub, 1989.55 INSTITUTO EUVALDO LODI, 2002.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPROGRAMAS <strong>IEL</strong> – 1980 A 1990 56NÚMERO DE PROJETOS DESENVOLVIDOS PELOS NÚCLEOS REGIONAISENTRE 1986 E 1990REGIÕESNorte 54Nor<strong>de</strong>ste 121Centro-Oeste 47Su<strong>de</strong>ste <strong>40</strong>Sul 77Total 339CENTRO DE ESTUDOS DO TRABALHOResulta<strong>do</strong>s:Estu<strong>do</strong>s e pesquisasPublicações <strong>de</strong> periódicos – cartas informativas, estu<strong>do</strong>s em educação (mensal),ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> educação (mensal) e o periódico InteraçãoEdição da série bibliografiasEdição da série profissõesCONVÊNIO CRUBParceiro: Conselho <strong>de</strong> Reitores das Universida<strong>de</strong>s Brasileiras (Crub)Objetivo: estreitar a relação universida<strong>de</strong>-indústriaResulta<strong>do</strong>s:Cursos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> executivos na questão das relações industriais etrabalhistasAmpliação <strong>do</strong> estágio supervisiona<strong>do</strong>.Constituição <strong>de</strong> comissões paritárias, formadas por empresários, representantesdas universida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong>s Núcleos RegionaisPROGRAMA OFICINAS DE PRODUÇÃOParceiros: Núcleos Regionais, universida<strong>de</strong>s, empresasObjetivo: associar a pesquisa acadêmica à experimentação tecnológica daempresa para o aprimoramento <strong>de</strong> produtos e processosPrograma Oficinas <strong>de</strong> Produção – POP (1991): 34 projetos56 Os números apresenta<strong>do</strong>s são aproxima<strong>do</strong>s.39


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s5.7 PLANO NACIONAL DE INTERAÇÃO INDÚSTRIA–UNIVERSIDADE (1990)A partir <strong>de</strong> mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s <strong>anos</strong> 1990, as novas <strong>de</strong>mandas da indústria exigiam a ampliação <strong>do</strong> foco <strong>de</strong>atuação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e o redirecionamento <strong>de</strong> suas ações para aten<strong>de</strong>r ao <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico dasempresas. Essa mudança <strong>de</strong> rumo foi justificada no Plano Nacional <strong>de</strong> Interação Indústria–Universida<strong>de</strong>para 1990, elabora<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong>. Em sua introdução, o plano reviu a trajetória <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e os seus objetivos,i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> “três perío<strong>do</strong>s” distintos:• o primeiro, qualifica<strong>do</strong> como “a ação pioneira”, que se esten<strong>de</strong>u até 1986, foi marca<strong>do</strong> peloestabelecimento <strong>de</strong> modalida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> interação escola-empresa-governo;• o segun<strong>do</strong>, <strong>de</strong> realinhamento <strong>do</strong> Instituto às novas relações entre indústria e universida<strong>de</strong> queresultaram na sistematização programática, cujas diretrizes foram <strong>de</strong>finidas pelo Conselho Superiora partir <strong>de</strong> 1988;• o terceiro perío<strong>do</strong>, que se iniciaria em 1990, se caracterizava pela sedimentação programática eflexibilida<strong>de</strong> operacional, em que o <strong>IEL</strong> passaria a atuar para ampliar a interação universida<strong>de</strong>indústria.57O <strong>IEL</strong> ingressou nos <strong>anos</strong> 1990 atuan<strong>do</strong> em torno <strong>de</strong> três eixos centrais, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o <strong>do</strong>cumento:• interação da indústria com a universida<strong>de</strong>, ten<strong>do</strong> como estratégia o intercâmbio e a permanentediscussão e trato <strong>do</strong>s assuntos <strong>de</strong> interesse comum. Nessa dimensão, situavam-se os protocolos<strong>CNI</strong>/Crub, as reuniões <strong>de</strong> dirigentes industriais e educacionais, os fóruns constituí<strong>do</strong>s nos Esta<strong>do</strong>spelas comissões paritárias e os projetos <strong>do</strong>s Núcleos Regionais;• operacionalização <strong>de</strong> propostas e <strong>de</strong> melhoria organizacional, caracteriza<strong>do</strong>, por exemplo, pelasOficinas <strong>de</strong> Produção e pela melhoria qualitativa <strong>do</strong> estágio;• aperfeiçoamento técnico, financeiro e organizacional, visan<strong>do</strong> à qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema como umto<strong>do</strong> e, em particular, o reor<strong>de</strong>namento gerencial e administrativo <strong>do</strong>s meios disponíveis e damobilização <strong>de</strong> parceiros, privilegian<strong>do</strong> as peculiarida<strong>de</strong>s regionais da indústria e <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>ensino locais. Nessa dimensão, situam-se os projetos especiais e as motivações à criativida<strong>de</strong>. 58O Plano Nacional <strong>de</strong> Interação Indústria–Universida<strong>de</strong> propunha a consolidação <strong>de</strong>sses três eixosprogramáticos e sugeria alguns reajustes, <strong>de</strong> forma a manter o <strong>IEL</strong> atualiza<strong>do</strong>, “ten<strong>do</strong> em vista asprováveis mudanças econômicas”.As “mudanças econômicas” a que se refere o Plano dizem respeito ao início <strong>do</strong> governo Fernan<strong>do</strong>Collor <strong>de</strong> Mello, empossa<strong>do</strong> em 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1990, e aos novos <strong>de</strong>safios impostos pela abertura<strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. Miran<strong>do</strong> nesse novo contexto político e econômico, o Plano Nacional <strong>de</strong> 1990 <strong>de</strong>fineo que <strong>de</strong>veria ser a relação indústria–universida<strong>de</strong>.O papel original <strong>de</strong> cada uma das entida<strong>de</strong>s é níti<strong>do</strong>. À universida<strong>de</strong> competeproduzir o conhecimento básico, <strong>de</strong>senvolver processos e protótipos. Àsindústrias cabe aplicar as inovações técnicas <strong>de</strong> forma orgânica, difundin<strong>do</strong>seus benefícios à população. O campo das relações recíprocas entre indústriae universida<strong>de</strong>, pouco explora<strong>do</strong> no Brasil, é o <strong>de</strong>safio, pela magnitu<strong>de</strong><strong>de</strong> objetos que permitem a interação, como sugeri<strong>do</strong>s. Coor<strong>de</strong>nar diretrizes<strong>de</strong> política industrial e tecnológica, difundir informações, formar consórcios<strong>40</strong>57 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Plano Nacional <strong>de</strong> Interação Universida<strong>de</strong>–Indústria para 1990. Brasília, 1990.58 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 1990.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> empresas, produzir ajustes <strong>de</strong> produção acadêmica com vista aos interesses<strong>de</strong> investimentos da indústria, mobilizar parceiros institucionais, formar e reciclarrecursos hum<strong>anos</strong>. Além disso, apoiar os núcleos <strong>de</strong> P&D, forma<strong>do</strong>s através dauniversida<strong>de</strong> e institutos <strong>de</strong> pesquisa, na formação <strong>de</strong> equipes interdisciplinares<strong>de</strong> natureza consultiva a indústrias consorciadas (áreas <strong>de</strong> produção, administração,comercial, jurídica etc.) e muitos outros aspectos estão abertos à abordagem<strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s nessas relações para a execução <strong>de</strong> um projeto nacional. 59Para <strong>de</strong>finir essas novas linhas <strong>de</strong> ações, o Plano levava em conta um novo cenário institucional que,naquele momento, balizava o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico, que incluía uma “nova política industrial”e benefícios fiscais ofereci<strong>do</strong>s pelos programas Setoriais Integra<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> Desenvolvimento TecnológicoIndustrial e Especial <strong>de</strong> Exportação (Befiex). Também apontava a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliar econsolidar parcerias com Fundações <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa (Faps), CNPq, Finep, Secretaria <strong>de</strong> Ciênciae Tecnologia da Presidência da República, Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisa, Desenvolvimentoe Engenharia das Empresas Inova<strong>do</strong>ras (Anpei), Instituto Nacional <strong>de</strong> Metrologia, Normalização eQualida<strong>de</strong> Industrial (Inmetro), Instituto Nacional <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Industrial (INPI), Banco Nacional<strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros.O objetivo <strong>de</strong> estabelecer-se parceria com esses novos atores era o <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> investir em direção à inovação.O <strong>de</strong>senho industrial da interação para o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico tem comopartes privilegiadas as instituições <strong>de</strong> ensino, notadamente aquelas que têm produção<strong>de</strong> pesquisa, as entida<strong>de</strong>s que as representam, como o Crub e a Associação<strong>do</strong>s Dirigentes das Instituições Fe<strong>de</strong>rais <strong>de</strong> Ensino Superior (Andifes). Compõemigualmente esse elenco <strong>de</strong> instituições as indústrias e suas entida<strong>de</strong>s representativas,como a <strong>CNI</strong>, Fe<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> Indústrias e Sindicatos. Finalmente, como agenteda interação há o Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi, através <strong>do</strong> Núcleo Central e <strong>do</strong>s NúcleosRegionais. O campo aberto ao <strong>IEL</strong> é praticamente ilimita<strong>do</strong>.O Plano Nacional <strong>de</strong> Interação Universida<strong>de</strong>–Indústria <strong>de</strong>finia claramente qual <strong>de</strong>veria ser a missão<strong>do</strong> <strong>IEL</strong> nesse novo contexto institucional:atuar na difusão <strong>de</strong> tecnologias novas e na produção <strong>do</strong> perfil institucional encarrega<strong>do</strong>da criação, difusão e gestão <strong>do</strong> processo tecnológico, inclusive commobilização <strong>do</strong> setor público fe<strong>de</strong>ral e, agora, <strong>do</strong> estadual. Também está aberto ocampo <strong>de</strong> atuação na formulação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> P&D, no estímulo à formação <strong>de</strong>consórcios <strong>de</strong> pequenas e médias indústrias e na formação e reciclagem <strong>de</strong> recursoshum<strong>anos</strong> capacita<strong>do</strong>s a administrar projetos <strong>de</strong> tecnologia, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> para issovaler-se <strong>de</strong> experiências acumuladas no estágio supervisiona<strong>do</strong> ou na promoção<strong>de</strong> cursos. 60A opção pelo caminho da tecnologia conduziu à formulação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> apoio às pequenas e médiasempresas e <strong>de</strong> capacitação <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> necessários à gerência <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> inovação. Aprincipal estratégia foi o fortalecimento das parcerias com o governo e com instituições com as quais o<strong>IEL</strong> tinha sinergia. Essas ações foram sustentadas pelo diagnóstico <strong>do</strong> setor industrial, realiza<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong>59 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 1990.60 PLANO NACIONAL DE INTERAÇÃO UNIVERSIDADE–INDÚSTRIA,1990.41


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sem parceria com o Sebrae e com as secretarias estaduais da indústria e <strong>do</strong> comércio, no início da década,com o objetivo <strong>de</strong> otimizar os serviços presta<strong>do</strong>s às empresas.5.8 PROGRAMA <strong>IEL</strong> DE COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL (<strong>IEL</strong>–CI)Em 1990, foi lança<strong>do</strong> o Programa <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong> Industrial (<strong>IEL</strong>-CI), pauta<strong>do</strong> pelas premissas<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, produtivida<strong>de</strong>, custos e lucrativida<strong>de</strong> – base da competitivida<strong>de</strong> – e que, junto aoPOP, se traduziu em uma das principais ações <strong>do</strong> Instituto a partir <strong>de</strong> então.O <strong>IEL</strong>-CI tinha duas linhas convergentes. A primeira, <strong>de</strong> estímulo ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtostecnológicos <strong>de</strong> base física, ou seja, <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> máquinas, instalações e equipamentosmais avança<strong>do</strong>s, para maximizar a produção e reduzir os custos das empresas. Enquadravam-senessa linha os seguintes produtos: normalização, informação tecnológica, informáticaindustrial, incuba<strong>do</strong>ras e con<strong>do</strong>mínios tecnológicos. 61 A normalização referia-se à informação e àhabilitação e aplicação <strong>de</strong> normas técnicas, sobretu<strong>do</strong> à ISO: 9000, em processos, produtos e serviços.A informação tecnológica dizia respeito ao acesso a bases <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s nacionais e internacionais,sobre processos <strong>de</strong> produtos, patentes e tecnologias. A informática industrial tratava da criação <strong>de</strong>condições favoráveis à implantação, à operação e à manutenção <strong>de</strong> sistemas flexíveis <strong>de</strong> produção.E as incuba<strong>do</strong>ras e os con<strong>do</strong>mínios tecnológicos consistiam em estratégias <strong>de</strong> apoio às empresas<strong>de</strong> base tecnológica, por meio da interação com as universida<strong>de</strong>s.A segunda linha <strong>de</strong> atuação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>-CI estava voltada para as técnicas <strong>de</strong> aprimoramento da organizaçãoe gestão <strong>do</strong> processo industrial, na qual estavam incluí<strong>do</strong>s quatro produtos: as Bolsas <strong>de</strong>Iniciação Tecnológica (Bitec), administração industrial, visitas e estágios supervisiona<strong>do</strong>s na indústriae cursos e ações em relações <strong>de</strong> trabalho.A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> integrar o estágio supervisiona<strong>do</strong> ao <strong>IEL</strong>-CI foi resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma pesquisa realizadajunto às indústrias, em 1989, pela Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Pesquisas <strong>do</strong> Núcleo Central, quecomprovou o interesse pre<strong>do</strong>minante da indústria na manutenção <strong>do</strong> estágio. 625.9 BOLSAS BitecNo âmbito <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong> Industrial, o <strong>IEL</strong>, em parceria com o Senai, o Sebraee CNPq, iniciou o projeto Bolsas <strong>de</strong> Iniciação Tecnológica (Bitec), com o objetivo <strong>de</strong> promover atransferência <strong>de</strong> conhecimento da universida<strong>de</strong> para a indústria, por meio da sua aplicação direta noprocesso produtivo. A i<strong>de</strong>ia era estimular a participação <strong>de</strong> estudantes no aperfeiçoamento tecnológicodas empresas e engajar professores e pesquisa<strong>do</strong>res interessa<strong>do</strong>s na atualização tecnológica ena formulação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> interesse <strong>do</strong> setor produtivo. Nos primeiros <strong>anos</strong> <strong>de</strong> criação, as BolsasBitec tiveram como foco as pequenas e médias indústrias.4261 PROGRAMA <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong> Industrial. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>IEL</strong>, v. 1.2, 1991.62 PROGRAMA <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong> Industrial. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>IEL</strong>, v. 1.2, 1991.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPROGRAMA <strong>IEL</strong> DECOMPETITIVIDADE INDUSTRIAL 63Parceria: Senai, Sebrae e CNPq1 PRODUTOS TECNOLÓGICOS DE BASE FÍSICA• NormalizaçãoCursos dirigi<strong>do</strong>s a sindicatos patronais da indústria com vista à aplicação da ISO:9000; articulação, junto às universida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> cursos especializa<strong>do</strong>s <strong>de</strong> interesse daindústria; e formação <strong>de</strong> consórcios para implantação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.Resulta<strong>do</strong>s: 142 empresários beneficia<strong>do</strong>s• Informação tecnológicaDifusão <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s nacionais e internacionais, mobilização dasuniversida<strong>de</strong>s para difusão <strong>de</strong> informações sobre pesquisas e inventos obti<strong>do</strong>spor força <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cooperação técnico-científica internacionais etc.Resulta<strong>do</strong>s: criação <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações compartilhadas, atendimento à<strong>de</strong>manda regional por informação em articulação com o Departamento <strong>de</strong>Assistência à Média e Pequena Indústria (Dampi)/<strong>CNI</strong>, implantação <strong>de</strong> bases<strong>de</strong> da<strong>do</strong>s para setores como o <strong>de</strong> mármore e granito, metalmecânica e têxtile <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações técnicas.• Informática industrialArticulação <strong>de</strong> competências acadêmicas com as <strong>de</strong>mandas das indústrias.Resulta<strong>do</strong>s: <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Sistema <strong>de</strong> Manufatura e Testes, <strong>de</strong> pantógrafoe máquina <strong>de</strong> corte e <strong>de</strong> software para sistema <strong>de</strong> comunicação via fax.• Incuba<strong>do</strong>ras e con<strong>do</strong>mínios tecnológicosEstímulo à formação <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> base tecnológica, oriundas daintegração com a universida<strong>de</strong>.2 TÉ<strong>CNI</strong>CAS DE APRIMORAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOPROCESSO INDUSTRIAL• Bolsa Bitec• Cursos <strong>de</strong> administração industrial• Visitas e estágios <strong>de</strong> professores e alunosApoio a projetos <strong>de</strong> estímulo à qualida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> promoção da qualificação gerencial.Resulta<strong>do</strong>s: aprimoramento empresarial, otimização industrial, estágio naindústria, encontro <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>de</strong> estágio e visitas à indústria.• Cursos e ações em relações <strong>de</strong> trabalhoCursos na área <strong>de</strong> relações trabalhistas, cursos em nível <strong>de</strong> pós-graduaçãolato sensu <strong>de</strong> relações sindicais e cursos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a empresários eexecutivos da área <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> ou relações sindicais.63 Resulta<strong>do</strong>s aproxima<strong>do</strong>s.43


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s5.11 PROGRAMA EDUCAÇÃO PELA QUALIDADE (PEQ)Alinha<strong>do</strong> às novas <strong>de</strong>mandas da política industrial, o <strong>IEL</strong> lançou, em 1992, o Programa Educaçãopela Qualida<strong>de</strong> (PEQ), formaliza<strong>do</strong> pelo Protocolo <strong>de</strong> Ação Institucional, assina<strong>do</strong> por cerca <strong>de</strong> <strong>40</strong>instituições, entre elas 14 ministérios. Além <strong>do</strong> Sesi e Senai, o PEQ contou com a parceria da Secretaria<strong>de</strong> Desenvolvimento Regional da Presidência da República, Su<strong>de</strong>ne, Sudam, Suframa e Finep,várias instituições públicas e entida<strong>de</strong>s com o Crub, Sebrae, o Fun<strong>do</strong> das Nações Unidas para aInfância (Unicef) e a Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O <strong>IEL</strong> assumiu asecretaria executiva <strong>do</strong> programa, promoven<strong>do</strong> vários encontros sobre pedagogia da qualida<strong>de</strong>.Já no ano seguinte, iniciaram-se 23 projetos no âmbito <strong>do</strong> PEQ, envolven<strong>do</strong> os parceiros e osNúcleos Regionais. Até 1996, o programa permeou todas as ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. As ações miravamas principais <strong>de</strong>mandas da indústria para consolidação da qualida<strong>de</strong> no perío<strong>do</strong>. Foi criada umacomissão permanente com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> minimizar a sobreposição <strong>de</strong> ações <strong>do</strong> governo e dainiciativa privada. 64 O <strong>IEL</strong> assumiu a secretaria executiva. Foi elabora<strong>do</strong> um <strong>do</strong>cumento para o biênio1993-1994 que propunha, entre outros objetivos, a implementação <strong>de</strong> projetos para a Interiorizaçãoda Formação Profissional e Educação pela Qualida<strong>de</strong> (PEQ).Um ano <strong>de</strong>pois, em 1993, a ação <strong>do</strong> PEQ foi ampliada. Um convênio com a <strong>CNI</strong>, o MEC e o Crubresultou em uma série <strong>de</strong> ações para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> novos formatos <strong>do</strong>s currículos acadêmicoscom o objetivo <strong>de</strong> reduzir a distância entre o sistema educacional e a produção, e na assinatura<strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Ação Interinstitucional para a execução <strong>do</strong> PEQ. A medida colocou em andamentovários projetos volta<strong>do</strong>s para o ensino fundamental, a formação profissional, a pesquisa e<strong>de</strong>senvolvimento, meio ambiente e o combate ao analfabetismo. Um exemplo <strong>de</strong> sucesso foi oprojeto Amazônia Oci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> Educação a Distância, instituí<strong>do</strong> em convênio com o SESI/DN ea Superintendência da Zona Franca <strong>de</strong> Manaus (Suframa), em 1994, que, posteriormente, passoupara a supervisão <strong>do</strong> Sesi. Foram instala<strong>do</strong>s 500 telepostos na região e entregues 500 aparelhos<strong>de</strong> TV e 500 vi<strong>de</strong>ocassetes. Aproximadamente 13.000 trabalha<strong>do</strong>res foram alfabetiza<strong>do</strong>s. 655.12 PROGRAMA <strong>IEL</strong> EMPREENDEDOR E PROJETO PEGASUSOutra iniciativa importante no perío<strong>do</strong> foi o Programa <strong>de</strong> Apoio à Inovação e ao Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo,Programa <strong>IEL</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, implementa<strong>do</strong> nos municípios junto aos Ministérios daIndústria, Comércio e Turismo (MICT) e <strong>do</strong> Trabalho e Emprego, o CNPq e a Finep. A iniciativase consoli<strong>do</strong>u-se, em 1994, com a implantação <strong>do</strong> Projeto Pegasus, <strong>de</strong> estímulo e capacitação <strong>de</strong>jovens interessa<strong>do</strong>s em abrir seu negócio.64 CAVALCANTE, 2009.65 INSTITUTO EUVALDO LODI, 2002.45


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sRESULTADOS DOS PROGRAMAS <strong>IEL</strong>(1990 A 1995)PROGRAMA EDUCAÇÃO PELA QUALIDADE (PEQ)Parceiros: <strong>IEL</strong>, Sesi, Senai, Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional daPresidência da República, Su<strong>de</strong>ne, Sudam, Suframa, Finep, Crub, Sebrae,Unicef e Unesco.Resulta<strong>do</strong>s: 23 projetos até 1996, entre eles o <strong>de</strong> ensino a distância que por meio<strong>do</strong> qual foram alfabetizadas 13.000 trabalha<strong>do</strong>res da Zona Franca <strong>de</strong> Manaus.PROGRAMA <strong>IEL</strong> EMPREENDEDORParceiros: <strong>IEL</strong>, MICT, CNPq e FinepResulta<strong>do</strong>s: Projeto PégasusPROGRAMAS NACIONAIS DO SISTEMA <strong>CNI</strong> (1993)1) Programa Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (<strong>CNI</strong>, Anpei)Objetivo: promover a inovação e o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico da indústria.• 10 Núcleos Regionais atuaram em 124 projetos regionais.• Participação no Conselho Temático da <strong>CNI</strong> e no Conselho Temático da Anpei.• I<strong>de</strong>ntificação das competências junto às universida<strong>de</strong>s brasileiras, visan<strong>do</strong> à terceirização <strong>do</strong>sprocedimentos <strong>do</strong> Inpi.• Organização <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Multiplica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Apoio à Capacitação Tecnológicana Indústria (PACTI), com a participação <strong>de</strong> 12 técnicos <strong>do</strong> Sistema <strong>CNI</strong>.2) Programa <strong>de</strong> Gestão AmbientalObjetivo: elaborar projetos e <strong>de</strong>senvolver ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao meioambiente, difundin<strong>do</strong> a utilização das normas técnicas e <strong>de</strong>mais questõesrelacionadas ao assunto; apoiar e divulgar estu<strong>do</strong>s e pesquisas das novastendências <strong>de</strong> reciclagem e recuperação <strong>de</strong> materiais e resíduos quepropiciassem às indústrias brasileiras condições isonômicas <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>no merca<strong>do</strong> internacional.• 14 Núcleos Regionais atuaram em 32 projetos regionais.46


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s• Participação no Conselho Temático <strong>de</strong> Meio Ambiente da <strong>CNI</strong> (Coema) e no Grupo<strong>de</strong> Trabalho <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente, <strong>de</strong> experiências <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentosustentável na iniciativa privada, copatrocinan<strong>do</strong> o Seminário Internacional Ecotecnológica97, organiza<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong>/PR.• Apoio ao 1º Fórum <strong>de</strong> Integração Governo-Iniciativa Privada: estratégias para o<strong>de</strong>senvolvimento sustentável.3) Programa <strong>de</strong> Design IndustrialObjetivo: <strong>de</strong>senvolver o <strong>de</strong>sign brasileiro como ferramenta que promovea a<strong>de</strong>quação ao uso, a funcionalida<strong>de</strong> e a i<strong>de</strong>ntificação visual, com vista aoaumento da competitivida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s bens e serviços e à agregação <strong>de</strong> valor, fator<strong>de</strong>cisivo <strong>de</strong> diferenciação <strong>do</strong> produto nos merca<strong>do</strong>s.• O <strong>IEL</strong> compôs o Comitê <strong>do</strong> Subprograma Geral III: Capacitação <strong>de</strong> Recursos Hum<strong>anos</strong>.• 12 Núcleos Regionais atuaram em 22 projetos regionais.• Participação no Comitê Executivo <strong>do</strong> Programa Brasileiro <strong>do</strong> Design e nos Subcomitês <strong>do</strong>Subprograma Geral I, Subprograma Geral III e Subprogramas Gerais Específicos.• Articulação para estruturação <strong>de</strong> Programas Regionais <strong>de</strong> Design no Amazonas, Rio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Norte e Tocantins.• Concessão <strong>de</strong> duas Bolsas para o Programa Design Gemas e Jóias.4) Programa Qualida<strong>de</strong> e Produtivida<strong>de</strong>Objetivo: incentivar e participar <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> promoção da melhoria daqualida<strong>de</strong> e <strong>do</strong> aumento da produtivida<strong>de</strong>, agregan<strong>do</strong> recursos disponíveis emuniversida<strong>de</strong>s e centros <strong>de</strong> pesquisa a iniciativas que visem à disseminação <strong>do</strong>sprincípios e <strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.• 15 Núcleos Regionais atuaram em 94 projetos regionais.• 2 Núcleos Regionais foram certifica<strong>do</strong>s ISO: 9000/Espírito Santo e Santa Catarina.• Apoio técnico e financeiro à Conferência Internacional da Qualida<strong>de</strong> – 1997, “Gestão paraa Excelência”.• Co<strong>de</strong>senvolvimento das meto<strong>do</strong>logias “Indica<strong>do</strong>res da Produtivida<strong>de</strong> na Construção Civil eIndica<strong>do</strong>res para Redução <strong>de</strong> Perdas no Canteiro <strong>de</strong> Obras” (parceria <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/GO, CâmaraBrasileira da Construção Civil e Sebrae).• Participação na 4ª Reunião <strong>de</strong> Avaliação Estratégica <strong>do</strong> Pacti.47


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s5) Programa Comércio e Cooperação InternacionalObjetivo: incentivar o aumento <strong>de</strong> participação das pequenas e médiasindústrias no comércio internacional e na exportação por meio <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong>Capacitação <strong>de</strong> Alto Nível para Dirigentes Industriais e suporte à participaçãoem feiras e eventos internacionais, <strong>de</strong> forma a promover negócios.• Quatro Núcleos Regionais atuaram em oito projetos regionais.• Participação no Conselho Temático <strong>de</strong> Integração Internacional.• Estabelecimento <strong>de</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cooperação com a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong>Compiègne, França.• Assinatura <strong>do</strong> Protocolo com o Centro Internacional <strong>de</strong> Serviços Executivos (Cise) paraConsultoria Internacional.• Disponibilização <strong>de</strong> 256 oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s internacionais aos NúcleosRegionais.6) Programa <strong>de</strong> InfraestruturaObjetivo: sensibilizar e mobilizar a indústria e consumi<strong>do</strong>res para o uso racionale conservação <strong>de</strong> energia e o estímulo à participação das indústrias em conselhose <strong>de</strong>mais organismos <strong>de</strong> gestão e controle <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> transportes e <strong>de</strong>maisitens que compõem a infraestrutura básica <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.• 5 Núcleos Regionais atuaram em oito projetos.• Participação no Conselho Temático da <strong>CNI</strong>.7) Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Segurança OcupacionalObjetivo: sensibilizar e mobilizar as indústrias e os trabalha<strong>do</strong>res com relação àsaú<strong>de</strong> e à segurança no trabalho.• 3 Núcleos Regionais atuaram em seis projetos.• Apoio técnico à equipe <strong>do</strong> Sesi no redimensionamento <strong>do</strong> programa que passou a<strong>de</strong>nominar-se Saú<strong>de</strong>, Segurança e Meio Ambiente.48


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sDEPOIMENTO DO DEPUTADO FEDERAL ALBANOFRANCO, EX-PRESIDENTE DA <strong>CNI</strong>, SOBRE O <strong>IEL</strong>Durante o perío<strong>do</strong> em que presidi a <strong>CNI</strong> sempre procurei prestigiar este importante órgão da Confe<strong>de</strong>ração,pois enten<strong>do</strong> que suas ações, todas elas voltadas para a formação e capacitação <strong>do</strong>s recursoshum<strong>anos</strong>, é <strong>de</strong> fundamental relevância numa socieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> conhecimento como a que estamos viven<strong>do</strong>.O <strong>IEL</strong> é o gran<strong>de</strong> elo entre as empresas industriais e os centros <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento profissional quepermite aos trabalha<strong>do</strong>res e dirigentes da indústria buscarem a melhoria da gestão.O trabalho <strong>de</strong>sse Instituto tem si<strong>do</strong> uma alavanca indispensável para o <strong>de</strong>senvolvimento industrialbrasileiro.Concor<strong>do</strong> plenamente com aqueles que afirmam: “Não basta mais capacitar o trabalha<strong>do</strong>r operário,ensinan<strong>do</strong>-o a pescar, é preciso capacitar o trabalha<strong>do</strong>r empresário para que ele planeje a pesca, eperceba o aprimoramento da gestão <strong>do</strong>s negócios”.O <strong>IEL</strong>, ao longo das últimas décadas, tem contribuí<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>cisiva para o estímulo <strong>do</strong> ensinotecnológico e científico no Brasil.Na ocasião em que exerci a presidência da <strong>CNI</strong>, procurei facilitar a aproximação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> com auniversida<strong>de</strong> e esse Instituto começou a ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> e respeita<strong>do</strong> como um verda<strong>de</strong>iro “centro<strong>de</strong> altos estu<strong>do</strong>s”, temas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> significação foram <strong>de</strong>bati<strong>do</strong>s em seminários, coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>se divulga<strong>do</strong>s pelo <strong>IEL</strong> numa contribuição significativa para trabalha<strong>do</strong>res, empresários e governo.Vejamos alguns:• política <strong>de</strong> salário e emprego;• mo<strong>de</strong>lo sindical brasileiro e a intervenção estatal;• produção e incorporação <strong>de</strong> novas tecnologias;• formação <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> e as relações da indústria com outros setores econômicos.Sempre consi<strong>de</strong>rei o <strong>IEL</strong> um braço importante da <strong>CNI</strong> na busca incessante pelo aprimoramento <strong>do</strong>conhecimento científico. O papel no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> estágio foi preocupação nãosó minha, mas, como <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> justiça, <strong>de</strong>vo falar que foi <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os presi<strong>de</strong>ntes que me suce<strong>de</strong>ram.Se a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> estímulos governamentais ainda não está suficientemente <strong>de</strong>finida <strong>de</strong> forma clara,toda a diretoria da <strong>CNI</strong> é sensível a esta luta e os empresários da indústria têm muito contribuí<strong>do</strong> paraestes programas <strong>de</strong> estágio que aliam a teoria à prática, completan<strong>do</strong> o ciclo <strong>de</strong> aprendizagem completa.Sou um entusiasta <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, prestigiei-o como pu<strong>de</strong> e estou sempre pronto e dispostoa me aliar a todas as suas ações que são, como já disse, importantes para o <strong>de</strong>senvolvimento daindústria brasileira na nossa atual socieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> conhecimento.Albano Franco49


6 O CAMINHO DA TECNOLOGIAPresi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>:Fernan<strong>do</strong> Bezerra, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>CNI</strong> <strong>de</strong> 1995 a 2002As mudanças político-institucionais e econômicas e o início <strong>de</strong> um longo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> estabilizaçãomonetária, inicia<strong>do</strong> com o Plano Real, colocaram o país na rota <strong>do</strong> crescimento sustenta<strong>do</strong>. Educação,pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento, inovação e empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo passaram a ocupar espaço importantena agenda <strong>do</strong> governo, das agências <strong>de</strong> fomento e das universida<strong>de</strong>s. Essas mudanças contribuírampara aprofundar a opção <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> pelo caminho da tecnologia. O Instituto, que já tinha a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> comopalavras <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m a qualida<strong>de</strong>, a competitivida<strong>de</strong> e a empregabilida<strong>de</strong>, assumiu a função <strong>de</strong> articula<strong>do</strong>re <strong>de</strong> presta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> serviços para to<strong>do</strong> o Sistema Indústria. Seu Conselho Superior foi abertoà participação <strong>de</strong> representantes <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s parceiras, externas ao Sistema Indústria, tais como:Crub, Sebrae, MEC, MCT e o MDIC. O Núcleo Central <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> foi transferi<strong>do</strong> para Brasília.O <strong>IEL</strong>, ten<strong>do</strong> como superinten<strong>de</strong>nte Carlos Asinelli, consoli<strong>do</strong>u seu papel no âmbito das universida<strong>de</strong>spúblicas, ampliou a oferta <strong>de</strong> consultorias às empresas e articulou novas parcerias, enquanto os NúcleosRegionais ganhavam mais autonomia no <strong>de</strong>senvolvimento e na execução <strong>de</strong> projetos específicos. 66O Instituto intensificou sua missão <strong>de</strong> disseminação <strong>do</strong>s valores da livre empresa, editan<strong>do</strong>, em parceriacom várias instituições <strong>de</strong> ensino, uma série <strong>de</strong> publicações sobre o tema universida<strong>de</strong>–empresa.O apoio <strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong> para produção e edição <strong>de</strong>sses estu<strong>do</strong>s permitiu sua distribuição gratuita.6.1 MODELO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADOO <strong>IEL</strong> investiu na padronização <strong>de</strong> sua atuação em âmbito nacional, crian<strong>do</strong> o Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> EstágioSupervisiona<strong>do</strong>. Apoia<strong>do</strong> em 20 <strong>anos</strong> <strong>de</strong> experiência e no trabalho <strong>de</strong> seus Núcleos Regionais,foram estabelecidas normas <strong>de</strong> recrutamento e <strong>de</strong> acompanhamento <strong>de</strong> estudantes, <strong>de</strong> supervisãoe avaliação <strong>de</strong> estagiários, e homogeneiza<strong>do</strong>s os procedimentos. Na mesma época, assinou convêniocom a Associação Internacional <strong>de</strong> Estudantes em Ciências Econômicas e Sociais (Aiesec) e como Sebrae para promover o intercâmbio entre estudantes brasileiros e estrangeiros.O ambiente político-institucional era favorável à ampliação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> estágio: em novembro<strong>de</strong> 1997, o MEC e o Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego criaram o Programa <strong>de</strong> Expansão da EducaçãoProfissional (Proep), apoia<strong>do</strong> em um acor<strong>do</strong> com o Banco Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento (BID),com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver ações integra<strong>do</strong>ras entre o ensino e o trabalho, entre a ciência e a tecnologia.O Proep concebia um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> educação profissional que proporcionasse a ampliação<strong>de</strong> vagas, a diversida<strong>de</strong> da oferta e a a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong>s cursos às exigências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho. 67Em 1999, o governo criou o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas <strong>de</strong> Pequeno Porte, que<strong>de</strong>veria funcionar como espaço <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate e conjugação <strong>de</strong> esforços entre o governo e o setor priva<strong>do</strong>.Foi com base nessas novas políticas para o <strong>de</strong>senvolvimento, que começavam a ser <strong>de</strong>senhadaspelo governo fe<strong>de</strong>ral, que o <strong>IEL</strong> concebeu seu Plano Estratégico 1999-2010, traçan<strong>do</strong> um novo perfilpara a entida<strong>de</strong> a partir <strong>de</strong> cenários projeta<strong>do</strong>s para o país em 2020.66 CAVALCANTE, 2009.67 CAVALCANTE, 2009.51


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s6.2 PLANO ESTRATÉGICO 1999-2010O Plano i<strong>de</strong>ntificava uma “revolução científica e tecnológica” em curso, a emergência da “economiavirtual”, a globalização, assim como a instabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema financeiro mundial, entreoutros. 68 E traçava quatro cenários para os 20 <strong>anos</strong> seguintes.No primeiro cenário, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Desenvolvimento Integra<strong>do</strong>, projetava um alto nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico e uma relativa integração <strong>do</strong> país no cenário econômico internacional, combina<strong>do</strong>“com média qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, expressa em índices mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pobreza e altos indica<strong>do</strong>ressociais, registran<strong>do</strong> também uma leve <strong>de</strong>sconcentração regional e um baixo impacto ambiental”. 69Nesse contexto, o Esta<strong>do</strong> assumiria um caráter “indutor e regula<strong>do</strong>r ativo” da integração entre asuniversida<strong>de</strong>s e as empresas. Para o <strong>IEL</strong>, a i<strong>de</strong>ia-força <strong>de</strong>sse cenário seria a Educação e conhecimentopara a competitivida<strong>de</strong>. No segun<strong>do</strong> cenário, intitula<strong>do</strong> Crescimento Endógeno, a articulaçãocom a economia internacional seria mo<strong>de</strong>rada e a i<strong>de</strong>ia-força seria Educação e Conhecimento parao Desenvolvimento Social. No terceiro e quarto cenários – Mo<strong>de</strong>rnização e Crescimento Desigual eEstagnação e Pobreza, as i<strong>de</strong>ias-força seriam, respectivamente, Quem não tem competência não seestabelece e Salve-se quem pu<strong>de</strong>r.Sem optar explicitamente por um <strong>do</strong>s quatro cenários para o Brasil em 2020, o <strong>do</strong>cumento i<strong>de</strong>ntificaum conjunto <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s para o <strong>IEL</strong> Nacional e propõe a ampliação <strong>do</strong> campo <strong>de</strong> atuação emface da perspectiva <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> investimento em ciência e tecnologia e da inserção da educaçãoe da capacitação tecnológica na agenda estratégica <strong>do</strong> país. Também aponta as <strong>de</strong>mandas daindústria cujo sucesso,em um ambiente marca<strong>do</strong> pela crescente competição e por fatores <strong>de</strong> mudançastecnológicas, está cada vez mais associa<strong>do</strong> à sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantarmo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> gestão basea<strong>do</strong>s na mobilização das capacida<strong>de</strong>s humanas <strong>de</strong> seuscolabora<strong>do</strong>res, obten<strong>do</strong> permanente flexibilida<strong>de</strong> e inovação como condição <strong>de</strong>competitivida<strong>de</strong>. 70Dois fatores, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o plano, eram cruciais para a competitivida<strong>de</strong>: a educação e a aproximação<strong>do</strong>s centros <strong>de</strong> pesquisa e ensino <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. No caso <strong>do</strong> primeiro, propunha a melhoriada qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino fundamental, a expansão da oferta <strong>do</strong> ensino médio, o aperfeiçoamento<strong>do</strong> ensino profissional e a ampliação da contribuição da universida<strong>de</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento dacompetitivida<strong>de</strong> industrial. E, no caso <strong>do</strong> segun<strong>do</strong>, o estímulo à interação universida<strong>de</strong>-indústria,“vinculan<strong>do</strong> o financiamento público ao priva<strong>do</strong>”, o estabelecimento <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> competiçãopara a distribuição <strong>de</strong> verbas entre os centros <strong>de</strong> ensino e pesquisa e institutos tecnológicos; oaumento <strong>do</strong> peso das escolhas e o <strong>de</strong>sempenho acadêmico <strong>do</strong>s alunos nas <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> alocaçãodas verbas educacionais e a fiscalização a posteriori das pesquisas universitárias.Alinha<strong>do</strong> a essa visão <strong>de</strong> futuro, o <strong>IEL</strong> passaria a atuar por meio <strong>de</strong> nove linhas <strong>de</strong> atuação:• Inovação e transferência <strong>de</strong> tecnologia.• Capacitação empresarial.• Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo.5268 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Plano Estratégico 1999-2010. Brasília, 1999.69 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 1999.70 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 1999.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s• Estágio supervisiona<strong>do</strong>.• Novos talentos.• Desenvolvimento tecnológico regional.• Representação institucional.• Estu<strong>do</strong>s, pesquisas e projetos especiais.• Coor<strong>de</strong>nação e <strong>de</strong>senvolvimento institucional <strong>do</strong> Sistema <strong>IEL</strong>.Essas nove linhas <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bravam-se em projetos estratégicos e suas respectivas metas.PROJETOS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE EMPREENDIMENTOS, PRODUTOSE SERVIÇOS• Qualida<strong>de</strong> em estágio: melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Estágio e ampliação <strong>do</strong> número<strong>de</strong> alunos coloca<strong>do</strong>s.• Inovação em <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico regional: difusão <strong>de</strong> experiências inova<strong>do</strong>ras <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento local e regional, como incuba<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> empresas e parques tecnológicos emparceria com instituições <strong>de</strong> ensino e associações empresariais.• Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo nas instituições <strong>de</strong> ensino: apoio à introdução <strong>de</strong> disciplinas <strong>de</strong>empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo nos cursos <strong>de</strong> graduação.• Capacitação empresarial: realização <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> capacitação, principalmente em centrosinternacionais <strong>de</strong> excelência e implantação <strong>de</strong> ferramentas <strong>de</strong> gestão na indústria.• Prospecção e transferência <strong>de</strong> inovações: divulgação e transferência <strong>de</strong> projetos e experiênciastecnológicas e gerenciais inova<strong>do</strong>ras para clientes estratégicos.• Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Capacitação Empresarial: avaliação <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong>.• Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo: avaliação <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong>.PROJETOS FOCALIZADOS EM QUESTÕES ESTRATÉGICAS• Comércio Eletrônico nas Ca<strong>de</strong>ias Produtivas: criação <strong>de</strong> produtos e serviços para difusão dastransações eletrônicas.• Formação <strong>de</strong> Talentos para a Indústria: i<strong>de</strong>ntificação e formação <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> <strong>de</strong> alto nívelpara o setor industrial.• Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Ca<strong>de</strong>ias e Segmentos Produtivos: apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s parai<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> gargalos em ca<strong>de</strong>ias produtivas relevantes.• Mo<strong>de</strong>rnização da Universida<strong>de</strong>: aperfeiçoamento <strong>do</strong>s currículos universitários visan<strong>do</strong> à suaa<strong>de</strong>quação às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> para a indústria, bem como as reformasinstitucionais e a autonomia das universida<strong>de</strong>s.PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS INTERNAS• Gestão da Informação: implantação no <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> um sistema eletrônico <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentosbibliográficos e administrativos.53


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s• Garantia <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>: implantação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com normasinternacionais.• <strong>IEL</strong> Virtual: criação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> trabalho em re<strong>de</strong> <strong>de</strong> competências em nível nacional einternacional.• Sistema <strong>IEL</strong> em Re<strong>de</strong>: ampliação da conectivida<strong>de</strong> e estímulo às ações compartilhadasintrassistema.6.3 INTERCÂMBIO PARA ESTÁGIOSForam estabelecidas novas parcerias nacionais e internacionais e consolida<strong>do</strong>s os laços <strong>de</strong> cooperaçãocom centros internacionais <strong>de</strong> excelência volta<strong>do</strong>s para os processos <strong>de</strong> gestão da inovação e<strong>de</strong> estratégias para o <strong>de</strong>senvolvimento. Essa colaboração permitiu a realização <strong>de</strong> intercâmbio paraestágios na Université <strong>de</strong> Techologie <strong>de</strong> Compiégne (UTC), nos Centres Régionaux pour L´Innovationet le Transfert <strong>de</strong> Techologie (CRITTs), na França; o Instituto Catalão <strong>de</strong> Tecnologia (ICT), na Espanha;o International Institut for Managemente (IMD), na Suíça; e a Organização das Nações Unidas parao Desenvolvimento Industrial (Onudi), na Áustria.6.4 A GRADUAÇÃO SANDUÍCHE E O PERTEm conjunto com o MEC e a Capes, foi retomada a Graduação Sanduíche, voltada para alunos<strong>de</strong> engenharia que pu<strong>de</strong>ram cursar o quarto ano no exterior. O <strong>IEL</strong> integrou-se ao Programa <strong>de</strong>Estímulo ao Retorno <strong>de</strong> Talentos (Pert), lança<strong>do</strong> pelo MEC em 1995, que tinha como público-alvoos <strong>do</strong>utoran<strong>do</strong>s brasileiros no exterior que, embora ten<strong>do</strong> concluí<strong>do</strong> os créditos, ainda não tinhaminicia<strong>do</strong> a tese. O Sistema Indústria financiou a vinda <strong>de</strong>sses estudantes para um mês <strong>de</strong> imersão emsetores industriais, com a perspectiva <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> emprego.6.5 PROGRAMA DE ESTÍMULO À INTERAÇÃO UNIVERSIDADE–EMPRESA PARA APOIOÀ INOVAÇÃOEm âmbito fe<strong>de</strong>ral, foi aprova<strong>do</strong> em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000 o Programa <strong>de</strong> Estímulo à Interação Universida<strong>de</strong>-Empresapara Apoio à Inovação, cria<strong>do</strong> com o objetivo <strong>de</strong> estimular o <strong>de</strong>senvolvimentotecnológico brasileiro mediante programas <strong>de</strong> pesquisa científica e tecnológica. Os recursos para osprojetos seriam geri<strong>do</strong>s pelo Fun<strong>do</strong> Ver<strong>de</strong>-Amarelo. 716.6 ESTÁGIO SUPERVISIONADO, NOVOS TALENTOS PARA INDÚSTRIA E BOLSASO Programa <strong>de</strong> Estágio Supervisiona<strong>do</strong> foi amplia<strong>do</strong> com a criação <strong>do</strong> programa Novos Talentos paraa Indústria. As Bolsas Bitec se consolidaram e a elas se somaram as Bolsas <strong>de</strong> Apoio ao ComércioExterior, com o apoio da Agência Brasileira <strong>de</strong> Promoção <strong>de</strong> Exportação e Investimentos (Apex-Brasil).O <strong>IEL</strong> empreen<strong>de</strong>u ainda uma série <strong>de</strong> ações na área <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Tecnologia, em parceriacom a Associação Nacional <strong>de</strong> Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inova<strong>do</strong>ras(Anpei) e a Associação Brasileira <strong>do</strong>s Institutos <strong>de</strong> Pesquisas Tecnológicas (Abipt). Instituiu oPrograma <strong>de</strong> Capacitação e Intercâmbio <strong>de</strong> Experiências Internacionais <strong>de</strong> Sucesso em Interação5471 O Fun<strong>do</strong> Ver<strong>de</strong>-Amarelo era forma<strong>do</strong> por 50% da Contribuição <strong>do</strong> Domínio Econômico (Ci<strong>de</strong>), cuja arrecadação advém da incidência <strong>de</strong> alíquota <strong>de</strong> 10% sobrea remessa <strong>de</strong> recursos ao exterior para pagamento <strong>de</strong> assistência técnica, royalties, serviços técnicos especializa<strong>do</strong>s ou profissionais; e 43% da receita estimada <strong>do</strong>Imposto sobre Produtos Industrializa<strong>do</strong>s (IPI), inci<strong>de</strong>nte sobre os bens e produtos beneficia<strong>do</strong>s pelos incentivos fiscais da Lei <strong>de</strong> Informática.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sUniversida<strong>de</strong>–Indústria que, posteriormente, daria origem à Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tecnologia (Retec), uma plataformainformatizada <strong>de</strong> gestão da oferta e da <strong>de</strong>manda por informações e serviços.6.7 PROGRAMA CONSELHEIRO MASTEREm 1996, vários Núcleos Regionais a<strong>do</strong>taram o Programa Conselheiro Master que, com o apoio <strong>do</strong>Sebrae, procurava estimular os empresários <strong>de</strong> sucesso a oferecerem algumas horas semanais <strong>de</strong> consultoriaàs pequenas e médias empresas. Institui-se também intenso programa <strong>de</strong> cursos, palestras,seminários e missões técnicas no Brasil e no exterior, em parceria com as melhores escolas <strong>de</strong> negócios<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> – como o IMD, por exemplo –, a fim <strong>de</strong> melhorar a competitivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> empresário.6.8 CAPACITAÇÃO EMPRESARIALAs ações <strong>de</strong> capacitação empresarial foram reforçadas por meio <strong>de</strong> alianças com os principais cursos<strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> brasileiros em Administração <strong>de</strong> Negócios (MBAs) e estruturadas a partir <strong>de</strong> três projetos:Capacitação Empresarial para Micro e Pequena Empresa, em parceria com o Sebrae e implementad<strong>anos</strong> Núcleos Regionais; Globalizing the Brazilian Corporation in the 21 Century, um programa <strong>de</strong>educação executiva realizada no IMD; e Gestão Estratégica para Dirigentes Empresariais, no Insead.6.9 PROGRAMA INSERÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS INDUSTRIAIS NOCOMÉRCIO EXTERIOREm convênio com o Sebrae, firma<strong>do</strong> em 1998, o <strong>IEL</strong> implementou também o Programa Inserção dasMicro e Pequenas Empresas Industriais no Comércio Exterior. A expectativa era capacitar 300 empresários,mas a meta foi superada: em <strong>do</strong>is <strong>anos</strong> o programa beneficiou 931 empresários – 37% eram presi<strong>de</strong>ntesou diretores <strong>de</strong> empresas, 45%, gerentes, e 18% exerciam funções executivas –, em 19 cida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> oito esta<strong>do</strong>s brasileiros. 72 Em cada esta<strong>do</strong>, o programa foi implementa<strong>do</strong> com o apoio <strong>de</strong> parceirosregionais como prefeituras, associações comerciais, centros internacionais <strong>de</strong> negócios, entre outros.O programa teve como objetivo municiar empresários na apreensão e na a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> técnicas e estratégiasque possibilitassem a exportação <strong>de</strong> seus produtos e serviços; capacitar técnicos no exterior;oferecer subsídios para que eles participassem <strong>de</strong> feiras e exposições; confeccionar e divulgar materialpara incentivar a participação em feiras; e auxiliar no fornecimento <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s que trabalhassem como tema.6.10 EMPREENDEDORISMOEm 1998, em parceria com o Sebrae, o <strong>IEL</strong> lançou a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ensino Universitário <strong>de</strong> Empreen<strong>do</strong>rismo(Reune), com o objetivo <strong>de</strong> criar uma cultura empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>ra em universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o país. Entre1998 e 2002 foram capacita<strong>do</strong>s 1.071 professores universitários e o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo passou a integrara gra<strong>de</strong> curricular <strong>de</strong> 76 cursos <strong>de</strong> 213 instituições <strong>de</strong> ensino superior em 22 esta<strong>do</strong>s brasileiros. Osresulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> programa foram divulga<strong>do</strong>s no III Encontro <strong>de</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo e Gestão <strong>de</strong> PequenasEmpresas, realiza<strong>do</strong> em novembro <strong>de</strong> 2003, em Brasília. 73 O convênio foi concluí<strong>do</strong> em 2005.72 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Programa Inserção das Micro e Pequenas Empresas Industriais no Comércio Exterior: relatório técnico e prestação <strong>de</strong>contas. Brasília, 2000.73 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Ensino <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo nas IES brasileiras: um estu<strong>do</strong> sobre o Projeto <strong>de</strong> Ensino Universitário <strong>de</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo(PEUE). Brasília, 2005.55


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s6.11 PROGRAMA DE APOIO À COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL (PROCOMPI)O <strong>IEL</strong> integra o Comitê Gestor Nacional <strong>do</strong> Procompi, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em parceria entre a <strong>CNI</strong> e o Sebrae.O programa enfatiza o fortalecimento das aglomerações produtivas, a promoção <strong>do</strong> enca<strong>de</strong>amentoentre gran<strong>de</strong>s e pequenas indústrias e o aumento da capacida<strong>de</strong> gerencial e associativa das empresas.O programa é executa<strong>do</strong> pelas fe<strong>de</strong>rações estaduais <strong>de</strong> indústrias ou pelos Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>,em parceria com as unida<strong>de</strong>s regionais <strong>do</strong> Sebrae.Em sua primeira edição (1998-2000), 24 fe<strong>de</strong>rações <strong>de</strong>senvolveram projetos nos setores <strong>de</strong> construçãocivil, têxtil, moveleiro e agroindustrial. Na segunda edição (2000-2002), o Procompi ampliou-se,atingin<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 1.<strong>40</strong>0 empresas.RESULTADOS DOS PROGRAMAS <strong>IEL</strong>1995 E 2002ESTÁGIO SUPERVISIONADO: NÚMERO DE ALUNOS COLOCADOS1997 20.8131998 23.8691999 29.8782000 38.6812001 48.1272002 54.063INOVAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL23 seminários em oito esta<strong>do</strong>s: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Fe<strong>de</strong>ral, MinasGerais, Paraná, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e Santa Catarina.Apoio técnico ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> parques tecnológicos, incuba<strong>do</strong>ras,Fóruns Tecnopolit<strong>anos</strong> em Minas Gerais, São Paulo, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, DistritoFe<strong>de</strong>ral, Amazonas, Santa Catarina, Paraná e Bahia.BOLSAS Bitec E BOLSAS <strong>IEL</strong>/APEX199 estudantes mobiliza<strong>do</strong>s157 empresas atendidasPROGRAMA CONSELHEIROS MASTER13 Núcleos Regionais107 conselheiros56


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPROGRAMA DE ESTÍMULO AO RETORNO DE TALENTOS (PERT)Apoio institucional e financeiro para a 1ª Conferência Brasileira <strong>de</strong> Ciência eTecnologia em Boston (1998).50 pós-graduan<strong>do</strong>s brasileiros no exterior em perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> imersão <strong>de</strong> 30 dias nosetor produtivo nacional.Colocação <strong>de</strong> 12 recém-<strong>do</strong>utores no setor industrial <strong>de</strong> Amapá e Minas Gerais.CAPACITAÇÃO DE DIRIGENTES INDUSTRIAIS38 eventos realiza<strong>do</strong>s pelos Núcleos Regionais <strong>de</strong> Amapá, Espírito Santo,Paraná, Rio <strong>de</strong> Janeiro e Santa Catarina.Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cooperação com a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Compiègne, naFrança; o International Institut for Management, na Suíça; e a Organização dasNações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, na Áustria.EDUCAÇÃO PARA A COMPETITIVIDADE: EAD NA AMAZÔNIA OCIDENTAL500 telepostos instala<strong>do</strong>s.588 multiplica<strong>do</strong>res capacita<strong>do</strong>s.10.548 alunos matricula<strong>do</strong>s.68 ví<strong>de</strong>os instrucionais produzi<strong>do</strong>s.INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO124 projetos regionais.I<strong>de</strong>ntificação das competências em universida<strong>de</strong>s brasileiras visan<strong>do</strong> à terceirização<strong>do</strong>s procedimentos <strong>do</strong> INPI.Organização <strong>do</strong> Curso Multiplica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Apoio à CapacitaçãoTecnológica na Indústria (PACTI), com a participação <strong>de</strong> 12 técnicos <strong>do</strong>Sistema <strong>CNI</strong>.EMPREENDEDORISMOImplantação da disciplina Empreen<strong>do</strong>rismo e <strong>de</strong> programas extracurricularesem 26 universida<strong>de</strong>s.Apoio a 44 incuba<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> empresas com 322 empresas incubadas.PROCOMPI1ª edição 1998-2000: 24 fe<strong>de</strong>rações <strong>de</strong>senvolveram projetos nos setores <strong>de</strong>construção civil, têxtil, moveleiro e agroindustrial.2ª edição 2000-2002: mais <strong>de</strong> 1.<strong>40</strong>0 empresas beneficiadas.57


7 ESTÁGIOS, BOLSAS EDESENVOLVIMENTO EMPRESARIALPresi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>:Arman<strong>do</strong> Monteiro Neto, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>CNI</strong> empossa<strong>do</strong> em 2002Em 15 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2002, o <strong>de</strong>puta<strong>do</strong> fe<strong>de</strong>ral Arman<strong>do</strong> Monteiro Neto assumiu a presidência da<strong>CNI</strong> e, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, Carlos Roberto Rocha Cavalcante passou a ocupar o cargo <strong>de</strong> superinten<strong>de</strong>nte<strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. Os primeiros <strong>anos</strong> da nova gestão seriam <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s à consolidação institucionalda organização por meio da atuação em re<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Núcleos Regionais em um sistema bem-articula<strong>do</strong>nas 27 unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração.Ainda em 2003, foi realizada a Convenção Nacional <strong>de</strong> Superinten<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, passoua ocorrer duas vezes por ano. Nesse encontro, uma das principais <strong>de</strong>mandas <strong>do</strong>s então 24 superinten<strong>de</strong>ntesera a <strong>de</strong> alinhamento e nivelamento da atuação <strong>do</strong> Instituto em nível nacional.Em 2006, o <strong>IEL</strong> alterou seu Estatuto, <strong>de</strong>finin<strong>do</strong> que o diretor-geral, cargo até então automaticamenteocupa<strong>do</strong> pelo presi<strong>de</strong>nte da <strong>CNI</strong>, seria eleito pela Assembleia-Geral. Para o biênio 2006-2007, foi eleitoo <strong>de</strong>puta<strong>do</strong> fe<strong>de</strong>ral Arman<strong>do</strong> Monteiro Neto. Em 2008, foi eleito para o cargo Paulo Afonso Ferreira,presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Goiás (FIEG) e primeiro secretário da <strong>CNI</strong>.7.1 PLANO ESTRATÉGICO DO SISTEMA INDÚSTRIA 2006-2010Em 2006, o Sistema Indústria <strong>de</strong>finiu seu Plano Estratégico 2006-2010 e, no ano seguinte, lançou oMapa Estratégico da Indústria 2007-2015, em que a <strong>CNI</strong> <strong>de</strong>finiu metas consi<strong>de</strong>radas prioritárias parao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> país.Deriva<strong>do</strong> <strong>do</strong> Plano Estratégico <strong>do</strong> Sistema Indústria, o <strong>IEL</strong> atualizou seu plano estratégico e <strong>de</strong>finiu,entre outras, a missão e a visão <strong>do</strong> Instituto: 76• Missão: ser uma referência nacional no aperfeiçoamento da gestão e da capacitação empresariale na interação entre as empresas e os centros <strong>de</strong> conhecimento.• Visão: promover o aperfeiçoamento da gestão, a capacitação empresarial e a interação entreas empresas e os centros <strong>de</strong> conhecimento, contribuin<strong>do</strong> para a competitivida<strong>de</strong> da indústriabrasileira.E orientou os objetivos e as diretrizes estratégicas <strong>do</strong> Instituto: 7776 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (<strong>CNI</strong>). Plano estratégico <strong>do</strong> Sistema Indústria 2006-2010: síntese. Brasília, 2006.77 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (<strong>CNI</strong>), 2006.61


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s• Objetivo: <strong>de</strong>senvolver e prestar serviços volta<strong>do</strong>s ao aperfeiçoamento da gestão e à capacitaçãoempresarial, em parceria com <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Sistema Indústria e mediante a interação entreempresas e centros <strong>de</strong> conhecimento no Brasil e no exterior.Diretrizes estratégicas:a. Consolidar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atuação nacional <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> recrutamento, seleção,orientação, acompanhamento e colocação <strong>de</strong> estagiários e bolsistas, bem como a ampliação <strong>de</strong>ofertas <strong>de</strong> vagas, prioritariamente em empresas industriais.b. Desenvolver e implementar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atuação nacional <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>capacitação empresarial, prioritariamente para empresas e entida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> setor industrial, incluin<strong>do</strong>ca<strong>de</strong>ias e Arranjos Produtivos Locais (APLs), em parceria com e a partir <strong>de</strong> experiências bemsucedidas<strong>de</strong> Núcleos Regionais.c. Desenvolver e implementar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atuação nacional em prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>consultoria e assessoria em gestão empresarial, inclusive para fins <strong>de</strong> internacionalização, paraempresas e setores industriais, ca<strong>de</strong>ias e Arranjos Produtivos Locais, em parceria com e partir <strong>de</strong>experiências bem-sucedidas <strong>de</strong> Núcleos Regionais.d. Buscar superávit no conjunto <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pelo Sistema <strong>IEL</strong>.e. Desenvolver mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atuação nacional para promoção da interação entre indústria e centros<strong>de</strong> conhecimento.• Objetivo: promover, em parceria com mantene<strong>do</strong>res e parceiros externos, ações coletivas <strong>de</strong>promoção <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo e da inovação.Diretrizes estratégicas:a. Desenvolver mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atuação nacional <strong>de</strong> ações para a promoção <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo emcooperação e financiadas integralmente pelos mantene<strong>do</strong>res (<strong>CNI</strong>, Fe<strong>de</strong>rações, Sesi e Senai) eparceiros externos, inclusive centros <strong>de</strong> conhecimento no Brasil e no exterior.b. Desenvolver e implementar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atuação nacional <strong>de</strong> ações para a promoção esensibilização empresarial, para inovação, em cooperação com mantene<strong>do</strong>res e centros <strong>de</strong>conhecimento no Brasil e no exterior, para empresas industriais.c. Aplicar integralmente os recursos das contribuições <strong>do</strong>s mantene<strong>do</strong>res e o superávit da prestação<strong>de</strong> serviços nas linhas <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong> interesse coletivo relacionadas ao empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo e àinovação.Os objetivos e as diretrizes <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bram-se em seis linhas <strong>de</strong> projetos estratégicos:a. Expansão da cobertura geográfica <strong>do</strong> Sistema <strong>IEL</strong>.b. Desenvolvimento e Implementação <strong>do</strong> Programa Nacional <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo e da Inovação.c. Desenvolvimento e Implementação <strong>do</strong> Programa Nacional <strong>de</strong> Estágios e Bolsas Educacionais.62


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sd. Desenvolvimento e Implementação da Universida<strong>de</strong> Corporativa <strong>do</strong> Sistema Indústria – capacitação<strong>de</strong> dirigentes, empresários e executivos).e. Desenvolvimento e implementação <strong>do</strong> Programa Nacional <strong>de</strong> Consultoria e Assessoria em GestãoEmpresarial.f. Desenvolvimento e implementação <strong>do</strong> Programa Nacional <strong>de</strong> Pesquisa <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong> e Benchmarking.7.2 AÇÕES ESTRATÉGICASO alinhamento <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> às orientações <strong>do</strong> Plano Estratégico <strong>do</strong> Sistema Indústria resultaram na reor<strong>de</strong>naçãoda atuação <strong>do</strong> Instituto que passou a organizar-se em torno <strong>de</strong> duas gran<strong>de</strong>s linhas <strong>de</strong> ações: 78a. Estágios e bolsas educacionais.b. Desenvolvimento empresarial.7.2.1 ESTÁGIOS E BOLSAS EDUCACIONAIS7.2.1.1 EstágiosEm 2004, 70.390 alunos <strong>de</strong> 2.907 instituições <strong>de</strong> ensino superior conveniadas foram coloca<strong>do</strong>s emestágios supervisiona<strong>do</strong>s em 13.092 empresas em to<strong>do</strong> o país. Foram realiza<strong>do</strong>s 14 eventos em12 esta<strong>do</strong>s, com o objetivo <strong>de</strong> fazer que empresas, escolas e alunos trocassem experiências sobremelhores práticas, aperfeiçoamento <strong>do</strong> programa e sobre a legislação <strong>de</strong> estágio vigente no país.O <strong>IEL</strong>/BA e o <strong>IEL</strong>/CE instituíram um programa <strong>de</strong> prêmios às empresas que tinham ofereci<strong>do</strong> osmelhores estágios. 79Em 2005, o número <strong>de</strong> estagiários saltou para 77.785 alunos, o <strong>de</strong> instituições conveniadas para4.227 e o <strong>de</strong> empresas, para 18.075. O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque foi a atuação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/AM que fechou o anocom 14.395 estagiários, o número mais alto da história <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. Em to<strong>do</strong> o país, foram realiza<strong>do</strong>s 12eventos reunin<strong>do</strong> empresários, professores e alunos. 80 Nesse ano, o <strong>IEL</strong> passou a priorizar a interiorização<strong>do</strong> programa <strong>de</strong> estágio. Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, o Instituto contava com 50 postos <strong>de</strong>atendimento, sen<strong>do</strong> 23 em capitais. Em junho <strong>de</strong> 2005, já eram 77 postos, 53 em cida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> interior,muitos <strong>de</strong>les cria<strong>do</strong>s em parceria com o Sesi e o Senai.Em 2006, o <strong>IEL</strong> ultrapassou a marca <strong>do</strong>s 100.000 estágios, registran<strong>do</strong> um crescimento <strong>de</strong> 85% emquatro <strong>anos</strong>. No Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Bahia,Amazonas, Ceará, Acre, Maranhão, Paraíba, Paraná e Mato Grosso <strong>do</strong> Sul foram ofereci<strong>do</strong>s cursospreparatórios para que estagiários e seus supervisores tirassem o melhor proveito possível da experiência,e para que as empresas melhor estruturassem os programas. O resulta<strong>do</strong> foi o alinhamentoda qualificação <strong>do</strong>s estudantes à <strong>de</strong>manda <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e um salto no número <strong>de</strong> empresas conveniadas<strong>de</strong> 5.800 em 2003, para 42.817, em 2006, assim como <strong>de</strong> instituições <strong>de</strong> ensino parceiras, <strong>de</strong>78 Nesse <strong>do</strong>cumento, os programas e projetos <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> no perío<strong>do</strong> 2002-2008 foram agrupa<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as duas linhas <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong>finidas com base no MapaEstratégico da Indústria 2007-2015.79 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Relatório Anual 2004. Brasília, 2005.80 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Relatório Anual 2005. Brasília, 2006.63


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s2.300 para mais <strong>de</strong> 10.000 no mesmo perío<strong>do</strong>. 81 Esses números cresceram principalmente no interior<strong>do</strong> país, refletin<strong>do</strong> uma política <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconcentração das ativida<strong>de</strong>s produtivas na última década. Aoto<strong>do</strong>, 89 escritórios <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> no país implementavam o programa.Em 2007, 102.506 alunos <strong>de</strong> 11.714 instituições <strong>de</strong> ensino foram coloca<strong>do</strong>s em estágio em mais <strong>de</strong> 50.000empresas. Até esta data, soman<strong>do</strong>-se cursos, palestras, encontros e estágios, as ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> játinham beneficia<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 1,2 milhão <strong>de</strong> pessoas. A interiorização se consolidara: 96 escritórios <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>estavam envolvi<strong>do</strong>s com o programa. 82 Em 2008, o número <strong>de</strong> estagiários superou a casa <strong>do</strong>s 106.000. 83Prêmio <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> Estágio – em 2007, o <strong>IEL</strong> lançou a etapa nacional <strong>do</strong> Prêmio <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> Estágio, iniciativaque foi implementada nos esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais,Paraíba, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Santa Catarina e Bahia, esta<strong>do</strong> pioneiro que, naquele ano, realizou aterceira edição da premiação. 84 O Prêmio é uma iniciativa <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/NC e realiza<strong>do</strong> anualmente, com oobjetivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar e divulgar as melhores práticas <strong>de</strong> estágio <strong>de</strong>senvolvidas no país. Em 2008, oPrêmio já estava instituí<strong>do</strong> em 22 Núcleos Regionais.6481 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Relatório Anual 2006. Brasília, 2007.82 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Relatório Anual 2007. Brasília, 2008.83 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Relatório Anual 2008. Brasília, 2009.84 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). A indústria faz: o <strong>IEL</strong> aprimora sua gestão: relatório 2007. Brasília, 2008.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPRÊMIO <strong>IEL</strong> DE ESTÁGIO – VERSÃO NACIONALPRIMEIRA EDIÇÃO 2007 – EMPRESAS PREMIADASGran<strong>de</strong> empresa1º lugar: Bunge Alimentos (SC)2º lugar: MCE Engenharia (BA)3º lugar: Coteminas (RN)Média empresa1º lugar: Mannes Ltda. (SC)2º lugar: Cristal Alimentos (GO)3º lugar: SHV Gás Brasil (ES)Micro e pequena empresa1º lugar: Xseed Software e Consultoria Ltda. (CE)2º lugar: Dilecta Farmácia <strong>de</strong> Manipulação (PB) e Instituto <strong>de</strong> Medicina <strong>do</strong> Sono(GO)3º lugar: Grameyer Equipamentos Eletrônicos Ltda. (SC)SEGUNDA EDIÇÃO 2008 – EMPRESAS PREMIADASGran<strong>de</strong> empresa1º lugar: Real Hospital Português <strong>de</strong> Beneficência (PE)2º lugar: Coteminas (RN)3º lugar: Tupy S.A. (SC)Média empresa1º lugar: Faculda<strong>de</strong>s Alves Faria (GO)2º lugar: Dígitro Tecnologia S.A. (SC)3º lugar: Deten Química S.A. (BA)Micro e pequena empresa1º lugar: Lacerta Consultoria, Projetos e Assessoria Ambiental (BA)2º lugar: Armtec Tecnologia em Robótica (CE)3º lugar: Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Cultura – Biblioteca Benedito Leite (MA)65


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sA PARTICIPAÇÃO DO <strong>IEL</strong> NA CONSTRUÇÃOE APLICAÇÃO DA NOVA LEI DE ESTÁGIOLei nº 11.788, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008, que dispõe sobre estágio <strong>de</strong>estudantesEm 25 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008, o Presi<strong>de</strong>nte da República sancionou a nova Lei <strong>de</strong> Estágio, promoven<strong>do</strong>a necessária atualização <strong>do</strong> instrumento legal para que os segmentos interessa<strong>do</strong>s pu<strong>de</strong>ssemrealizar um trabalho contribuin<strong>do</strong> para que o estudante pu<strong>de</strong>sse apren<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>cidir sobre sua atuaçãoe efetivamente se tornar um profissional competente.A gran<strong>de</strong> mobilização para a mudança foi a partir <strong>do</strong> Anteprojeto <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho eEmprego.Consi<strong>de</strong>ra-se que a lei trouxe mais <strong>de</strong>talhes, é mais complexa, mais onerosa em relação à anterior.Porém ao vincular o estágio ao projeto pedagógico <strong>do</strong>s cursos e <strong>de</strong>finir claramente o papel <strong>de</strong> cadaenvolvi<strong>do</strong>, estabelece requisitos que impactam positivamente na qualida<strong>de</strong>, especialmente dan<strong>do</strong>gran<strong>de</strong> importância à supervisão, ao acompanhamento e ao contrato <strong>de</strong> estágio.Ações <strong>de</strong>senvolvidas pelo <strong>IEL</strong>/NC para conhecimento e contribuição ao Anteprojeto <strong>do</strong> MTE, aoPLS nº 473 e ao PL nº 994/2007.66• Promoção <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s e reflexões, mobilizan<strong>do</strong> a <strong>CNI</strong> por meio da COAL e da SuperintendênciaJurídica, as Fe<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> Indústria, os Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, os Fóruns <strong>de</strong> Estágio, instituições<strong>de</strong> ensino, empresas conveniadas, Ministério Público <strong>do</strong> Trabalho, Ministério da Educação eSuperintendências Regionais <strong>do</strong> Trabalho e Emprego.• Análise e elaboração <strong>de</strong> comentários técnicos sobre itens mais conflitantes com a realida<strong>de</strong> práticae encaminhamento <strong>de</strong>les ao ministério.• Realização <strong>de</strong> reuniões e <strong>de</strong> várias pesquisas sobre a legislação <strong>de</strong> estágio, buscan<strong>do</strong> conhecimento<strong>de</strong> experiências sobre o tema, junto a instituições <strong>de</strong> ensino como o Senai – Educação Profissional,Conselho Municipal da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente e Conselho Nacional <strong>de</strong> Assistência Social.• Apresentação das sugestões conten<strong>do</strong> o pensamento <strong>do</strong>s Agentes <strong>de</strong> Integração à SecretariaExecutiva e Assessorias <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho.• Integração <strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> trabalho com representantes <strong>do</strong>s segmentos interessa<strong>do</strong>s no estágio.• Elaboração <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumento conten<strong>do</strong> o posicionamento <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, quanto ao anteprojeto e seus<strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos.• Participação em audiência pública, na Comissão <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong> Sena<strong>do</strong> Fe<strong>de</strong>ral com MTE,MEC, CIEE, Abres e <strong>CNI</strong>. Na ocasião, representan<strong>do</strong> a Indústria, o professor José Pastore proferiupalestra sobre estágio e emprego.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s• Análise comparativa <strong>do</strong> PLS 473/2003 com o anteprojeto <strong>do</strong> MTE.• Nova mobilização da Coal para proposição <strong>de</strong> inúmeras emendas.• Reunião com os agentes <strong>de</strong> integração para alinhamento sobre as ações a serem <strong>de</strong>senvolvidasquanto à proposição <strong>de</strong> emendas.• Discussão e contribuições <strong>do</strong>s Fóruns <strong>de</strong> Estágio <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/MG, <strong>IEL</strong>/SC, <strong>IEL</strong>/RN e <strong>IEL</strong>/BA.• Análise e elaboração <strong>de</strong> comentários sobre subemendas interpostas ao PL nº 993/2007.• Análise e elaboração <strong>de</strong> comentários sobre relatórios e pareceres <strong>do</strong>s <strong>de</strong>puta<strong>do</strong>s Átila Lira eManoela D’Ávila.• Mobilização <strong>do</strong>s superinten<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong>s regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e da classe política <strong>de</strong> seus esta<strong>do</strong>s paraa interposição <strong>de</strong> emendas.• Alterações propostas pela <strong>CNI</strong>/<strong>IEL</strong> nas emendas <strong>de</strong> no s 7,8, 9, 13, 14 e 15.Atualmente, o <strong>IEL</strong> continua trabalhan<strong>do</strong> na disseminação da nova cultura, crian<strong>do</strong> mecanismos eficientes<strong>de</strong> divulgação e entendimento da nova legislação. Além <strong>de</strong> compor o grupo <strong>de</strong> trabalhopara sua regulamentação junto ao MTE e MEC, o <strong>IEL</strong> presta serviços paralelos visan<strong>do</strong> ao plenoatendimento das <strong>de</strong>mandas da socieda<strong>de</strong>, tais como: serviços <strong>de</strong> respostas técnicas, cursos, palestras,manuais, fóruns, seminários, preparação <strong>de</strong> cartilhas pelos regionais e MTE, participação naelaboração <strong>de</strong> resoluções que estabelecem as diretrizes para a realização <strong>de</strong> estágio nas instituições<strong>de</strong> ensino das re<strong>de</strong>s estaduais <strong>de</strong> educação e outras ativida<strong>de</strong>s.EVOLUÇÃO DE ESTÁGIOS 1998-20081998 23.8691999 29.8782000 38.6812001 48.1272002 54.0632003 60.7982004 70.3902005 77.4352006 101.4162007 102.6522008 106.631<strong>40</strong> ANOS DE ESTÁGIO1,2 milhão <strong>de</strong> estagiários coloca<strong>do</strong>s11 mil instituições conveniadas50 mil empresas conveniadas67


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sSISTEMA DE GESTÃO DE ESTÁGIOS (SGE)O <strong>IEL</strong> a<strong>do</strong>tou, a partir <strong>de</strong> 2007, o Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Estágios (SGE), ferramenta baseada em plataforma<strong>de</strong> internet e intranet voltada para públicos interno e externo, que contempla to<strong>do</strong>s os processos eprocedimentos <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> estágio, permitin<strong>do</strong> acompanhamento em tempo real. Em 2008, foi iniciadaa implantação <strong>do</strong> SGE nos Núcleos Regionais e, até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>sse ano, já estavam cadastra<strong>do</strong>smais <strong>de</strong> 150.000 estudantes, 10.000 empresas e 3.500 instituições <strong>de</strong> ensino (IE). O sistema foi integra<strong>do</strong>ao novo site <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e ao Mun<strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, um ambiente virtual da instituição para estimular a interação entreempresas, escolas e estagiários. 85 SISTEMA DE GESTÃO DE ESTÁGIOSEmpresas cadastradas: 12.593IE cadastradas: 3.787Alunos cadastra<strong>do</strong>s: 211.214Vagas ofertadas: 16.191Alunos com estágios realiza<strong>do</strong>s ou em curso via SGE: 7.886FORNADA DE TALENTOSO <strong>IEL</strong> Nacional lançou, em abril <strong>de</strong> 2008, um novo projeto <strong>de</strong> estágio batiza<strong>do</strong> com o nome <strong>de</strong> Fornada<strong>de</strong> Talentos. O objetivo é capacitar e colocar no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong> setor <strong>de</strong> panificaçãoe confeitaria algo em torno <strong>de</strong> 10.000 jovens entre 16 e 24 <strong>anos</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, seleciona<strong>do</strong>s entre alunos<strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> ensino médio, <strong>de</strong> educação profissional e <strong>de</strong> ensino superior. O projeto está sen<strong>do</strong>realiza<strong>do</strong> na forma <strong>de</strong> piloto, nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul,Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Paraná e Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, com a inserção <strong>de</strong> 500 jovens no setor <strong>de</strong> panificação.Essa experiência será ampliada, a fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r o Protocolo <strong>de</strong> Intenções firma<strong>do</strong> entre a AssociaçãoBrasileira das Indústrias <strong>de</strong> Panificação e Confeitaria (Abip), Instituto <strong>de</strong> TecnoIogia em Panificação eConfeitaria e o Ministério <strong>do</strong> Trabalho, que visa à formação <strong>de</strong> 10.000 a<strong>do</strong>lescentes até o fim <strong>de</strong> 2012.O projeto tem duas vertentes: na primeira, a intenção é aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda <strong>do</strong> setor <strong>de</strong> panificaçãopor profissionais qualifica<strong>do</strong>s; e, na segunda vertente, o foco está na responsabilida<strong>de</strong> social já quesão contempla<strong>do</strong>s, principalmente, estudantes <strong>de</strong> baixa renda e <strong>de</strong> escolas públicas.No aspecto <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> social, Fornada <strong>de</strong> Talentos inspira-se na experiência <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/CEque, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong>senvolve um programa <strong>de</strong> estágio bem-sucedi<strong>do</strong> na área <strong>de</strong> panificação. Emmenos <strong>de</strong> cinco <strong>anos</strong>, foram coloca<strong>do</strong>s cerca <strong>de</strong> <strong>40</strong>0 alunos <strong>de</strong> 200 escolas públicas em estágiosem mais <strong>de</strong> 480 padarias conveniadas, todas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fortaleza. Algo em torno <strong>de</strong> 30% <strong>de</strong>ssesjovens foram posteriormente contrata<strong>do</strong>s.Além <strong>de</strong> formar jovens <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> carentes, Fornada <strong>de</strong> Talentos oferece bolsas e estágios paraalunos <strong>de</strong> cursos técnicos e superior, concilian<strong>do</strong> ganhos sociais e técnicos e estimulan<strong>do</strong> o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo.A expectativa é que esses jovens, alunos <strong>de</strong> cursos diversos e com níveis distintos <strong>de</strong> especialização,além <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>rem na prática, po<strong>de</strong>rão contribuir com suas i<strong>de</strong>ias para a melhoria <strong>do</strong> controlee <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> produção das padarias e para a solução <strong>de</strong> problemas <strong>do</strong> setor. Os estudantes <strong>de</strong>6885 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). Relatório Anual 2008. Brasília, 2009.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sAdministração <strong>de</strong> empresas, por exemplo, serão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia para a mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong>gestão das pequenas empresas que, em geral, encontram gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> administração <strong>do</strong>snegócios. Os alunos <strong>de</strong> Engenharia, por sua vez, ajudarão na solução <strong>de</strong> gargalos que comprometem alucrativida<strong>de</strong> <strong>do</strong> empreendimento, como os gastos excessivos <strong>de</strong> energia que muitas vezes ultrapassamo valor da folha <strong>de</strong> pagamento <strong>do</strong> estabelecimento. Os estagiários po<strong>de</strong>rão, ainda, auxiliar em questõesrelacionadas à qualida<strong>de</strong> ambiental e até no <strong>de</strong>senvolvimento e testes <strong>de</strong> receitas, já que terão acesso,por meio <strong>de</strong> convênio, aos laboratórios <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s e institutos <strong>de</strong> pesquisas.O Projeto <strong>de</strong> Estágios em Panificação integra um amplo programa capitanea<strong>do</strong> pela Abip, em convêniocom o Sebrae, para a qualificação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 3.000 empresas <strong>de</strong> panificação em to<strong>do</strong> o país.O Senai participará da empreitada por meio <strong>do</strong> Programa Jovem Aprendiz, e o <strong>IEL</strong>, com o Fornada<strong>de</strong> Talentos. O Programa da Abip conta com o aval <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho. 867.2.1.2 BolsasBOLSAS <strong>IEL</strong>–SEBRAE–CNPq DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DASMICRO E PEQUENAS EMPRESAS (Bitec)As Bolsas Bitec têm como objetivo apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico das micro e pequenasempresas. Durante seis meses, os bolsistas realizam pesquisas, diagnósticos, mapeamentos e testes,confeccionam ou aperfeiçoam protótipos e softwares, elaboram projetos, relatórios, cartilhase manuais que concretizem os objetivos <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> plano <strong>de</strong> trabalho. São oferecidas, emmédia, 600 bolsas por ano, com o valor <strong>de</strong> R$ 300,00 mensais para cada estudante.Na 5ª edição <strong>do</strong> projeto Bolsas Bitec, em 2004, foram aprova<strong>do</strong>s 502 pl<strong>anos</strong> <strong>de</strong> trabalho em 24 esta<strong>do</strong>s.Os projetos foram inicia<strong>do</strong>s em junho com a participação <strong>de</strong> 49% <strong>de</strong> empresas industriais e 51%<strong>de</strong> comércio e serviços. Uma parceria com o Senai/DN ampliou a oferta <strong>de</strong> serviços tecnológicosoferta<strong>do</strong>s às empresas. Nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Alagoas, Paraíba, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul,Santa Catarina e São Paulo, foram oferecidas bolsas também a estudantes e professores <strong>do</strong> Senaiou relacionadas a projetos locais em parceria com esta entida<strong>de</strong>. Entre os problemas apresenta<strong>do</strong>spelas empresas <strong>de</strong>stacaram-se os <strong>de</strong> gestão organizacional e gestão da qualida<strong>de</strong>. A temática tecnologiarepresentou um terço <strong>do</strong>s projetos aprova<strong>do</strong>s. 87Na 6ª edição <strong>do</strong> programa, em 2005, foram concedidas bolsas a 501 universitários em 25 esta<strong>do</strong>s.Os melhores trabalhos foram premia<strong>do</strong>s, entre eles, o Projeto <strong>de</strong> Padronização da Produção emuma fábrica <strong>de</strong> equipamentos hospitalares e uma nova técnica <strong>de</strong> construção civil que incorporaborra <strong>de</strong> plástico às pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> taipa. 88Em 2006, o programa foi reformula<strong>do</strong> e rebatiza<strong>do</strong> como nome <strong>de</strong> Programa <strong>de</strong> Iniciação Científicae Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas – manten<strong>do</strong> a mesma sigla Bitec – e as bolsaspassaram a contemplar, além das empresas <strong>do</strong>s setores da indústria, também as <strong>do</strong> comércio ou <strong>de</strong>serviços, inclusive aquelas inseridas em APLs; associações, sindicatos, cooperativas que representempequenos produtores; e empresas <strong>de</strong> base tecnológicas incubadas.86 REVISTA Interação. Brasília:<strong>IEL</strong>, n. 193, abr. 2008.87 <strong>IEL</strong>, Brasília, 2005.88 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2006.69


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sNo biênio 2006-2007, mais <strong>de</strong> 1.000 projetos concorreram às Bolsas Bitec, sen<strong>do</strong> 511 aprova<strong>do</strong>s em26 esta<strong>do</strong>s e no Distrito Fe<strong>de</strong>ral. Entre as inovações implantadas encontravam-se softwares, pl<strong>anos</strong><strong>de</strong> gestão e até sistemas <strong>de</strong> gerenciamento, avaliação e controle da produção, passan<strong>do</strong> por projetos<strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> resíduos e redução <strong>do</strong> consumo energético.Na oitava e nona edições <strong>do</strong> programa, para o biênio 2008-2009, foram ofertadas 1.200 bolsas. Os projetosaprova<strong>do</strong>s abrangiam as áreas <strong>de</strong> gestão tecnológica, engenharias, controle e processos industriais,gestão ambiental, biotecnologia, nanotecnologia, energias renováveis e eficiência energética, logística,produção <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign, agronegócios, entre outros. Na oitava edição, o setor industrial foi contempla<strong>do</strong>com 43% <strong>do</strong>s projetos aprova<strong>do</strong>s, o setor <strong>de</strong> serviços, com 19%, o comércio, com 14% e a agroindústria,com 9%. Na nona edição, foram aprova<strong>do</strong>s 660 projetos assim distribuí<strong>do</strong>s:Bitec – 9ª edição (2009)Regiões Número <strong>de</strong> bolsas %Norte 66 10Nor<strong>de</strong>ste 307 46,52Centro-Oeste 64 9,70Su<strong>de</strong>ste 137 20,76Sul 86 13,03Total 660 100AO LONGO DE 12 ANOS, O PROGRAMA BITEC CONCEDEU UMTOTAL DE 3.500 BOLSAS EM TODOS OS NÚCLEOS REGIONAISBOLSAS <strong>IEL</strong>–APEX DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESASO projeto Bolsas <strong>IEL</strong>–Apex foi cria<strong>do</strong> em 2002 com o objetivo <strong>de</strong> envolver alunos e professores,por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 12 meses, com projetos <strong>de</strong> internacionalização <strong>de</strong> empresas consorciadas àApex. O programa <strong>de</strong>stinava-se a empresas que executam projetos setoriais integra<strong>do</strong>s da Apex.Até 2004, mais <strong>de</strong> 100 projetos tinham si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong>s. Naquele ano, o programa estava implanta<strong>do</strong>em 15 esta<strong>do</strong>s e beneficiava 48 consórcios e associações e tinham si<strong>do</strong> concedidas bolsas a 93estagiários. 89 Em 2005, foram 73 novas bolsas, priorizan<strong>do</strong> empresas instaladas em APLs. O valordas bolsas variava <strong>de</strong> R$ 200,00 a R$ <strong>40</strong>0,00 <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a região e a contrapartida das empresasera <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong>s gastos. 90 O programa foi concluí<strong>do</strong> em 2007, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> integrar 212 estudantes emcerca <strong>de</strong> 200 empresas em 16 esta<strong>do</strong>s. 91BOLSAS <strong>IEL</strong> – APEX212 ESTUDANTES INTEGRADOS A 200EMPRESAS EM 16 ESTADOS7089 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2005.90 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2006.91 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2009.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPROGRAMA DE BOLSAS <strong>IEL</strong>–INP DE APOIO ÀS EXPORTAÇÕESCom base na experiência das Bolsas <strong>IEL</strong>–Apex, o Instituto firmou convênio com o Instituto Nacional <strong>do</strong>Plástico (INP), em 2007, para a colocação <strong>de</strong> estagiários em pequenas e microempresas <strong>do</strong> setor, comdificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inserir-se no merca<strong>do</strong> externo. Logo no primeiro ano, na versão piloto <strong>do</strong> programa,44 empresas paulistas a<strong>de</strong>riram e o resulta<strong>do</strong> foi a multiplicação <strong>de</strong> contratos para exportação.BOLSAS <strong>IEL</strong>–INP83 estudantes e empresas beneficiadas nos Esta<strong>do</strong>s da Bahia,Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RioGran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, Santa Catarina e São Paulo.BOLSAS DE GESTÃO EMPRESARIALEm 2004, o <strong>IEL</strong> iniciou, em caráter piloto, o Projeto <strong>de</strong> Bolsas <strong>de</strong> Gestão Empresarial nas Micro ePequenas Empresas, em parceria com o Sebrae, com o objetivo <strong>de</strong> elevar a competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>empresas instaladas em APLs, por meio <strong>do</strong> aperfeiçoamento <strong>do</strong> seu mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão. Forambeneficiadas 100 empresas instaladas em 10 APLs nos esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Amazonas, Pará, Goiás, MatoGrosso <strong>do</strong> Sul, Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Nessaprimeira fase, o projeto envolveu 25 instituições <strong>de</strong> ensino superior.O projeto incorporou experiências bem-sucedidas <strong>de</strong> programas <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> Nacional como a Bitec, oestágio supervisiona<strong>do</strong> e a capacitação empresarial, além da expertise acumulada nas rodadas <strong>de</strong>orientação com empresários, bolsistas, professores e técnicos <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e <strong>do</strong> Sebrae para a solução <strong>de</strong>problemas concretos.PROJETO DE COOPERAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E EMPRESAS PARA O DESEN-VOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS EM ENGENHARIA BIOMÉDICAEntre 2006 e 2007, o <strong>IEL</strong>/PE, em parceria com a Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco (UFPE) e a Universitè<strong>de</strong> Technologie <strong>de</strong> Compiégne (UTC), implementou projeto <strong>de</strong> estímulo à cooperação entre indústria euniversida<strong>de</strong> para a formação <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> em engenharia biomédica. O objetivo era propiciarvivência aos estudantes <strong>do</strong> último ano <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Engenharia Biomédica da UFPE junto à UTC por umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ano e, a outros estudantes, estágios em hospitais <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Santa Catarina e Paranápor quatro meses, fortalecen<strong>do</strong> a cooperação entre a UFPE e as universida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> sul <strong>do</strong> País.7.2.2 DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL7.2.2.1 Capacitação empresarialPROJETO CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESASEm 2004, o <strong>IEL</strong> e o Sebrae assinaram convênio que resultou no Projeto Capacitação Empresarial paraMicro e Pequenas Empresas implanta<strong>do</strong> em 26 esta<strong>do</strong>s e no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, com o objetivo <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolver competências <strong>de</strong> gestão nas empresas por meio <strong>de</strong> cursos nos quais são trabalha<strong>do</strong>s71


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sos mais mo<strong>de</strong>rnos conceitos difundi<strong>do</strong>s nas melhores escolas <strong>de</strong> negócios <strong>do</strong> Brasil e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.Foram eleitos como temas prioritários: responsabilida<strong>de</strong> social e ambiental, cooperativismo,empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo, legislação e li<strong>de</strong>ranças, entre outros. 92A meta inicial era capacitar 1.775 empresários no biênio 2005-2006 em cursos <strong>de</strong> 90, 180 e 360 horas/aula, um <strong>de</strong>les dirigi<strong>do</strong> a micro e pequenas empresas instaladas em 10 APLs. 93 Entre 2005 e 2006,aproximadamente 1.900 empresários foram capacita<strong>do</strong>s, superan<strong>do</strong> as previsões iniciais.O projeto também superou a marca prevista para o atendimento em conglomera<strong>do</strong>s produtivos: em2007, em vez <strong>de</strong> <strong>de</strong>z, foram capacita<strong>do</strong>s empresários <strong>de</strong> 20 APLs <strong>de</strong> 16 esta<strong>do</strong>s. 94Em 2008, a parceria com o Sebrae foi renovada com a meta <strong>de</strong> capacitar, até 2010, 1.500 gestores.Também em 2008, foi assina<strong>do</strong> um novo convênio com o Sebrae e com o MCT/CNPq para capacitar,até 2010, mais <strong>de</strong> 3.900 empresários e administra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o país em gestão da inovação.O objetivo da parceria, que envolve recursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 7,8 milhões, é difundir a cultura <strong>de</strong>inovação em micro e pequenas empresas.PROJETO CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL PARAMICRO E PEQUENAS EMPRESASNúmero <strong>de</strong> empresários capacita<strong>do</strong>sGESTÃO EMPRESARIAL2005/2006 1.9002009/2010 1.500 (previsão)GESTÃO DA INOVAÇÃO2009/2010 3.900 (previsão)7.2.2.2 Educação executivaGESTÃO ESTRATÉGICA PARA DIRIGENTES EMPRESARIAISOs cursos <strong>de</strong> Gestão Estratégica para Dirigentes Empresariais realiza<strong>do</strong>s pelo <strong>IEL</strong> em parceria com o Insead,em Fontainebleau, na França, iniciou-se em 1999. Des<strong>de</strong> então, já foram realizadas oito edições <strong>do</strong>programa das quais participaram um total <strong>de</strong> 360 executivos e empresários.O Insead foi cria<strong>do</strong> em 1957 para revolucionar o conceito <strong>de</strong> ensino empresarial. Com 1<strong>40</strong> professores<strong>de</strong> 32 países, a escola possui campi em Fountainebleau, na França, e em Cingapura, cida<strong>de</strong> e esta<strong>do</strong> nosu<strong>de</strong>ste asiático. Com a abertura <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> asiático, que criou novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios, o7292 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2006.93 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2005.94 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2008.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> com o <strong>IEL</strong> foi estendi<strong>do</strong> também ao Insead Cingapura, on<strong>de</strong> foram realiza<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is cursos,em 2007 e 2008, com a presença <strong>de</strong> 50 brasileiros.Na França, o programa tem aborda<strong>do</strong> os mais mo<strong>de</strong>rnos conceitos e práticas <strong>de</strong> gestão empresariale combina aulas expositivas com estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> caso. Em Cingapura, a ênfase está nas negociaçõesem ambientes multiculturais e é volta<strong>do</strong> para dirigentes que possuem ou preten<strong>de</strong>m estabelecernegócios com o merca<strong>do</strong> asiático ou ainda para os que precisem proteger os negócios das investidasasiáticas em seus territórios.O programa foi concebi<strong>do</strong> para aten<strong>de</strong>r às exigências e necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s lí<strong>de</strong>res empresariais brasileiros,auxilian<strong>do</strong>-os a melhor enten<strong>de</strong>r o ambiente em que atuam e aprimorar a administração<strong>do</strong>s negócios. Nesses cursos são trata<strong>do</strong>s temas como li<strong>de</strong>rança, marketing, gestão <strong>do</strong> processoprodutivo, estratégia para penetração em merca<strong>do</strong>s, tecnologia da informação, inovação e criação<strong>de</strong> valor, competição na economia <strong>do</strong> conhecimento, análise <strong>de</strong> política internacional, finanças egestão <strong>de</strong> operações e serviços.Em 2006, o <strong>IEL</strong> firmou convênio também com a Wharton School, Escola <strong>de</strong> Administração da Universida<strong>de</strong>da Pensilvânia, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, reconhecida tanto pelo seu rigor acadêmico quanto pelofato <strong>de</strong> ser a mais antiga escola <strong>de</strong> administração <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>: foi fundada em 1881. A escola recebecerca <strong>de</strong> 8.000 alunos por ano e oferece cursos <strong>de</strong> graduação e mestra<strong>do</strong> em Administração, em quesão trata<strong>do</strong>s temas como implementação da estratégia <strong>de</strong> negócios, vantagem competitiva, venturecapital, negociação, entre outros. É consi<strong>de</strong>rada uma das melhores escolas <strong>de</strong> negócios <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>,ao la<strong>do</strong> <strong>de</strong> Stanford, Columbia, Harvard Business School e Kellogg Scholl of Management. 95 Até2008, tinham si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s três cursos com a participação <strong>de</strong> 120 executivos. Em 2009, os cursos <strong>do</strong>Insead e da Wharton School passaram a incorporar as disciplinas que enfatizam o papel da gestãoinova<strong>do</strong>ra para sucesso <strong>do</strong>s negócios.Wharton School – Universida<strong>de</strong> da PensilvâniaPerío<strong>do</strong>: 2006-2008Número <strong>de</strong> participantes 120Internacional Institute for ManagementDevelopment (IMD) - na SuíçaPerío<strong>do</strong>: 1993-2003Número <strong>de</strong> participantes 1<strong>40</strong>InseadFontainebleau, FrançaPerío<strong>do</strong>: 1999-2008Número <strong>de</strong> participantes 360InseadCingapuraPerío<strong>do</strong>: 2007-2008Número <strong>de</strong> participantes 5095 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2007.73


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s7.2.2.3 Capacitação customizadaO <strong>IEL</strong> oferece também cursos in company, no Brasil. Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, realizou o curso Li<strong>de</strong>rançaEstratégica Orienta<strong>do</strong> ao Merca<strong>do</strong>, ministra<strong>do</strong> pela Wharton School a 41 dirigentes <strong>do</strong> Senai.O programa fez parte <strong>do</strong> Projeto Executivo <strong>de</strong> Futuro, cria<strong>do</strong> para fortalecer competências dasli<strong>de</strong>ranças da entida<strong>de</strong>. Em maio <strong>de</strong> 2008, outros 49 gestores <strong>do</strong> Senai e <strong>do</strong> Sesi participaram <strong>do</strong>Programa Inovação na Gestão, promovi<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong> junto ao Insead.GESTÃO DE PROJETOSOutro curso é o <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Projetos, basea<strong>do</strong> no Project Management Body of Knowledge(PMBOK), com carga <strong>de</strong> 80 horas. Também merece <strong>de</strong>staque o curso <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Projetos a distância,com o objetivo <strong>de</strong> fornecer uma visão geral <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> projetos por meio <strong>de</strong>processos específicos utiliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início até o encerramento <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> maneira eficaz,aumentan<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma significativa as probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sucesso. Em setembro <strong>de</strong> 2008, foram iniciadasturmas com 177 colabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e <strong>do</strong> Senai.Os Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> também <strong>de</strong>senvolvem cursos in company para empresas. No Rio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Norte, por exemplo, foi realiza<strong>do</strong> curso para atualização <strong>de</strong> 160 auditores <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da Coteminas.A partir <strong>do</strong> curso, a empresa registrou uma economia <strong>de</strong> R$ 260.000,00 no processo <strong>de</strong> auditoria.SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO (SIG) E DE GESTÃO DE RECURSOS DE APRENDIZAGEM(SIGRA)Os esforços para nivelamento e alinhamento da atuação, da organização e das estratégias <strong>do</strong>s NúcleosRegionais e <strong>IEL</strong>/NC resultaram na criação <strong>de</strong> um Sistema Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Gestão (SIG), uma plataforma webque permite o monitoramento on line <strong>do</strong> andamento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os projetos em curso e acompanha oandamento <strong>do</strong>s negócios. O Instituto implementou também o Sistema Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Recursos<strong>de</strong> Aprendizagem (Sigra) <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> três ambientes – cursos, comunida<strong>de</strong>s e eventos – por meio <strong>do</strong> qual épossível realizar a gestão acadêmica e da receita financeira <strong>de</strong> cursos presenciais e a distância, bem comoa gestão administrativa e financeira <strong>de</strong> eventos.PRÊMIO MELHORES PRÁTICASA <strong>CNI</strong> organizou em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 o 1º Seminário <strong>de</strong> Melhores Práticas <strong>do</strong>Sistema Indústria. Entre os mais <strong>de</strong> 150 projetos apresenta<strong>do</strong>s pelas Fe<strong>de</strong>rações<strong>de</strong> Indústrias, Departamentos Regionais <strong>do</strong> Sesi e <strong>do</strong> Senai e <strong>de</strong> núcleos <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>,20 foram premia<strong>do</strong>s. Quatro programas <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> estavam entre eles.• Programa Gestão <strong>de</strong> Talentos – <strong>IEL</strong>/GO.• Programa <strong>de</strong> Capacitação <strong>de</strong> Fornece<strong>do</strong>res – <strong>IEL</strong>/BA.• Programa <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong>s Arranjos Produtivos Locais – <strong>IEL</strong>/MG.• Programa <strong>de</strong> Melhores Práticas para Excelência Industrial e BenchmarkingIndustrial – <strong>IEL</strong>/SC.74


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sSISTEMA DE GESTÃO DE CURSOSO <strong>IEL</strong> conta, ainda, com um Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Cursos. A nova ferramenta possui recursos quefacilitam o gerenciamento e cria uma base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s única para o <strong>IEL</strong> Nacional e os Núcleos Regionais.Um <strong>do</strong>s cursos já ministra<strong>do</strong>s foi o Balanced Scorecard (BSC). Em parceria com o Escritório <strong>de</strong>Gestão Estratégica da <strong>CNI</strong>, o programa capacitou 4.015 funcionários em 2008.CURSO BÁSICO, A DISTÂNCIA DEBALANCED SCORECARD (BSC)Parceiro: Escritório <strong>de</strong> Gestão da Estratégia da <strong>CNI</strong>.Resulta<strong>do</strong>s: Em 2007-2008 foram ofertadas sete turmas e matricula<strong>do</strong>s 4.015colabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Sistema <strong>CNI</strong>, ultrapassan<strong>do</strong> a meta inicial <strong>de</strong> 3.720CURSO DE GESTÃO DE PROJETOS A DISTÂNCIAResulta<strong>do</strong>s: Em 2008-2009 foram ofertadas três turmas com a participação177 colabora<strong>do</strong>res, sen<strong>do</strong> 117 <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e 60 <strong>do</strong> Senai. Em maio <strong>de</strong> 2009, serãoofertadas 130 vagas para o Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Associativo da <strong>CNI</strong>e 60 vagas para o Senai/dn e seus Departamentos Regionais.7.2.2.4 Fórum <strong>de</strong> Gestão EmpresarialEm 2008, o Instituto organizou o Fórum <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> Gestão Empresarial, com mais <strong>de</strong> 1.<strong>40</strong>0 participantes,entre gestores, executivos e dirigentes <strong>de</strong> empresas, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, Brasília, Porto Alegre, BeloHorizonte, Goiânia, Vitória e São Paulo. Em cada um <strong>do</strong>s encontros estiveram presentes especialistasconvida<strong>do</strong>s para <strong>de</strong>bater temas relaciona<strong>do</strong>s à administração <strong>de</strong> negócios como James Teboul,professor <strong>do</strong> Insead. A iniciativa surgiu da experiência bem-sucedida <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> Mato Grosso que, em2008, realizou a quarta edição <strong>do</strong> programa, com a participação <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6.000 pessoas emCuiabá e nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Cáceres, Ron<strong>do</strong>nópolis e Sinop.Outro evento, organiza<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong>/RS junto aos parceiros internacionais, entre julho e outubro <strong>de</strong>2008, foi o Seminário Novos Cenários – Macroeconomia em Negócios. Foram <strong>de</strong>bati<strong>do</strong>s temascomo gestão da inovação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtos e serviços inteligentes, entre outros.7.2.2.5 Serviços completos para empresasO <strong>IEL</strong> oferece amplo portfólio <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoria, que inclui <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o apoio à implementação <strong>de</strong>sistemas simples <strong>de</strong> gestão, até consultoria completa para implantação <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong> ou ajustesnecessários para certificações. Atua também junto a empresas instaladas em APLs e em ca<strong>de</strong>ias produtivas.75


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sRETECOutro serviço é a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tecnologia (Retec), implantada nos esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Amazonas, Bahia, Ceará, MinasGerais, Paraná e no Distrito Fe<strong>de</strong>ral. A Retec foi <strong>de</strong>senvolvida em 1998 pelo Núcleo Regional da Bahia,com o apoio <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/NC, oferecen<strong>do</strong> suporte a micro, pequenas e médias empresas na intermediação <strong>de</strong>serviços tecnológicos, por meio da gestão <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> consultoria e articulação <strong>de</strong> parceiros.Por meio da Retec, o <strong>IEL</strong> já realizou 30 clínicas tecnológicas, <strong>de</strong> consulta gratuita a empresários,implementadas em parceria com o Sebrae, com o objetivo <strong>de</strong> prestar consultoria aos empresários eaos empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res por meio <strong>de</strong> encontro com especialistas.A Retec já aten<strong>de</strong>u a mais <strong>de</strong> 7.200 <strong>de</strong>mandaspor serviços tecnológicos <strong>de</strong> empresasCONSULTORIASNúcleos Regionais <strong>de</strong> 13 esta<strong>do</strong>s, sob a coor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/SC, oferecem também Consultoria emBenchmarking Industrial, permitin<strong>do</strong> às empresas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> e médio porte comparar suas práticascom lí<strong>de</strong>res mundiais. Alguns regionais também apoiam a gestão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, como é o caso, porexemplo, <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/GO que, no ano passa<strong>do</strong>, aten<strong>de</strong>u 31 empresas da área <strong>de</strong> construção civil no âmbito<strong>do</strong> Programa Brasileiro <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> e Produtivida<strong>de</strong> no Habitat (PBQP – H), <strong>do</strong> governo fe<strong>de</strong>ral.Benchmarking Industrial: 32 empresas atendidasem 2008, com índice <strong>de</strong> satisfação <strong>de</strong> 92,4%7.2.2.6 Desenvolvimento e qualificação <strong>de</strong> fornece<strong>do</strong>resPROGRAMA <strong>IEL</strong> DE DESENVOLVIMENTO E QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES (PQF)Em agosto <strong>de</strong> 2007, o <strong>IEL</strong> lançou nacionalmente o PQF com o objetivo <strong>de</strong> qualificar micro, pequenase médias empresas fornece<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s indústrias, geran<strong>do</strong> ganhos, eficiência e produtivida<strong>de</strong>,além <strong>de</strong> melhorias em processos <strong>de</strong> gestão, contribuin<strong>do</strong> para a competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> toda aca<strong>de</strong>ia produtiva. A iniciativa teve origem no <strong>IEL</strong>/ES e, posteriormente, foi implantada em Goiás,Bahia, Maranhão e Pará. Os resulta<strong>do</strong>s levaram o programa para outros seis esta<strong>do</strong>s: Acre, Ceará,Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina.76As gran<strong>de</strong>s empresas compra<strong>do</strong>ras, <strong>de</strong>nominadas empresas – âncoras e que participam <strong>do</strong> programa,indicam os fornece<strong>do</strong>res que <strong>de</strong>sejam ser qualifica<strong>do</strong>s pelo PQF. O <strong>IEL</strong> regional faz umdiagnóstico <strong>do</strong>s pontos críticos na ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r e <strong>de</strong>senvolve um plano <strong>de</strong> qualificaçãoda empresa em áreas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>finidas pelas âncoras. A qualificação é feita por meio <strong>de</strong> treinamentose consultorias. Concluí<strong>do</strong> esse processo – que, em geral, se esten<strong>de</strong> por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 18meses –, a empresa fornece<strong>do</strong>ra é submetida à auditoria pelas âncoras ou por organismos certifica<strong>do</strong>resexternos, com o objetivo <strong>de</strong> ser certificada. O programa está em fase <strong>de</strong> planejamento eimplantação em outros 12 Núcleos Regionais.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPROGRAMA <strong>IEL</strong> DE DESENVOLVIMENTO EQUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORESResulta<strong>do</strong>s até 2008Implanta<strong>do</strong>s em 11 esta<strong>do</strong>s75 empresas-âncoras participantes1.055 empresas fornece<strong>do</strong>ras participantes2009/2010 (previsão)Atuação <strong>do</strong> programa em 20 esta<strong>do</strong>s131 empresas-âncoras1.755 empresas fornece<strong>do</strong>rasParceiro: Sebrae Nacional7.2.2.7 Coletivos empresariaisEMPREENDE CULTURAEm 2006, o <strong>IEL</strong> lançou o Projeto Piloto Empreen<strong>de</strong> Cultura, em parceria com o Sesi e o Ministérioda Cultura (MinC), com o objetivo <strong>de</strong> promover a interação entre os APLs e os Pontos <strong>de</strong> Cultura,organizações comunitárias <strong>de</strong> apoio à cultura patrocinadas pelo MinC. A i<strong>de</strong>ia era fazer que asca<strong>de</strong>ias produtivas incorporassem a cultura regional como um diferencial <strong>de</strong> produto e como elemento<strong>de</strong> riqueza, passível <strong>de</strong> proteção intelectual. O projeto, em sua fase piloto, beneficiou mais<strong>de</strong> 60 empresas <strong>de</strong> APLs localiza<strong>do</strong>s nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Norte, Acre e Paraná. 96Um exemplo da atuação <strong>do</strong> Empreen<strong>de</strong> Cultura está no Acre, on<strong>de</strong> o APL <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e móveisincorporou elementos da cultura da floresta no <strong>de</strong>sign <strong>do</strong>s produtos. Ali, seis empresas <strong>de</strong>senvolveramuma série <strong>de</strong> novos produtos inspira<strong>do</strong>s na riqueza cultural da região. A cultura da floresta,importante no dia a dia <strong>do</strong>s acre<strong>anos</strong>, mas até então pouco valorizada na produção local, foi revistapelo projeto e ganhou protagonismo como cultura <strong>do</strong>s ribeirinhos, artesãos e extrativistas.Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Projeto Piloto:Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte (APLs <strong>de</strong> Água Mineral e Móveis em Natal):• Planejamento estratégico da “rota das águas” com o orquidário i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> em parceria com auniversida<strong>de</strong>.• Criação <strong>do</strong> rótulo da Água Mineral Inamar.• Instalação <strong>do</strong> ambiente <strong>de</strong> aproximação <strong>do</strong>s empresários com as entida<strong>de</strong>s da cultura no SolarBela Vista.96 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2007.77


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sBahia (APLs <strong>de</strong> Confecções e Transformação plástica em Salva<strong>do</strong>r)• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>la<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bonecas nos pontos <strong>de</strong> cultura.• Parceria para a produção <strong>de</strong> confecções para brinque<strong>do</strong>s.• Instalação <strong>do</strong> ambiente <strong>de</strong> aproximação <strong>do</strong>s empresários com as entida<strong>de</strong>s da cultura no Teatro<strong>do</strong> Rio Vermelho.• Participação <strong>do</strong> Liceu <strong>de</strong> Artes na mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> confecções.Acre (APL <strong>de</strong> Móveis em Rio Branco)• Exposição <strong>de</strong> móveis com criação <strong>de</strong> catálogo.• Desenho <strong>de</strong> novos produtos com base no conceito <strong>de</strong> floresta.• Solicitação e <strong>de</strong>nominação geográfica com base no conceito i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> pelo Projeto.São Paulo (APL <strong>de</strong> Borda<strong>do</strong>s em Ibitinga)• Resgate <strong>do</strong> canto das borda<strong>de</strong>iras para marketing <strong>do</strong>s produtos.• Articulação <strong>do</strong> Ponto <strong>de</strong> Cultura com empresas informais.• Revitalização <strong>do</strong> cinema para encontro <strong>do</strong>s empresários.Minas Gerais (APL <strong>de</strong> Fogos <strong>de</strong> Artifício em Santo Antônio <strong>do</strong>s Montes)• Desenho <strong>de</strong> embalazgem <strong>do</strong>s fogos <strong>de</strong> artifício com i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local.• Envolvimento <strong>do</strong> Instituto Estadual <strong>do</strong> Patrimônio Histórico e Artístico no levantamentoiconográfico, resgatan<strong>do</strong> a importância da congada e das festas religiosas na região.• Planejamento <strong>do</strong> Centro da Memória para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s em turismo na região.• Realização <strong>do</strong> Festival <strong>de</strong> Fogos e eventos <strong>do</strong> Sesi no APL.Paraná (APL <strong>de</strong> Malhas em Imbituva)• Definição <strong>do</strong> conceito para ser usa<strong>do</strong> em produtos da região.arranjos produtivos locaisEntre 2007 e 2008, o <strong>IEL</strong> executou ações em mais <strong>de</strong> 150 aglomerações produtivas em 19 esta<strong>do</strong>s,auxilian<strong>do</strong> na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> gargalos tecnológicos e <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> empresas, organizaçãoda governança e <strong>do</strong> ambiente cooperativo; realizan<strong>do</strong> diagnósticos e planejamento estratégico;e implementan<strong>do</strong> ações para alavancar o empreendimento, além <strong>de</strong> acompanhar seus resulta<strong>do</strong>s.Um <strong>do</strong>s <strong>de</strong>staques foi o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> convênio entre o Sistema Indústria e o Banco Interamericano<strong>de</strong> Desenvolvimento (BID) para investimentos na melhoria da competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> micro epequenas empresas <strong>de</strong> polos industriais. Ao longo <strong>de</strong> quatro <strong>anos</strong> serão investi<strong>do</strong>s U$ 6,6 milhões em78


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sações voltadas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> APLs <strong>de</strong> mármore e granito, no Espírito Santo; ma<strong>de</strong>ira emóveis, no Acre; da ca<strong>de</strong>ia automotiva, em Goiás; e para o complexo empresarial em torno <strong>do</strong> Porto<strong>de</strong> Suape, em Pernambuco. Nesse programa, o <strong>IEL</strong> tem a tarefa <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver estu<strong>do</strong>s e diagnósticospara i<strong>de</strong>ntificar as <strong>de</strong>mandas e oferecer serviços <strong>de</strong> capacitação industrial e Consultorias em Gestão.ATUAÇÃO DO <strong>IEL</strong> EM COLETIVOS EMPRESARIAISEsta<strong>do</strong>AcreAlagoasBahiaCearáEspírito SantoGoiásMaranhãoMato GrossoMato Grosso <strong>do</strong> SulMinas GeraisParáParaíbaSetoresMa<strong>de</strong>ira e móveis, cerâmica, farinha <strong>de</strong> mandioca, minerais não metálicos,construção civil e gráfico.Tecnologia da informação, ovinocaprinocultura, laticínios e mandioca.Tecnologia da informação, cosméticos, reparação automotiva, construçãocivil, cerâmica vermelha, confecções, metalmecânico, papel e celulose,ma<strong>de</strong>ira e móveis, artefatos <strong>de</strong> couro, transformação <strong>de</strong> pláticos, fruticultura,automotivo, turismo, piscicultura, rochas ornamentais, <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>cana-<strong>de</strong>-açúcar, ovinocaprinocultura, petróleo e gás.Cerâmica vermelha, cachaça, confecções e laticínios.Cerâmica vermelha, rochas ornamentais, ma<strong>de</strong>ira e móveis.Confecções, artesanato, mineração/quartzito, móveis, artesanato mineral efruticultura.Confecções.Laticínios, ma<strong>de</strong>ira e móveis, construção civil, cerâmica, reciclagem e serralheria.Cerâmica.Biotecnologia, calça<strong>do</strong>s, eletroeletrônico, fundição, fogos <strong>de</strong> artifício,ma<strong>de</strong>ira e móveis, software, confecção, cachaça, artefatos <strong>de</strong> pedra, apicultura,fruticultura, petróleo e gás.Gemas e jóias, móveis e artefatos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.Tecnologia da informação, móveis, têxtil e confecções, cachaça, rochasornamentais e minerais não metálicos.79


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sParanáPernambucoTecnologia da informação, software, metais sanitários, equipamentos eimplementos agrícolas, confecção, vestuário, têxtil, ma<strong>de</strong>ira e móveis, bonés,mandioca, cal e calcário, instrumentos médico-o<strong>do</strong>ntológicos e alumínio.Tecnologia da informação, gesso, confecção, fruticultura, apicultura, laticínio,ovinocaprinocultura, móveis, piscicultura, artesanato e flores tropicais.Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte Cerâmica, água mineral, panificação, telha <strong>de</strong> cerâmica, móveis, polpas,sucos <strong>de</strong> frutas e água <strong>de</strong> coco.Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> SulRoraimaSão PauloSanta CatarinaGemas e jóias, coureiro-calçadista, móveis, têxtil, confecção, metal mecânico,eletroeletrônico, alimentos, bebida e químico.Ma<strong>de</strong>ira e móveis.Borda<strong>do</strong>s.Tecnologia da Informação e comunicação, cerâmico, cerâmica vermelha emetalmecânico.INTERNACIONALIZAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAISO projeto, cria<strong>do</strong> em 2006, visava ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> parceria com duas agênciasda Câmara da Indústria <strong>de</strong> Milão, a Formaper e a Promos, a Itália, e com o Consórcio <strong>de</strong> PromoçãoComercial da Catalunha (Copca), da Espanha. Uma missão técnica, com a participação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e <strong>do</strong>sNúcleos Regionais, visitou a Espanha, a Itália e a França, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cooperação.Em seguida, foi realiza<strong>do</strong> o Workshop Estratégias Empresariais em APLs, em Brasília, quan<strong>do</strong> 23Núcleos Regionais validaram o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atuação nacional para apoiar empresas na consolidaçãoda competitivida<strong>de</strong> e da internacionalização <strong>do</strong>s negócios.PROJETO DE APOIO À INSERÇÃO INTERNACIONAL DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASTambém com foco em ca<strong>de</strong>ias produtivas e APLs, o <strong>IEL</strong> assinou, em 2008, Termo <strong>de</strong> Cooperação com aAgência Brasileira <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial (ABDI) para a implementação <strong>de</strong> ações no âmbito <strong>do</strong> Projeto<strong>de</strong> Apoio à Inserção Internacional das Pequenas e Médias Empresas, para implantação <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logia<strong>de</strong> apoio à internacionalização, treinamento <strong>de</strong> empresários, gestores e técnicos <strong>de</strong> comércio exterior.• 24 Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> – NRs sensibiliza<strong>do</strong>s a respeito <strong>do</strong> tema da internacionalização e seus <strong>de</strong>safios;• elaboração, por parte <strong>de</strong> uma experiente equipe <strong>de</strong> consultores internacionais, <strong>de</strong> diagnóstico extenso arespeito da situação <strong>do</strong> apoio à internacionalização no Brasil, com foco no <strong>IEL</strong> e no Sistema Indústria;• 10 NRs visita<strong>do</strong>s in loco pela equipe <strong>de</strong> consultores e 14 que participaram <strong>de</strong> um Workshop <strong>de</strong> Sensibilizaçãoe Diagnóstico;• expectativa <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> atuação em internacionalização em, no mínimo, 18 NRs, até <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2010;80• <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> apoio à internacionalização, com previsão <strong>de</strong> capacitação <strong>de</strong>, no mínimo,18 NRs para aplicação prática em APLs e MPEs, até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sSAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHOO projeto Saú<strong>de</strong> e Segurança no Trabalho (SST) em APLs teve como objetivo promover a capacitação<strong>de</strong> empresas em boas práticas <strong>de</strong> gestão. Em 2006 e 2007, os Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> colaboraramcom o Sesi na mobilização <strong>de</strong> 2.<strong>40</strong>0 empresas <strong>de</strong> 15 esta<strong>do</strong>s, em uma ação que envolveu 17setores da produção.Saú<strong>de</strong> e Segurança no Trabalho2.<strong>40</strong>0 empresas <strong>de</strong> 17 setores da produçãomobilizadas em 15 esta<strong>do</strong>sCONVÊNIO DIAGNÓSTICO DAS RELAÇÕES DO TRABALHO EM COLETIVOS EMPRESARIAISEm fevereiro <strong>de</strong> 2009, encerra-se o convênio firma<strong>do</strong> entre o <strong>IEL</strong> e o Sebrae Nacional para realização<strong>de</strong> diagnóstico das relações <strong>do</strong> trabalho em coletivos empresariais, com foco em micro e pequenasempresas. O objetivo é o <strong>de</strong> subsidiar as ações interventoras das entida<strong>de</strong>s patrocina<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>,aprimoran<strong>do</strong> assim o grau <strong>de</strong> assertivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas ações neste tópico específico. O estu<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong>nos APLs <strong>de</strong> Confecções da Região <strong>do</strong> Agreste, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pernambuco; APL <strong>de</strong> Confecções da Região<strong>de</strong> Jaraguá, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Goiás e APL <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira e Móveis <strong>de</strong> Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, no Acre.CONVÊNIO DIAGNÓSTICO DAS RELAÇÕESDO TRABALHOResulta<strong>do</strong>s:• Estu<strong>do</strong> qualitativo das relações <strong>do</strong> trabalho em coletivos empresariais erecomendações, daí <strong>de</strong>correntes.• Estu<strong>do</strong>, Pesquisa e Análise das Relações <strong>do</strong> Trabalho Desenvolvidas noAPL <strong>de</strong> Confecções da Região <strong>do</strong> Agreste, Pernambuco.• Estu<strong>do</strong>, Pesquisa e Análise das Relações <strong>do</strong> Trabalho Desenvolvidas noAPL <strong>de</strong> Confecções da Região <strong>de</strong> Jaraguá, Goiás.• Estu<strong>do</strong>, Pesquisa e Análise das Relações <strong>do</strong> Trabalho Desenvolvidas noAPL <strong>de</strong> Móveis <strong>de</strong> Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, Acre.• Proposta orienta<strong>do</strong>ra para elaboração <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>s e convenções coletivas<strong>de</strong> trabalho nos APLs <strong>de</strong> confecções <strong>do</strong> agreste <strong>de</strong> Pernambuco e <strong>de</strong>Jaraguá em Goiás e <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira e Móveis <strong>de</strong> Cruzeiro <strong>do</strong> Sul no Acre.PROGRAMA DE APOIO À COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL (PROCOMPI)O <strong>IEL</strong> integra o Comitê Gestor Nacional <strong>do</strong> Procompi, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em parceria entre a <strong>CNI</strong> e oSebrae. Na sua terceira edição, <strong>de</strong> 2004 a 2006, o programa beneficiou 1.100 micro e pequenasempresas <strong>de</strong> 13 setores com 53 projetos, <strong>do</strong>s quais 31 foram executa<strong>do</strong>s por Núcleos Regionais <strong>do</strong>81


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s<strong>IEL</strong>. O programa envolveu 500 indústrias e 230 instituições na governança <strong>do</strong>s projetos, forman<strong>do</strong>22 núcleos setoriais atuantes.Em 2007, o Procompi iniciou nova fase. Foram seleciona<strong>do</strong>s 92 projetos, envolven<strong>do</strong> 2.100 empresas<strong>de</strong> 36 APLs. O foco da quarta edição <strong>do</strong> programa são ações voltadas a formar núcleos setoriais queestimulem a cooperação entre empresas e promovam o enca<strong>de</strong>amento entre gran<strong>de</strong>s e pequenasindústrias, visan<strong>do</strong> à capacitação <strong>de</strong> fornece<strong>do</strong>res.PROCOMPI2004-2006 1.100 empresas2007-2009 2.100 empresasINCUBADORAS DE PARQUES TECNOLÓGICOSJunto ao CNPq, ao MCT e ao Sebrae, o <strong>IEL</strong> participou, em 2004, <strong>de</strong> três comitês <strong>de</strong> avaliação da Fineppara apoiar a melhoria na gestão <strong>de</strong> incuba<strong>do</strong>ras, implantação <strong>de</strong> parques tecnológicos e estu<strong>do</strong>s<strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> técnica. Nesse processo <strong>de</strong> seleção foram inscritos <strong>40</strong>0 projetos. Foram aprova<strong>do</strong>s10 projetos para o fortalecimento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incuba<strong>do</strong>ras, 43 projetos para cursos volta<strong>do</strong>s paraempresas incubadas e 12 projetos para estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos. O <strong>IEL</strong> participou, ainda,da seleção <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> apoio à cooperação tecnológica entre empresas e instituições científicase tecnológicas, em que foram aprova<strong>do</strong>s 46 projetos <strong>de</strong> incuba<strong>do</strong>ras e empresas incubadas. 97DESENVOLVIMENTO REGIONALEm 2004, o <strong>IEL</strong> assinou convênio com o Ministério da Integração Regional para o Desenvolvimentoda Mesorregião <strong>do</strong>s Vales <strong>do</strong> Jequitinhonha e <strong>do</strong> Mucuri para apoiar ações em seis setores eAPLs – ma<strong>de</strong>ira e móveis, gemas e artefatos <strong>de</strong> pedra, apicultura, aquicultura e pisicultura, fruticulturae cachaça. O objetivo era o <strong>de</strong> fortalecer a ativida<strong>de</strong> industrial, a geração <strong>de</strong> emprego e renda eo <strong>de</strong>senvolvimento local sustenta<strong>do</strong>. 98 O acor<strong>do</strong> foi aditiva<strong>do</strong> para até outubro <strong>de</strong> 2009, envolven<strong>do</strong>os Núcleos Regionais <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia.O <strong>IEL</strong> ficou responsável pela prospecção das ativida<strong>de</strong>s com maior potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoe pela aquisição <strong>do</strong>s equipamentos necessários para <strong>de</strong>senvolvê-las, além <strong>do</strong> projeto técnico e damobilização <strong>do</strong>s agentes sociais.O programa envolveu, ao to<strong>do</strong>, mais <strong>de</strong> 100 municípios <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s da Bahia, Minas Gerais e EspíritoSanto, que <strong>de</strong>senvolveram projetos volta<strong>do</strong>s para a dinamização <strong>do</strong>s seis segmentos cita<strong>do</strong>s.Respeitadas as características e vocações locais, foram planejadas, em cada um <strong>de</strong>sses setores,ações capazes <strong>de</strong> melhorar o posicionamento estratégico da região, organizar os atores locais ecriar um ambiente favorável à organização cooperativa, <strong>do</strong>tan<strong>do</strong> os produtores com instrumentosa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> negócio e <strong>do</strong> produto.8297 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2005.98 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2005.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sOs primeiros resulta<strong>do</strong>s já estão surgin<strong>do</strong>. Em Araçuaí, Minas Gerais, as pedras preciosas, queantes eram vendidas em esta<strong>do</strong> bruto, agora são lapidadas e aplicadas a peças <strong>de</strong> cerâmica. Outraativida<strong>de</strong> local, a produção <strong>de</strong> cachaça, foi contemplada com a inauguração <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>homogeneização, armazenagem, engarrafamento e comercialização. Com uma produção estimada<strong>de</strong> 1.200.000 litros para 2009, a cida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá se tornar o quarto maior produtor da bebida no país.DESENVOLVIMENTO DOS VALES DOJEQUITINHONHA E DO MUCURI17 entida<strong>de</strong>s beneficiadas1.700 associa<strong>do</strong>s6.<strong>40</strong>0 beneficiários indiretosPROJETO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE ALAGOASRealiza<strong>do</strong> em parceria com o Sebrae, o projeto teve como objetivo contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Alagoas por meio <strong>de</strong> iniciativas <strong>de</strong> estímulo à produção, ao <strong>de</strong>senvolvimentotecnológico local e regional, à capacitação <strong>de</strong> empresários e à promoção da culturaempreen<strong>de</strong><strong>do</strong>ra.O projeto iniciou em 2002 nas regiões <strong>de</strong> Maceió e Colônia <strong>de</strong> Pin<strong>do</strong>rama. Em 2004, o <strong>de</strong>staque foio Estu<strong>do</strong> sobre a Eficiência Econômica e Competitiva da Ca<strong>de</strong>ia Produtiva <strong>do</strong> Sistema Agroindustrialda Cana-<strong>de</strong>-Açúcar, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong>, pelo Sebrae e pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Carlos.O objetivo foi facilitar a compreensão <strong>do</strong>s fatores que afetam a competitivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> setor, ajudar naimplementação <strong>de</strong> novos empreendimentos no esta<strong>do</strong> e solucionar problemas ambientais. Foramcapacita<strong>do</strong>s 25 técnicos <strong>de</strong> instituições públicas e privadas para atuarem como multiplica<strong>do</strong>res <strong>de</strong>informações sobre proprieda<strong>de</strong> industrial e sensibiliza<strong>do</strong>s 150 empresários. 99PROJETO PARA O DESENVOLVIMENTO DOESTADO DE ALAGOAS• 25 técnicos <strong>de</strong> instituições públicas e privadas capacita<strong>do</strong>s.• 150 empresários mobiliza<strong>do</strong>s.• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> <strong>40</strong> tecnologias inova<strong>do</strong>ras.• Capacitação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 80 representantes da indústria, instituições <strong>de</strong> fomento,aca<strong>de</strong>mias, entre outros, no tema proprieda<strong>de</strong> intelectual.• Ampliação <strong>do</strong> programas Re<strong>de</strong> Universitária <strong>de</strong> Ensino e Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo. 10099 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2005.100 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2006.83


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sDESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL NO ACRE, NA BAHIA E NO PARANÁO projeto <strong>de</strong> Desenvolvimento Tecnológico Regional, realiza<strong>do</strong> nas regiões <strong>do</strong> Baixo Acre, Metropolitana<strong>de</strong> Salva<strong>do</strong>r e em São Mateus <strong>do</strong> Sul, no Paraná, foi finaliza<strong>do</strong> em junho <strong>de</strong> 2005. 101 O objetivo foi o <strong>de</strong>promover o <strong>de</strong>senvolvimento regional por meio <strong>do</strong> uso <strong>de</strong> várias ferramentas e da i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> umacarteira <strong>de</strong> projetos e ações <strong>de</strong> estímulo ao planejamento estratégico participativo. Na região <strong>do</strong> BaixoAcre, foram trabalhadas as ca<strong>de</strong>ias produtivas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e móveis, carne, couro e leite e piscicultura. Naregião Metropolitana <strong>de</strong> Salva<strong>do</strong>r, as ações tiveram como foco o turismo e as ca<strong>de</strong>ias da indústria metalmecânicae petroquímica, com <strong>de</strong>staque para a implantação <strong>do</strong> Parque Tecnológico Multissetorial. E emSão Mateus <strong>do</strong> Sul, além <strong>do</strong> turismo, foram trabalha<strong>do</strong>s os setores <strong>de</strong> agronegócios e a indústria <strong>de</strong> bensminerais. Também foi reativada a incuba<strong>do</strong>ra tecnológica, viabilizada a Agência <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong>São Mateus <strong>do</strong> Sul e implementa<strong>do</strong> o Projeto <strong>de</strong> Preservação da Bacia <strong>do</strong> Taquaral. 1027.2.2.8 Apoio à gestão sindicalO <strong>IEL</strong> é executor, em vários esta<strong>do</strong>s, <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Associativo (PDA), da <strong>CNI</strong>.É responsável por elaborar e executar cursos <strong>de</strong> capacitação e palestras para gestores, produzircartilhas e oferecer consultorias aos sindicatos. No Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, por exemplo, o <strong>IEL</strong> executa oRessignificação Sindical, nome <strong>do</strong> PDA no esta<strong>do</strong>. Por meio da iniciativa, em 2008 foram consulta<strong>do</strong>s107 sindicatos para elaboração <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> ação <strong>do</strong> programa.7.2.2.9 Eficiência energéticaA indústria brasileira utiliza algo em torno <strong>de</strong> 43% da energia consumida no país. Para reduzir consumoe custos, o <strong>IEL</strong>, a <strong>CNI</strong> e a Eletrobrás firmaram convênio, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, para <strong>de</strong>senvolver projetos<strong>de</strong> aumento da eficiência energética, no âmbito <strong>do</strong> Programa Uso Eficiente e Racional <strong>de</strong> Energia.O convênio integra os programas Procel Indústria – Eficiência Energética Industrial, <strong>de</strong> Qualificação <strong>de</strong>Equipamentos e Materiais para a Distribuição (Proquip) e <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial (PTDI), e teveduração <strong>de</strong> três <strong>anos</strong>.Das 11 propostas apresentadas no Termo <strong>de</strong> Cooperação, duas foram <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. O primeiroprojeto, elabora<strong>do</strong> a partir da <strong>de</strong>manda da indústria <strong>de</strong> transforma<strong>do</strong>res <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> energia,previa a realização <strong>de</strong> um levantamento sobre o esta<strong>do</strong> da arte <strong>do</strong>s transforma<strong>do</strong>res <strong>de</strong> distribuição produzi<strong>do</strong>sno Brasil, com o objetivo <strong>de</strong> avaliar e melhorar o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sses equipamentos, concluí<strong>do</strong>em 2007. Foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s 32 fabricantes, nove <strong>de</strong>les responsáveis por 90% <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> nacional, umterço <strong>de</strong>les exporta<strong>do</strong>res. Os principais entraves aponta<strong>do</strong>s para a maior eficiência <strong>do</strong>s produtos aponta<strong>do</strong>sforam a escassez <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra e <strong>de</strong> matéria-prima <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Também ficou a cargo <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> acoor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> trabalho que elaborou o regulamento para etiquetagem voluntária <strong>do</strong>s transforma<strong>do</strong>res<strong>de</strong> distribuição. O intuito foi fazer com que to<strong>do</strong>s os fabricantes que a<strong>de</strong>rissem ao programaexibissem nos produtos as informações técnicas. A etiqueta nacional energética para transforma<strong>do</strong>res <strong>de</strong>distribuição foi lançada no dia 2 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009. A partir <strong>de</strong>sta data, as empresas que tiverem seus equipamentosaprova<strong>do</strong>s irão utilizá-los. Até 2011, a expectativa é que o Brasil tenha uma legislação <strong>de</strong>finin<strong>do</strong>padrões mínimos <strong>de</strong> eficiência energética para esses equipamentos, o que reduzirá as perdas técnicas<strong>de</strong> energia na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição e, consequentemente, nas contas pagas pelos usuários. Essespadrões mínimos serão estabeleci<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s técnicos e <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que está84101 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2005.102 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2005.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>ssen<strong>do</strong> organizada por um grupo <strong>de</strong> técnicos da <strong>CNI</strong>, <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, da Fiemg, da Eletrobrás, <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong>Pesquisas <strong>de</strong> Energia Elétrica (Cepel), da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee)e <strong>do</strong> Ministério <strong>de</strong> Minas e Energia.No segun<strong>do</strong> projeto, o <strong>IEL</strong> coor<strong>de</strong>nou a elaboração <strong>de</strong> 11 guias técnicos para capacitação <strong>de</strong>agentes das indústrias <strong>de</strong> nível médio, com o objetivo <strong>de</strong> torná-los capazes <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, propor eimplementar oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> perdas nas instalações industriais <strong>de</strong> sistemas motrizes.O conteú<strong>do</strong> foi elabora<strong>do</strong> pelo Senai com base em material forneci<strong>do</strong> pela Eletrobrás.PROJETO QUALIDADE E EFICIÊNCIAENERGÉTICA DOS TRANSFORMADORES DEDISTRIBUIÇÃOResulta<strong>do</strong>s:• estu<strong>do</strong> merca<strong>do</strong>lógico sobre o perfil da produção nacional <strong>de</strong>transforma<strong>do</strong>res <strong>de</strong> distribuição;• levantamento junto a 44 concessionárias sobre os transforma<strong>do</strong>resinstala<strong>do</strong>s em suas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição;• estu<strong>do</strong> sobre linhas <strong>de</strong> financiamento para inovação e re<strong>de</strong> metrológicaexistentes para o segmento;• formação <strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> trabalho com a participação <strong>de</strong> 13 <strong>do</strong>s 22 fabricantesnacionais (90% <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>);• elaboração <strong>de</strong> regulamento que estabelece parâmetros para o programa<strong>de</strong> etiquetagem;• avaliação <strong>do</strong>s laboratórios <strong>do</strong>s fabricantes;• estu<strong>do</strong> sobre vantagens e obstáculos para a redução <strong>de</strong> perdasenergéticas;• estu<strong>do</strong> sobre vantagens e <strong>de</strong>svantagens da compulsorieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> processo<strong>de</strong> etiquetagem;• elaboração <strong>de</strong> sugestões e recomendações <strong>de</strong> políticas públicas;• capacitação <strong>do</strong>s fabricantes.85


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPROJETO ELABORAÇÃO DE MATERIALDIDÁTICO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICAResulta<strong>do</strong>s:• elaboração <strong>de</strong> 11 guias técnicos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao “Curso <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong>Agentes Industriais <strong>de</strong> Nível Médio em Otimização <strong>de</strong> Sistemas Motrizes”;• elaboração <strong>de</strong> material que servirá para a capacitação <strong>de</strong> agentesindustriais <strong>de</strong> nível médio <strong>de</strong> diversos segmentos industriais.7.2.2.10 Estímulo à cultura inova<strong>do</strong>raO <strong>IEL</strong> <strong>de</strong>senvolve, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano passa<strong>do</strong>, produtos e serviços para promover a cultura inova<strong>do</strong>ra em empresasem vários Núcleos Regionais, como o <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul eSanta Catarina. Em 2008, foi lançada a publicação <strong>IEL</strong> Gestão da Inovação com proposta <strong>de</strong> atuação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>no âmbito <strong>do</strong> suporte à inovação, <strong>de</strong>limitada por <strong>do</strong>is conjuntos <strong>de</strong> ações inter-relacionadas: o estabelecimento<strong>de</strong> portfólio <strong>de</strong> produtos e serviços para gestão da inovação com ações sustentáveis no merca<strong>do</strong>e o <strong>de</strong>senvolvimento da inovação na gestão empresarial. O primeiro conjunto <strong>de</strong> ações, com foco noSistema <strong>IEL</strong> e em suas ativida<strong>de</strong>s-meio, tem como objetivo o fortalecimento institucional para aten<strong>de</strong>r às<strong>de</strong>mandas inerentes à proposta <strong>de</strong> atuação. O segun<strong>do</strong> tem foco no merca<strong>do</strong> e nas ativida<strong>de</strong>s-fim <strong>do</strong><strong>IEL</strong> e tem como objetivo aten<strong>de</strong>r às empresas com soluções <strong>de</strong> produtos e serviços diferencia<strong>do</strong>s para apromoção da inovação. No mesmo ano, foram realiza<strong>do</strong>s workshops e seminários, como o <strong>de</strong> SegurançaJurídica para a Inovação. Participaram <strong>de</strong>sses eventos cerca <strong>de</strong> 600 pessoas.ESTÍMULO À CULTURA INOVADORAResulta<strong>do</strong>s:• Guia <strong>de</strong> Gestão da Inovação para Empresas (previsto para o segun<strong>do</strong>semestre <strong>de</strong> 2009);• Curso EAD <strong>de</strong> Gestão da Inovação (previsto para o segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong>2009);• Programa <strong>de</strong> Educação Executiva para Dirigentes <strong>do</strong> Sistema, em parceriacom a Duke LSE, na primeira semana <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2009;• Programa <strong>de</strong> Capacitação em Gestão da Inovação, em parceria como MCT/CNPq e Sebrae: 3.900 empresários capacita<strong>do</strong>s;• Programa <strong>de</strong> Capacitação Empresarial para MPEs em parceria com oSebrae: 1.500 empresários capacita<strong>do</strong>s na 4ª edição <strong>do</strong> projeto.86


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sNÚCLEO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO – NUGINO <strong>IEL</strong>/SC iniciou, em 2004, projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logia Nugin, arquitetada a partir<strong>do</strong>s conceitos <strong>de</strong> gestão estratégica, inteligência competitiva, gerenciamento <strong>de</strong> projetos, entreoutros, e permite à empresa i<strong>de</strong>ntificar gargalos tecnológicos, prospectar parcerias, integrar árease equipes, manejar ferramentas <strong>de</strong> gestão da inovação e <strong>de</strong>senvolver produtos inova<strong>do</strong>res parao merca<strong>do</strong>. No <strong>de</strong>senvolvimento da meto<strong>do</strong>logia, o Núcleo Regional teve como parceiros a Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Cataria (UFSC) e a Finep. Até 2008 estavam implanta<strong>do</strong>s Nugins em<strong>de</strong>z empresas, estavam em curso diagnósticos da inovação em outras 14 e em elaboração o PlanoEstratégico da Inovação em três empresas.7.2.2.11 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulação <strong>de</strong> CompetênciasA Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulação <strong>de</strong> Competências é um projeto <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em parceria com a <strong>CNI</strong>,com alguns Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e com a Finep. Tem o objetivo <strong>de</strong> subsidiar a formulação <strong>de</strong>políticas públicas <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento industrial, além <strong>de</strong> prospectar e aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>mandas<strong>de</strong> diversos setores industriais.Fazem parte da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Competências: a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s para o Desenvolvimento Industrial (Re<strong>de</strong>EDI), a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Observatórios para o Desenvolvimento Industrial (Re<strong>de</strong> ODI) e a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> CentrosInternacionais <strong>de</strong> Negócios (Re<strong>de</strong> CIN). Para promover a integração <strong>de</strong>stas re<strong>de</strong>s e a complementarida<strong>de</strong><strong>de</strong> seus serviços, foi <strong>de</strong>senvolvida a Plataforma <strong>de</strong> Integração <strong>de</strong> Serviços <strong>do</strong> Sistema Indústria.A Re<strong>de</strong> EDI está focada na análise <strong>de</strong> temas relevantes para a indústria brasileira e a Re<strong>de</strong> ODI realizamonitoramento e prospecção <strong>de</strong> setores consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s estratégicos, por meio <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s prospectivos.A Re<strong>de</strong> CIN aten<strong>de</strong> às <strong>de</strong>mandas empresariais <strong>de</strong> exportação. Já a Plataforma <strong>de</strong> Integração <strong>de</strong>Serviços é uma solução tecnológica que permite a gestão completa <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s,não apenas pela Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Competências, mas por qualquer outra organização <strong>do</strong> Sistema Indústria.Em 2007, a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Competências implantou e estruturou a unida<strong>de</strong> nacional e cinco unida<strong>de</strong>sestaduais <strong>do</strong>s Observatórios <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial, no <strong>IEL</strong> Nacional e nos Núcleos Regionais<strong>do</strong> Paraná (setor automotivo), Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul (biocombustíveis), Santa Catarina (Tecnologiada informação e comunicação), Bahia e Minas Gerais (ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> petróleo e gás). Em 2008, um novonúcleo foi forma<strong>do</strong> em Pernambuco para monitorar a ca<strong>de</strong>ia <strong>do</strong> setor metalmecânico <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> queé fornece<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> porto <strong>de</strong> Suape.As equipes técnicas <strong>do</strong>s ODIs foram capacitadas para aplicar a meto<strong>do</strong>logia da prospectiva estratégica,<strong>de</strong>senvolvida pelo Laboratoire d´Investigation en Prospective Stratégique et Organisation(Lipsor) <strong>do</strong> Conservatoire National <strong>de</strong>s Arts et Métiers, <strong>de</strong> Paris. Também participaram <strong>de</strong> uma capacitaçãoem inteligência competitiva, promovida pelo Instituto Sagres.Baseada no conjunto <strong>de</strong> informações estratégicas geradas no âmbito <strong>do</strong> projeto, a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Competênciasorienta a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões estratégicas e auxilia a implementação <strong>de</strong> ações e políticaspúblicas que atuam no <strong>de</strong>senvolvimento da indústria brasileira.87


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s7.2.2.12 Programa <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Intelectual para a IndústriaEm 2006, o <strong>IEL</strong> firmou convênio com o Senai e o INPI visan<strong>do</strong> à criação <strong>de</strong> núcleos <strong>de</strong> atendimento àsindústrias com o objetivo <strong>de</strong> disseminar nacionalmente a cultura da proprieda<strong>de</strong> intelectual. De acor<strong>do</strong>com o convênio, técnicos <strong>do</strong> Senai apoiaram as empresas no uso das informações tecnológicas e os<strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, na gestão <strong>do</strong>s negócios com ativos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> intelectual. A capacitação <strong>do</strong>s técnicos <strong>do</strong>Senai e <strong>IEL</strong> foi feita pelo Inpi.Em 2007, estavam implanta<strong>do</strong>s 20 Núcleos <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Intelectual nos Núcleos <strong>de</strong> InformaçõesTecnológicas <strong>do</strong> Senai, em 20 esta<strong>do</strong>s. Foram capacita<strong>do</strong>s <strong>40</strong> profissionais <strong>do</strong>s Núcleos Regionais<strong>do</strong> <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> 20 esta<strong>do</strong>s em temas como patentes, registro <strong>de</strong> marcas e <strong>de</strong>senhos industriais, selo e<strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> origem, transferência e comercialização <strong>de</strong> tecnologia. Os técnicos <strong>do</strong> Senai tambémreceberam capacitação específica para usar informações tecnológicas e fazer monitoramentotecnológico exigi<strong>do</strong> na formulação <strong>de</strong> projetos. 103Para disseminar a cultura da proprieda<strong>de</strong> intelectual no ambiente <strong>de</strong> negócios, o <strong>IEL</strong> lançará, até ofim <strong>de</strong> 2009, quatro guias com informações sobre proteção <strong>do</strong> conhecimento e patentes: um paraos alunos, que será usa<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s os cursos <strong>do</strong> Senai; outros <strong>do</strong>is para professores e empresários,com foco em negócio; e o quarto, para jornalistas.PROGRAMA DE PROPRIEDADE INTELECTUALPARA A INDÚSTRIAResulta<strong>do</strong>s:• capacitação <strong>de</strong> 90 técnicos <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e <strong>do</strong> Senai em curso teórico <strong>de</strong> <strong>40</strong> horas,sobre Noções Básicas <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Intelectual.• capacitação <strong>de</strong> 41 técnicos <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> em estratégias e negócios relaciona<strong>do</strong>s àgestão <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> intelectual.• capacitação <strong>de</strong> 110 técnicos <strong>do</strong> Senai em busca <strong>de</strong> informação tecnológicaem base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> patentes.• montagem <strong>de</strong> 20 estações <strong>de</strong> atendimento nos Departamentos Regionais<strong>do</strong> Senai.• implantação no Inpi <strong>do</strong> núcleo <strong>de</strong> apoio aos Núcleos Regionais <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e <strong>do</strong>sDepartamentos Regionais <strong>do</strong> Senai.• <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s para quatro publicações sobre proprieda<strong>de</strong>intelectual: guia para empresários; cartilha para alunos <strong>do</strong> Senai, manualpara <strong>do</strong>centes <strong>do</strong> Senai e guia para jornalistas.88103 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>). A indústria faz: o <strong>IEL</strong> aprimora sua gestão: relatório 2007. Brasília, 2008.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s7.2.2.13 Plataforma Brasil–EuropaA Plataforma Brasil–Europa, uma ação conjunta <strong>do</strong> Sistema <strong>CNI</strong>/SESI/SENAI/<strong>IEL</strong>, coor<strong>de</strong>nada pelo<strong>IEL</strong>, teve como objetivo promover a competitivida<strong>de</strong> da indústria brasileira por meio da realização<strong>de</strong> projetos bilaterais e multilaterais. A plataforma consoli<strong>do</strong>u-se em 2005 a partir <strong>de</strong> um projetopiloto realiza<strong>do</strong> com a França, em parceria com a Organização das Nações Unidas para o DesenvolvimentoIndustrial (Onudi), e traduziu-se em uma série <strong>de</strong> ações para a prospecção <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> cooperação.No âmbito da Plataforma Brasil–Europa foram implementa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is projetos em parceria com oPrograma AL-Invest: <strong>de</strong> intercâmbio <strong>de</strong> funcionários Brasil–Europa e <strong>de</strong> capacitação <strong>de</strong> opera<strong>do</strong>resbrasileiros. Em 2006, o Sistema Indústria participou <strong>do</strong> Salão Pollutec, a maior feira mundial <strong>de</strong>tecnologias limpas e energias renováveis. Cerca <strong>de</strong> 100 empresas brasileiras exibiram tecnologias,entre elas, a Petrobras e Eletrobrás. Na condição <strong>de</strong> gestor da Plataforma Brasil–Europa, o <strong>IEL</strong> foiresponsável pela coor<strong>de</strong>nação da participação brasileira no Salão.7.2.2.14 Programa Al-InvestNa terceira fase <strong>do</strong> Al-Invest, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> entre 2004 e 2007, o leque <strong>de</strong> participação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> foiamplia<strong>do</strong> para contemplar, além da capacitação <strong>de</strong> opera<strong>do</strong>res, também a capacitação <strong>de</strong> pequenase médias empresas, intercâmbio <strong>de</strong> funcionários, ações conjuntas, entre outras. 104Em 2006, com o financiamento <strong>do</strong> AL-Invest, o <strong>IEL</strong> lançou o Projeto Internacional Sustentável, <strong>de</strong>assessoria personalizada e integral a empresas brasileiras <strong>de</strong> pequeno e médio porte, com o objetivo<strong>de</strong> inseri-las no merca<strong>do</strong> internacional, entre elas a GN Brasil, <strong>de</strong> São Paulo; a Phytofruit, <strong>do</strong>Paraná; a Sósoja, <strong>de</strong> Goiás; a Uniagro <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, entre outras. 105PROJETOS BRASIL–FRANÇAEm novembro <strong>de</strong> 2004, foi assina<strong>do</strong> em Paris o Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cooperação Técnica e Financeira entre oServiço da Onudi na França e o <strong>IEL</strong>/NC, com o objetivo <strong>de</strong> promover ações conjuntas entre empresase instituições tecnológicas <strong>do</strong> Brasil e da França. 106104 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2006.105 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2007.106 INSTITUTO EUVALDO LODI (<strong>IEL</strong>), 2006.89


8 ACERVO DE INFORMAÇÕES E DECONHECIMENTODes<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 1970, o <strong>IEL</strong> assumiu a tarefa <strong>de</strong> subsidiar o <strong>de</strong>bate em torno <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s temasrelaciona<strong>do</strong>s à educação, à inovação, ao empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo, entre outros, apoian<strong>do</strong> publicaçõespropositivas, elaboradas por sua equipe técnica e por especialistas, com o objetivo <strong>de</strong> diagnosticarproblemas, apontar tendências e induzir à reflexão. O Instituto publicou e apoiou, muitas vezes emparceria, mais <strong>de</strong> 250 livros, análises, relatórios, informativos e <strong>do</strong>cumentos apresenta<strong>do</strong>s a seguirem or<strong>de</strong>m cronológica e alfabética.Publicações – 1970<strong>IEL</strong>. <strong>IEL</strong> Núcleo Regional: projeto-tipo. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1970.Publicações – 1971<strong>IEL</strong>. Integração universida<strong>de</strong>–indústria hoje. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Editora Apec, 1971. Convênio InstitutoEuval<strong>do</strong> Lodi e Associação <strong>do</strong>s Diploma<strong>do</strong>s da Escola Superior <strong>de</strong> Guerra (A<strong>de</strong>sg).________. Laboratório <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>res para integração universida<strong>de</strong>–indústria:Projeto III. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1971.________. Programa <strong>de</strong> Interiorização <strong>de</strong> Profissionais <strong>de</strong> Nível Superior: projeto V. Rio <strong>de</strong> Janeiro,1971.________. Relatório das ativida<strong>de</strong>s e balanço geral <strong>de</strong> 1970. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1971.Publicações – 1972<strong>IEL</strong>. Programa <strong>de</strong> Integração universida<strong>de</strong>–indústria 1971/1972. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1972.Publicações – 1974<strong>IEL</strong>. Manual <strong>de</strong> Estágio. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1974.91


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s________. Projeto <strong>de</strong> pesquisa: estágio <strong>de</strong> estudantes <strong>de</strong> engenharia na indústria <strong>do</strong> su<strong>de</strong>ste brasileiro.Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1974.Publicações – 1981GOMES, Paulo Alcântara. Relação universida<strong>de</strong>–empresa: natureza, diagnóstico da situação atual,condições para o intercâmbio e a cooperação; o papel da Pós-Graduação em Engenharia. Rio <strong>de</strong>Janeiro: <strong>IEL</strong>/NC, 1981. 5 p. Parceria: Coppe e <strong>CNI</strong>/<strong>IEL</strong>.<strong>IEL</strong>. Projeto <strong>de</strong> Criação <strong>de</strong> Centro <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Trabalho. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1981.MATOS, Francisco Gomes <strong>de</strong>. Educação no trabalho: recursos hum<strong>anos</strong>, <strong>de</strong>senvolvimento gerencial;a experiência brasileira. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO E TRABALHO, 1981,Rio <strong>de</strong> Janeiro. Anais... Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1981. Parceiros: Coppe, <strong>CNI</strong>, <strong>IEL</strong>/NC.MATOS, Francisco Gomes <strong>de</strong>; WAUTERS, Luc; SOUZA, Nelson Mello. Empresa, hoje: três enfoquessobre treinamento e formação na empresa mo<strong>de</strong>rna. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1981 (Coleção Universida<strong>de</strong>& Indústria).NAGATA, Kiyoshi. Relações universida<strong>de</strong>–indústria: a experiência japonesa na formação profissional<strong>de</strong> executivos. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO E TRABALHO, 1981, Rio <strong>de</strong> Janeiro.Anais... Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1981.NEWMAN, Willian H. Experiência americana na educação profissional <strong>de</strong> executivos; o papel dasuniversida<strong>de</strong>s e das empresas. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO E TRABALHO,1981, Rio <strong>de</strong> Janeiro. Anais... Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1981.RELAÇÃO universida<strong>de</strong>–empresa: natureza, diagnóstico da situação atual, condições para o intercâmbioe a cooperação; o papel da Pós-Graduação em Engenharia. In: SEMINÁRIO INTERNACIO-NAL DE EDUCAÇÃO E TRABALHO, 1981, Rio <strong>de</strong> Janeiro. Anais... Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1981. Parceiros:Coppe, <strong>CNI</strong>, <strong>IEL</strong>/NC.SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO E TRABALHO. Anais... Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1981.SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE NEGOCIAÇÃO E RELAÇÕES DE TRABALHO. Negociaçãoe relações <strong>de</strong> trabalho. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1981 (Coleção Universida<strong>de</strong> & Indústria. Monografias).SIMON, David N. et al. Energia nuclear em questão. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1981 (Coleção Universida<strong>de</strong>& Indústria. Monografias).92


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPublicações – 1982<strong>IEL</strong>. Política <strong>de</strong> emprego. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1982 (Coleção Universida<strong>de</strong> & Indústria. Monografias).Resumos em Francês, Inglês e Alemão.MALAN, Anna Lúcia (Coord.) Prática das relações industriais no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro: umestu<strong>do</strong> sobre as negociações coletivas em 1982. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1982 (Coleção Universida<strong>de</strong> &Indústria. Monografias).PHILIPS, Fre<strong>de</strong>rik. 45 <strong>anos</strong> com a Philips: a vida <strong>de</strong> um industrial. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1982 (ColeçãoUniversida<strong>de</strong> & Indústria. Monografias).Publicações – 1983<strong>IEL</strong>. Renovação da empresa. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1983 (Coleção Universida<strong>de</strong> & Indústria. Monografias).Publicações - 1984<strong>IEL</strong>. Nova gerência empresarial: alguns aspectos. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1984.________. Programa <strong>de</strong> treinamento: consi<strong>de</strong>rações gerais. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1984.________. Propostas <strong>de</strong> alteração <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> relações industriais: apreciação nos diversos setores.[Brasília], 1984. Parceria <strong>CNI</strong>/<strong>IEL</strong>.________. Relações industriais: algumas experiências internacionais. [S.l.:s.n.], 1984. Parceria <strong>CNI</strong>/<strong>IEL</strong>.________. Sistema financeiro e crescimento industrial. [Brasília], 1984. Parceria <strong>CNI</strong>/<strong>IEL</strong>.Publicações – 1986<strong>IEL</strong>. <strong>IEL</strong>, a educação e o <strong>de</strong>senvolvimento industrial. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1986.________. Memória histórica da indústria sergipana. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1986. Parceria <strong>IEL</strong>/NC e Senai/DN.93


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPublicações – 1989<strong>IEL</strong>. Plano Nacional <strong>de</strong> Interação Indústria–Universida<strong>de</strong> para 1990. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1989.Publicações – 1990INFORMATIVO INTERAÇÃO. Brasília: <strong>IEL</strong>, 1997. Divulgação <strong>do</strong>s produtos resultantes <strong>do</strong>s projetos e<strong>do</strong>s trabalhos das Comissões <strong>de</strong> Interação.Publicações – 1991PROGRAMA <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong> Industrial. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>IEL</strong>, Rio <strong>de</strong> Janeiro, n. 2 , 1991.REALIZAÇÕES da política nacional <strong>de</strong> interação Indústria Universida<strong>de</strong>: 1969 -1990. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>IEL</strong>,Rio <strong>de</strong> Janeiro, n. 3, 1991.SISTEMA <strong>CNI</strong>. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>IEL</strong>, Rio <strong>de</strong> Janeiro, n. 1, 1991.Publicações – 1992ENCONTRO NACIONAL INDÚSTRIA–UNIVERSIDADE SOBRE PEDAGOGIA DA QUALIDADE -PRÓ-MEMÓRIA, 1992, Brasília. Anais... Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>CNI</strong>, 1992.<strong>IEL</strong>. Construin<strong>do</strong> a pedagogia da interação universida<strong>de</strong>–indústria: relatório <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>1991. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1992.________. Manual sobre a padronização <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> comunicaçãoe <strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong> normas internas <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1992.MELLO, Paulo Marcio <strong>de</strong> (Org.). Metrologia legal. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>IEL</strong>, Rio <strong>de</strong> Janeiro, n. 4, 1992.Publicações – 1993MELLO, Paulo Marcio <strong>de</strong>; BICHO, Galdino Guttman (Org.). Novo mo<strong>de</strong>lo para elaboração <strong>de</strong>normas técnicas no Brasil. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>IEL</strong>, Rio <strong>de</strong> Janeiro, n. 5, 1993.94________. Novo mo<strong>de</strong>lo das re<strong>de</strong>s brasileiras <strong>de</strong> laboratórios <strong>de</strong> calibração e <strong>de</strong> ensaios. Ca<strong>de</strong>rnos<strong>IEL</strong>, Rio <strong>de</strong> Janeiro, n. 7, 1993.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s________. Novo mo<strong>de</strong>lo para o sistema brasileiro <strong>de</strong> certificação. Rio <strong>de</strong> Janeiro, n. 6, 1993.Publicações – 1994CADERNOS <strong>IEL</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1991-[199-?]. Série <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> atualização empresarial emáreas novas como metrologia legal e científica. Além disso, publicavam mo<strong>de</strong>los para elaboração<strong>de</strong> normas técnicas para criação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s brasileiras <strong>de</strong> laboratórios <strong>de</strong> calibração e ensaio, entreoutros temas. Parceiro: Inmetro.<strong>IEL</strong>. Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi: uma época 25 <strong>anos</strong>: 1969-1994. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1994.________. Manual <strong>de</strong> operações, 25 <strong>anos</strong> <strong>IEL</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1994.Publicações – 1995BARROS, Lélio <strong>de</strong>. Alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos: manual <strong>do</strong> orienta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> aprendizagem. Rio<strong>de</strong> Janeiro, 1995.<strong>IEL</strong>. Sistema <strong>de</strong> informações sobre as universida<strong>de</strong>s brasileiras. Brasília, 1995. Apoio Financeiro:<strong>IEL</strong>/NC.Publicações – 1996BEZERRA, Fernan<strong>do</strong>. Enfrentan<strong>do</strong> <strong>de</strong>safios. Brasília: <strong>IEL</strong>, 1996.<strong>IEL</strong>. Diretrizes e linhas <strong>de</strong> atuação <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> para 1997. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1996. Aprovadas emreunião <strong>do</strong> Conselho Superior <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, 28 nov. 1996.________. Estatutos <strong>do</strong> Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi 1997. [S.l.: s.n.], 1996.________. Memória técnica 1996. Brasília, 1996.________. Relatório <strong>de</strong> pesquisa: indicações para o planejamento estratégico da interaçãoIndústria- Universida<strong>de</strong>. Brasília, 1996.JAHN, Al<strong>de</strong>mar Celito. Relatório <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s 1996. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>, 1996.95


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPublicações – 1997<strong>IEL</strong>. Como manter a organização <strong>do</strong>s arquivos técnicos e administrativos, em papel. Brasília: <strong>IEL</strong>,1997.________. Eixos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, necessida<strong>de</strong>s e priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> C&T e recursos hum<strong>anos</strong>para a competitivida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimento regional: eixo costeiro <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste; normas técnicase meto<strong>do</strong>lógicas e informações preliminares para orientação <strong>do</strong> trabalho. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1997.________.Estatutos <strong>do</strong> Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi. Brasília, 1997.________. Memória técnica 1997. Brasília, 1997.________. Plano <strong>de</strong> cargos e salários: cartilha explicativa. Brasília, 1997.________. Projeto Amazônia Oci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> Educação a Distância: convênio Suframa/<strong>IEL</strong>: cadastro<strong>de</strong> instituições parceiras. [S.l.: s.n.],1997.________. Resulta<strong>do</strong>s operacionais: ações, projetos, programas <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s no ano <strong>de</strong> 1997:apresentação ao Conselho Superior em 25 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1997. Brasília, 1997.MOURA, Luciano Raizer. Qualida<strong>de</strong> simplesmente total: uma abordagem simples e prática da gestãoda qualida<strong>de</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Qualitmark, 1997.Publicações – 1998DOLABELA, Fernan<strong>do</strong>. Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r: manual <strong>do</strong> aluno: Programa Reune Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino universitário<strong>de</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo, <strong>de</strong> criativida<strong>de</strong> e da aprendizagem pró-ativa. [S.l.:s.n.]:, 1998.________. O empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r: manual <strong>do</strong> professor. [S.l.: s.n.], 1998.ENCONTRO MERCOSUL/EUROPA DE AGROPOLOS POLOS E PARQUES TECNOLÓGICOSAGROINDUSTRIAIS, 1,1998, Cascavel. Anais... Brasília: <strong>IEL</strong>, 1998. Parceiros: Anprotec, <strong>IEL</strong>/NC.Apoio: <strong>IEL</strong>/NC.<strong>IEL</strong>. Ca<strong>de</strong>ia produtiva têxtil–confecções: necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tecnologia e <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> nohorizonte 2010: investigação Delphi. Brasília, 1998. Pesquisa com apoio <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/NC.________. Ca<strong>de</strong>ia produtiva <strong>do</strong> turismo: necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tecnologia e <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong> nohorizonte 2010: investigação Delphi. Brasília, 1998.________. Eixos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, necessida<strong>de</strong>s e priorida<strong>de</strong>s futuras <strong>de</strong> C&T e recursoshum<strong>anos</strong> para competitivida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimento regional: eixo costeiro <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste: normas96


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>stécnicas e meto<strong>do</strong>lógicas e informações preliminares para orientação <strong>do</strong> trabalho. Rio <strong>de</strong> Janeiro,1977. Parceiros: <strong>IEL</strong>/NC, Senai/DN.________. Estatutos <strong>do</strong> Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi. Brasília, 1998.________. Memória técnica 1998. Brasília, 1998.________. Missão, diretrizes e alternativas <strong>de</strong> sustentação <strong>do</strong> Sistema <strong>IEL</strong>: percepção <strong>do</strong>s presi<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>rações da Indústria. Brasília, 1998.________. Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> estágio supervisiona<strong>do</strong>. Brasília, 1998.________. Planejamento estratégico <strong>do</strong> Departamento Nacional. Brasília, 1998 (Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Trabalhon. 1; versão 1).LEROY, Daniel. Curso <strong>de</strong> aperfeiçoamento em gestão <strong>de</strong> projetos. Brasília: <strong>IEL</strong>, 1998.ULRICH, Dave. Campeões <strong>de</strong> recursos hum<strong>anos</strong>: inovan<strong>do</strong> para obter os melhores resulta<strong>do</strong>s. 5.ed. São Paulo: Futura, 1998.Publicações – 1999BROCKHAUS, Roberth. Influence of entrepreneurship on the economy of the United States.In: SEMINÁRIO: A UNIVERSIDADE FORMANDO EMPREENDEDORES, 27 maio 1999. Anais... Brasília:<strong>CNI</strong>, 1999.DOLABELA, Fernan<strong>do</strong>. Ensino <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo: panorama brasileiro. In: In: SEMINÁRIO:A UNIVERSIDADE FORMANDO EMPREENDEDORES, 27 maio 1999. Anais... Brasília: <strong>CNI</strong>, 1999.________. Oficina <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r: a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> ensino que ajuda a transformar conhecimentoem riqueza. São Paulo: Cultura, 1999.________. Uma revolução no ensino universitário <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo no Brasil: a meto<strong>do</strong>logiada oficina <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r. In: SEMINÁRIO: A UNIVERSIDADE FORMANDO EMPREENDEDO-RES, 27 maio 1999. Anais... Brasília: <strong>IEL</strong>, 1999.________. Segre<strong>do</strong> <strong>de</strong> Luisa. São Paulo: Cultura, 1999. 312 p. Resumo: Processo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong>uma empresa e o papel <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo. Esta publicação tem o apoio da Confe<strong>de</strong>raçãoNacional da Indústria–<strong>CNI</strong>, através <strong>do</strong> Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi-<strong>IEL</strong>.FILION, Louis Jacques. Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo como temas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s superiores. In: SEMINÁRIO:A UNIVERSIDADE FORMANDO EMPREENDEDORES, 27 maio 1999. Anais... Brasília: <strong>CNI</strong>, 1999.97


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s________. Projeto estratégico <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico regional: termo <strong>de</strong> referênciapara discussão interna. Brasília, 1999.________. Relatório final: análise da eficiência econômica e da competitivida<strong>de</strong> da ca<strong>de</strong>ia têxtilbrasileira: sumário executivo. Brasília, 1999. Parceiros: <strong>IEL</strong>/NC; CNA; Sebrae.________. Tecnologia & inovação para a indústria: biotecnologia, novos materiais, tecnologia dainformação. Brasília, 1999. Parceiros: Sebrae, <strong>IEL</strong>/NC.INTERAÇÃO UNIVERSIDADE EMPRESA. Revista <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção, Natal, RN, v.1 n. 1,jan./jun. 1999. Apoio: <strong>CNI</strong>/<strong>IEL</strong> e <strong>IEL</strong>/RN.INTERAÇÃO UNIVERSIDADE EMPRESA II. Brasília: Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Informação em Ciência eTecnologia, 1999. Patrocínio: <strong>IEL</strong>.KOEPPE, Soren. Reflexões sobre o marketing <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. Brasília: <strong>IEL</strong>, 1999.PASSOS, Carlos Artur Krüger. Autonomia universitária: uma sistematização <strong>de</strong> suas principais questões.Brasília: <strong>IEL</strong>, 1999.REP REVISTA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Natal, UFRN, CT, v. 1, n.1 jan./jun. 1999.SEMINÁRIO: A UNIVERSIDADE FORMANDO EMPREENDEDORES, 27 maio 1999. Avaliação <strong>do</strong>sparticipantes. Brasília: <strong>CNI</strong>, 1999.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Projeto <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> especialização em sistemas <strong>de</strong>gestão aplica<strong>do</strong>s à construção civil. Santa Maria, 1999.Publicações – 2000<strong>IEL</strong>. Análise da eficiência econômica e da competitivida<strong>de</strong> da ca<strong>de</strong>ia têxtil brasileira. Brasília,2000. Parceiros: <strong>IEL</strong>/NC, CNA e Sebrae.________. Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo: ciência, técnica e arte. Brasília, 2000.________. Estu<strong>do</strong> sobre a eficiência econômica e competitivida<strong>de</strong> da ca<strong>de</strong>ia agroindustrial dapecuária <strong>de</strong> corte no Brasil. Brasília, 2000. Publicação conjunta <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, CNA e Sebrae Nacional.________. Memória técnica 2000. Brasília, 2000.________. Movimento <strong>de</strong> cidadania pelas águas: água & indústria. Brasília, 2000. Parceria: MMA,<strong>IEL</strong>/NC.99


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s________. Programa Conselheiros Master: avaliação junto aos empresários atendi<strong>do</strong>s. Brasília,2000. Parceiros: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico regional: manual. Brasília, 2000.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na Construção Civil<strong>do</strong> Brasil). Parceiros: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto tecnologias para produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Alagoas. Brasília, 2000 (Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na ConstruçãoCivil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Amazonas. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na ConstruçãoCivil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________.Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Bahia. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na ConstruçãoCivil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Ceará. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na ConstruçãoCivil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Espírito Santo. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes naConstrução Civil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Goiás. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na ConstruçãoCivil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Minas Gerais. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes naConstrução Civil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________.Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte. Brasília, 2000 (Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes naConstrução Civil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, SEBRAE.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Rio <strong>de</strong> Janeiro. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes naConstrução Civil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.100


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes na construçãocivil: Santa Catarina. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na Construção Civil <strong>do</strong>Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes na construçãocivil: São Paulo. Brasília, 2000 (Série Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na Construção Civil <strong>do</strong> Brasil).Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Projeto tecnologias da produtivida<strong>de</strong> – qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais e componentes naconstrução civil: Sergipe. Brasília, 2000 (Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Materiais e Componentes na ConstruçãoCivil <strong>do</strong> Brasil). Parceria por convênio: <strong>IEL</strong>/NC, Sebrae.________. Universida<strong>de</strong> corporativa: gestão <strong>de</strong> talentos e competitivida<strong>de</strong> empresarial no séculoXXI. Brasília: Focus, 2000 Parceiros: <strong>IEL</strong>/NC, SESI/DN, Senai/DN.SEMINÁRIO NACIONAL DE PARQUES TECNOLÓGICOS E INCUBADORAS DE EMPRESAS. Belém,2000. Anais... Brasília: Anprotec, 2001. Patrocina<strong>do</strong> pelo Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi Nacional.Publicações – 2001CASSIOLATO, José Eduar<strong>do</strong> et al. Futuro da indústria; oportunida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>safios; a reflexão daUniversida<strong>de</strong>. Brasília, 2001. Parceria: MDIC/STI e <strong>IEL</strong>/NC.<strong>IEL</strong>. Cursos <strong>de</strong> relações internacionais e habilitações em comércio exterior: panorama brasileiro.Brasília: <strong>IEL</strong>, 2001.________. Empresas graduadas nas incuba<strong>do</strong>ras brasileiras 2001. Brasília: MCT, 2001. Convênio:MCT e <strong>IEL</strong>.________. Memória técnica 2001. Brasília, 2001.________. Missão <strong>do</strong> Sistema Fieto a Franca; 17-31 mar. 2001. Palmas, 2001.Parceria: Sistema Fieto,Senai/DN, <strong>IEL</strong>/NC, <strong>IEL</strong>/TO.JOVEM: agente <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento: projeto Empreen<strong>de</strong>nte: relatório final. In: CONGRESSONACIONAL DE JOVENS LIDERANÇAS EMPRESARIAIS, 7, Brasília, 2001. Anais... Brasília: Conaje,2001. Patrocínio: Senai/DN e <strong>IEL</strong>/NC.Publicações – 2002<strong>IEL</strong>. Cartilha <strong>do</strong> estagiário. Brasília, 2002.101


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s________. Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi: 30 <strong>anos</strong> <strong>de</strong> parceria universida<strong>de</strong>–indústria 1969-1999. 2. ed. Brasília,2002.________. Memória Técnica 2002. Brasília, 2002.________. Re<strong>de</strong> Indústria <strong>do</strong> Conhecimento: sumário executivo. Brasília: <strong>IEL</strong>, Sesi, Senai, <strong>CNI</strong>, 2002.SAENZ, Tirso W.; GARCIA CAPOTE, Emilio. Ciência, inovação e gestão tecnológica. Brasília: <strong>CNI</strong>/<strong>IEL</strong>/SENAI-DN, 2002.SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, 2002. Brasília. Gestão da inovação tecnológica.Brasília: <strong>IEL</strong>, 2002.Publicações – 2003III ENCONTRO SOBRE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS, 26-28 nov.2003. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Resumos. Brasília: UnB, UEM, UEL; PPA- UEM/UEL, 2006. Apoio: <strong>CNI</strong>/SESI/SENAI/<strong>IEL</strong>, Sebrae/PR, <strong>IEL</strong>/PR e Ipese.FILION, Louis Jacques. Um roteiro para <strong>de</strong>senvolver o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo. Recife: <strong>IEL</strong>/PE, 2003.Parceiros : Sebrae/PE, Finep, Fiepe/<strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>/<strong>IEL</strong>.<strong>IEL</strong>. Memórias da cooperação universida<strong>de</strong>–indústria. Londrina, 2003.________. Memória técnica 2002. Brasília, 2003.PALADINO, Gina Gulineli. Empreendimentos inova<strong>do</strong>res: relatos <strong>de</strong> uma jornada na Europa. Brasília:<strong>IEL</strong>, 2003.Publicações – 2004<strong>CNI</strong>. Contribuição da indústria para a reforma da educação superior. Brasília, 2004.Publicação editada pelo Sistema Indústria: <strong>CNI</strong>, Sesi, Senai e <strong>IEL</strong>.102O <strong>IEL</strong> Nacional coor<strong>de</strong>nou o Grupo <strong>de</strong> Trabalho Interinstitucional da Reforma Universitária,formada por representantes da <strong>CNI</strong>, SESI/DN e Senai/DN. O Institutofoi responsável pela elaboração <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento Contribuição da Indústria para aReforma da Educação Superior, entregue pela <strong>CNI</strong> ao ministro da Educação, TarsoGenro, no dia 4 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2004, com a intenção <strong>de</strong> subsidiar a elaboração<strong>do</strong> anteprojeto <strong>de</strong> Lei da Reforma da Educação Superior que seria encaminha<strong>do</strong>pelo presi<strong>de</strong>nte da República ao Congresso Nacional. Durante três meses foram


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>souvi<strong>do</strong>s consultores, especialistas e diversos setores da socieda<strong>de</strong>, principalmenteo empresarial, com o objetivo <strong>de</strong> conhecer suas expectativas em relação àreforma. No <strong>do</strong>cumento foram aponta<strong>do</strong>s os principais <strong>de</strong>safios e as sugestões<strong>do</strong> setor produtivo para a<strong>de</strong>quar a universida<strong>de</strong> às <strong>de</strong>mandas da socieda<strong>de</strong> dainformação. Foram publica<strong>do</strong>s três <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> posicionamento <strong>do</strong> SistemaIndústria: Contribuição da Indústria para a Reforma da Educação Superior (2204),Nota à Contribuição da Indústria para a Reforma da Educação Superior (2005) eContribuição da Indústria para a Reforma da Educação Superior, análise da segundaversão <strong>do</strong> anteprojeto (2005).FILION, Louis Jacques. Um roteiro para <strong>de</strong>senvolver o empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo. Recife : <strong>IEL</strong>/PE,2004.<strong>IEL</strong>. Desenvolvimento tecnológico regional: três experiências <strong>de</strong> sucesso para o fortalecimento <strong>de</strong>arranjos produtivos. Brasília, 2004. Parceria: <strong>IEL</strong>/NC e Sebrae.________. O futuro da indústria <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital: a perspectiva <strong>do</strong> Brasil: coletânea <strong>de</strong> artigos.Brasília: MDIC/STI; <strong>IEL</strong>/NC, 2004 (Série Política Industrial,1). Parceria: MDIC e <strong>IEL</strong>/NC________. O futuro da indústria <strong>de</strong> fármacos: a perspectiva <strong>do</strong> Brasil: coletânea <strong>de</strong> artigos. Brasília:MDIC/STI; <strong>IEL</strong>/NC, 2004 (Série Política Industrial, 2). Parceria: MDIC e <strong>IEL</strong>/NC________. O futuro da indústria <strong>de</strong> semicondutores: a perspectiva <strong>do</strong> Brasil. Brasília: <strong>IEL</strong>/NC;MDIC/STI, 2004 (Série Política Industrial, 3). Parceria: MDIC e <strong>IEL</strong>/NC.________. O futuro da indústria <strong>de</strong> software: a perspectiva <strong>do</strong> Brasil: coletânea <strong>de</strong> artigos. Brasília:MDIC/STI; <strong>IEL</strong>/NC, 2004 (Série Política Industrial, 4). Parceria: MDIC e <strong>IEL</strong>/NC.________. Plano <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/NC. Brasília, 2004.________. Relatório <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>/NC. Brasília, 2004.________. Relatório anual <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> 2003. Brasília, 2004.________. Relatório anual <strong>do</strong> Sistema <strong>IEL</strong> 2003. Brasília, 2004.Publicações – 2005ALVIM, Carlos Feu; FERREIRA, José Rincon; JAGUARIBE, Roberto (Coord.). O futuro da indústria:produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital. Brasília: MDIC/ST; <strong>IEL</strong>/NC, 2005 (Série Política Industrial Tecnológica e <strong>de</strong>Comércio Exterior, 8). Parceria: MDIC e <strong>IEL</strong>/NC.103


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sANTUNES, A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> (Coord.). O futuro da indústria <strong>de</strong> transforma<strong>do</strong>s plásticos: embalagensplásticas para alimentos. Brasília: MDIC/STI: <strong>IEL</strong>/NC, 2005 (Série Política Industrial, 6). Parceria:MDIC, <strong>IEL</strong>/NC.BRUNO, Flavio da Silveira; MALDONADO, Lucia Maria <strong>de</strong> Oliveira (Coord.). O Futuro da indústriatêxtil e <strong>de</strong> confecções: vestuário <strong>de</strong> malha. Brasília: MDIC/STI; <strong>IEL</strong>/NC, 2005 (Série Política Industrial,7). Parceria: MDIC, <strong>IEL</strong>/NC.<strong>CNI</strong>. Prêmio <strong>CNI</strong> Sesi Marcantonio Vilaça; artes plásticas. Brasília, 2005.EBIKO, Alex Kenya; GONCALVES, Orestes Marraccini; CARDOSO, Luiz Reynal<strong>do</strong> <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong>(Coord.).O futuro da indústria da construção civil; construção habitacional. Brasília: MDIC/STI;<strong>IEL</strong>/NC, 2005. (Série Política Industrial, 5). Inclui questionário da pesquisa Delphi e seus resulta<strong>do</strong>s.Parceria: MDIC, <strong>IEL</strong>/NC.<strong>IEL</strong>. Capacitação empresarial. Brasília: <strong>IEL</strong>/NC; Sebrae/NC, 2005 (Coleção Capacitação).________. Concurso <strong>IEL</strong>–Paraná <strong>de</strong> monografias sobre a relação Universida<strong>de</strong>–Empresa 2005:arranjos produtivos locais no Paraná. Curitiba, 2006.________. Contribuição da indústria para a reforma da educação superior: análise da segundaversão <strong>do</strong> anteprojeto. Brasília, 2005. Publicação editada pelo Sistema Indústria: <strong>CNI</strong>, Sesi, Senai e<strong>IEL</strong>.________. Cronologia <strong>do</strong> Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Industrial Brasileiro 1938– 2003. Brasília: MDIC/CTI: 2005. Inclui miniCD-ROM. Homenagem <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> DesenvolvimentoIndústria e Comércio Exterior e <strong>do</strong> Serviço Brasileiro <strong>de</strong> Apoio às Micro e Pequenas Empresaspelos 65 <strong>anos</strong> da Confe<strong>de</strong>ração Nacional da Indústria/Medalha <strong>do</strong> Conhecimento 2003.________. O futuro da indústria: ca<strong>de</strong>ias produtivas: coletânea <strong>de</strong> artigos. Brasília: MDIC; <strong>IEL</strong>/NC,2005 (Série Futuro da Indústria, 1). Parceria: MDIC, <strong>IEL</strong>/NC.________. O futuro da indústria: educação corporativa: coletânea <strong>de</strong> artigos. Brasília: MDIC; <strong>IEL</strong>/NC, 2005 (Série Política Industrial, Tecnológica e <strong>de</strong> Comercio Exterior, 10). Parceria: MDIC, <strong>IEL</strong>/NC.________. O futuro da indústria: empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo: coletânea <strong>de</strong> artigos. Brasília: MDIC; <strong>IEL</strong>/NC,2005. (Série Política Industrial, Tecnológica e <strong>de</strong> Comércio Exterior, 9). Parceria: MDIC, <strong>IEL</strong>/NC.________. Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi <strong>do</strong> Paraná: memórias da cooperação universida<strong>de</strong> - indústria.Curitiba, 2005________. Nota à contribuição da indústria para a reforma da educação superior. Brasília,2005Parceiros: <strong>CNI</strong>, Sesi, Senai e <strong>IEL</strong>.________. O novo ciclo da cana: estu<strong>do</strong> sobre a competitivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema agroindustrial da cana<strong>de</strong>-açúcare prospecção <strong>de</strong> novos empreendimentos. Brasília: <strong>IEL</strong>/NC; Sebrae, 2005. Inclui CD-ROM.104


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s________. Perfil <strong>do</strong>s setores produtivos <strong>de</strong> Rondônia. Porto Velho, 2005.________. Plano <strong>de</strong> ação retifica<strong>do</strong> 2005. Brasília, 2005.________. Relatório anual 2004. Brasília, 2005.________. Relatório <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s: setembro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Brasília, 2005.________. Tecnologia Industrial Básica: trajetória, <strong>de</strong>safios e tendências no Brasil. Brasília: MCT;<strong>CNI</strong>; Senai/DN; <strong>IEL</strong>/NC, 2005. Parceiros: MCT, <strong>CNI</strong>, Senai/DN, <strong>IEL</strong>/NC.SOUZA, Eda Castro Lucas <strong>de</strong>; ASSIS, Simone Góes (Coord.). Ensino <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo nas IESbrasileiras: um estu<strong>do</strong> sobre o projeto <strong>de</strong> ensino universitário <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo PEUE. Brasília:<strong>IEL</strong>, 2005. Parceria: SEBRAE, <strong>IEL</strong>/NC e UnB.Publicações – 2006ARRUDA, Mauro; VERMULM, Roberto; HOLLANDA, Sandro. Inovação tecnológica no Brasil: aindústria em busca da competitivida<strong>de</strong> global. São Paulo: Anpei, 2006. Patrocínio: Sebrae; Anpei; <strong>IEL</strong>.FORMIGA, Marcos. Inova engenharia: propostas para a mo<strong>de</strong>rnização da educação em engenhariano Brasil. Brasília, 2006. Parceiros: Senai e <strong>IEL</strong>.Cria<strong>do</strong> por iniciativa da <strong>CNI</strong>, por intermédio <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> e <strong>do</strong> Senai e com o apoio daFinep, o programa Inova Engenharia teve como objetivo propor ações para a a<strong>de</strong>quaçãodas gra<strong>de</strong>s curriculares às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho. O programareuniu várias instituições em torno da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a mo<strong>de</strong>rnização da educação emengenharia é elemento indispensável para o salto tecnológico <strong>do</strong> país e para a aceleração<strong>do</strong> crescimento. Foi realizada pesquisa sobre “O novo perfil da Engenharia – visãoempresarial”, em que foram consulta<strong>do</strong>s representantes <strong>de</strong> 120 gran<strong>de</strong>s e médiasempresas industriais. Os resulta<strong>do</strong>s revelaram que a formação <strong>do</strong>s engenheiroscarecia <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo. Ainda no âmbito <strong>do</strong> programafoi realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> sobre a situação das engenharias no Brasil, basea<strong>do</strong> nocenário da educação superior e em benchmarking internacional. Como resulta<strong>do</strong>,a Finep anunciou edital para duas linhas <strong>de</strong> financiamento, no valor <strong>de</strong> R$20 milhões. O primeiro, para apoiar a instalação e mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> laboratórios,com o objetivo <strong>de</strong> promover a integração universida<strong>de</strong>–indústria, e o segun<strong>do</strong>,para patrocinar iniciativas <strong>de</strong> aproximação entre as escolas <strong>de</strong> engenharia e as <strong>de</strong>ensino médio. Diversas instituições colaboraram na elaboração <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumento:três Ministérios (da Educação, da Ciência e Tecnologia e <strong>do</strong> Desenvolvimento,Indústria e Comércio), representa<strong>do</strong>s por suas agências: Financia<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>se Projetos (Finep), Conselho Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq) e Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível Superior(Capes) e pelas Secretarias <strong>de</strong> Educação Superior (Sesu) e <strong>de</strong> Educação a Distância105


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s(Seed); Agência Espacial Brasileira (AEB); Associação Brasileira das Instituições <strong>de</strong>Pesquisa Tecnológica (Abipti); Agência Brasileira <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial(ABDI); Associação Brasileira <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Engenharia (Abenge); Aca<strong>de</strong>mia Brasileira<strong>de</strong> Ciências (ABC) e a Socieda<strong>de</strong> Brasileira para o Progresso da Ciência(SBPC); Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).GANEM, Carlos; NUNES, Marco Antonio Motta; JUNGMANN, Diana (coord). Brasil inova<strong>do</strong>r: o<strong>de</strong>safio empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r: <strong>40</strong> histórias <strong>de</strong> sucesso <strong>de</strong> empresas que investem em inovação. Brasília:<strong>IEL</strong>, 2006. Inclui CD-Rom. Parceiros: Banco <strong>do</strong> Brasil, Finep e <strong>IEL</strong>.<strong>IEL</strong>. Capitãs da indústria paranaense. Londrina, 2006.________. Coletânea Bitec 2004-2005: coletânea <strong>de</strong> artigos produzi<strong>do</strong>s pelos alunos vence<strong>do</strong>res<strong>do</strong> Programa Bitec. Brasília, 2006. Parceiros: <strong>IEL</strong>, Sebrae, CNPq, Senai.________. <strong>IEL</strong>: informações para a imprensa: press kit. Brasília, 2006.________. Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi: estatuto. [S.l.: s.n.],1999. 1 v.________. O futuro da indústria: educação corporativa: reflexões e práticas: coletânea <strong>de</strong> artigos.Brasília: MCT; <strong>IEL</strong>, 2006 (Série Política Industrial, Tecnológica e <strong>de</strong> Comércio Exterior; 13).________. O uturo da indústria: biodiesel, coletânea <strong>de</strong> artigos. Brasília: MCT; <strong>IEL</strong>, 2006. (SériePolítica Industrial, Tecnológica e <strong>de</strong> Comércio Exterior; 14).________. O futuro da indústria: tendências tecnológicas e a indústria brasileira: coletânea <strong>de</strong> artigos.Brasília: MCT; <strong>IEL</strong>, 2006 (Série Política Industrial, Tecnológica e <strong>de</strong> Comércio Exterior; 11).________. Perfil <strong>do</strong>s setores produtivos <strong>de</strong> Rondônia. Porto Velho, 2006.________. Plano <strong>de</strong> Ação 2006 <strong>IEL</strong> retifica<strong>do</strong>. Brasília, 2006.________. Plano <strong>de</strong> Ação <strong>do</strong> Núcleo Central <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> 2007. Brasília, 2006.________. Programa <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>rnização das Engenharias. Brasília, 2006.________. Quem é quem no <strong>IEL</strong>. Brasília, 2006.________. Relatório <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s 2005. Brasília, 2006.________. Relatório <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s: maio a agosto <strong>de</strong> 2006. Brasília, 2006.________. Relatório Anual 2005. <strong>IEL</strong>. Brasília, 2006.106SOUZA, Eda Castro Lucas <strong>de</strong>; GUIMARÃES, Tomás <strong>de</strong> Aquino. Empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo: além <strong>do</strong> plano<strong>de</strong> negócio. São Paulo: Atlas, 2006. Parceria: <strong>IEL</strong> e Sebrae.


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPublicações – 2007DAHLMAN, Carl J. Development Strategies of China and Índia: Lessons for Brazil: versão preliminary:Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competências para o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s<strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.DINIZ, Clélio Campolina. A regionalização da política industrial: versão preliminar: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações<strong>de</strong> Competências para o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> DesenvolvimentoIndustrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.________. Articulação institucional e territorial da regionalização da política industrial: versãopreliminar: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competências para o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong>Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep 2007.GONÇALVES, Reinal<strong>do</strong>. Negociações Comerciais Internacionais e Autonomia da Política Industrial:versão preliminar: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competências para o Desenvolvimento Industrial:Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.<strong>IEL</strong>. Estratégia <strong>de</strong> negócios para o merca<strong>do</strong> asiático: manual <strong>do</strong> participante, Brasília: Insead; <strong>IEL</strong>/NC,2007.________. Innovating engineering proposals for mo<strong>de</strong>rnizing education in engineering in Brazil.<strong>IEL</strong> Brasília: <strong>IEL</strong>/NC; Senai/DN, 2007. CD-ROM/DVD.________. Plano <strong>de</strong> Ação 2006: prestações <strong>de</strong> contas. Brasília, 2007.________. Plano <strong>de</strong> Ação 2008 <strong>do</strong> Núcleo Central <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>. Brasília, 2007.INSTITUTO SAGRES. Capacitação em inteligência competitiva: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competênciaspara o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília:<strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.________. Capacitação em Inteligência Competitiva: estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> casos: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong>Competências para o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial.Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.KLEPACZ, Jairo (Coord.) TV digital: qualida<strong>de</strong> e interativida<strong>de</strong>. Brasília: <strong>IEL</strong> NC; Confea, 2007.KUPFER, David; CARVALHO, Laura Barbosa <strong>de</strong>. Estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento industrial: versãopreliminar: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competências para o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong>Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.LAPLANE, Mariano; BALTAR, Carolina Troncoso. Inserção internacional da indústria brasileira:avaliação a partir <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> comércio: versão preliminar: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competênciaspara o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília: <strong>IEL</strong>,<strong>CNI</strong>, Finep, 2007.107


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sPACHECO, Carlos Américo. Agenda empresarial e prospectiva tecnológica e industrial: versãopreliminar: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competências para o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong>Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.SCATOLIN, Fabio Doria. Política macroeconômica e a política industrial: versão preliminar: Re<strong>de</strong><strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competências para o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> DesenvolvimentoIndustrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.SUZIGAN, Wilson; FURTADO, João. A institucionalida<strong>de</strong> da política industrial e tecnológica:problemas, <strong>de</strong>safios, propostas: versão preliminar: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competências parao Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>,Finep, 2007.VERMULN, Roberto; HOLANDA, Sandro. Síntese <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s temáticos sobre política industrial:versão preliminar: Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Articulações <strong>de</strong> Competências para o Desenvolvimento Industrial: Re<strong>de</strong><strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Finep, 2007.Publicações – 2008BUENO, Eduar<strong>do</strong>. Produto Nacional: uma história da indústria no Brasil. Brasília: <strong>IEL</strong>, <strong>CNI</strong>, Sesi,Senai, 2008.DOURADO, José Ribamar; BOCLIN, Roberto Guimarães. A Indústria <strong>do</strong> Maranhão: um novo ciclo.Brasília: Fiema; Senai; <strong>IEL</strong>, 2008.<strong>IEL</strong>. Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi: estatuto. Brasília, 2008.________. <strong>IEL</strong> relatório anual 2007: a indústria faz e o <strong>IEL</strong> aprimora a gestão empresarial. Brasília,2008.________. <strong>IEL</strong> gestão da inovação: proposta <strong>de</strong> atuação. Brasília, 2008.________. <strong>IEL</strong>: informações para a imprensa: kit press. Brasília, 2008. Resumo: informação sobre oconjunto <strong>de</strong> programas e ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelo <strong>IEL</strong>.________. Manual <strong>de</strong> Gestão da Estratégia <strong>do</strong> Sistema Indústria. Brasília: <strong>CNI</strong>, 2008.________. Manual <strong>de</strong> Operações Bitec: Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica e Tecnológica para Microe Pequenas Empresas. 8. ed. Brasília, 2008.________. Manual <strong>de</strong> Operações Bitec: Programa <strong>de</strong> Iniciação Científica e Tecnológica para Microe Pequenas Empresas. 9. ed. Brasília, 2008.108


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s________. Mo<strong>de</strong>lo organizacional e <strong>de</strong> gestão executiva. [S.l.: s.n.], 2008. Resumo: Arquiteturaorganizacional orientada ao trabalho em equipe, organização por processos, foco nos associa<strong>do</strong>s eclientes, redução <strong>de</strong> custos e a integração.________. Plano <strong>de</strong> Ação Retifica<strong>do</strong> <strong>do</strong> Núcleo Central <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> 2008: 1ª reformulação orçamentária.Brasília: <strong>IEL</strong>, 2008.________. Relatório Final: Programa Estratégia e Inovação nos Negócios: Wharton 2007. Brasília,2008.MACEDO, Maria Lucia Guimarães, Programa <strong>IEL</strong> <strong>de</strong> Estágio: meto<strong>do</strong>logia. Brasília, 2008.PASTORE, José; CHAHAD, José Paulo. Pesquisa: seguro-<strong>de</strong>semprego. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>CNI</strong>, 2008.RODRIGUES, Alberto; DAHLMAN, Carl; SALMI, Jamil. Conhecimento e inovação para a competitivida<strong>de</strong>.Brasília: Banco Mundial; <strong>CNI</strong>; <strong>IEL</strong>, 2008.ROSSAFA, Luiz Antonio (Coord.). Álcool combustível. Brasília: <strong>IEL</strong>; Itaipu Binacional, 2008. Impressoe cd-card. (Série Indústria em Perspectiva).SANTOS, Gilberto Lacerda <strong>do</strong>s. Manual <strong>de</strong> Meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Programa: qualificação básica: iel<strong>de</strong>senvolvimento e qualificação <strong>de</strong> fornece<strong>do</strong>res (PQF)/ <strong>IEL</strong>/NC. Brasília, 2008.Senai/MG; Senai/SP; Senai/RS. Acionamento eletrônico. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Acoplamento motor carga. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Análise Econômica <strong>de</strong> Investimento. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Bombas. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Compressores. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Correias transporta<strong>do</strong>ras. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Energia elétrica: conceito, qualida<strong>de</strong> e tarifação. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Instrumentação e controle. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> diagnóstico energético. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás,2008.________. Motor elétrico. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.________. Ventila<strong>do</strong>res e exaustores. Brasília: <strong>IEL</strong>; <strong>CNI</strong>; Eletrobrás, 2008.SIMON, David N. Energia nuclear em questão. Rio <strong>de</strong> Janeiro: <strong>IEL</strong>/NC, 1981.109


Instituto Euval<strong>do</strong> LodiRelatório <strong>de</strong> <strong>40</strong> Anos <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>sSUFRAMA. Manual <strong>do</strong> Supervisor Instrutor: Projeto Amazônia Oci<strong>de</strong>ntal<strong>de</strong> educação à distância: Programa Educação pela Qualida<strong>de</strong>. Manaus, 2008.Convênio SUFRAMA/<strong>IEL</strong>.TEBOUL, James. Serviço em cena: o diferencial que agrega valor ao seunegócio. Brasília: <strong>IEL</strong>/NC; Campus; Elsevier, 2008. Apoio: IDORT/SP.Publicações – 2009CAVALCANTE, Neusa. <strong>40</strong> <strong>anos</strong> <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>: na trajetória da indústria no Brasil.Brasília: <strong>IEL</strong>, 2009.WEISZ, Joel. Projetos <strong>de</strong> inovação tecnológica: planejamento, formulação,avaliação, tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões. Brasília: <strong>IEL</strong>, 2009. Parceiros: Senai, Protec e <strong>IEL</strong>.110


<strong>IEL</strong>/NCUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão Executiva – UGEJúlio Cezar <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> MirandaGerente-ExecutivoGERÊNCIA DE RELAÇÕES COM O MERCADO – GRMOto Morato ÁlvaresGerenteAna Amélia Ribeiro BarbosaRevisão Técnica e PesquisaGERÊNCIA DE <strong>de</strong>senvolvimento empresarial – GDEDiana <strong>de</strong> Mello JungmannGerenteEliane Menezes <strong>do</strong>s SantosRevisão TécnicaSUPERINTENDÊNCIA CORPORATIVA – SUCORPUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Comunicação Social – UNICOMMaria José Rodrigues <strong>de</strong> SouzaRevisão TécnicaSUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS – SSCÁrea Compartilhada <strong>de</strong> Informação e Documentação – ACINDMarco Aurelio Aguiar ReisPesquisaMaria Clara CostaProdução EditorialRenata LimaNormalizaçãoClaudia IziqueAutora / PesquisaDanúzia QueirozRevisão Gramatical FinalTmta ComunicaçõesProjeto gráfico e diagramaçãoReprografia Sistema IndústriaImpressão

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