Autosserviço fecha 2010 com R$ 203,9 bilhões, alta real nas ...

Autosserviço fecha 2010 com R$ 203,9 bilhões, alta real nas ... Autosserviço fecha 2010 com R$ 203,9 bilhões, alta real nas ...

12.07.2015 Views

26 Ranking de Supermercados SupermercadO mOdernO • abril 2011Outro ano bomMais e mais vendasPor Alessandra Morita | amorita@ lund.com.brO faturamento do autosserviço em 2010 foi novamente superior àinflação – teve alta real de 7% e somou R$ 203,9 bilhões. É verdadeque ficou aquém do comércio geral e da economia brasileira, mas issoporque cresce desde 2006 a taxas reais superiores a 5% ao ano.números do autosserviço em 2010Nos últimos anos, o crescimento real dos super ehipermercados tem se mostrado sustentável. Esteve na maioriadas vezes acima do PIB e muito perto do comércio.0AutosserviçoPiBComérCio6,2%5,6%4%20067,0%9,7%6,1%9,1%5,2%10,6%8,4%5,9%-0,6%10,9%2007 2008 2009 20107,5%7,1%Conheça a Contribuição de Cadaseção para a reCeita do setorMercearia alto giroAçougueHortifrútisLimpezaHibePerecíveis congelados/resfriadosMercearia doceBebidas alcoólicasPerecíveis lácteosBebidas não alcoólicasPadariaBazarOutras12,4%8,6%8,0%7,9%7,4%7,2%6,2%5,9%5,4%5,0%3,6%3,3%19,1%

| 27Um olhar rápido sobre o desempenhodo autosserviçono ano passado pode daruma má impressão de2010. Não que um faturamentode R$ 203,9 bilhõesseja desprezível. Muitomenos se considerarmos que a taxa de crescimentofoi de 7,1%, descontada a inflação média do período,de 5,04% do IPCA/IBGE. Ocorre que esse percentual,apurado pelo 40º Ranking de Supermercadosde SM, ficou abaixo do comércio como umtodo, cuja alta foi de quase 11% no ano passado, epraticamente empatou com o PIB (Produto InternoBruto), que aumentou 7,5%. O setor vinha superandoano a ano a economia brasileira. Os cenários,porém, são bem diferentes.O autosserviço apresentou aumento real sobreuma base alta. Em 2009, já tinha crescido 8,4%, enquantoo PIB teve retração de 0,6%. No mesmo período,o comércio elevou vendas em apenas 5,9%. Nãose pode ignorar também que, desde 2006, os super ehipermercados têm aumentado sua receita a índicesreais superiores a 5% ao ano. “O setor está experimentandoum crescimento sustentável”,avalia Alexandre Andrade,economista da TendênciasConsultoria. E esse resultado estáancorado na evolução robusta damassa salarial nos últimos anos,que cresce pelo aumento do empregocom carteira assinada e temcomo principal consequência aexpansão do consumo nas classesC, D e E. “De 2005 até o ano passado,a massa de salários subiu acimade 5% em termos reais”, explicaAlexandre Andrade.Em 2010, não foi diferente.Graças à queda no índice de desemprego,que fechou em 5,3%,contra 6,8% de 2009 –, a massavoltou a subir 9,4%, de acordocom o IBGE. Foi o que impulsionouas vendas.O setor só ficou abaixo da médiado comércio porque os segmentosde móveis/eletrodomésti-gastos do ConsumidorO brasileiro consumiu mais em 2010. Cresceu tanto afrequência de compras quanto o tíquete médio. Todas asclasses sociais encheram mais os carrinhostotaL de LoJasNo ano passado, a expansão influencioumenos o resultado do autosserviço. Onúmero de novas lojas cresceu apenas 2,7%VariaçãodafrequênciaVariaçãodo TíqueTeMédioVariaçãodos gasTos*classes a/B 11% -1% 10%classe c1 7% 5% 12%classe c2 8% 5% 13%classes d/e 12% 2% 14%*Com alimentos, bebidas, limpeza e hibe (Comparação Com 2009)Classe a/b renda média familiar r$ 2.327; C1 (r$ 1.391); C2 (r$ 933); d/e (r$ 618). fonte: nielsen72,3mil200974,3mil2010fonte: nielsen

| 27Um olhar rápido sobre o desempenhodo autosserviçono ano passado pode daruma má impressão de<strong>2010</strong>. Não que um faturamentode <strong>R$</strong> <strong>203</strong>,9 bilhõesseja desprezível. Muitomenos se considerarmos que a taxa de crescimentofoi de 7,1%, descontada a inflação média do período,de 5,04% do IPCA/IBGE. Ocorre que esse percentual,apurado pelo 40º Ranking de Supermercadosde SM, ficou abaixo do <strong>com</strong>ércio <strong>com</strong>o umtodo, cuja <strong>alta</strong> foi de quase 11% no ano passado, epraticamente empatou <strong>com</strong> o PIB (Produto InternoBruto), que aumentou 7,5%. O setor vinha superandoano a ano a economia brasileira. Os cenários,porém, são bem diferentes.O autosserviço apresentou aumento <strong>real</strong> sobreuma base <strong>alta</strong>. Em 2009, já tinha crescido 8,4%, enquantoo PIB teve retração de 0,6%. No mesmo período,o <strong>com</strong>ércio elevou vendas em ape<strong>nas</strong> 5,9%. Nãose pode ignorar também que, desde 2006, os super ehipermercados têm aumentado sua receita a índicesreais superiores a 5% ao ano. “O setor está experimentandoum crescimento sustentável”,avalia Alexandre Andrade,economista da TendênciasConsultoria. E esse resultado estáancorado na evolução robusta damassa salarial nos últimos anos,que cresce pelo aumento do emprego<strong>com</strong> carteira assinada e tem<strong>com</strong>o principal consequência aexpansão do consumo <strong>nas</strong> classesC, D e E. “De 2005 até o ano passado,a massa de salários subiu acimade 5% em termos reais”, explicaAlexandre Andrade.Em <strong>2010</strong>, não foi diferente.Graças à queda no índice de desemprego,que fechou em 5,3%,contra 6,8% de 2009 –, a massavoltou a subir 9,4%, de acordo<strong>com</strong> o IBGE. Foi o que impulsionouas vendas.O setor só ficou abaixo da médiado <strong>com</strong>ércio porque os segmentosde móveis/eletrodomésti-gastos do ConsumidorO brasileiro consumiu mais em <strong>2010</strong>. Cresceu tanto afrequência de <strong>com</strong>pras quanto o tíquete médio. Todas asclasses sociais encheram mais os carrinhostotaL de LoJasNo ano passado, a expansão influencioumenos o resultado do autosserviço. Onúmero de novas lojas cresceu ape<strong>nas</strong> 2,7%VariaçãodafrequênciaVariaçãodo TíqueTeMédioVariaçãodos gasTos*classes a/B 11% -1% 10%classe c1 7% 5% 12%classe c2 8% 5% 13%classes d/e 12% 2% 14%*Com alimentos, bebidas, limpeza e hibe (Comparação Com 2009)Classe a/b renda média familiar r$ 2.327; C1 (r$ 1.391); C2 (r$ 933); d/e (r$ 618). fonte: nielsen72,3mil200974,3mil<strong>2010</strong>fonte: nielsen

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