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Norma Técnica Interna SABESP NTS 036

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<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 19986 ENSAIOS6.1 Produto anticorrosivoTodos os ensaios devem ser executadosapós decorrido o tempo de curaespecificado no “Procedimento deaplicação”.6.1.1 Verificação de escorrimentoOs corpos-de-prova, sobre os quais orevestimento foi aplicado na posiçãovertical (4 corpos-de-prova do TIPO I)devem ser observados visualmente paraverificação da existência de marcas deescorrimento.6.1.2 Espessura de camadaMedir a espessura da camada derevestimento de todos os corpos-deprovapreparados. Realizar no mínimo 9medições em cada corpo-de-prova.Nos corpos-de-prova TIPO I e TIPO II,as medições devem ser realizadas emlocais pré-fixados, visto que as medidasserão feitas antes e após a exposiçãodos corpos-de-prova em meiosagressivos. Para facilitar, pode-seconfeccionar uma máscara de borrachaflexível, nas mesmas dimensões doscorpos-de-prova, conforme ilustrado nasFiguras 4 e 5, no Anexo II.No corpo-de-prova TIPO III, não énecessário pré-fixar os locais demedição.A medição deve ser efetuada pormétodo não-destrutivo, como métodomagnético ou de correntes dispersas. Aincerteza do método de medição nãodeve ultrapassar 10%.6.1.3 Ensaio para a determinação darigidez dielétricaA rigidez dielétrica do revestimentodeverá ser determinada no corpo-deprovaTIPO III, segundo o “Procedimentode ensaio para determinação da rigidezdielétrica de revestimentosanticorrosivos” apresentado no Anexo I.de potencial aplicado deve constar naespecificação do produto. Na falta deespecificação, deve-se adotar o menorvalor obtido no ensaio do item 6.1.3.6.1.5 Verificação da aderênciaA aderência do revestimento deve serverificada em um dos lados dos quatrocorpos-de-prova TIPO I, com aplicaçãodo revestimento na posição vertical.Quando aplicável, poderá ser adotada anorma NBR 11003.6.1.6 Determinação da massa doscorpos-de-provaA massa dos três corpos-de-prova TIPOI, com aplicação do revestimento naposição horizontal, deve-se serdeterminada, com precisão de 0,01 g.6.1.7 Ensaio em câmara de névoa salinaUm corpo-de-prova TIPO I, comaplicação do revestimento na posiçãovertical, deve ser ensaiado em câmarade névoa salina, segundo NBR 8094. Asuperfície exposta à névoa deve ser àcorrespondente ao lado em que não seexecutou o ensaio de verificação daaderência. O furo deve ser posicionadona parte inferior.O tempo de ensaio deverá ser aqueleindicado na especificação do produto.Na falta de especificação, o tempo doensaio deve ser de 480 horas contínuas.Após a exposição, o corpo-de-provadeve ser retirado da câmara de ensaio esubmetido aos seguintes ensaios eexames:exame visual: a superfície ensaiadadeve ser examinada para verificação deocorrência de pontos de corrosão;verificação de percolação de fluido: asuperfície não-exposta à névoa (lado emque foi verificada a aderência) não deveapresentar percolação de fluido sob orevestimento. Para verificar este fato,deve-se fazer uma limpeza desta regiãocom pano seco e aplicar novamente afita adesiva e tentar arrancar;determinação da espessura: aespessura do revestimento da superfícieensaiada deve ser determinadasegundo;6.1.4 Verificação da presença de falhasA presença de eventuais falhas deve serverificada em todos os corpos-de-prova,mediante o uso de detector de falhas(Holiday Detector). O valor da diferença09/06/1998 3


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998TABELA 1 – Requisitos para aceitação de revestimentos anticorrosivos(continuação)Ensaio ou exameEnsaio em câmarade exudaçãoCritério de aceitaçãoexame visual: a superfície do lado que não foi submetido aoensaio de verificação da aderência, antes do ensaio em câmara deexudação, não deve apresentar pontos de corrosão;verificação de percolação do fluido: a fita aplicada sobre asuperfície em que foi verificada a aderência antes da exposição docorpo-de-prova às câmaras de exudação, ao ser destacada, nãodeve arrancar o revestimento;determinação da espessura: a variação entre os valores deespessura determinados antes e depois da exposição à névoadeverá estar dentro das tolerâncias normais da medida deespessura (-10% e +30% do valor especificado);verificação da presença de falhas: o revestimento não deveapresentar falhas após a exposição às câmaras de exudação;verificação da aderência: o revestimento da superfície, na qualnão foi verificada a aderência antes da exposição às câmaras deexudação, deve apresentar o grau de aderência indicado naespecificação do produto. Quando aplicável, o revestimento deveapresentar grau X 1 Y 1 , conforme NBR 11003;determinação da massa: não pode haver perda ou incremento demassa superior a 1,5% da massa original de cada corpo-de-prova;ensaio de descolamento catódico: o revestimento deve serclassificado dentro dos Grupos A ou B , segundo ASTM G 8.TABELA 2 – Requisitos para aceitação de revestimentos de identificaçãocromáticaEnsaio ou exameEspessura dacamadaPresença de falhasVerificação daaderênciaEnsaio deenvelhecimentoCritério de aceitaçãoOs valores de espessura obtidos devem estar na faixa de –10% a+30% do valor especificado.Não são admitidas falhas no revestimento.O revestimento deve apresentar o grau de aderência indicado naespecificação do produto. Quando aplicável, o revestimento deveapresentar grau X 1 Y 1 , conforme NBR 11003.O revestimento submetido ao ensaio de envelhecimento não deveapresentar empolamento e alterações de cor e brilho quandocomparado ao revestimento não-ensaiado.09/06/1998 7


<strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong>ANEXO I – PROCEDIMENTOSA - Procedimento de ensaio para a determinação da rigidez dielétrica1 OBJETIVOEste procedimento prescreve o métodopara a execução do ensaio para adeterminação do valor da rigidezdielétrica (K) do revestimentoanticorrosivo ou de identificaçãocromática.2 DEFINIÇÕESPara os efeitos deste Procedimento,aplica-se a definição citada em 2.1.2.1 Rigidez dielétricaÉ a relação entre a tensão de ruptura ea espessura do isolante, a saber:TK =e( kV / mm )Onde:K = constante de rigidez dielétricaT = tensão aplicada até a ruptura em kVe = espessura do revestimento em mmQuanto maior a rigidez, tanto melhorserá o comportamento como isolante.3 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS3.1 Um aparelho para a realização doensaio de rigidez dielétrica dotado de umvoltímetro com memória e capacidademínima de 30 kV.3.2 Um corpo-de-prova TIPO III ou umcorpo-de-prova TIPO V conformedescritos no item 5.1.1 e no item 5.2.1da “Qualificação de produtos e materiaispara revestimento”.3.4 Marcador industrial.4 PROCEDIMENTO4.1 Fixar os eletrodos nos pontos demedição dos corpo-de-prova em ensaio.Os pontos de medição deverão seraqueles indicados pelos círculos naFigura 8, Anexo II.4.2 Demarcar a posição dos eletrodoscom marcador industrial, riscar ao redordo eletrodo.4.3 Ligar o aparelho de rigidez dielétricaconforme as instruções do fabricante.4.4 Aumentar gradativamente a tensãoaté que haja a ruptura do revestimento.4.5 Ler no voltímetro o valor da tensãoaplicada.4.6 Desligar o aparelho.4.7 Medir a espessura do revestimentono local demarcado. Fazer as mediçõesconforme o item 6.1.2 da “Qualificaçãode produtos e materiais pararevestimento”. Tomar no mínimo trêsmedidas.4.8 Anotar o valor da menor espessuraencontrada.4.9 Calcular o valor da rigidez dielétricaconforme a equação apresentada em2.1.4.10 Executar o ensaio conforme item4.1 a 4.9, pelo menos em mais novelocais da superfície do corpo-de-prova(ver indicação dos locais na figura 8,anexo II).4.11 Anotar o menor valor obtido.5 APLICAÇÃOO menor valor da rigidez dielétrica obtidopoderá ser utilizado para a seleção daescala de tensão para o ensaio dedetecção de falhas.8 01/09/1998


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998B - Procedimento de ensaio em câmara de exudação1 OBJETIVOEste procedimento prescreve o métodopara a execução de ensaios de imersão,em fluidos agressivos, de revestimentosanticorrivos aplicados em corpos-deprovade aço carbono.2 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS2.1 Um medidor de pH.2.2 Três caixas em fibro cimento comdimensões de 50 cm x 30 cm x 35 cm(comprimento x largura x altura) comtampas (ver figura 6, anexo II).2.3 Dispositivos para a fixação doscorpos-de-prova.2.4 Fios de náilon.2.5 Fluidos de ensaio: a escolha dofluido de ensaio deverá ser feita combase nas condições de serviço (verAnexo III), a saber:Condição de serviço 1, 2, 3, 5, 6, 8 e 9Câmara 1 - água potávelCâmara 2 – água potável acidificadacom ácido sulfúrico até pH 4Câmara 3 – água potável alcalinizadacom hidróxido de sódio até pH 12Condição de serviço 4 e 7Câmara 1: água do marCâmara 2: água do mar acidificada comácido sulfúrico até pH 4Câmara 3: água do mar alcalinizadacom hidróxido de sódio até pH 12Condição de serviço 10 e 11Câmara 1: esgoto in naturaCâmara 2: esgoto acidificado com ácidosulfúrico até pH 4Câmara 3: esgoto alcalinizado comhidróxido de sódio até pH 132.6 Corpos-de-prova revestidos: seiscorpos-de-prova TIPO I e três corpos-deprovaTIPO II, conforme descrito no item5.1.1. da “Qualificação de produtos emateriais para revestimento”.3 CONDIÇÃO DE EXPOSIÇÃO DASCÂMARASAs câmaras devem ser instaladas emlocais ao relento, com insolação diretana maior parte do tempo possível.4 PROCEDIMENTO4.1 Encher cada câmara de ensaio como fluido de ensaio selecionado atéalcançar o nível de 250 mm.4.2 Instalar dois corpos-de-prova TIPO I(um com o revestimento aplicado naposição horizontal e outro na posiçãovertical) em cada câmara de exudação.Os corpos-de-prova devem estarcompletamente imersos e distanciadosentre si de 100 mm (ver Figura 7, AnexoII). Utilizar um fio de náilon parapendurar os corpos-de-prova.4.3 Instalar um corpo-de-prova do TIPOII em cada câmara de exudação. Oscorpos-de-prova devem estarposicionados na posição horizontal,distanciado de 20 mm acima do nível dofluido (distância entre a superfície dofluido e a geratriz inferior do tubo (verFigura 7, Anexo II)).4.4 Tampar as câmaras de exudação.4.5 Os corpos-de-prova devem permanecernas câmaras de exudação durante90 dias. Os fluidos de ensaio devem sertrocados a cada 15 dias.4.6 Após decorrido o tempo de ensaioestabelecido, os corpos-de-provadevem ser retirados das câmaras deexudação, lavados com água corrente,secados e submetidos aos ensaiosrequeridos no item 6.1.8 da “Qualificaçãode produtos e materiais pararevestimento”.01/09/1998 9


<strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong>ANEXO II - FIGURASFIGURA 1 – Ilustração esquemática do corpo-de-prova TIPO I e TIPO IVFIGURA 2 – Ilustração esquemática do corpo-de-prova TIPO II10 01/09/1998


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998FIGURA 3 – Ilustração esquemática do corpo-de-prova TIPO III e TIPO VFIGURA 4 – Máscara de medição de espessura do revestimento dos corpos-deprovaTIPO I01/09/1998 11


<strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong>FIGURA 5 – Máscara de medição de espessura do revestimento dos corpos-deprovaTIPO II. A máscara, sendo de borracha flexível, pode ser ajustada sobre asuperfície do corpo-de-prova tubularFIGURA 6 – Ilustração esquemática da câmara de exudação12 01/09/1998


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998FIGURA 7 – Ilustração esquemática da câmara de exudação com os corpos-deprovainstaladosFIGURA 8 – Ilustração esquemática dos locais onde deverão ser determinados osvalores da rigidez dielétrica do revestimento aplicado sobre os corpos-de-provaTIPO III e Tipo V01/09/1998 13


<strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong>ANEXO III - CONDIÇÃO DE SERVIÇOCondição de serviço 1 – RevestimentoexternoEnterrada em solo natural, de argila,areia ou outros meios, isentos de rochasou qualquer tipo de elementosperfurantes, com ou nenhuma presençade água no subsolo.Condição de serviço 2 – RevestimentoexternoEnterrada em solo rochoso, comgrandes riscos de perfuração porimpacto; encerrados ou embutidos emconcreto ou argamassa vibrada.Condição de serviço 3 – RevestimentoexternoAérea, em ambiente industrial, regiõesurbanas e rurais com insolação diretaou indireta.Nota: não se aplica a atmosferamarítima, locais com vapores decloro ou situações onde ocorramabrasão, erosão, impacto diretoetc. (por exemplo: tráfego depedestres ou de veículos sobre asuperfície revestida).Condição de serviço 4 – RevestimentoexternoAérea em ambientes sujeitos à maresiae/ou vapores de cloro, com insolaçãodireta e indireta.Nota: não se aplica a situações nasquais ocorrem abrasão, erosão,impacto direto etc.Condição de serviço 6 – RevestimentoexternoSubmersa em água doce.Condição de serviço 7 – RevestimentoexternoSubmersa em água salgada.Condição de serviço 8 - Revestimentointerno para águaEnterrada, abrigada ou submersa emgeral.Condição de serviço 9 - Revestimentointerno para águaAérea.Condição de serviço 10 - Revestimentointerno para esgotoEnterrada, abrigada ou submersa emgeral.Condição de serviço 11 - Revestimentointerno para esgotoAérea.Condição especialCada condição especial deve seranalisada separadamente, visando que oensaio seja realizado de maneira asimular as condições efetivas de uso domaterial.Condição de serviço 5 – RevestimentoexternoAbrigada em caixas, túneis e demaiscondições não sujeitas a insolação ouintempéries.Nota: não se aplica a situações nasquais ocorrem abrasão, erosão,impacto direto etc.14 01/09/1998


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998Qualificação de produtos e materiais para revestimentoConsiderações finais:1) Tomaram parte na elaboração desta <strong>Norma</strong>.ÁREAUNIDADEDETRABALHONOMET TSTE Adilson Menegatte Mello CamposConsultora IPT Zehbour Panossian01/09/1998


<strong>NTS</strong> <strong>036</strong> : 1998<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>SABESP</strong>Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São PauloDiretoria Técnica e Meio Ambiente - TSuperintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TDDepartamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDSDivisão de <strong>Norma</strong>lização Técnica - TDSNRua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, 105 - CEP 05429-100São Paulo - SP - BrasilTelefone: (011) 3030-4806 / FAX: (011) 3030-4091E-MAIL : sabestds@unisys.com.br- Palavras Chave: qualificação, revestimento, anticorrosivo, tinta- 14 páginas01/09/1998

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