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Folha de Sala - Culturgest

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cantada pelo seu autor acompanhadopelo pianista Dooley Wilson (o «Sam»do filme <strong>de</strong> Michael Curtiz Casablanca).O compositor Earl Robinson (1910-1991),foi um dos mais <strong>de</strong>stacados membrosdo grupo <strong>de</strong> músicos <strong>de</strong> esquerda emque se integraram Pete Seeger, PaulRobeson e também Josh White. Aluno<strong>de</strong> Hans Eisler e <strong>de</strong> Aaron Copland,Robinson escreveu algumas peças quefizeram época no período rooseveltiano,nomeadamente The House I Live In,com letra <strong>de</strong> Abel Meeropol (vd. Nota8), que, na voz <strong>de</strong> Robeson, White eaté <strong>de</strong> Frank Sinatra (!) se transformounum gigantesco êxito que sucumbiuà caça às bruxas ao ser consi<strong>de</strong>radauma peça da «conspiração vermelha»dado o afirmado posicionamento dosseus autores e principais intérpretes.Robinson, que trabalhou com LeonardBernstein em Candi<strong>de</strong>, escreveu outrogigantesco sucesso do mesmo período,Ballad for Americans (com letra <strong>de</strong>John La Touche) também celebrizadopor Robeson e White. Josh White viria(como suce<strong>de</strong> neste registo) a transformara versão inicial <strong>de</strong> Free and EqualBlues acrescentando-lhe trechos doclássico St. James Infarmary.Watcha Gonna DoTrata-se <strong>de</strong> um dos mais comuns temas<strong>de</strong> Josh White, gravado inúmeras vezese em versões diversas, incluindo acompanhadopor Sonny Terry e BrownieMcGhe. É das peças mais esclarecedorasquanto ao seu virtuosismo instrumental.Uncle Sam Says(Josh White-Warning Cuney)Trata-se <strong>de</strong> uma das canções que maisimportante papel <strong>de</strong>sempenhou na vida<strong>de</strong> Josh White. Composta com letra dopoeta da Harlem Renaissance WarningCuney (1906-1976) foi sugerida a Whiteapós a visita ao aquartelamento <strong>de</strong> FortDix (on<strong>de</strong> se encontrava seu irmão comorecruta no quadro do envolvimentonorte-americano na II Guerra). Whiteficou chocado ao verificar que os recrutasbrancos vivam em casas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,enquanto os negros eram obrigados adormir em tendas <strong>de</strong> campanha. Nessamesma noite escreveu a canção quefoi incluída no LP Southern Exposure.Ouvida pelo presi<strong>de</strong>nte FranklinRoosevelt (que em 1940 assinara legislaçãobanindo as práticas segregacionistasno exército, medida que, em geral, oscomandos viriam a sabotar), a cançãolevou este a convidar White para umaaudição na Casa Branca que constituiu oinício <strong>de</strong> um relacionamento muito próximoe regular com o presi<strong>de</strong>nte e suamulher Eleanor (que viria a ser madrinha<strong>de</strong> seu filho, Josh White Jr.).Strange Fruit(Lewis Allan – Abel Meeropol)Consi<strong>de</strong>rada oficialmente como uma dasmaiores canções do século XX, StrangeFruit foi cantada pela primeira vez em1939 por Billie Holyday no Café Societyem Nova Iorque, o primeiro bar americanoon<strong>de</strong> actuavam e era frequentadopor negros e brancos, ponto habitual <strong>de</strong>reunião da esquerda (os seus empregadoseram quase todos veteranos doBatalhão Lincoln, a unida<strong>de</strong> norte-‐americana das Brigadas Internacionaisna guerra <strong>de</strong> Espanha). O poema forapublicado pelo seu autor pela primeiravez em 1936 após mais um revoltanteepisódio <strong>de</strong> linchamento <strong>de</strong> negros noSul dos EUA e por ele proposto a Billie.Está hoje confirmado que Abel Meeropol(1903-1956), professor <strong>de</strong> liceu <strong>de</strong>origem judaica e, tal como sua mulher,Ethel, militantes sindicais e comunistas,foi autor da letra e da música, masa confusão reinou durante anos por otema aparecer assinado por um tal LewisAllan – que nunca existiu: trata-se dopseudónimo que Meeropol se viu obrigadoa utilizar para se furtar à lista negraem que, enquanto militante do PCEUA,foi lançado.Abel Meeropol e sua esposa Anneacolheram e adoptaram Robert eMichael, os filhos <strong>de</strong> Julius e EthelRosenberg.Josh White foi um <strong>de</strong>stacado participanteda vida cultural do Café Society econtribuiu, tanto quanto a sua criadora,para a divulgação da que é consi<strong>de</strong>radatalvez a mais importante canção antiracistados EUA, tendo <strong>de</strong>sempenhadoum papel <strong>de</strong>terminante na perseguiçãodo mccarthysmo ao cantor. Registe-secontudo que Josh White fazia questão<strong>de</strong> nunca interpretar Strange Fruit forados EUA por se consi<strong>de</strong>rar um americano<strong>de</strong> pleno-direito que com osseus compatriotas <strong>de</strong>veria resolver osproblemas que brutalmente afectavamo seu País.John Henry(trad.)Hard Times Blues(Josh White-Warning Cuney)Free and Equal Blues(Earl Robinson)Em 1963, durante as comemorações doseu 50º aniversário, a American Anti-Defamation League realizou no SheratonPark Hotel, em Washingtonn DC, umjantar <strong>de</strong> gala para entrega <strong>de</strong> um galardãopela <strong>de</strong>fesa dos Direitos Cívicosao então presi<strong>de</strong>nte John Kennedy. AADL é uma polémica organização ligadaessencialmente aos lobbies judaicos esionistas norte-americanos e que temsido objecto <strong>de</strong> numerosas críticas.Contudo, após a II Guerra e em gran<strong>de</strong>medida pelo impacto provocado peloHolocausto, a ADL <strong>de</strong>senvolveu umaactivida<strong>de</strong> globalmente anti-racista, alargandoo seu combate ao anti-semitismotambém ao apoio efectivo à luta contraa segregação racial da população negranorte-americana e pelos direitos cívicos,então no seu auge. É neste quadroque aquela iniciativa se integra, tendoincluído um espectáculo com coloraçãofortemente progressista. Com um textoescrito pelo professor liberal e prémioPulitzer Mark Van Doren (1903-1986) eapresentado pelo actor Robert Preston(1918-1987), os participantes pertenciamà primeira linha dos cantores folkcomprometidos com o movimento <strong>de</strong>Martin Luther King: Judy Collins, osClancy Brothers – e Josh White. Queassim fazia a sua primeira aparição naTV norte-americana após a lista negra,sob o patrocínio do próprio presi<strong>de</strong>nte,e constituiu um reinício <strong>de</strong> carreira poralguns anos, infelizmente afectados peladoença.Com uma estrutura narrativa sobre ahistória dos EUA, o espectáculo incluiuduas intervenções <strong>de</strong> Josh White: ofamosíssimo tema tradicional JohnHenry, peça essencial do cancioneirooperário e afro-americano, os combativosHard Times Blues que haviamconstituído o gran<strong>de</strong> êxito do álbumSouthern Exposure e Free and EqualBlues (vd. Nota 7).8 9


Robert JohnsonRobert Johnson (1911-1938) é talvez omúsico <strong>de</strong> blues envolto em mais lendase mistérios, tanto quanto é reconhecidaa sua <strong>de</strong>terminante influência na evoluçãodo estilo e na criação da técnica <strong>de</strong>guitarra que conduziria ao surgimentodo rock contemporâneo. Eric Claptonnão hesita mesmo em classificá-lo como«o mais importante <strong>de</strong> todos os cantores<strong>de</strong> blues».Nascido no Mississípi (os seus paishaviam sido escravos) Johnson tornou-‐se famoso pela sua inovadora técnica<strong>de</strong> guitarra e pelo talento enquantocompositor. Compreen<strong>de</strong>-se a dimensãoda sua influência quando se verifica que,<strong>de</strong>saparecido apenas com 27 anos, alegadamenteenvenenado por um maridociumento, a sua obra gravada incluiapenas 41 temas (em rigor, 29 pois hátakes repetidos).Hootenanny convidou Elijah Wald,autor da que é consi<strong>de</strong>rada a mais completabiografia <strong>de</strong> Johnson, – Escapingthe Delta – Robert Johnson and theinvention of the Blues – e, por suasugestão, a palestra que realizará seráacompanhada pela projecção do filmeCadillac Records, que Wald comentarána perspectiva exactamente da influênciada herança musical <strong>de</strong> Johnson.A lenda da <strong>de</strong>vil’s music está muitoligada a Robert Johnson e Wald <strong>de</strong>dicou-lheno seu livro especial atenção,chamando em particular a atenção paraa persistência da lenda do «pacto como <strong>de</strong>mónio» para adquirir virtuosismoexistente em quase todos os universosda música popular.Elijah Wald © Sandrine SheonElijah WaldRobert Johnson:Roots and BranchesMúsica Qui 4 <strong>de</strong> FevereiroPequeno Auditório · 21h30Duração: 1h30 · M12Guitarra Elijah WaldEste é o homem que explica Como osBeatles <strong>de</strong>struíram o Rock’n’Roll. E esteé o título <strong>de</strong> um livro lançado em Maio<strong>de</strong> 2009 nos Estados Unidos, que seapresenta como “uma história alternativada música popular americana”, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> osprimórdios da gravação do som até aostempos em que os Beatles abandonaramos espectáculos ao vivo para se <strong>de</strong>dicarem,apenas, ao trabalho em estúdio.Nessa altura <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ser um grupo <strong>de</strong>dança para adolescentes e passam a seruma formação artística “conceptual”.A tese do historiador e músico ElijahWald é esta: nessa transformação dosBeatles a gravação passa a ser a verda<strong>de</strong>irareferência da música popular – enão o espectáculo ao vivo – e daí nasceoutra realida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> o rock e seus sucedâneospassam a ser dominados pormúsicos brancos. Em contrapartida osoul, o disco e o hip-hop ficam dominadospor artistas negros. E assim se concluiuo processo <strong>de</strong> morte do rock’n’roll,<strong>de</strong>clara Wald.Mas a mera explicação da graça dotítulo <strong>de</strong>sta obra po<strong>de</strong> escamotear aprofundida<strong>de</strong> da sua investigação, ariqueza <strong>de</strong> dados e documentação apresentadae a agu<strong>de</strong>za da análise <strong>de</strong> umtrabalho que revela muito mais do queacima se conta, merecendo por isso elogiosgrandiloquentes <strong>de</strong> críticos do New16 17


York Times, Newsweeek, The Guardian,Financial Times, <strong>de</strong> académicos reputadosou <strong>de</strong> músicos como Tom Waits.Elijah Wald está a chegar à <strong>de</strong>zena <strong>de</strong>livros publicados e soma centenas <strong>de</strong>artigos em jornais e revistas dos EstadosUnidos e Inglaterra, quase todos sobremúsica popular, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a folk à worldmusic (foi durante 10 anos o cronistada área do Boston Globe, agora escreveno Los Angles Times) passando pelamúsica mexicana (os interessantescorridos ligados ao narcotráfico) e, claro,pelo Mississípi (River of Song, o livroda série para a PBS patrocinada pelaSmithsonian Institution realizado comJohn Junkerman e prefaciado por AnidiFranco).Um dos livros mais importantes queescreveu é Josh White Society Blues,saído em 2000, que ganhou o prémio<strong>de</strong> livro do ano sobre artes do espectáculoda In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt Publisher’s e éconsi<strong>de</strong>rado o mais completo trabalhosobre o cantor. Mas é outra a obra queo traz a Portugal: Escaping the Delta:Robert Johnson and the invention of theBlues publicado em 2004 e que igualmenteveio trazer uma nova luz à talvezmais mitológica figura dos blues: RobertJohnson.Elijah Wald coloca Johnson na origemdirecta da evolução que fez os acor<strong>de</strong>sacústicos do Delta do Mississípiu subiremo rio até à electrificação <strong>de</strong> Chicagoe aí abrirem um caminho que se mantémaberto e continua a ramificar-se.Além <strong>de</strong> escritor e investigador, ElijahWald é também músico. Toca <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os7 anos e foi como músico <strong>de</strong> guitarra àscostas que nos anos 70 e 80 do séculopassado andou a ganhar a vida naEuropa, na Ásia, em África e na AméricaCentral. A experiência passou porfazer parte <strong>de</strong> uma banda <strong>de</strong> blues emSevilha, até dar espectáculos com umgrupo rock num hotel do Sri Lanka (aíaté estudou com o guitarrista congolêsJean-Bosco Mwenda), passando pormil e uma outras aventuras. Claro quetambém actuou, <strong>de</strong> costa a costa, nosEstados Unidos.Nascido em 1959, Elijah Wald éfilho <strong>de</strong> um Prémio Nobel da Medicina(George Wald) e da bióloga RuthHubbard com quem escreveu um livro– Exploding the Gene Myth. Gravoudois discos: Elijah Walker: Songster,Fingerpicker, Shirtmaker, que só há emLP, e o CD Street Corner Coowboys.A sua vocação didáctica motivou-o agravar um DVD on<strong>de</strong> ensina a tocarguitarra ao estilo <strong>de</strong> Joseph Spence, ummúsico e cantor das Bahamas. Produziue ganhou um Grammy pelas notas queescreveu no disco African Acoustic <strong>de</strong>Dominic Kakolobango.Assim, a sua viagem sobre RobertJohnson não se limitará à apresentaçãosobre a película Cadillac Records, masinclui um concerto/conferência <strong>de</strong> quea voz e a guitarra <strong>de</strong> Wald serão osprotagonistas.Henry Butler © Shannon BrinkmanHenry ButlerMúsica Sex 5 <strong>de</strong> FevereiroPequeno Auditório · 21h30Duração: 1h30 · M12Piano Henry ButlerA <strong>de</strong>vastação <strong>de</strong> New Orleans causadapelo furacão Katrina, em 2005, obrigouHenry Butler a <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> viver na cida<strong>de</strong>da Louisiana, on<strong>de</strong> nasceu a 21 <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong> 1949. O glaucoma que oatingiu à nascença não o impediu <strong>de</strong> sermúsico aclamado.Nomeado oito vezes para o prémio <strong>de</strong>melhor pianista do W. C. Handy Award(<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006 <strong>de</strong>signado por Blues MusicAward), o mais prestigiado troféu da áreado blues, foi aclamado pelo “mítico” Dr.John como “o orgulho <strong>de</strong> New Orleans”.Des<strong>de</strong> os 6 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> que Butlertoca piano e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre combinae <strong>de</strong>senvolve vários estilos. A suabiografia oficial apresenta referênciasque começam com o estudo com oProfessor Longhair e passam por gentetão diferente como McCoy Tyner e mestrados<strong>de</strong> formação clássica-erudita empiano, trompete, trombone, percussão evoz on<strong>de</strong> trabalhou com George Duke,Cannonball A<strong>de</strong>rly, os <strong>de</strong>saparecidosRoland Hanna e Lee Morgan.Ao longo da carreira, Butler colaboroucom inúmeros músicos, <strong>de</strong> CharlieHa<strong>de</strong>n ou Ron Carter a Jack DeJohnette.A sua discografia é particularmenteextensa, mas os exemplos marcantesmais recentes são Orleans Inspiration,<strong>de</strong> 1990, o notável Blues After Sunsetem 1998 e o registo com Corey Harris(que também se apresenta este ano na18 19


Próximo espectáculoCarlos MartinsÁguaProgramador: Manuel Jorge VelosoJazz Sex 12 FevereiroGran<strong>de</strong> Auditório · 21h30 · Dur. 1h30 · M12Saxofone Tenor Carlos MartinsPiano Bernardo SassettiGuitarra André Fernan<strong>de</strong>sContrabaixo e baixo eléctrico Nelson CascaisBateria Alexandre FrazãoNascido em Etiópia, no Alentejo, em1961, o saxofonista e compositor CarlosMartins começou por estudar músicae clarinete na Banda Filarmónica <strong>de</strong>Grândola, a partir dos 14 anos <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>. Tendo ingressado mais tar<strong>de</strong>nos cursos <strong>de</strong> saxofone e composiçãodo Conservatório Nacional (Lisboa),estudou ainda na Escola <strong>de</strong> Jazz do HotClube <strong>de</strong> Portugal, on<strong>de</strong> também foidocente. Desenvolvendo a sua carreirana área do jazz, em que tocou ao lado<strong>de</strong> inúmeros músicos portuguesese estrangeiros, Carlos Martins estátambém ligado à composição para ocinema e para o bailado, mantendo umaforte ligação à música erudita, domíniosem que colaborou com ConstançaCap<strong>de</strong>ville, Álvaro <strong>Sala</strong>zar, João PauloSantos e os coreógrafos Rui Horta eVera Mantero.Quanto à sua activida<strong>de</strong> no jazz eem relação a este projecto, segundo aspróprias palavras <strong>de</strong> Carlos Martins: “Sermúsico <strong>de</strong> jazz é ter confiança no acaso.É aceitar a disciplina necessária paramanusear o instrumento como se dominauma linguagem. É acreditar no errocomo fonte <strong>de</strong> inspiração. É compreen<strong>de</strong>ro outro e aceitá-lo. É um diálogopermanente, sem palavras, do som e dascores que pintam os estados <strong>de</strong> espírito.É mesmo inventar esses estados emconjunto, libertando-nos do eu, sendoassim cada um mais o que realmente é.Como um quinteto a solo neste projecto,respiramos o mesmo ar e acertamos osnossos gestos e sonorida<strong>de</strong>s fingindoo que <strong>de</strong>veras somos, um conjunto <strong>de</strong>impressões e solidões partilhadas. Efazemos disso a música que produzimos;e se a música gostar <strong>de</strong> nós faz-nosser outras pessoas, com mais alegria.Trocamos i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s para dar à músicao que tanto <strong>de</strong>sejamos: a liberda<strong>de</strong>.”Os portadores <strong>de</strong> bilhete para o espectáculotêm acesso ao parque <strong>de</strong> estacionamento da Caixa Geral <strong>de</strong> Depósitos.


Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoPresi<strong>de</strong>nteAntónio MaldonadoGonelhaAdministradoresMiguel Lobo AntunesMargarida FerrazAssessoresDançaGil MendoTeatroFrancisco FrazãoArte ContemporâneaMiguel Wandschnei<strong>de</strong>rServiço EducativoRaquel Ribeiro dos SantosPietra FragaDiana Ramalho estagiáriaDirecção <strong>de</strong> ProduçãoMargarida MotaProdução e SecretariadoPatrícia BlázquezMariana Cardoso<strong>de</strong> LemosJorge EpifânioExposiçõesCoor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> ProduçãoMário ValenteProdução e MontagemAntónio Sequeira LopesProduçãoPaula Tavares dos SantosMontagemFernando Teixeira<strong>Culturgest</strong> PortoSusana SameiroComunicaçãoFilipe <strong>Folha</strong><strong>de</strong>la MoreiraMaria Zara SoaresestagiáriaPublicaçõesMarta CardosoRosário Sousa MachadoActivida<strong>de</strong>s ComerciaisPatrícia BlazquezClara TroniCatarina CarmonaServiços Administrativos e FinanceirosCristina RibeiroPaulo SilvaDirecção TécnicaEugénio SenaDirecção <strong>de</strong> Cena e LuzesHorácio Fernan<strong>de</strong>sAssistente <strong>de</strong> direcção cenotécnicaJosé Manuel RodriguesAudiovisuaisAmérico Firminocoor<strong>de</strong>nadorPaulo Abranteschefe <strong>de</strong> áudioTiago BernardoIluminação <strong>de</strong> CenaFernando Ricardo chefeNuno AlvesMaquinaria <strong>de</strong> CenaJosé Luís Pereira chefeAlcino FerreiraTécnico AuxiliarÁlvaro CoelhoFrente <strong>de</strong> CasaRute SousaBilheteiraManuela FialhoEdgar Andra<strong>de</strong>RecepçãoTeresa FigueiredoSofia Fernan<strong>de</strong>sAuxiliar AdministrativoNuno CunhaColecção da Caixa Geral <strong>de</strong> DepósitosIsabel Corte-RealInês Costa DiasAntónio Rocha estagiárioSoraia da Silva estagiáriaSusana Sá estagiáriaEdifício Se<strong>de</strong> da CGDRua Arco do Cego, 1000-300 Lisboa, Piso 1Tel: 21 790 51 55 · Fax: 21 848 39 03culturgest@cgd.pt · www.culturgest.pt<strong>Culturgest</strong>, uma casa do mundo

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