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Métodos Projetivos e Avaliação Psicológica - BVS Psicologia ...

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566Na Espanha, Sierra, Jiménez e Buela‐Casal (2010) em um extenso manualapresentam um rol de técnicas para avaliação em psicologia forense, mas não citamnenhuma técnica projetiva. A maioria dos instrumentos citados são baterias,inventários, questionários e escalas. Há também a citação de instrumentosdesenvolvidos especificamente para o ambiente forense, mas que se configuramtambém como uma lista de critérios.DISCUSSÃOA presente pesquisa apontou que os instrumentos projetivos utilizados nasavaliações forenses no Brasil ainda são os mesmos de décadas passadas entre os quaisse destacam a Técnica de Rorschach, o Teste Zulliger, o Teste H‐T‐P (House‐Tree‐Person), o Psicodiagnóstico Miocinético de Mira y López, o Teste de ApercepçãoTemática (Murray). Apesar de seu pioneirismo o Teste de Associação de Palavras deJung deixou de ser empregado ao longo do tempo.Em que pese o contínuo uso das técnicas projetivas em avaliações forenses noBrasil, observou‐se que há pouca literatura científica sobre o tema, sobretudo queapresentem pesquisas validando o uso na área forense, o que implica na utilização deparâmetros clínicos, também pouco pesquisados e divulgados.Na Argentina o uso de instrumentos projetivos ainda tem a preferência dospsicólogos forenses e, assim como no Brasil, há também o concurso de outros testespsicológicos objetivos para completar a avaliação. Porém, há o registro de novastécnicas, ainda não conhecidas em nosso país, e que merecem um estudo paraadaptação e validação junto a nossa população forense.Por outro lado, a pesquisa revelou que nos Estados Unidos houve um fortedecréscimo no uso de instrumentos projetivos em avaliações forenses entre a décadade 90 e o início dos anos 2000. Havendo uma tendência estável pela utilização deinstrumentos objetivos tais como inventários, escalas e questionários.A principal razão para este abandono dos instrumentos projetivos pelospsicólogos forenses norte‐americanos remonta ainda ao século passado. Cox (2001)relata os trabalhos de Clifford Swensen já em 1957 o qual colocou em descrédito os

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