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Métodos Projetivos e Avaliação Psicológica - BVS Psicologia ...

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548demanda legal. A definição das estratégias de investigação na avaliação forense devebasear‐se em critérios que justifiquem sua escolha. Para a determinação de quando ecomo usar os testes psicológicos, Melton e colaboradores (1997, apud Rovinski, 2011)propõem a observação dos seguintes critérios:1. Relevância à questão legal específica. Os testes devem ser relevantespara a questão legal que motivou o pedido de perícia ou, pelo menos, para umconstruto psicológico que seja subjacente à questão legal. Sempre que possível estarelevância legal deverá ser fundamentada por pesquisas de validação devidamentepublicadas em jornais especializados. Infelizmente, a maioria dos testes tradicionaisutilizados é de enfoque clínico e não possuem estudos de validação para populaçõesforenses. Assim, o psicólogo deve ter o máximo cuidado para fazer julgamentos sobrecomportamentos de relevância legal e a primeira preocupação deveria ser em definirse a informação prestada pelo teste será de importância “primária” em relação àquestão legal, ou “secundária”, servindo apenas de base (background) para acompreensão mais ampla do problema.2. A natureza hipotética dos resultados do teste. Os autores avisam sobre orisco dos psicólogos caírem na armadilha de acreditar que um teste poderiademonstrar que um determinado sujeito tem uma característica ou tendência x ou y.Lembram que as normas interpretativas sugeridas por manuais apenas representamcompilações de traços que foram encontrados em grupos de sujeitos queapresentaram determinado perfil. Assim, ao encontrarmos este perfil em nossoavaliando, podemos apenas inferir que ele possui grandes chances de apresentarcaracterísticas comuns aquele grupo. O grau de ajuste entre ele e o grupo dereferência deve ser determinado por outras fontes de informação. Esta discussão jávem ocorrendo em nossa realidade brasileira por autores que discutem as diferenças ecomplementariedades das abordagens nomotéticas e idiossincráticas em umaavaliação psicológica, com ênfase no construto da validade clínica, onde se buscaestimar a validade das informações coletadas em relação a um sujeito em particular(Tavares, 2003; Villemor‐Amaral & Pasqualini‐Casado, 2006). Assim, os avaliadoresforenses devem ser mais cautelosos em suas conclusões em relação a tendênciascomportamentais sugeridas pelos perfis levantados quando houver falta deinformações que possam corroborar os achados da testagem,

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