12.07.2015 Views

Métodos Projetivos e Avaliação Psicológica - BVS Psicologia ...

Métodos Projetivos e Avaliação Psicológica - BVS Psicologia ...

Métodos Projetivos e Avaliação Psicológica - BVS Psicologia ...

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

232O PROCEDIMENTO DE DESENHOS‐ESTÓRIAS NO PSICODIAGNÓSTICOCOMPREENSIVO E INTERVENTIVO DE IRMÃOS ABRIGADOSLeila Salomão de La Plata Cury TardivoMaria Aparecida Mazzante ColaciqueDepartamento de <strong>Psicologia</strong> Clínica do Instituto de <strong>Psicologia</strong>Universidade de São PauloINTRODUÇÃOIniciamos essa apresentação enfocando o Procedimento De Desenhos Estóriascomo procedimento no Psicodiagnóstico compreensivo e interventivo. E comoabordaremos esse emprego junto a crianças vitimas de violência e abrigadas, traremosalgumas noções sobre essas situações: o abrigo e a violência doméstica.O Procedimento de Desenhos EstóriasO Procedimento de Desenhos‐Estórias (abreviadamente, D‐E) é uma técnica deinvestigação da personalidade que emprega, basicamente, desenhos livres associadosa estórias 1 , no contexto do diagnóstico psicológico. Foi introduzido por Trinca em1972, para se prestar à exploração da dinâmica inconsciente da personalidade, emsetores que outros meios utilizados na época deixavam muito a desejar. Ou seja,necessitava‐se de instrumento com sensibilidade bastante para uma exploraçãoinconsciente de tipo vertical e focal, relacionada especialmente às queixas e outrasangústias emergentes em dada situação. (Tardivo e Trinca, 2000).Nesse contexto, o Procedimento de Desenhos‐Estórias, juntamente com outrastécnicas de investigação psicanaliticamente fundamentadas, como a Hora de JogoDiagnóstica (Aberastury, 1982) e o Jogo de Rabiscos (Winnicott, 1971), ajudou aconsolidar uma nova maneira de se conceber e realizar o diagnóstico psicológico.Importante, acreditamos, é sublinhar que o D‐E veio se inserir no processo diagnóstico1 Apesar de alguns autores recomendarem a grafia história quando se trata de narrativa de ficção, o usoconsolidou e justifica a forma estória, já incorporada à língua portuguesa.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!