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Norma Técnica SABESP NTS 134

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<strong>Norma</strong> Técnica <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>134</strong> : 20023 CONDIÇÕES GERAIS3.1 Aparência dos componentes A e BOs componentes A e B devem apresentar-se homogêneos, sem pele e espessamento,quando observados em lata recém-aberta. Caso apresentem alguma sedimentação, estadeve ser facilmente homogeneizável.3.2 Aparência do produto pronto para aplicaçãoO produto final, que se obtém após a mistura dos dois componentes da tinta, deveapresentar consistência uniforme.3.3 Embalagema) Na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causardegradação ou contaminação da tinta.b) As embalagens devem apresentar-se em bom estado de conservação, devidamenterotuladas ou marcadas na superfície lateral, conforme as exigências desta <strong>Norma</strong> (vejaitem 3.6.).c) As embalagens devem conter, no mínimo, a quantidade citada na respectivamarcação.3.4 Estabilidade à armazenagemOs componentes A e B devem apresentar estabilidade à armazenagem em embalagemfechada a temperatura inferior à 40 o C, que garanta sua utilização por no mínimo 12meses após a data de fabricação.Admite-se a revalidação deste prazo de utilização por dois períodos adicionais de 6meses, mediante repetição e aprovação prévia dos ensaios executados por ocasião dofornecimento.3.5 DiluiçãoQuando necessário, para facilitar sua aplicação, esta tinta pode ser diluída conformeinstruções do fabricante.3.6 IdentificaçãoAs embalagens devem trazer, no rótulo ou em seu corpo, no mínimo, as seguintesinformações:- tinta epóxi de alta espessura (Tipo I ou Tipo II);- identificação dos componentes (A e B);- diluente a utilizar;- quantidade contida no recipiente, em litros ou em quilogramas;- nome e endereço do fabricante;- número ou sinal que identifique o lote de fabricação;- data de fabricação e de validade do produto;- proporção de mistura dos componentes, em massa ou em volume.4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS4.1 Requisitos dos componentes A e BA identificação da resina do componente A e do agente de cura do componente B deveser efetuada por espectroscopia na região do infravermelho. Os espectros obtidos após a15/07/02 2


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>134</strong> : 2002evaporação dos solventes devem apresentar as bandas características da resina epóxi(componente A) e do agente de cura (componente B).4.2 Requisitos do produto pronto para aplicaçãoOs requisitos do produto pronto para aplicação, após a mistura dos componentes A e B,são apresentados na Tabela 1.Tabela 1 - Requisitos do produto pronto para aplicaçãoEnsaiosmínimoRequisitosmáximo<strong>Norma</strong> paraexecuçãodo ensaioSólidos por volume, % 62 - NBR 8621:1984Consistência, UK 104 - NBR 12105:1991Finura do grão, µm - 30 NBR 7135:1981Tempo de vida útil da mistura (pot life), hTempo de secagem para repintura, hDeve-se seguir otempo recomendadopelo fabricante*NBR 9558:1986Poder de cobertura, mm Ver tabela 2NBR 9676:1986* Na falta deste, recomenda-se um intervalo mínimo de 16 horas e máximo de 24 horas entre demãos e umavida útil da mistura de 4 horas a 25°C.Tabela 2 - Valores máximos de poder de cobertura, de acordo com a cor da tintaCor Valor máximo (em mm) *Alaranjado-segurança, amarelo ouro, amarelosegurança,vermelho-segurança 20Azul pastel, branco, cinza claro, creme claro, cinza gelo,creme-canalizações, verde pastel, verde-segurança 15Azul-segurança, cinza escuro, marrom-canalizações,óxido de ferro, preto 10* Conforme NBR 9676.4.3 Características da película seca4.3.1. Para avaliar a película seca, devem ser preparados corpos-de-prova aplicando atinta em chapas conforme descrito no item 5.1. As características exigidas da películaseca são apresentadas na Tabela 3 e no item 6 - Critérios de Aceitação.15/07/02 3


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>134</strong> : 2002Tabela 3 - Características da película secaEnsaiosEspessura dapelícula seca (µm)RequisitosmínimosAderência 120 a 130 Gr 1Resistência à névoa salina, h 120 a 130 720Resistência à 100% de umidaderelativa, h240 a 260 960Resistência ao SO 2 , (2,0 litros), ciclos 240 a 260 5Resistência à imersão em águadestilada, 40 o C, hResistência à imersão em águasalgada, (3,5% de NaCl), hResistência à imersão em NaOH a10%, 25 o C, h240 a 260 960240 a 260 720240 a 260 720Resistência à imersão em xilol, 25 o C, h 240 a 260 4805 INSPEÇÃO E ENSAIO<strong>Norma</strong><strong>NTS</strong>041:1999NBR8094:1983NBR8095:1983NBR8096:1983ASTM D1308:1993ASTM D1308:1993ASTM D1308:1993ASTM D1308:19935.1 Confecção dos corpos-de-provaa) Para a realização dos ensaios de caracterização da película seca, a tinta a serensaiada deve ser aplicada em corpos-de-prova confeccionados com chapas de açocarbono ABNT 1010 ou ABNT 1020, com as seguintes dimensões: 200 mm x 100 mme espessura mínima de 1,0 mm. Para deixar suspensos os corpos-de-prova durante aaplicação da tinta ou durante os ensaios de imersão, deve-se fazer um furo central, a20 mm da borda superior, com um diâmetro médio de 3 mm (ver Figura 1).Opcionalmente, podem ser feitos dois furos nos cantos superiores, a uma distância de20 mm de cada uma das bordas (ver Figura 2).200 mm20 mmø 3 mm1 mm (mínimo)100 mmFigura 1 - Ilustração esquemática do corpo-de-prova para aplicação de tinta (furo central)15/07/02 4


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>134</strong> : 2002200 mm3 mm20 mm20 mm1 mm (mínimo)100 mmFigura 2 - Ilustração esquemática do corpo-de-prova para aplicação de tinta (furos nas bordas)b) No caso de armazenagem das chapas para posterior aplicação da tinta, é necessáriaaplicação de um protetivo temporário (óleo ou graxa), para evitar a ocorrência decorrosão superficial. Esse protetivo temporário deve ser quimicamente inerte, nãocontendo ácidos ou substâncias que, em presença de umidade ou oxidantes, possamreagir com as chapas. Além disso, esse protetivo deve ser de fácil remoção.5.2 Inspeção visualVerificar se as condições indicadas nos itens 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.6 estão atendidas erejeitar o fornecimento do lote reprovado na inspeção.5.3 EnsaiosOs ensaios a serem executados constam das Tabelas 1 e 3 e do item 4.1.Para a realização dos ensaios indicados na Tabela 3, devem ser observadas ascondições descritas a seguir.- A aplicação da tinta nas chapas deve ser feita no mínimo 15 minutos após a mistura ehomogeneização dos componentes.- O preparo da superfície sobre a qual a tinta vai ser aplicada, deve ser feito por meio dejateamento abrasivo ao metal quase branco, de acordo com a seguinte seqüência:a) remover todo óleo ou graxa, pelo emprego de água com detergente ou solventes;b) jatear ao metal quase branco, padrão de limpeza Sa2 ½ (norma SIS 055900:1998).O perfil de ancoragem deve ser de 30 µm a 70 µm;c) limpar a superfície jateada com jato de ar seco ou com aspirador;d) fazer uma limpeza final com o uso de solventes, de maneira a eliminar qualqueroleosidade residual.Os ensaios da Tabela 3 devem ser realizados após o tempo recomendado pelo fabricantepara a perfeita cura da tinta. Durante esse período, os painéis devem ser mantidos àtemperatura de (25 ± 2) o C e umidade relativa de (60 ± 5)%.A tinta deve ser aplicada preferencialmente por meio de pistola.15/07/02 5


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>134</strong> : 2002Para o ensaio de resistência à névoa salina, deve ser feito um único entalhe no centro dachapa, paralelo a sua maior dimensão, a uma distância de 30 mm das bordas superior einferior (ver Figura 3).30 mm30 mmFigura 3 - lustração esquemática do entalhe no corpo-de-prova para ensaio em névoa salinaAs bordas das chapas devem ser protegidas adequadamente, a fim de evitar oaparecimento prematuro de processo corrosivo nesse local.6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃOa) Após 720 horas de ensaio de névoa salina, não deve ser observada a presença debolhas ou de pontos de corrosão na superfície ensaiada da película, nem penetração delíquido na região da incisão superior a 2 mm.b) Após 960 horas de ensaio em câmara úmida saturada, não deve ser observada apresença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admite-se alteraçãode cor da película.c) Após 5 ciclos de ensaio em câmara de SO 2 , não deve ser observada a presença depontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admite-se alteração de cor dapelícula.d) Após 960 horas de ensaio de imersão em água destilada a 40 o C, não deve serobservada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admitesealteração de cor da película.e) Após 720 horas de ensaio de imersão em água salgada (3,5% de NaCl), não deve serobservada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admitesealteração de cor da película.f) Após 720 horas de ensaio de imersão em NaOH à10%, não deve ser observada apresença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admite-se alteraçãode cor da película.g) Após 480 horas de ensaio de imersão em xilol, não deve ser observada a presença depontos de corrosão, empolamento ou formação de bolhas na película. Não deve serconstatada alteração de cor do solvente utilizado no ensaio. Admite-se alteração de corda película.15/07/02 6


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>134</strong> : 2002TINTA EPÓXI DE ALTA ESPESSURAConsiderações finais:1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo seralterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devemser enviados à Divisão de <strong>Norma</strong>s Técnicas - TDGN.2) Tomaram parte na elaboração desta <strong>Norma</strong>:ÁREA UNIDADE DENOMETRABALHOT TDDP Airton Checoni DavidT TDDP Pedro Jorge Chama NetoT TDGN Maria Célia GoulartIPT Consultor Sidney Oswaldo Pagotto JúniorIPT Consultora Zehbour Panossian15/07/02


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>SABESP</strong> <strong>NTS</strong> <strong>134</strong> : 2002Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São PauloDiretoria Técnica e Meio Ambiente - TSuperintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TDDivisão de <strong>Norma</strong>s Técnicas - TDGNRua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900São Paulo - SP - BrasilTelefone: (011) 3388-8839 / FAX: (011) 3814-6323E-MAIL: lrodello@sabesp.com.brPalavras-chave: tinta, epóxi, revestimento, tratamento de superfície06 páginas15/07/02

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