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Exterioriza-se os corpo uterino e localiza-se a cérvix. Primeiramente faz-se a ligadura<br />

das artérias uterinas médias de cada lado do corpo uterino separadamente e após isto<br />

executa-se a mesma manobra das 3 pinças no corpo uterino imediatamente próximas a<br />

cérvix. Secciona-se o corpo uterino entre a segunda e terceira pinça. Coloca-se uma<br />

sutura circular frouxa ao redor da pinça distal (primeira pinça) e remove-se a pinça e<br />

aperta-se a sutura no sulco de tecido esmagado (pode-se fazer uma sutura de<br />

transfixação, caso necessário). Verifica-se o coto uterino quanto a sangramentos e<br />

recoloca-se o mesmo na cavidade abdominal e procede-se com a omentalização.<br />

*Pode-se utilizar um padrão de sutura de Parker-Kerr (primeiro sutura de Cushing sobre<br />

a pinça e segundo Lembert ou Cushing) para a ligadura do corpo uterino, quando este<br />

encontra-se enormemente aumentado.<br />

A musculatura abdominal é fechada com um padrão de sutura interrompida<br />

(geralmente utiliza-se Sultan) com fio absorvível ou inabsovível de calibre 2-0. A<br />

redução do subcutâneo é feita com um padrão de sutura contínua (geralmente ziguezague)<br />

e pele é suturada com padrão de sutura interrompida (simples ou Wolf).<br />

02-Piometra<br />

Definição<br />

É o acúmulo de material purulento dentro do útero. A distensão uterina com<br />

fluído estéril é chamada hidrometra (secreções aquosas) ou mucometra (secreções<br />

mucóides).<br />

Fisiopatologia<br />

A piometra é uma afecção que apresenta um risco à vida potencial, associada a<br />

hiperplasia endometrial cística. A hiperplasia endometrial cística e a piometra se<br />

desenvolvem durante o diestro (dura cerca de 70 dias em cadelas não prenhes normais).<br />

A influência da progesterona excessiva ou uma resposta á progesterona<br />

exagerada fazem com que o tecido glandular uterino fique cístico, edematoso, espessado<br />

e infiltrado por linfócitos e plasmócitos. A drenagem uterina é prejudicada pela inibição<br />

por progesterona da contratilidade miometrial. Esse ambiente uterino anormal permite a<br />

colonização bacteriana e posterior piometra. Durante o diestro, a administração de<br />

estrógenos aumenta o risco de piometra (pelo aumento de receptores de progesterona no<br />

útero).<br />

A piometra felina é menos freqüente, pois o desenvolvimento do tecido luteal<br />

(para liberação de progesterona) exige a cópula ou ovulação induzida artificialmente.<br />

Escherichia coli constitui o microorganismo mais comum em piometras caninas<br />

e felinas, é uma invasão oportunista. Mas pode-se ter outros microorganismos como<br />

3<br />

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