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A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

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A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila ViçosaEsta situação gera uma imagem negativa que pode afectar os imigrantesque se estabelecem por conta-própria. Assim referem MARQUES, OLI-VEIRA e DIAS (2002, p. 142), reconhecendo no entanto que muitas vezestal facto é mesmo verídico. A informalidade surge quase sempre ligada aodesemprego e às parcas oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho.Constitui-se como uma alternativa, ou melhor dizendo, uma formade contornar o desemprego que deve ser tomada em consideração, já quemovimenta uma quantidade significativa de capital e de trabalhadores.A verdade é que a economia portuguesa parece estar a gerar oportunidadespara a integração dos seus imigrantes. Por um lado vaticina-seo crescimento das oportunidades de emprego nos segmentos mais elevadosdo mercado, por outro o desenvolvimento da própria economia informal,também graças à escassa actuação do governo, em matéria defiscalização (BAGANHA, 1999, pp. 69 e 70).No caso da Europa, há 25 anos atrás, constatavam-se movimentos migratóriosno seio da Comunidade, mas também advindos dos «países do3. o Mundo» (com baixas qualificações profissionais), contudo o futuro já évisto por alguns autores como um momento em que a mão-de-obraestrangeira extra-europeia não mais seja necessária à Europa. Analisandoa actualidade próxima, o mais marcante na imigração europeiaterá sido o fluxo de imigrantes da Europa de Leste, que «invade» a parteocidental do continente (TASSI<strong>NO</strong>POULOS, 1998, p. 49).Na Europa são procurados os trabalhadores qualificados e também osnão qualificados, apresentando este grupo uma evolução numérica cadavez mais significativa. Talvez por isso seja necessário a construção de umverdadeiro «mercado comum de emprego», que na prática já existe, nosentido de analisar e regularizar o equilíbrio entre a oferta e a procura.(Ob. Cit., p. 50). Países como a Itália, Grécia, Espanha e Portugal, conhecidoscomo países de emigração, vêem chegar até si um número considerávelde imigrantes. Segundo LEBON (1986, p. 182), estes não chegam aocupar o lugar dos nacionais. Seria significativo a construção de um«mercado comum», no sentido de «controlar», se é que assim se podedizer, uma nova dinâmica que se impõe no contexto europeu.TASSI<strong>NO</strong>POULOS (1998, p. 51) refere que um dos grupos que tendea movimentar-se cada vez mais não União é o dos trabalhadores altamentequalificados, o qual não se apresenta de todo homogéneo. Estatendência é sinal de uma procura por parte da U. E., consequência damundialização e da internacionalização das empresas. No caso dos fluxosse intensificarem, pode gerar-se uma certa concorrência, o que aliado aoFátima Velez de Castro93

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