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A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

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A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila Viçosacomo sendo uma oportunidade de inserção, sinónimo de dinamizaçãoe de criação de um verdadeiro espaço plural.Em Portugal o ACIDI tem desenvolvido alguns trabalhos em prol dos imigrantes,desenvolvendo parcerias com associações de imigrantes, com ointuito de defender os direitos e deveres dos mesmos. Em 1996 participanum processo de sensibilização para a questão da regularização dos imigrantesilegais, bem como em discussões para a «produção e actualização»de legislação para este grupo. A exposição «Anne Frank-Uma históriapara hoje», organizada em 1997, viajou pelo país com sentido desensibilizar a população para os perigos do racismo e para a necessidadede integrar os imigrantes. Entre esse ano e 1999 tem desenvolvido váriosprotocolos com alguns Estados (nomeadamente Portugal, Guiné-Bissaue S. Tomé e Príncipe), bem como com a OIM (Organização Internacionalpara as Migrações) no sentido de intensificar e ampliar a cooperaçãoentre as diferentes partes do Território Migratório, em conformidade comos objectivos e prioridades da política migratória de cada país envolvido.Além disso, é criado em 1999 o COCAI (Conselho Consultivo para Assuntosda Imigração), com o objectivo de estudar e tratar a questão da imigraçãomais de perto 44 .As associações em Portugal ainda têm um papel muito ténue e apagado,fruto da inexistência tanto de um movimento associativo intenso, como dofacto de só há poucas décadas sermos considerados como «país de imigração».De qualquer forma, o facto de tal fenómeno se processar destaforma, poderá também indicar que o processo de integração dos imigrantesse está a realizar de forma profícua e positiva… ou que estes apresentamuma incapacidade (relacionado com o baixo nível de instrução, porexemplo) de por si só se associarem? Uma visão ambivalente, mas ondeambos os casos parecem coexistir, porém com prevalência do primeiro.3.5. Falar no plural: a questão da LínguaNeste ponto, acresce realizar algumas breves reflexões sobre a questãoda Língua, como elemento marcante de um grupo. Entrar num novo país,falando um idioma diferente daquele que é falado pela população autóctone,pode constituir-se como uma barreira. Assim o diz DUJARDIN(2001, p. 308), ao invocar que a escolha do país de destino também sepode pautar por este item.44. Estas informações partiram da publicação A integração dos imigrantes e das minoriasétnicas. Linhas de actuação do ACIME 1996/1999, do ACIME, 1999, Lisboa.Fátima Velez de Castro82

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