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A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

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A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila Viçosaeconómicos de forma imediata, voltando para o seu local de origem assimque tais proventos sejam obtidos; permanente finita, quando se verificaruma presença contínua num território que não o de origem, commudança do local de trabalho, desenvolvimento da vida familiar e socialnesse local, embora no final da vida activa possa haver um retorno aolocal de origem. A migração permanente definitiva 8 poderia ser consideradacomo tal quando se constata o estabelecimento efectivo num localque não o origem, com mudança do local de residência e desenvolvimentodas relações familiares e sociais no local de chegada, sem que se verifiqueo retorno a esse primeiro local. Em qualquer caso poder-se-á ou nãoverificar o retorno temporário ao local de origem (férias), sem que talsignifique uma alteração na natureza das designações.O espaço e tempo parecem ser dois vectores significativos: tendo ematenção o caso deste último, PAILHÉ (2002, p. 77) afirma que, no fundo,todas as migrações são temporárias, na medida em que há sempre umtempo de chegada e outro de partida, a menos que se trate duma migraçãode carácter efectivamente definitivo, a que chama Migração Última.Neste caso, o tempo de regresso não existe.De qualquer forma apresenta, no sentido de colmatar algumas limitaçõesque o conceito de Migração possa manifestar, a noção de CirculaçãoMigratória. Sem querer preterir ou substituir a primeira noção à segunda,manifesta-a como um termo de complemento, tanto que a define comosendo os fluxos humanos, materiais e imateriais, que ocorrem numdeterminado Território Migratório.RE<strong>DO</strong>N<strong>DO</strong> (1990, p. 351) considera este último como um conceito extremamenterico, na medida em que engloba toda uma dinâmica evolutiva,tendo em conta não só a migração, tal como ela é tomada (dimensãoespacial), como também o espaço físico específico, propriamente dito, emque se desenvolve (áreas de partida e áreas de chegada) e as própriascaracterísticas e motivações do fluxo.8. Refira-se que estas “novas designações” são apenas uma proposta de reflexão, apresentandoaté algumas vicissitudes. O termo proposto de permanente definitiva revela umcarácter pleonástico, no entanto pareceu ser o mais adequado e pertinente ao contexto.Fátima Velez de Castro25

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