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A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

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A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila Viçosaparte nunca ter saído para trabalhar/residir fora do concelho, certassituações temporárias, como por exemplo a participação na guerra colonialou o cumprimento do serviço militar obrigatório/voluntariado, promoveuo encontro com o Outro, ajudando o autóctone a construir uma imagemdiferente do mesmo.Cerca de 79% dos autóctones inquiridos referiram desconhecer a legislaçãoreferente aos direitos e deveres dos imigrantes, embora 19% afirmeque conhece mais ou menos e 2% assegure que conhece completamenteo que vem consignado na lei. Visto que alguns inquiridos estiveram emigradosno Canadá e na Alemanha, é natural que conheçam a legislaçãoreferente aos imigrantes, no entanto a busca da informação foi feita nasua perspectiva e não na do Outro, imigrante estrangeiro em Portugal.Desta forma, há a possibilidade de mesmo aqueles que afirmam terconhecimentos da temática, não estar consciencializados para a perspectivado imigrante estrangeiro que chega a Portugal.Apesar de alguns manifestarem um certo receio do Outro, parece que, deuma maneira geral, os imigrantes são bem aceites por estes inquiridos,pelo menos aqueles que já cá se encontram em situação regular. Osoutros que se encontram em situação irregular e os que ainda não entrarammas que poderão vir a entrar no nosso território, já são consideradoscomo «excessivos». Esta superfluidade certamente estará influenciadapela conjuntura económica, que condiciona negativamente o nível de vidados autóctones, o que os pode levar a construir uma imagem negativa doimigrante, uma vez que a motivação dominante no processo migratório seprende essencialmente com questões de emprego. Desta forma, instalaseo medo que o imigrante venha ocupar postos de trabalho do autóctone,prejudicando ainda mais a sua situação. No fundo trata-se de uma atitudede precaução e de medo face a um futuro que o presente do país tambémnão está a ajudar a construir da melhor forma.3.3. O imigrante da Europa de Leste no quotidiano da Comunidade3.3.1. O processo de integração e seus impactesPortugal é um país onde já há alguma variedade de origens de gruposmigratórios. Podemos dizer que praticamente todos os continentes estãorepresentados em Portugal: África com os imigrantes dos PALOP; Ásiacom os imigrantes Chineses e Indianos; América com os imigrantes Brasileiros;Europa com os Europeus de Leste. Estes são apenas alguns dosgrupos, visto que no nosso país existe uma panóplia considerável deFátima Velez de Castro225

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