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A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

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A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila Viçosanenhum, sendo que apenas 29% contactam a escola frequentemente.Esta situação certamente será promovida pelo horário de trabalho dosencarregados de educação, que coincide com as horas de reunião e como horário de atendimento do director de turma dos filhos, daí que não possamcomparecer tantas vezes como o desejado.O relatório do Eurydice 181 de 2004 sobre os imigrantes que frequentam osistema de ensino português, revelou que existem perto de 89 540 filhosde imigrantes a frequentarem o sistema de ensino português 182 . Sãonúmeros bastante significativos, que deveriam mobilizar as instânciascompetentes a estruturar um sistema de apoio a estes alunos, adaptandonão só os recursos físicos, mas também os recursos humanos escolaresàs necessidades específicas dos filhos dos imigrantes, de forma a promovero seu sucesso escolar e a integração na própria comunidade.2.3.5. Outros aspectos da vida comum: da Habitação aos RendimentosTambém se procurou saber um pouco mais das condições materiais devida de que os imigrantes da Europa de Leste dispunham em Vila Viçosa,no sentido de avaliar informalmente o grau de conforto do seu dia-a-dia.Todos, sem excepção, referiram viver em casa arrendada, sendo que amaioria vive no actual alojamento há menos de 2 anos ou 2 anos inclusive(98% dos inquiridos), o que não é de estranhar, dado o facto de ser umgrupo que se instalou em Vila Viçosa há relativamente pouco tempo. Oscontratos temporais estabelecidos no arrendamento, deixam sérias dúvidasquanto à temporalidade da migração, ou seja, não há um vínculo maisprofundo que possa deixar antever uma possível fixação, como eventualmentepoderia acontecer no caso da compra de habitação. Porém, e comojá se constatou, a maioria ainda não sabe se pretende obter nacionalidadeportuguesa, o que traduz a indecisão quanto à questão da permanência.Por outro lado, as possibilidades económicas ainda não serão suficientespara adquirir uma habitação.Verificou-se que estes imigrantes vivem essencialmente no núcleo históricoda vila, bastante perto uns dos outros. Os autóctones, tendencialmente,procuraram habitações nos bairros novos da vila, deixando casas181. Organização da Comissão Europeia.182. Informação retirada do site:http://www.educare.pt/noticia_novo.asp?fich=<strong>NO</strong>T_20040917_3836, 90 mil imigrantesnas escolas portuguesas, (21/09/2004).Fátima Velez de Castro213

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