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A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

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A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila Viçosadifíceis e no primeiro caso, acham que a gramática complexa. O facto deexistirem diferenças entre os alfabetos, regras gramaticais, tempos verbais,estruturas frásicas… entre o português e o moldavo (língua da maioriados inquiridos), pode estar na base da dificuldade de compreensãogramatical. Por outro lado, também é necessário a aquisição de vocabulárioespecífico para abordar esta área (e que os alunos imigrantes nãodominam), o que dificultam todo o processo de ensino-aprendizagem. Nocaso da Língua Inglesa, a dificuldade também poderá estar ligada a estetipo de argumentos. Disciplinas como a história, a geografia, as ciênciasnaturais… também se tornam por vezes difíceis, não só porque tratamassuntos da realidade nacional (diferente do país de origem), mas sobretudoporque os conteúdos são abordados em português.Por outro lado, e como já foi referido, a matemática é vista como uma disciplinafácil, já que os números são universalmente perceptíveis. Em muitoscasos tratam-se conteúdos que já tinham sido apreendidos no país deorigem e que por isso já são dominados pelo aluno. Por outro lado, algunspais referiram que esta é uma disciplina que conseguem acompanhar, jáque são assuntos que dominam, numa linguagem que eles própriosconhecem. Só poderá tornar-se algo mais difícil quando alguns conteúdossão explicados em português. A educação física também é muitoapreciada, não só devido à própria natureza da disciplina, mas tambémporque o Português não se assegura como essencial em desportos universalmentejogados (por exemplo, o futebol ou basquetebol), ou em exercíciosfacilmente executáveis por «imitação».A extensão dos programas e a «pressão» para que todas as matériassejam abordadas ao longo do ano lectivo, aliado ao crescente número dealunos por turma, leva a que não seja possível um apoio mais individualizadoa estes alunos. Por outro lado, as aulas de Apoio Pedagógico Acrescidonem sempre se revelam com sucesso, uma vez que os próprios professoresde português (e todos os professores em geral) não têmformação adequada nem materiais didácticos adaptados para leccionarde forma eficaz os conteúdos a estes alunos. Seria pois desejável um professorde apoio individualizado com formação, que pudesse acompanharos alunos em cada aula, de forma a manter um nível de ensino mais individualizado,o que certamente facilitaria a integração do aluno nas matériase na própria turma.Estes seriam questões que os pais dos alunos poderiam levantar, talvezse a sua participação na vida escolar do seu educando fosse mais activa.Cerca de 68% dos pais inquiridos afirmou que mantém pouco contactocom a escola e 3% chegaram mesmo a admitir que não têm contactoFátima Velez de Castro212

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