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A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

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A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila Viçosacam ao estudo das migrações. Assim, foi consultado um leque diversificadode obras que tratavam os diversos assuntos em questão, sempreque possível confrontando com a realidade e com casos particulares.Pareceu por isso pertinente a recolha de alguma informação estatística,bem como de casos específicos retratos pelos media, de forma a que oenquadramento teórico tivesse uma expressão prática, adaptada ou não,ao que se passa realmente no quotidiano. Logo neste momento surgiramalguns problemas, nomeadamente:– A dificuldade no estabelecimento de uma definição concretapara certos conceitos;– A incoerência dos dados do SEF 1 e do INE 2 , relativamente aomesmo assunto;– A inexistência de dados a certas escalas de análise.No primeiro caso, a questão assegurou-se um pouco complicada, namedida em que certos conceitos implicam diferentes leituras por partedos diversos autores, o que promoveu, nalguns momentos, a complexificaçãodas leituras. No entanto, no capítulo seguinte, esta questão serátratada com mais pormenor. No segundo e terceiros casos, optou-se portrabalhar com os dados existentes: as diferenças de informação sobre omesmo assunto, só provam que há uma nítida descoordenação entre osdois organismos. Logicamente, a primeira informação chega ao SEF, contudotratar-se-á de dados correspondentes aos imigrantes que se encontramem situação legal, daí que em certas situações os números do INEpossam exceder os deste organismo. Tal poderá acontecer se o INE conseguirextrair informação daqueles que se encontram em situaçãoilegal/clandestina. No entanto o mais provável é que estes imigrantesescapem a um primeiro «controlo estatístico» do SEF, mas que depois delegalizarem a sua situação se dêem a conhecer ao INE.No caso dos quantitativos do SEF excederem os do INE, este último organismocoloca a hipótese dos imigrantes não serem suficientemente sensibilizadospara a importância do «controlo estatístico»: aquandoda entrada do imigrante, e do controlo feito pelo SEF, os seus dados serãoregistados não só para este organismo, como também para o INE.Contudo, por vezes parece haver uma perda de informação quando osdados são transmitidos a este último organismo.1. SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.2. INE – Instituto Nacional de Estatística.Fátima Velez de Castro19

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