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A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

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A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila Viçosaencontra o maior contingente de mulheres com formação académicasuperior;– Búlgaros – São aqueles que apresentam um nível cultural maiselevado, muitos deles ligados às artes.Tratam-se de países onde o fenómeno imigratório é muito recente e ondea motivação dominante é de cariz económico: um salário como servente(média de 750 euros) corresponde a 10 meses de um salário médio naRoménia! (PORTELLA, 2001, pp.184 e 185)Ainda nesta análise, as mulheres apresentam-se como um grupo que,apesar de quantitativamente inferior ao sexo masculino, como se podeconstatar no gráfico seguinte 131 , ao longo dos anos, têm vindo a representarum papel activo no total da população imigrante. BRITO (2001, p.189)realizou um estudo sobre a temática, onde concluiu que, em Portugal,estas imigrantes se incluíam no grupo etário jovem (entre os 20 e os 35anos), apresentando-se solteiras nas idades mais baixas e casadas nasidades mais avançadas. Em média têm um ou dois filhos (exceptuando ocaso das mulheres originárias dos PALOP, que têm mais), o que ao contráriodo que alguns autores defendem, não altera de todo a estruturademográfica portuguesa em termos de rejuvenescimento populacional.Normalmente têm uma situação precária no mercado de trabalho,fomentado por contratos de trabalho temporários (muitas vezes no mercadoinformal) e por não beneficiarem, salvo algumas excepções,de grande formação profissional. Por isso desempenham profissõesdas franjas mais baixas do mercado de trabalho (serviços de limpeza,restauração, indústria…).131. Não existem dados para 1990 e 1993.Fátima Velez de Castro162

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