12.07.2015 Views

A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

A EUROPA DO OUTRO – A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL NO ... - Acidi

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

A <strong>EUROPA</strong> <strong>DO</strong> <strong>OUTRO</strong> – A IMIGRAÇÃO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong> <strong>NO</strong> INÍCIO <strong>DO</strong> SÉCULO XXI – Estudo do caso dos imigrantesda Europa de Leste no concelho de Vila ViçosaA diversificação dos fluxos, quanto às suas origens, motivações e constituiçãopode assegurar-se como problemática, no sentido em que se tornadifícil o controlo de um dinamismo que pode resultar em problemassociais. Por outro lado, concluiremos que está à disposição todo ummanancial de mão-de-obra, que poderá contribuir para contornar o problemado envelhecimento da população activa (com todas as repercussõesque isso terá em termos demográficos, económicos e sociais).2. A EVOLUÇÃO <strong>DO</strong> CENÁRIO IMIGRATÓRIO <strong>EM</strong> <strong>PORTUGAL</strong>2.1. Reflexões sobre a evolução/situação do fenómeno imigratórioPensarmos em Portugal como país de imigração, é uma ideia recente eque carece de alguma discussão, justificada não só pela dinâmica dofenómeno como também pela novidade que oferece a um panoramanacional caracterizado e habituado à saída de população. ROCHA-TRIN-DADE (2001, p. 170) opina que a história nos dá algumas pistas sobre abusca deste país por alguns «imigrantes», se é que assim se podemdesignar, em tempos mais remotos. Já desde o séc.XVIII que os inglesesse estabeleceram na região da invicta, por causa do negócio do vinho doPorto. Mas Portugal conhece também alguns russos que aqui se instalaramdepois da Revolução de Outubro, refugiados judeus fugidos à guerrae às perseguições nazis e famílias inglesas que se radicaram no país apóso fim do império britânico. Muito longe de se tornarem casos numericamenterelevantes ou de serem considerados «imigrantes», no sentido quehoje é considerado, são marcos pontuais, testemunhos da busca de Portugal,independentemente das motivações, para estabelecer residência edesenvolver um trabalho.Há uma certa dificuldade no estabelecimento do início efectivo dos fluxosimigratórios, talvez porque a paulatina vinda de imigrantes, apesar desempre se ter verificado, só nos últimos tempos ganhou uma dimensãomais significativa.Fátima Velez de Castro146

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!