12.07.2015 Views

Três é demais? Relação entre a presença de aranhas e a eficiência ...

Três é demais? Relação entre a presença de aranhas e a eficiência ...

Três é demais? Relação entre a presença de aranhas e a eficiência ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Três</strong> <strong>é</strong> <strong><strong>de</strong>mais</strong>? <strong>Relação</strong> <strong>entre</strong> a <strong>presença</strong> <strong>de</strong> <strong>aranhas</strong> ea <strong>eficiência</strong> do mutualismo formiga-plantaMarcos Vieira, Isabela Schwan, Letícia Biral <strong>de</strong> Faria & Maya MaiaRESUMO: Mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa biótica em plantas frequentemente envolvem uma associação mutualista com formigasem que a planta se beneficia da <strong>de</strong>fesa contra herbívoros e as formigas se beneficiam <strong>de</strong> alimento ou abrigo oferecidopelas plantas. Em alguns casos, outras esp<strong>é</strong>cies associadas às plantas po<strong>de</strong>m interferir negativamente nesse mutualismoe, portanto, na intensida<strong>de</strong> da herbivoria. Nesse estudo, buscamos enten<strong>de</strong>r o efeito <strong>de</strong> <strong>aranhas</strong> que constroem teiaspróximo aos nectários extraflorais <strong>de</strong> Taliparitipernambucense a intensida<strong>de</strong> da herbivoria nesta planta. Comparamosa proporção <strong>de</strong> área foliar consumida <strong>entre</strong> folhas <strong>de</strong> mesma ida<strong>de</strong> com e sem <strong>aranhas</strong>. Não encontramos evidências <strong>de</strong>que a <strong>presença</strong> das <strong>aranhas</strong> afeta a herbivoria em T. pernambucense. É possível que as <strong>aranhas</strong> consumam herbívoroscom a mesma <strong>eficiência</strong> que as formigas, e assim compensem o potencial efeito negativo que teriam sobre a planta aoimpedir a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa das formigas nas folhas.PALAVRAS-CHAVE: <strong>de</strong>fesa biótica, herbivoria, ções inseto-planta, nectário extrafloral, Talipariti pernambucenseINTRODUÇÃOOs mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa vegetal contra a ação dosherbívoros se distribuem em diferentes categorias <strong>de</strong>acordo com a natureza da proteção conferida, sendo elasfísicas, químicas ou bióticas (Strauss & Zangerl, 2002).Mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa física incluem a produção <strong>de</strong> folhasresistentes, com tricomas, espinhos e/ou <strong>de</strong> compostoslipídicos cuticulares, dificultando mecanicamente a açãodos herbívoros (Strauss & Zangerl, 2002). Mecanismos <strong>de</strong><strong>de</strong>fesa química envolvem a produção <strong>de</strong> compostos quedificultam a digestão da mat<strong>é</strong>ria vegetal por parte dos herbívorosou que são diretamente nocivos a eles (Chadwick& Goo<strong>de</strong>, 1999). Em contraste com essas duas classes <strong>de</strong>mecanismos, em que a <strong>de</strong>fesa <strong>é</strong> mantida diretamente pelaprópria planta, mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa biótica envolvema associação <strong>entre</strong> a planta e um ou mais parceiros mutualistas,frequentemente formigas (Strauss & Zangerl,2002). Nesses casos, a planta po<strong>de</strong> oferecer ao parceirotanto abrigo, por meio <strong>de</strong> domáceas, quanto alimento,comumente por meio <strong>de</strong> nectários extraflorais (NEFs).Especificamente no caso dos NEFs, formigas carnívorasobtêm da planta o açúcar do n<strong>é</strong>ctar e fazem dos herbívorosassociados à planta a sua fonte <strong>de</strong> proteínas (Oliveira &Oliveira-Filho, 1991).O estabelecimento do mutualismo no sistema formigaplantapo<strong>de</strong> criar oportunida<strong>de</strong>s ecológicas para outrasesp<strong>é</strong>cies que forrageiam sobre as plantas. Certas <strong>aranhas</strong>,por exemplo, são predadoras especialistas <strong>de</strong> formigasenvolvidas na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> plantas (Rosa, 2008; Di Migueli etal., ). Outra possibilida<strong>de</strong> <strong>é</strong> que as <strong>aranhas</strong> se alimentem don<strong>é</strong>ctar produzido pelos NEFs (Pollard et al., 1995; Taylor& Pfannenstiel, 2008). Em ambos os casos, <strong>é</strong> possível queo acesso das formigas aos nectários seja inibido ou impedidopela <strong>presença</strong> das <strong>aranhas</strong>, <strong>de</strong> modo que a ativida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa das formigas <strong>é</strong> diminuída. Assim, <strong>é</strong> possível queoutras esp<strong>é</strong>cies associadas às plantas interfiram no mutualismoformiga-planta e, consequentemente, influenciema intensida<strong>de</strong> da herbivoria sobre a planta (Rosa, 2008).Neste estudo, investigamos a relação <strong>entre</strong> a <strong>presença</strong><strong>de</strong> <strong>aranhas</strong> e a herbivoria na planta Talipariti pernambucense(Arruda) Bovini (Malvaceae), que <strong>é</strong> um arbustocomumente encontrado em restingas e mangues da costabrasileira. Essa esp<strong>é</strong>cie está envolvida em interaçõesmutualísticas com formigas que ocorrem sobre ela, taiscomo Crematogaster ., Camponotus . e Odontomachus. (Lemos, 2011). As folhas possuem NEFs localizadosnas nervuras sobre a face abaxial das folhas. Aranhas <strong>de</strong>diferentes famílias constroem teias próximo aos NEFs,e a proximida<strong>de</strong> com os nectários sugere que as <strong>aranhas</strong>po<strong>de</strong>m inibir ou impedir o acesso das formigas a eles, ouat<strong>é</strong> mesmo predá-las. Assim, dado que a ocorrência das<strong>aranhas</strong> nas folhas po<strong>de</strong>ria inibir a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa dasformigas, testamos a hipótese (H 1) <strong>de</strong> que a <strong>presença</strong> das<strong>aranhas</strong> aumenta a herbivoria sobre T. pernambucense. Deacordo com essa hipótese, prevemos que a proporção <strong>de</strong>área foliar consumida <strong>de</strong>veria ser maior em folhas <strong>de</strong> T.pernambucensecom evidências <strong>de</strong> ocupação por <strong>aranhas</strong>do que em folhas sem evidências da <strong>presença</strong> <strong>de</strong>las. Poroutro lado, <strong>é</strong> possível que as <strong>aranhas</strong>, ainda que impeçamo acesso das formigas aos nectários, consumam herbívoroscom maior <strong>eficiência</strong> do que as formigas. Tamb<strong>é</strong>m <strong>é</strong>possível que os herbívoros evitem folhas com <strong>aranhas</strong> <strong>de</strong>modo a evitar o risco <strong>de</strong> serem predados por elas. Assim,testamos a hipótese alternativa (H 2) <strong>de</strong> que a <strong>presença</strong> <strong>de</strong><strong>aranhas</strong> diminui a herbivoria sobre T. pernambucense. Deacordo essa hipótese, prevemos que a proporção <strong>de</strong> áreafoliar consumida ser menor em folhas <strong>de</strong> T. pernambucensecomevidências <strong>de</strong> ocupação por <strong>aranhas</strong> do que emfolhas sem evidências da <strong>presença</strong> <strong>de</strong>las.Curso <strong>de</strong> Pós-Graduação em Ecologia - Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo1


MATERIAL & MÉTODOSColeta <strong>de</strong> dadosRealizamos o trabalho na restinga da Praia do Arpoador,na Estação Ecológica Jur<strong>é</strong>ia-Itatins (24°32’S; 47°15’O),município <strong>de</strong> Peruíbe, litoral sul do estado <strong>de</strong> São Paulo.Percorremos uma faixa <strong>de</strong> vegetação <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 200 m aolongo da praia, coletando folhas <strong>de</strong> T. pernambucensequecontinham <strong>aranhas</strong> ou evidências da ocupação recentepor elas (daqui para frente, “folha com aranha”). Consi<strong>de</strong>ramosa <strong>presença</strong> <strong>de</strong> teias como evidência <strong>de</strong> ocupaçãopor <strong>aranhas</strong>. Na maioria dos casos em que as <strong>aranhas</strong>estavam presentes, tamb<strong>é</strong>m as coletamos para posteriori<strong>de</strong>ntificação no menor nível taxonômico possível. Paracada folha com aranha coletada, coletamos, no ramo maispróximo, uma folha sem evidências da <strong>presença</strong> <strong>de</strong> aranha(“folha sem aranha”) em posição correspon<strong>de</strong>nte à dafolha com aranha. Com esse procedimento, procuramosminimizar diferenças <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>entre</strong> as folhas, que po<strong>de</strong>riamresultar em diferenças <strong>de</strong> herbivoria em <strong>de</strong>corrênciado tempo <strong>de</strong> exposição das folhas à ação dos herbívoros.Restringimos as análises às <strong>aranhas</strong> das famílias , Araneidaee Linyphiidae,que utilizam teias para capturar suaspresas, <strong>de</strong>scartando folhas on<strong>de</strong> encontramos <strong>aranhas</strong>das famílias Thomisidae e Salticidae, que são visitantesesporádicos dos NEFs. Nessas condições, encontramos38 folhas com <strong>aranhas</strong>.Em laboratório, quantificamos, para cada par, a diferençana proporção <strong>de</strong> área foliar consumida <strong>entre</strong> a folha comaranha e a folha sem aranha. Para isso, fotografamos cadauma das folhas com a face abaxial voltada para cima esob uma placa <strong>de</strong> vidro que a mantinha completamenteesticada. Usamos um trip<strong>é</strong> para que as fotos fossem tiradasperpendicularmente e a uma distância fixa da folha.Esses cuidados foram tomados a fim <strong>de</strong> padronizar asestimativas da proporção <strong>de</strong> área foliar consumida <strong>entre</strong>os pares <strong>de</strong> folhas. Não houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usarmosuma escala nas fotografias, uma vez que a nossa variáveloperacional <strong>é</strong> baseada em uma proporção <strong>de</strong> número <strong>de</strong>pixels. Consi<strong>de</strong>ramos a área foliar ausente como sendoárea consumida por herbívoros. Para estimar a proporção<strong>de</strong> área foliar consumida em cada folha, estimamos a razão<strong>entre</strong> o número <strong>de</strong> pixels correspon<strong>de</strong>ntes à área foliarconsumida e o número <strong>de</strong> pixels correspon<strong>de</strong>nte ao limbofoliar inteiro. Quando o dano foliar ocorreu na margemda folha, estimamos o contorno externo original, usandoa forma da outra folha do par. Fizemos todas as análisesfotográficas usando o programa Adobe Photoshop CS3 ® .Análises <strong>de</strong> dadosPara testar nossas hipóteses, construímos um mo<strong>de</strong>lo nuloem que as proporções <strong>de</strong> área foliar consumida <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>cada par <strong>de</strong> folhas foram aleatorizadas. Esse procedimentoelimina qualquer efeito da ocorrência <strong>de</strong> <strong>aranhas</strong> sobre astaxas <strong>de</strong> herbivoria observadas. Comparamos a m<strong>é</strong>dia dasdiferenças observadas na proporção <strong>de</strong> área foliar consumidacom a distribuição <strong>de</strong> valores m<strong>é</strong>dios produzida pelomo<strong>de</strong>lo nulo em 10.000 aleatorizações. De acordo com ahipótese 1, prevemos que a m<strong>é</strong>dia observada esteja <strong>entre</strong>os 2,5% maiores valores encontrados na distribuição nula.De acordo com a hipótese 2, prevemos que a m<strong>é</strong>dia observadaesteja <strong>entre</strong> os 2,5% menores valores encontradosna distribuição nula.Figura . Porcentagem <strong>de</strong> área foliar consumida para pares<strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> Talipariti pernambucense com e sem a <strong>presença</strong><strong>de</strong> <strong>aranhas</strong>. Linhas conectam observações <strong>de</strong> ummesmo par. As observações em que a proporção <strong>de</strong> áreafoliar consumida foi maior nas folhas com aranha estãorepresentadas pelas linhas <strong>de</strong> cor cinza. Em linha pretatracejada, as observações em que a proporção não diferiuDISCUSSÃONão encontramos evidências <strong>de</strong> que a <strong>presença</strong> das <strong>aranhas</strong>afeta a herbivoriaem T. pernambucense. Esse resultadorejeita as nossas hipóteses <strong>de</strong> que a <strong>presença</strong> das <strong>aranhas</strong>aumenta (H 1) ou diminui (H 2) a herbivoria sobre T. pernambucense.Por outro lado, Rosa (2008) mostrou queaárea foliar consumida na planta Hirtella myrmecophila(Chrysobalanaceae) consistentemente maior nas folhasem que aranha mirmecófaga Dipoena bryantae() presente.Enquanto nós pressupusemos que as <strong>aranhas</strong> no nossoestudo impe<strong>de</strong>m o acesso das formigas aos nectários,sem necessariamente predá-las, <strong>é</strong> sabido que D. bryantae<strong>é</strong> um predador formigas associadas a plantas mirmecófitas(Rosa, 2008). Assim, o impacto das <strong>aranhas</strong> sobre aintensida<strong>de</strong> da herbivoria nas folhas po<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r nãosó da restrição <strong>de</strong> acesso das formigas ao nectário, comotamb<strong>é</strong>m <strong>de</strong> predação das formigas pelas <strong>aranhas</strong>.É possível que a nossa premissa seja inválida e que as <strong>aranhas</strong>do nosso estudo não impeçam o acesso das formigasaos NEFs. Nesse caso, folhas com <strong>aranhas</strong> estariam tãobem <strong>de</strong>fendidas pelas formigas quanto folhas sem <strong>aranhas</strong>.Migueli(2009) que a <strong>presença</strong> <strong>de</strong> D. bryantae ão a ativida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da formiga Allomerus octoarticulatusassociadaà planta H. myrmecophila. Outra possibilida<strong>de</strong> <strong>é</strong>que as <strong>aranhas</strong> <strong>de</strong> fato impe<strong>de</strong>m o acesso das formigas,mas consomem herbívoros com a mesma <strong>eficiência</strong>. Nessecaso, o potencial efeito negativo da aranha sobre a plantaao impedir o acesso das formigas seria compensado pelaprópria aranha.Uma maneira <strong>de</strong> distinguir <strong>entre</strong> as duas possibilida<strong>de</strong>sapresentadas seria impedir experimentalmente o acesso dasformigas às folhas com <strong>aranhas</strong>. Se as <strong>aranhas</strong> consomemherbívoros com a mesma <strong>eficiência</strong> que as formigas, aherbivoria <strong>de</strong>ve ser a mesma <strong>entre</strong> as folhas cujo acessodas formigas foi impedido e as folhas com acesso livre.Estudos futuros <strong>de</strong>veriam tamb<strong>é</strong>m consi<strong>de</strong>rar a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> que a aranha se estabeleça na folha quando ela jáestá madura, e, portanto, menos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das formigaspara a <strong>de</strong>fesa contra herbivoria (Lemos, 2008). Nesse caso,não <strong>de</strong>veria haver diferença na intensida<strong>de</strong> da herbivoria<strong>entre</strong> folhas com e sem a <strong>presença</strong> <strong>de</strong> <strong>aranhas</strong>.Curso <strong>de</strong> Pós-Graduação em Ecologia - Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo2


Neste estudo, mostramos que a intensida<strong>de</strong> da herbivoriaem T. pernambucense não <strong>é</strong> afetada pelo estabelecimento<strong>de</strong> <strong>aranhas</strong> próximas ao nectário. que investiguem a interação<strong>entre</strong> a aranha e a formiga po<strong>de</strong>m elucidar se essaausência <strong>de</strong> interferência sobre a herbivoria <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>um efeito compensatório por parte da aranha ao predarherbívoros. Em todo caso, mostramos que, ao contráriodo que sugerem outros estudos, o efeito <strong>de</strong> um predadorexterno ao mutualismo formiga-planta sobre a <strong>eficiência</strong> da<strong>de</strong>fesa contra a herbivoria não <strong>é</strong> necessariamente negativopara a planta.indireto da <strong>presença</strong> da aranha mirmecófagaDipoena bryantae (Araneae: Theridiidae) noaumento da herbivoria em Hirtella myrmecophila(Chrysobalanaceae). Em: Livro do curso<strong>de</strong> campo “Ecologia da Floresta Amazônica”(G. Machado & J.L.C. Camargo, eds.). PDBFF/INPA, Manaus.Strauss, S.Y. & A.R. Zangerl. 2002. Plant-insect interactionsin terrestrial ecosystems, pp. 77-106.Em: Plant-animal interactions: an evolutionaryapproach (C.M. Herrera & O. Pellmyr, eds.).Blackwell Science, Oxford.Taylor, R.M & R.S. Pfannenstiel. 2008. Nectarfeeding by wan<strong>de</strong>ring spi<strong>de</strong>rs on cotton plants.Environmental Entomology, 37:996-1002.Orientação: Gustavo “Billy” Requena & Luiz Ernesto Costa-SchmidtAGRADECIMENTOSAgra<strong>de</strong>cemos ao Marcel, pela ajuda na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>T. pernambucense, aos orientadores Billy e Ernesto, pelassugestões e apoio indispensáveis, aos colegas <strong>de</strong> curso,pelos comentários e sugestões feitos após a apresentação,e ao Glauco, Adriano e Gustavo, pela ajuda nas análisesestatísticas.REFERÊNCIASChadwick, D.J. & J.A. Goo<strong>de</strong>. 1999. Insect-plantinteractions and induced plant <strong>de</strong>fence. JohnWiley & Sons, Chichester.Di Migueli, C.O.; P.F.R. Ribeiro; G.G. Mazzochini& J.D. Ribeiro-Neto. 2009. O inimigo mora aolado: a <strong>presença</strong> <strong>de</strong> um predador <strong>de</strong> topo po<strong>de</strong>exercer efeito sobre a interação mutualística<strong>entre</strong> formigas e plantas? Em: Livro do curso<strong>de</strong> campo “Ecologia da Floresta Amazônica”(P.E.C. Peixoto & G. Machado, eds.). PDBFF/INPA, Manaus.Lemos, P. 2011. Distribuição espacial e co-ocorrência<strong>de</strong> formigas mutualísticas em arbustos<strong>de</strong> Hibiscus pernambucencis(Malvaceae)? Em:Livro do curso <strong>de</strong> campo “Ecologia da MataAtlântica” (G. Machado; P.I.K.L. Prado &A.M.Z. Martini, eds.). Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, São Paulo.Oliveira, P.S. & A.T. Oliveira-Filho. 1991. Distributionof extrafloral nectaries in the woodyflora of tropical communities in western Brazil,pp. 163-175. Em: Plant-animal interactions:evolutionary ecology in tropical and temperateregions (P.W. Price; T.M. Lewinsohn; G.W.Fernan<strong>de</strong>s & W.W. Benson, eds.). John Wiley& Sons, New York.Pollard, S.D.; M.W. Beck & G.N. Dodson. 1995.Why do male crab spi<strong>de</strong>rs drink nectar? AnimalBehaviour, 49:1443-1448.Rosa, C. 2008. Um estranho no ninho: efeitoCurso <strong>de</strong> Pós-Graduação em Ecologia - Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo3

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!