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Quem mora nas favelas? - MOM. Morar de Outras Maneiras. - UFMG

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artigosa um capitalismo pós-fordista, flexibilizado, globalizado,com muito menos segurança não só do que aclasse média, mas também do que a classe trabalhadoratradicional das social-<strong>de</strong>mocracias. No Brasil,essa classe surge a partir da ‘ralé’ e constitui o que temsido amplamente intitulado ‘nova classe média’. Noentanto, um membro da ‘ralé’ que encontra motivação,disciplina, autoconfiança (frequentemente nocontexto do pentecostalismo) e alguma oportunida<strong>de</strong>econômica, conseguindo sair da situação <strong>de</strong> absolutamiséria, ainda assim continua longe das posições <strong>de</strong>relativo controle e segurança que efetivamente caracterizama classe média <strong>nas</strong> socieda<strong>de</strong>s capitalistas.As histórias <strong>de</strong> vida dos ‘batalhadores’ <strong>de</strong>monstrama fragilida<strong>de</strong> da posição <strong>de</strong> classe que passam aocupar, a sujeição às circunstâncias exter<strong>nas</strong> sobre asquais não têm nenhum po<strong>de</strong>r e as enormes chances<strong>de</strong> retorno à condição <strong>de</strong> ralé. São histórias <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> acesso às instituições que <strong>de</strong>veriam serpúblicas, <strong>de</strong> superexploração do trabalho, <strong>de</strong> financiamentoscaríssimos, <strong>de</strong> jornadas duplas e triplas, <strong>de</strong>infinitos percalços, reveses e recomeços. “Um traçocomum na trajetória dos batalhadores, mesmo dosempreen<strong>de</strong>dores, são os ‘altos e baixos’ da vida, a incerteza,a instabilida<strong>de</strong>, a fé no incerto e a insistênciano instável.” (Souza, 2010, p.109) Souza relata a história<strong>de</strong> uma associação <strong>de</strong> costureiras em Juazeiro doNorte que havia conseguido um financiamento paraas suas máqui<strong>nas</strong>, teve sua dívida aumentada como Plano Real, per<strong>de</strong>u as máqui<strong>nas</strong> e acabou ficandocom uma dívida e a ‘ficha suja’, conseguindo se reerguerape<strong>nas</strong> às custas <strong>de</strong> contatos pessoais e <strong>de</strong> umempréstimo tomado pela presi<strong>de</strong>nte da associaçãocomo pessoa física (Souza, 2010, p.209). Eventuaisinfortúnios <strong>de</strong> um indivíduo típico da tradicionalclasse média – a perda do emprego, um aci<strong>de</strong>nte etc.– não fazem <strong>de</strong>smoronar imediatamente toda a estruturado seu cotidiano, porque existe uma re<strong>de</strong> sociale institucional que o sustenta. Para um “batalhador”não vale a mesma coisa: o filho que cursava a faculda<strong>de</strong>particular é obrigado a interromper seus estudos,o ponto comercial conquistado a duras pe<strong>nas</strong> precisaser repassado rapidamente, a inadimplência nos crediários‘suja’ seu nome na praça. Sua batalha é como a<strong>de</strong> Sísifo – a pedra que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser empurrada morroacima não estaciona, mas volta sempre ao ponto maisbaixo.As <strong>favelas</strong>, a ralé eos batalhadoresQuais são os efeitos da estrutura <strong>de</strong> classes na produçãodo espaço e, inversamente, quais são os efeitos daprodução do espaço na estrutura <strong>de</strong> classes? E qualé o papel das <strong>favelas</strong> nessas relações? Respon<strong>de</strong>r issosignifica articular a discussão do primeiro item <strong>de</strong>stetexto, sobre as representações da favela, com a discussãodo segundo e do terceiro itens, sobre a representaçãoconvencional da estrutura <strong>de</strong> classes no Brasile a sua abordagem crítica, proposta por Souza. Emoutras palavras, trata-se <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>se privilégios a partir <strong>de</strong> um raciocínio que não somenteregistra quem ocupa os territórios das <strong>favelas</strong>,mas também quem produz esses territórios e quemproduz as condições <strong>de</strong> sua produção.O espaço é um dos mais importantes “recursosprodutores <strong>de</strong> valor” que classes e grupos privilegiadosprecisam controlar para manterem seus privilégios.Não que ele gere valor no sentido clássico dovalor-trabalho; a terra não é um bem produzido. Maso espaço gera valor <strong>nas</strong> formas econômicas <strong>de</strong> rendada terra, renda fundiária e sobrelucro <strong>de</strong> localização,na forma socioespacial <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r estratégico (inclusive<strong>de</strong> polícia) e em inúmeras formas simbólicas. Paraalém dos agentes imediatos, é a totalida<strong>de</strong> social aprodutora das representações e ações que reservam auma parcela da população <strong>de</strong>terminados papéis e lheinterdita, por violência econômica, <strong>mora</strong>l ou mesmofísica, o acesso a <strong>de</strong>terminados espaços. Favelas e outrasáreas ambiental, jurídica ou socialmente frágeis,tais como os loteamentos periféricos ou conjuntoshabitacionais, não surgiram porque seus <strong>mora</strong>dorestenham se retirado <strong>de</strong>liberadamente da cida<strong>de</strong> formale bem provida <strong>de</strong> infraestrutura urbana; eles surgirame continuam surgindo por processos <strong>de</strong> “<strong>de</strong>spossessão”(Harvey, 2011), renovados a cada novo ciclopolítico, sendo o último <strong>de</strong>les paradoxalmente caracterizadopela participação popular. As pessoas queocupam essas áreas, sejam elas <strong>de</strong>nominadas <strong>favelas</strong>ou não, sofrem <strong>de</strong>svantagens “sistemáticas e relevantes”,<strong>de</strong>correntes também <strong>de</strong> sua situação espacial,ainda que tenham conseguido mitigar parte <strong>de</strong>ssas<strong>de</strong>svantagens ao longo do tempo.Como já dito, consi<strong>de</strong>ramos os questionamentos<strong>de</strong> Lícia Valladares imprescindíveis para um futuromais frutífero do <strong>de</strong>bate sobre as <strong>favelas</strong> e para asações que eventualmente <strong>de</strong>correm daí. Nenhumaabordagem seriamente engajada em compreen<strong>de</strong>r emelhorar a produção das cida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong> a<strong>de</strong>rir acriticamenteaos dogmas da especificida<strong>de</strong>, da homogeneida<strong>de</strong>e da pobreza, que Valladares questiona comproprieda<strong>de</strong> e aos quais contrapõe dados qualitativose quantitativos importantes. Ela está certa em combatero dogma <strong>de</strong> que os pobres estariam concentrados<strong>nas</strong> <strong>favelas</strong>, pois fora <strong>de</strong>las a pobreza é igualmenteexpressiva. No entanto, também não se <strong>de</strong>ve ignorarque a própria forma <strong>de</strong> leitura dos dados quantitati-nº 09 ▪ ano 3 | junho <strong>de</strong> 2012 ▪ e-metropolis33


artigosvos parte <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas hipóteses. A hipótese daclasse média <strong>nas</strong> <strong>favelas</strong> <strong>de</strong>riva da percepção <strong>de</strong> umaenorme pujança econômica em parte <strong>de</strong>las. Mas essapujança <strong>de</strong> fato é indício <strong>de</strong> uma nova classe média?Nós contrapomos a essa interpretação a hipótese <strong>de</strong>que as <strong>favelas</strong> continuam sendo o território daquelasclasses sociais que Souza <strong>de</strong>nomina ‘ralé estrutural’ e‘batalhadores’.Esse nosso argumento se compõe, portanto, <strong>de</strong>dois aspectos. O primeiro, não especificamente espacial,é a proposição enunciada por Souza, <strong>de</strong> que oaumento relativo do po<strong>de</strong>r aquisitivo das populaçõesmais pobres, <strong>de</strong>ntro ou fora das <strong>favelas</strong>, não constituiuma nova classe média, mas uma nova classe trabalhadora(os batalhadores). O segundo, especificamenteespacial, é que as <strong>favelas</strong> mais antigas e consolidadas,situadas em áreas urba<strong>nas</strong> relativamente centrais,ocupam uma posição peculiar na constituição <strong>de</strong>ssanova classe trabalhadora. A pujança econômica em<strong>favelas</strong> como a da Rocinha se <strong>de</strong>ve em gran<strong>de</strong> parteà sua localização e articulação urba<strong>nas</strong>, aumentandoali a probabilida<strong>de</strong> da ascensão à classe <strong>de</strong> ‘batalhadores’.Ao mesmo tempo, o fato <strong>de</strong> não se tratar <strong>de</strong>uma mobilida<strong>de</strong> que propicie os recursos culturais esociais da classe média torna essa população muitomais sujeita a novos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spossessão do queos <strong>mora</strong>dores <strong>de</strong> bairros vizinhos.Tome-se, por exemplo, a caracterização das <strong>favelas</strong>centrais como mercados aquecidos e repletos <strong>de</strong>oportunida<strong>de</strong>s, que leva Valladares (2005, p.156) aperguntar se “é possível consi<strong>de</strong>rar pobre um empresáriolocal?” como se fosse óbvia a resposta negativa.Mas é possível, sim, consi<strong>de</strong>rar pobre alguém quepelas categorias ocupacionais convencionais seria <strong>de</strong>finidocomo empresário local. Ainda que <strong>nas</strong> <strong>favelas</strong>mais consolidadas e melhor localizadas haja umaclasse média exógena que ali instala seus negócios, amaior parte dos ditos empresários são indivíduos semcapital próprio nem acesso a crédito barato; por maisempenhados que sejam, trabalham sempre numacondição <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong>. Para que voltem à estacazero ou quase isso, basta uma pequena turbulênciaexterna, tal como a recente instalação das chamadasUnida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Polícia Pacificadora <strong>nas</strong> <strong>favelas</strong> cariocas.Há indícios fortes <strong>de</strong> que, reduzindo o tráfico, elastambém tenham reduzido drasticamente o volume<strong>de</strong> dinheiro em circulação e a economia informal <strong>nas</strong><strong>favelas</strong> da zona sul, causando inadimplência <strong>de</strong> locatários,fechamento <strong>de</strong> estabelecimentos comerciaisetc. e obrigando muitos <strong>mora</strong>dores a migrar para periferiasda zona oeste. Isso significaria que os <strong>mora</strong>dorescontinuam submetidos a processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>stituiçãoe <strong>de</strong>spossessão contra os quais a classe média seriacapaz <strong>de</strong> se proteger em alguma medida, porque seucapital social – suas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pertencimento e influência– está, em última análise, vinculado às mesmasinstituições que dão po<strong>de</strong>r à ação policial.Que importância teria o fato <strong>de</strong> o <strong>de</strong>bate acadêmicoadotar uma ou outra visão? Lícia Valladaresmostra com muita contundência o quanto po<strong>de</strong>mser perniciosas as representações que grupos sociaisprivilegiados constroem sobre <strong>de</strong>terminados grupossociais <strong>de</strong>stituídos. Mas a própria i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> uma novaclasse média na favela tem todos os atributos para entrarna história dos dogmas. Em primeiro lugar, elaé um eufemismo, que parece dispensar <strong>de</strong> medidaspolíticas compensatórias e redistributivas no meiourbano. Em segundo lugar, ela vem num momentoem que a pressão imobiliária é imensa – em razão domesmo crescimento econômico que gerou essa novaclasse trabalhadora – e a urbanização é facilitada pelai<strong>de</strong>ntificação da população favelada com uma classemédia, mesmo que resulte em remoção. Em terceirolugar, essa i<strong>de</strong>ntificação também favorece a distribuiçãodas unida<strong>de</strong>s habitacionais padronizadas, produzidasaos milhares <strong>de</strong>pois da abertura <strong>de</strong> capitais dasmaiores empresas construtoras brasileiras atuantes nosegmento popular e <strong>de</strong>pois do Programa Minha CasaMinha Vida. Por fim, uma i<strong>de</strong>ntificação com a classemédia parece tornar obsoleta e antiquada a mobilizaçãopopular por direitos, sejam trabalhistas, sejamurbanos. Da mesma maneira que os <strong>mora</strong>dores das<strong>favelas</strong> cariocas do início do século XX foram <strong>de</strong>scobertospelos intelectuais “através do olhar <strong>de</strong> Eucli<strong>de</strong>sda Cunha sobre os sertões”, e assim tidos por i<strong>mora</strong>is,<strong>de</strong>bochados, promíscuos, indolentes e ladrões (Valladares,2010, p.30 e 35), as populações da ‘nova favela’po<strong>de</strong>m se tornar a imagem dos vencedores do capitalismoflexível ou da globalização, quando na verda<strong>de</strong>são ape<strong>nas</strong> a classe que sustenta esse capitalismoe suporta todo tipo <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>, precarieda<strong>de</strong> esacrifício <strong>de</strong>le <strong>de</strong>correntes.Nosso argumento não tem a intenção <strong>de</strong> ‘con<strong>de</strong>nar’os <strong>mora</strong>dores das <strong>favelas</strong> à posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>stituídos,mas <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r mais criticamente sua condiçãosocioespacial estrutural. Para Souza, a questão crucialrefere-se à cooptação dos batalhadores: se serãoseduzidos pelas representações sociais das classes dominantesou se continuarão sensíveis às necessida<strong>de</strong>sda ralé estrutural.Se o imaginário social mais amplo é perpassadopelo tema do “empreen<strong>de</strong>dorismo” e pelo mote“seja empresário <strong>de</strong> si mesmo”, esse canto da sereia,abraçado com gosto e sofreguidão por frações significativasdas classes média e alta, não parece ter omesmo apelo no que estamos chamando <strong>de</strong> novaclasse trabalhadora. Sua proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fato comos setores mais <strong>de</strong>stituídos na estrutura <strong>de</strong> classes34 nº 09 ▪ ano 3 | junho <strong>de</strong> 2012 ▪ e-metropolis


artigosbrasileira tornam-na mais sensível à necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> ajuda do Estado e <strong>de</strong> políticas compensatórias.(Souza, 2010, p.327)Uma especificação <strong>de</strong>sse raciocínio para o focodas <strong>favelas</strong> significaria perguntar pela relação dos batalhadorescom os espaços urbanos autoproduzidos.Os técnicos dos campos das Engenharias, da Arquitetura,do Urbanismo, do Planejamento e da “classe <strong>de</strong>serviço dos níveis elevados da estrutura ocupacional”(Santos, 2004, p. 54) ten<strong>de</strong>m a projetar sua própriaperspectiva <strong>de</strong> classe (média) sobre esses espaços, sitiando-os<strong>de</strong> procedimentos heterônomos e fazendodos seus antigos (auto)produtores meros usuários,beneficiários ou consumidores. Seu argumento <strong>de</strong>legitimação é que disso resultará uma inclusão das<strong>favelas</strong> na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>nominada formal e uma inclusão<strong>de</strong> sua população <strong>nas</strong> câmadas médias. Mas po<strong>de</strong> setratar ape<strong>nas</strong> da criação <strong>de</strong> novas <strong>de</strong>pendências: namelhor das hipóteses, o processo enquadraria a novaclasse trabalhadora em novas relações compulsórias<strong>de</strong> consumo sem lhe dar nenhum po<strong>de</strong>r político;na pior das hipóteses, a tornaria ainda mais vulnerávelporque interdita possibilida<strong>de</strong>s que os espaçosautoproduzidos ainda oferecem e porque a submetea uma disputa direta por espaço com classes sociaisefetivamente muito melhor providas <strong>de</strong> capitais. Sea nova classe trabalhadora a<strong>de</strong>rirá, sem mais, a essasrepresentações dominantes e ao seu discurso <strong>de</strong> legitimaçãodas gran<strong>de</strong>s obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong> <strong>favelas</strong>,ou se conseguirá engendrar alguma mobilização nosentido oposto não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r também dograu <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate crítico em torno <strong>de</strong>ssas questões. Representaçõesdominantes são dominantes porque osdominados também as acatam e dificilmente conseguemse <strong>de</strong>svencilhar <strong>de</strong>las a partir, ape<strong>nas</strong>, da própriaposição <strong>de</strong> classe.Agra<strong>de</strong>cimentosAs autoras agra<strong>de</strong>cem ao/ à parecerista anônimo/apelas valiosas sugestões e aos <strong>mora</strong>dores <strong>de</strong> diversas<strong>favelas</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte pela paciência e disposiçãopara facilitar nossas pesquisas <strong>de</strong> campo. O presentetrabalho foi possibilitado por recursos do ConselhoNacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq), da Fundação <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa doEstado <strong>de</strong> Mi<strong>nas</strong> Gerais (Fapemig) e da Financiadora<strong>de</strong> Estudos e Projetos (Finep).Referências bibliográficasBOURDIEU, Pierre. The Forms of Capital. In: J.Richardson (Ed.) 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