30.11.2012 Views

Dossiê Jaguariúna cadernos de pesquisa do LAP

Dossiê Jaguariúna cadernos de pesquisa do LAP

Dossiê Jaguariúna cadernos de pesquisa do LAP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>ca<strong>de</strong>rnos</strong> <strong>de</strong> <strong>pesquisa</strong> <strong>do</strong> <strong>LAP</strong><br />

Série Urbanização e Urbanismo<br />

<strong>Dossiê</strong> <strong>Jaguariúna</strong><br />

50<br />

Márcia Rocha Monteiro JAN/JUN 2007<br />

USP Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

FAU Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arquitetura e Urbanismo<br />

AUH Departamento <strong>de</strong> História e Estética <strong>do</strong> Projeto<br />

<strong>LAP</strong> Laboratório <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s sobre Urbanização, Arquitetura e Preservação


Nota ao Leitor<br />

A partir <strong>do</strong> nº 41, os Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Pesquisa <strong>do</strong> <strong>LAP</strong> passam a ser<br />

publica<strong>do</strong>s mensalmente, para divulgar os resulta<strong>do</strong>s das <strong>pesquisa</strong>s<br />

<strong>de</strong> nosso Projeto Temático financia<strong>do</strong> pela FAPESP, sob o título<br />

“Urbanização Dispersa e Mudanças no Teci<strong>do</strong> Urbano”.<br />

A Comissão Editorial


Indice<br />

1. Breve histórico <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> 06<br />

2. Observações sobre a Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Campinas 07<br />

3. Acessos à RM <strong>de</strong> Campinas–<strong>Jaguariúna</strong> 10<br />

4. Barreiras à circulação 11<br />

5. Observações sobre o município<br />

<strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> 12<br />

6. Observações sobre as Instituições 16<br />

7. Anexos 18<br />

Anexo 1 – Mapa <strong>de</strong> articulação entre os municípios da RM<br />

Campinas 2006<br />

Anexo 2 – Tabelas RM Campinas:<br />

Tabela 1 - RM Campinas - Panorama Sócio-Econômico 2000<br />

e fichas com Da<strong>do</strong>s Comparativos <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> e outros<br />

municípios da RM Campinas;<br />

Tabela 2 - RM Campinas - Populações e Áreas Urbanizadas<br />

1970-2000 e Tabela <strong>Jaguariúna</strong> com populações e áreas<br />

urbanizadas 1970-2000;<br />

Tabela 3 - RM Campinas - Populações, Áreas Urbanizadas e<br />

Densida<strong>de</strong> Demográfica 2000;<br />

Tabela 4 - RM Campinas - Áreas Urbanizadas 1970-2000;<br />

Tabela 5 - RM Campinas - Legalização e população urbanizada<br />

Anexo 3 – Mapa da RM Campinas – Municípios e vias e Quadro<br />

com ro<strong>do</strong>vias <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Anexo 4 – Mapa <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – Manchas urbanas<br />

1970-2000<br />

Anexo 5 – Mapa <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – Malha urbana<br />

Anexo 6 – Mapa <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – Malha urbana com<br />

imagem aérea<br />

Anexo 7 – Mapa <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – Malha urbana e<br />

usos<br />

Anexo 8 – Matérias da home-page “Anti-Pedágio”<br />

Anexo 9 – Levantamento fotográfico <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong><br />

Anexo 10 – Exemplo <strong>de</strong> itinerários <strong>de</strong> transportes freta<strong>do</strong>s


Apresentação<br />

O <strong>Dossiê</strong> <strong>Jaguariúna</strong> constitui um panorama sobre o<br />

município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>, São Paulo, que integra as <strong>pesquisa</strong>s<br />

<strong>do</strong> Projeto Temático “Urbanização Dispersa e Mudanças no<br />

Teci<strong>do</strong> Urbano”, coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> pelo Prof. Dr. Nestor Goulart Reis, e<br />

apresenta resulta<strong>do</strong>s da aplicação <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo meto<strong>do</strong>lógico <strong>de</strong><br />

<strong>pesquisa</strong> sobre os novos padrões <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> equipamentos<br />

institucionais <strong>de</strong> usos múltiplos em áreas <strong>de</strong> dispersão urbana na<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> Campinas.<br />

Esse relatório concluí<strong>do</strong> em maio <strong>de</strong> 2006 aborda aspectos<br />

históricos que contribuíram para a configuração urbana no município<br />

a partir <strong>de</strong> seu povoa<strong>do</strong> mais antigo e caracteriza o processo mais<br />

recente <strong>de</strong> urbanização pela dispersão e mudanças no teci<strong>do</strong><br />

urbano, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>: sua localização estratégica no município<br />

<strong>de</strong> Campinas, as vias <strong>de</strong> acesso e eixos ro<strong>do</strong>viários <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, o<br />

<strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> indústrias e serviços para o interior e os novos<br />

empreendimentos imobiliários. Além disso, apresenta tabelas com<br />

perfil sócio-econômico <strong>do</strong>s municípios e região, cartografia com<br />

as configurações urbanas <strong>de</strong> 1970 a 2000 e <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> solo atual,<br />

levantamento fotográfico com vistas gerais das áreas urbanizadas e<br />

específicas <strong>de</strong> áreas próximas aos eixos viários, áreas resi<strong>de</strong>nciais,<br />

comerciais e <strong>de</strong> equipamentos industriais e institucionais.


1. Breve Histórico<br />

A história <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> remonta ao antigo povoa<strong>do</strong> <strong>de</strong> Jaguary<br />

e tempos <strong>do</strong> coronel Amâncio Bueno, 1 que <strong>de</strong>smembrou a Fazenda<br />

“Florianópolis” 2 situada à margem esquerda <strong>do</strong> Rio Jaguary<br />

para constituir uma colônia <strong>de</strong> imigrantes italianos e portugueses.<br />

Esses imigrantes tornaram a região agrícola promissora com a<br />

perspectiva da construção <strong>de</strong> estrada <strong>de</strong> ferro, concretizada pela<br />

Companhia Mogiana <strong>de</strong> Estradas <strong>de</strong> Ferro que assentou seus trilhos<br />

na Vila Bueno, inauguran<strong>do</strong> em 1875 a Estação Jaguary com<br />

o nome <strong>do</strong> rio que a margeava e presença <strong>do</strong> Impera<strong>do</strong>r D. Pedro<br />

II.<br />

A ferrovia intensificou o afluxo <strong>de</strong> pessoas e durante a epi<strong>de</strong>mia<br />

da febre amarela na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinas, década <strong>de</strong> 1890, possibilitou<br />

que <strong>de</strong>ntre os contingentes da população que fugia para<br />

outras regiões, utilizan<strong>do</strong> o ramal Campinas-Mogi Mirim, muitos<br />

comerciantes <strong>de</strong>sembarcassem na Estação <strong>de</strong> Jaguary on<strong>de</strong> instalaram<br />

negócios e moradias. Esse povoa<strong>do</strong> teve maior expressão a<br />

partir <strong>de</strong> 1889 pela iniciativa <strong>do</strong> coronel Amâncio Bueno <strong>de</strong> construir<br />

a matriz <strong>de</strong> Santa Maria, padroeira <strong>do</strong> lugar, sen<strong>do</strong> sua paróquia<br />

criada por provisão <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1892 e encomendar<br />

a planta <strong>do</strong> bairro Jaguary ao engenheiro alemão Guilherme Giesbrechet<br />

em 1894 cujo traça<strong>do</strong> integra a malha urbana atual.<br />

1 Primo <strong>de</strong> Campos Sales, Presi<strong>de</strong>nte da República <strong>de</strong> 1898 a 1902, e da baronesa <strong>de</strong> Ataliba<br />

Nogueira.<br />

2 As terras da Fazenda “Florianópolis” foram <strong>do</strong>adas por D.Pedro II aos pais <strong>do</strong> coronel<br />

Amâncio Bueno, <strong>de</strong>las restan<strong>do</strong> a atual Fazenda Serrinha.<br />

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/j/jaguari.html.


O lugar tornou-se Distrito <strong>de</strong> Paz <strong>de</strong> Jaguary vincula<strong>do</strong> ao município<br />

<strong>de</strong> Mogi Mirim através da Lei nº 433 <strong>de</strong> 05 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />

1896, mudan<strong>do</strong> sua <strong>de</strong>nominação para <strong>Jaguariúna</strong> após Decreto-<br />

Lei n. 14.334 <strong>de</strong> 30/11/1944 e obten<strong>do</strong> status <strong>de</strong> município pela<br />

Lei n. 2.456 <strong>de</strong> 30/12/1953 com território limita<strong>do</strong> pelo rio Atibaia<br />

e recorta<strong>do</strong> pelos Jaguary e Camanducaia, to<strong>do</strong>s afluentes <strong>do</strong> Rio<br />

Piracicaba que integra da bacia <strong>do</strong> Tietê. Atualmente o município<br />

atrai a vinda <strong>de</strong> pessoas pelo trabalho promissor em empresas<br />

e indústrias e moradia com qualida<strong>de</strong> viabilizada pelas ro<strong>do</strong>vias<br />

existentes.<br />

2. oBservações soBre a região MetropoLitaNa <strong>de</strong><br />

caMpiNas<br />

<strong>Jaguariúna</strong> faz parte da Região Metropolitana <strong>de</strong> Campinas<br />

constituída pela Lei Complementar nº 870 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2000<br />

que abrange 19 municípios em 3.600 Km². Hoje com 2,6 milhões<br />

<strong>de</strong> habitantes a Região apresenta seqüências <strong>de</strong> áreas urbanas que<br />

se fundiram pelo espaçamento <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s urbanos <strong>do</strong>s principais<br />

centros forman<strong>do</strong> constelações ou nebulosas <strong>de</strong> núcleos urbanos<br />

<strong>de</strong> diferentes dimensões e, por isso, caracterizam a dispersão urbana,<br />

fenômeno observa<strong>do</strong> por satélite e comprova<strong>do</strong> em mapas<br />

recentes. 4 Neste caso, a dispersão tem como ponto <strong>de</strong> partida a<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinas (c. 969.000 hab) , <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se também<br />

outros centros <strong>de</strong>nsos como Sumaré (c. 197.000 hab), Americana<br />

(c.183.000 hab.), Sta. Bárbara D’Oeste (c. 178.000 hab), Hortolândia<br />

(c. 153.000 hab) e Indaiatuba ( c. 147.000 hab.) 100%<br />

urbaniza<strong>do</strong>s.<br />

O Mapa <strong>de</strong> articulação entre os municípios <strong>do</strong> Guia <strong>de</strong> Ruas<br />

2006 da Região Metropolitana <strong>de</strong> Campinas (RMC) 6 permite leitura<br />

mais <strong>de</strong>talhada da região revelan<strong>do</strong> tendências e padrões <strong>de</strong> expansão<br />

<strong>do</strong> teci<strong>do</strong> urbano (Anexo 1)<br />

• Ao norte, nor<strong>de</strong>ste, leste, su<strong>de</strong>ste e su<strong>do</strong>este da RMC – Essas<br />

áreas se encontram pouco urbanizadas.<br />

• A Su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Campinas - Itatiba se expan<strong>de</strong> ao seu encontro<br />

paralela à Rod. Dom Pedro I (SP065) e também entre a Rod.<br />

3 ESTADO DE SÃO PAULO. Secretaria <strong>de</strong> Economia e Planejamento. Instituto Geográfico e<br />

Cartográfico – IGC. Municípios e Distritos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. p. -14<br />

4 REIS, Nestor Goulart. Projeto Temático: Urbanização Dispersa e Mudanças no Teci<strong>do</strong> Urbano.<br />

São Paulo: <strong>LAP</strong>/FAU/USP, 2002.<br />

5 Da<strong>do</strong>s IBGE - Censo Demográfico 2000.<br />

6 Guia <strong>de</strong> Ruas 2006 da Região Metropolitana <strong>de</strong> Campinas. São Paulo: Digicamp, 2006.


Engenheiro Constâncio Cintra (SP360) e a Alkindar Monteiro Junqueira<br />

( SP 063);<br />

• Ao Sul - o trecho urbaniza<strong>do</strong> mais <strong>de</strong>nso une Campinas, Valinhos<br />

e Vinhe<strong>do</strong> pela Rod. Verea<strong>do</strong>r Geral<strong>do</strong> Dias (SP332);<br />

• À Su<strong>do</strong>este - Campinas encontra extensões urbanizadas <strong>de</strong><br />

Indaiatuba pela Rod. Santos Dumont (SP075) após o aeroporto<br />

Viracopos;<br />

• À Noroeste – Entre as ro<strong>do</strong>vias Ban<strong>de</strong>irantes (SP348) e<br />

Anhanguera (SP330) Campinas se une à Hortolândia já integrada<br />

a Monte-Mor pela Francisco Aguirra Proença (SP101) e <strong>de</strong> forma<br />

espaçada à Sumaré, Nova Dessa e Americana cujo teci<strong>do</strong> urbano<br />

se fundiu com o <strong>de</strong> Santa Bárbara D’Oeste nas imediações da Rod.<br />

Luiz <strong>de</strong> Queiroz (SP304);<br />

• À Noroeste/Norte – Campinas se expan<strong>de</strong> entre as ro<strong>do</strong>vias<br />

Anhanguera (SP330) e Gal Milton Tavares <strong>de</strong> Souza (SP332) aproximan<strong>do</strong>-se<br />

<strong>de</strong> Paulínia com teci<strong>do</strong> urbano em direção <strong>de</strong> Cosmópolis,<br />

Artur Nogueira e Engenheiro Coelho que tem a menor e mais<br />

<strong>de</strong>slocada área urbana da Região.<br />

• Ao Norte – Campinas se aproxima pela Rod. Gov. Adhemar<br />

Pereira <strong>de</strong> Barros (SP340) <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> que está ligada à Pedreira<br />

através da João Beira (SP095) e a Santo Antonio <strong>de</strong> Posse pelas ro<strong>do</strong>vias<br />

(JGR010-SPS020). Holambra tem área urbana pequena, situada<br />

no limite <strong>do</strong> município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>, comunica-se com Santo<br />

Antonio <strong>de</strong> Posse e Artur Nogueira pela Pref. Aziz Lian (SP107)<br />

e Campinas através das ro<strong>do</strong>vias (SP107-SP 340), manten<strong>do</strong>-se<br />

ainda isolada.<br />

O fenômeno da dispersão urbana constata<strong>do</strong> em todas as direções<br />

da RM Campinas ressalta a importância das ro<strong>do</strong>vias interligan<strong>do</strong><br />

regiões <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e unida<strong>de</strong>s da fe<strong>de</strong>ração, essenciais para<br />

o fenômeno em si, mas que só se constitui características <strong>de</strong>ste<br />

conforme Reis quan<strong>do</strong> integram um sistema <strong>de</strong> vias <strong>de</strong> transportes<br />

inter-regionais, incluin<strong>do</strong> o ferroviário, apoian<strong>do</strong> o <strong>de</strong>slocamento<br />

freqüente intrametropolitano <strong>de</strong> passageiros como ocorre. 7<br />

<strong>Jaguariúna</strong> tornou-se pólo importante <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s industriais<br />

<strong>do</strong> interior paulista, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> também serviços, inclusive lazer<br />

e turismo com opções sobre preservação <strong>de</strong> sua história através<br />

<strong>de</strong> hotéis-fazenda, casarões antigos e transporte ferroviário.<br />

Em 2000 os percentuais <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s são <strong>de</strong> 65,50% indústria,<br />

29,70% serviços e apenas 4,80% agropecuárias no município cuja<br />

ocupação <strong>de</strong> terras, segun<strong>do</strong> a Embrapa (Empresa Brasileira <strong>de</strong><br />

Pesquisas Agropecuárias), é constituída <strong>de</strong> vários sistemas <strong>de</strong> produção<br />

interagin<strong>do</strong> entre proprieda<strong>de</strong>s rurais com diversida<strong>de</strong> espa-<br />

7 REIS, N. G. Op. Cit., 2002.


ço-temporal e <strong>de</strong> usos - agricultura, pastagens, reflorestamentos,<br />

vegetação natural, mineração - cada um com características e dinâmicas<br />

específicas, além da urbanização, processo que merece<br />

atenção especial nesse estu<strong>do</strong>. O município tem o maior percentual<br />

(100%) <strong>de</strong> esgoto em <strong>do</strong>micílios, o segun<strong>do</strong> maior PIB, o 4º maior<br />

percentual <strong>de</strong> população rural (5,5) sen<strong>do</strong> o 4º menor em população<br />

total (1,30) e urbana (1,10) com taxa <strong>de</strong> crescimento (3,77)<br />

acima da média (3,60). (Anexo 2 –Tab 1 e 2) 8<br />

Entre 1970 e 2000 <strong>Jaguariúna</strong> aumentou sua área urbanizada<br />

14 vezes, sen<strong>do</strong> o maior crescimento na década <strong>de</strong> 1980 (10, vezes)<br />

como mostra o mapa com manchas urbanas (Anexo 2 - Tab 3<br />

e 4 e Anexo 4). Processo semelhante ocorreu com nos municípios<br />

<strong>de</strong> Valinhos (12,5 vezes até 1980 e 14 até 2000) absorvi<strong>do</strong> por<br />

Campinas e Indaiatuba (11 vezes até 1980 e 14,5 até 2000) às<br />

margens da Rod. Ruy Pentea<strong>do</strong>/Santos Dumont (SP075) on<strong>de</strong> se<br />

localiza o aeroporto Viracopos. Sen<strong>do</strong> com mais intensida<strong>de</strong> nos<br />

municípios Monte-Mor (17 vezes até 1980 e 20 até 2000), Paulínia<br />

(18 vezes até 1980 e 30 até 2000) e Sumaré que multiplicou<br />

19 vezes sua área urbanizada até 1980, 2, até 1990 cain<strong>do</strong><br />

para 21 vezes em 2000, provavelmente em <strong>de</strong>corrência da perda<br />

<strong>de</strong> porções (urbanizadas) <strong>do</strong> território para a criação <strong>de</strong> novos<br />

municípios como ocorreu com <strong>Jaguariúna</strong> em 1991 com a criação<br />

<strong>de</strong> Holambra (Anexos 1 e 2 - Tab 3 e 4). A Tabela 4 apresenta os<br />

valores das áreas urbanizadas em Km² e Hectares.<br />

É importante ressaltar que Monte-Mor, Paulínia e Sumaré são<br />

corta<strong>do</strong>s pelo sistema <strong>de</strong> autopistas Ban<strong>de</strong>irantes (SP 348), Anhanguera<br />

(SP330) e Ro<strong>do</strong>via Milton Tavares <strong>de</strong> Souza (SP 332) cujos<br />

papéis são incontestáveis neste fenômeno da dispersão urbana na<br />

RM Campinas, interligan<strong>do</strong> a Capital a outros pólos <strong>de</strong> produção<br />

e consumo no esta<strong>do</strong>, viabilizan<strong>do</strong> os fluxos <strong>de</strong>manda<strong>do</strong>s pelas<br />

vias inter-regionais e o <strong>de</strong>slocamento freqüente <strong>de</strong> passageiros.<br />

(Anexo 3)<br />

8 Esses anexos contém tabelas com perfil <strong>de</strong>mográfico e sócio-econômicos <strong>do</strong>s municípios<br />

da RM Campinas elaboradas com da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IBGE, BNDES (Banco Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico<br />

e Social); SEADE (Fundação Sistema Estadual <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s) SP; DETRAN/SP Departamento<br />

<strong>de</strong> Transito <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo), DENATRAN (Departamento Nacional <strong>de</strong> Transi;to).<br />

Fonte http://www.circuitodasaguaspaulista.<br />

com.br/jaguariuna/comochegar


0<br />

3. Acessos à RM <strong>de</strong> Campinas–<strong>Jaguariúna</strong><br />

De São Paulo-SP até <strong>Jaguariúna</strong>-SP / Distância: 113 Km<br />

- Inician<strong>do</strong> em São Paulo-SP siga em direção ao noroeste pela<br />

Marginal Tiete;Após 9 Km vire à direita seguin<strong>do</strong> pela SP-348 -<br />

Rod. <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes; Após 37 Km vire à direita seguin<strong>do</strong> pela<br />

SP-330 - Rod. Anhanguera; Após 43 Km vire à esquerda seguin<strong>do</strong><br />

pela SP-065 - Rod. D. Pedro I; Após 4 Km vire à direita seguin<strong>do</strong><br />

pela SP- 40 - Rod. Gov. Dr. .Adhemar Pereira <strong>de</strong> Barros;<br />

Após 17 Km vire à direita seguin<strong>do</strong> pela SP-095; Continue por 3<br />

Km na SP-095 até chegar a <strong>Jaguariúna</strong>-SP.<br />

De Rio <strong>de</strong> Janeiro-RJ até <strong>Jaguariúna</strong>-SP / Distância: 517<br />

Km - Inician<strong>do</strong> em Rio <strong>de</strong> Janeiro-RJ siga em direção ao noroeste<br />

pela BR-116 - Rod. Presi<strong>de</strong>nte Dutra; Após 365 Km vire à direita<br />

seguin<strong>do</strong> pela SP-065 - Rod. D. Pedro I; Após 130 Km vire à direita<br />

seguin<strong>do</strong> pela SP- 40 - Rod. Gov. Dr. Adhemar Pereira <strong>de</strong><br />

Barros; Após 19 Km vire à direita seguin<strong>do</strong> pela SP-095; Continue<br />

por 3 Km na SP-095 até chegar a <strong>Jaguariúna</strong>-SP.<br />

De Ribeirão Preto-SP até <strong>Jaguariúna</strong>-SP / Distância: 222<br />

Km - Inician<strong>do</strong> em Ribeirão Preto-SP siga em direção ao sul pela<br />

SP-333 - Rod. Abraão Assad; Após 14 Km vire à direita seguin<strong>do</strong><br />

pela SP-330 - Rod. Anhanguera; Após 183 Km vire à esquerda<br />

seguin<strong>do</strong> pela SP-065 - Rod. D. Pedro I; Após 6 Km vire à esquerda<br />

seguin<strong>do</strong> pela SP- 40 - Rod. Gov. Dr. Adhemar Pereira <strong>de</strong><br />

Barros; Após 17 Km vire à direita seguin<strong>do</strong> pela SP-095; Continue<br />

por 3 Km na SP-095 até chegar a <strong>Jaguariúna</strong>-SP.<br />

De Belo Horizonte-MG até <strong>Jaguariúna</strong>-SP / Distância:<br />

564 Km - Inician<strong>do</strong> em Belo Horizonte-MG siga em direção ao su<strong>do</strong>este<br />

pela BR-381 - Rod. Fernão Dias; Após 380 Km vire à direita<br />

seguin<strong>do</strong> pela MG-459; Após 10 Km vire à esquerda seguin<strong>do</strong> pela<br />

MG-179; Após 6 Km vire à direita seguin<strong>do</strong> pela MG-290 - Rod.<br />

João Tavares Corrêa Beral<strong>do</strong>; Após 89 Km siga em frente seguin<strong>do</strong><br />

pela SP-352 - Rod. Com. Virgulino <strong>de</strong> Oliveira; Após 21 Km vire à<br />

direita seguin<strong>do</strong> pela SP-147; Após 21 Km vire à esquerda seguin<strong>do</strong><br />

pela SP- 40 - Rod. Gov. Dr. Adhemar Pereira <strong>de</strong> Barros;<br />

Após 34 Km vire à esquerda seguin<strong>do</strong> pela SP-095; Continue por<br />

3 Km na SP-095 até chegar a <strong>Jaguariúna</strong>-SP. 9<br />

To<strong>do</strong>s os roteiros <strong>de</strong> acesso ao município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> com<br />

origem em São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais e Ribeirão<br />

Preto se encontram na Ro<strong>do</strong>via Gov. Adhemar Pereira <strong>de</strong> Barros<br />

(SP340). (Anexo 1).<br />

9 http://www.circuitodasaguaspaulista.com.br. Acessa<strong>do</strong> em maio <strong>de</strong> 2005.


4. Barreiras À circuLação<br />

Matérias datadas <strong>de</strong> 2000 e 2006 na home-page “Anti-Pedágio”<br />

10 apresentam queixas <strong>de</strong> mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Campinas e <strong>Jaguariúna</strong> e<br />

alternativas ao pedágio localiza<strong>do</strong> no Km 12311 da Ro<strong>do</strong>via SP 340<br />

Gov. Dr. Adhemar Pereira <strong>de</strong> Barros, município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>. Além<br />

<strong>de</strong> opções <strong>de</strong> acessos entre cida<strong>de</strong>s da região, essas <strong>de</strong>núncias<br />

apresentam da<strong>do</strong>s sobre condições das estradas, ativida<strong>de</strong>s locais,<br />

investimentos prometi<strong>do</strong>s e realiza<strong>do</strong>s e conflitos <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong><br />

processo <strong>de</strong> privatização das ro<strong>do</strong>vias que dizem respeito à questão<br />

sobre público x priva<strong>do</strong> pertinente ao Projeto Temático. (Anexo 8)<br />

As queixas são sobre dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas por habitantes <strong>de</strong><br />

<strong>Jaguariúna</strong> e Campinas que ao se <strong>de</strong>slocarem para trabalho, serviços<br />

(educação, saú<strong>de</strong>, etc.) ou residência na região são obriga<strong>do</strong>s<br />

a pagar frequentemente pedágios à concessionária em trecho da<br />

Ro<strong>do</strong>via SP340 e quan<strong>do</strong> buscam alternativas ao circuito privatiza<strong>do</strong><br />

são boicota<strong>do</strong>s em suas iniciativas. Esses conflitos <strong>de</strong> interesses<br />

ressaltam omissão <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> no provimento <strong>de</strong> acessos públicos<br />

para <strong>de</strong>slocamentos da população. A licitação para concessão <strong>de</strong><br />

pedágios garante a exploração legal das ro<strong>do</strong>vias públicas pelo setor<br />

priva<strong>do</strong>, porém mesmo consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> esta realida<strong>de</strong> bem como<br />

a instalação <strong>de</strong> benfeitorias nas estradas, o sistema <strong>de</strong> Concessão<br />

se apresenta sem alternativas locais <strong>de</strong> acesso público com qualida<strong>de</strong>,<br />

comprometen<strong>do</strong> o cotidiano <strong>do</strong>s habitantes da região seja<br />

pelo cerceamento da livre circulação seja pelos custos adicionais<br />

ao orçamento familiar já que impostos sobre veículos automotores<br />

(IPVA) continuam cobra<strong>do</strong>s. Até esta data não constam informações<br />

sobre mudanças nas condições ou atendimento às queixas<br />

apresentadas no “Anti-Pedágio”.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, os roteiros sugeri<strong>do</strong>s no “Anti-Pedágio” expõem<br />

um sistema alternativo <strong>de</strong> vias que se complementam <strong>de</strong> forma<br />

precária, possibilitan<strong>do</strong> acessos entre bairros dispersos pelo território<br />

e municípios vizinhos como mostram as imagens. A utilização<br />

mais freqüente <strong>de</strong>sses acessos, pouco conheci<strong>do</strong>s, proporciona visibilida<strong>de</strong><br />

ao local e <strong>de</strong>sperta interesse para investimentos <strong>de</strong> setores<br />

priva<strong>do</strong>s (serviços, residências, indústrias) e <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r público,<br />

levan<strong>do</strong> à novos <strong>de</strong>senhos na urbanização a medida em que as<br />

iniciativas se concretizam. (Anexos 1 e 3)<br />

Estes fatos reforçam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> refletir sobre a experiência<br />

das privatizações <strong>de</strong> estradas na qual a apropriação <strong>do</strong> público<br />

pelo priva<strong>do</strong> impõe barreiras territoriais e financeiras à população,<br />

associada à omissão <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Nesse contexto <strong>de</strong> dispersão <strong>do</strong> teci<strong>do</strong><br />

urbano, há <strong>de</strong> se pensar os espaços urbanos numa perspectiva<br />

regional não somente em relação à produção, mas aos serviços e<br />

à circulação.<br />

10 http://220.207.52.9/velocida<strong>de</strong>/jaguariuna.htm Acessa<strong>do</strong> em maio <strong>de</strong> 2005.<br />

11 Localização obtida no Estrato SemParar.


5. oBservações soBre o MuNicípio <strong>de</strong> JaguariúNa<br />

As <strong>pesquisa</strong>s <strong>de</strong> campo no município, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005<br />

e abril <strong>de</strong> 2006, seguiram o trajeto São Paulo-Campinas–<strong>Jaguariúna</strong>:<br />

Rod. <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes (SP348), alça <strong>de</strong> conexão Rod. Adalberto<br />

Panzan/Anhanguera (SP330), Rod. Dom Pedro I (SP065),<br />

Saída 103 (bairro Barão Geral<strong>do</strong> - Campinas) senti<strong>do</strong> Campinas<br />

- Mogi Mirim, Rod. Dr. A<strong>de</strong>mar <strong>de</strong> Barros (SP340) e acesso à cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> pela Rod. João Beira (SP095) que possibilitou levantamento<br />

fotográfico <strong>de</strong> áreas diversas da região, cida<strong>de</strong>, vias,<br />

indústrias, residências e instituições. (Anexo 9)<br />

O município se <strong>de</strong>staca em ativida<strong>de</strong>s industriais no interior<br />

paulista, cenário nacional e internacional com parque industrial<br />

constituí<strong>do</strong> por setores diversifica<strong>do</strong>s da economia como bebidas,<br />

informática, comunicações, logística, medicamentos, metalurgia,<br />

autopeças e avicultura. Várias Indústrias em <strong>Jaguariúna</strong> viabilizam<br />

o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> funcionários no próprio município e em<br />

outros, pois dispõe <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra especializada e diversificada<br />

que vem <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s próximas e da Capital em transportes freta<strong>do</strong>s<br />

(ônibus e vans).<br />

A indústria <strong>de</strong> bebidas Ambev está situada na Avenida Antártica<br />

em local alto em relação à cida<strong>de</strong>, visualizan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> vários ângulos<br />

e a Motorola na Ro<strong>do</strong>via SP340, ambas chamam atenção por<br />

sua monumentalida<strong>de</strong> e movimentação intensa <strong>de</strong> transportes <strong>de</strong><br />

carga e ônibus. (Anexo 3, 5 e 9) Há na AmBev um estacionamento<br />

para autos e no acostamento da via enfileiram-se ônibus contrata<strong>do</strong>s<br />

para transportar seus funcionários diariamente em distintos<br />

horários e itinerários. As opções <strong>de</strong> ônibus e vans aten<strong>de</strong>m alternativas<br />

<strong>de</strong> moradia quan<strong>do</strong> recém-chega<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong> linhas fretadas<br />

mais convenientes quan<strong>do</strong> resi<strong>de</strong>ntes na região. Os maiores fluxos<br />

<strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res são <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>, Campinas e São Paulo,<br />

haven<strong>do</strong> também originários <strong>de</strong> Artur Nogueira, Santo Antônio <strong>de</strong><br />

Posse e Holambra. (Anexo 9 e 10)<br />

A cida<strong>de</strong> tem escala horizontal com raros edifícios acima <strong>de</strong> três<br />

pavimentos. É graciosa e organizada com ruas amplas, asfaltadas,<br />

cuidadas, limpas e ajardinadas, além <strong>de</strong> um bom nível <strong>de</strong> construções<br />

(alvenaria-reboco-pintura) mesmo quan<strong>do</strong> são residências<br />

<strong>de</strong> padrão popular, não constam favelas. A avenida principal tem<br />

um portal e apresenta ocupação recente, à direita, loteamentos<br />

e casas <strong>de</strong> padrão médio-alto e à esquerda, residências, comércio<br />

e serviços com ocupação mais consolidada haven<strong>do</strong>, no alto,<br />

edificações <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte com empresas e indústrias. Nessas<br />

áreas <strong>do</strong>s bairros Jardim Primavera e bairro <strong>do</strong> Nassif há diversos<br />

empreendimentos imobiliários <strong>de</strong> médio e alto padrão on<strong>de</strong> se en-


contram a Delphi (fábrica <strong>de</strong> equipamentos automotivos) ao la<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Con<strong>do</strong>mínio Resi<strong>de</strong>ncial Jardim Primavera (alto padrão) contíguo<br />

ao loteamento <strong>de</strong> chácaras (alto padrão) cujo acesso é pela<br />

mesma alameda que liga a um loteamento para indústrias on<strong>de</strong><br />

se encontra o Con<strong>do</strong>mínio Industrial Jardim Primavera. (Anexo 7<br />

e 9)<br />

Este con<strong>do</strong>mínio industrial é constituí<strong>do</strong> por galpões amplos,<br />

pré-fabrica<strong>do</strong>s, padroniza<strong>do</strong>s com infra-estrutura e guarita, comportan<strong>do</strong><br />

atualmente 14 indústrias:<br />

• Farma Base (produtos farmacêuticos para animais);<br />

• Altana Farma (Produtos farmacêuticos médicos e veterinários);<br />

• Arbase (produtos farmacêuticos para animais);<br />

• Free Zenios Medical Care (Soro);<br />

• Ipa (Plásticos Automotivos); Myers (Plásticos);<br />

• Compete (Garrafa Pet <strong>de</strong> 2 litros);<br />

• La Rondini (Logística com produção <strong>de</strong> caixas para os aparelhos<br />

celulares Motorola e <strong>de</strong> outros fabricantes);<br />

• Tec Park (manutenção <strong>de</strong> celular Motorola);<br />

• Balda (Carrega<strong>do</strong>r para Celular);<br />

• Hitack (associada da Bosch);<br />

• Westfalia (Containers <strong>de</strong> resfriamentos <strong>de</strong> leite);<br />

• Piccillo (transportes);<br />

• Laelc (transforma<strong>do</strong>res) e amplos lotes vazios.<br />

<strong>Jaguariúna</strong> impulsionou também ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços, lazer e<br />

turismo, histórico e rural, dispon<strong>do</strong> <strong>de</strong> estrutura hoteleira, restaurantes,<br />

supermerca<strong>do</strong>s, chácaras <strong>de</strong> lazer e empresa <strong>de</strong> eventos<br />

e mantém sua imagem associada ao <strong>de</strong>senvolvimento industrial<br />

com qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. Nesse senti<strong>do</strong>, promove-se com suas áreas<br />

ver<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> preservação ambiental tiran<strong>do</strong> parti<strong>do</strong> da idéia <strong>de</strong><br />

segurança e tranqüilida<strong>de</strong> interioranas. Oferece crescimento urbano<br />

com infra-estrutura <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>, saneamento básico, acesso<br />

fácil com vias asfaltadas e amplas avenidas na cida<strong>de</strong> e moradias em<br />

con<strong>do</strong>mínios <strong>de</strong> luxo. O Con<strong>do</strong>mínio “Fazenda Duas Marias” 12 , situa<strong>do</strong><br />

no limite com Holambra foi inaugura<strong>do</strong> em mea<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 1990 em sua 1ª<br />

fase, dispon<strong>do</strong> <strong>de</strong> infra-estrutura completa, lazer e mais <strong>de</strong> 1 0 casas<br />

construídas. (Anexo 7) Esse con<strong>do</strong>mínio resi<strong>de</strong>ncial, basea<strong>do</strong> originalmente<br />

em mo<strong>de</strong>los americanos, localiza-se a minutos <strong>de</strong> automóvel <strong>de</strong><br />

Holambra, a 10 minutos <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> e a 20 <strong>de</strong> Campinas.<br />

12 Fonte: htttp://www.pratec.com.br/duas_marias


Con<strong>do</strong>mínio Fazenda<br />

Duas Marias<br />

Vista Aérea<br />

Fonte: http://www.duasmarias.com.br/home.html Fonte: http://www.duasmarias.com.br/home.html


Fonte: http://www.duasmarias.com.br<br />

/home.html<br />

A 2ª fase foi lançada recentemente com 70 lotes e 5.000 m² cada<br />

oferecen<strong>do</strong> privacida<strong>de</strong>, lazer natural, ausência <strong>de</strong> congestionamento,<br />

poluição e estresse.<br />

Observou-se nessa viagem que a cida<strong>de</strong> se expan<strong>de</strong> em várias<br />

direções sen<strong>do</strong> entre o centro antigo e a Rod. Gov. Adhemar <strong>de</strong><br />

Barros (SP340) mais intensamente. No senti<strong>do</strong> transversal, centro<br />

- entrada da cida<strong>de</strong> pela SP095 Rod. João Beira, há vários<br />

loteamentos resi<strong>de</strong>nciais, serviços e empresas em processo <strong>de</strong><br />

consolidação nas duas margens da pista com infra-estrutura satisfatória<br />

no Jardim Roseira, Estância das Flores, Jd. São Sebastião<br />

e Cruzeiro <strong>do</strong> Sul. No senti<strong>do</strong> longitudinal à SP 40, se concentram<br />

as indústrias instaladas seja <strong>de</strong> forma isolada como os complexos<br />

Ambev e Motorola seja <strong>de</strong> forma agrupada em loteamentos industriais<br />

ou con<strong>do</strong>mínios industriais (Con<strong>do</strong>mínio Industrial Jardim<br />

Primavera). Há loteamentos seguin<strong>do</strong> a ferrovia, senti<strong>do</strong> Santo<br />

Antônio <strong>de</strong> Posse, em direção à Pedreira e ultrapassan<strong>do</strong> Rio Jaguary<br />

pela ponte vermelha sobre o Parque Ecológico <strong>do</strong> Jatobazeiro<br />

que margeia o rio, esgarçan<strong>do</strong> o teci<strong>do</strong> urbano para além <strong>de</strong>ssa<br />

mata ciliar replantada, com suas casas novas e ruas pavimentadas.<br />

(Anexos 6, 7 e 9)<br />

Outras áreas <strong>de</strong> ocupação recente formam núcleos resi<strong>de</strong>nciais<br />

e industriais. No outro la<strong>do</strong> da Ro<strong>do</strong>via SP340, encontra-se a estrada<br />

para o bairro <strong>de</strong> Tanquinho Velho, a Embrapa e a Faculda<strong>de</strong><br />

<strong>Jaguariúna</strong> às margens da Ro<strong>do</strong>via. Trata-se da única estrada asfaltada<br />

nessa área, sen<strong>do</strong> as <strong>de</strong>mais <strong>de</strong> saibro como na direção<br />

ao Rio Atibaia, que faz divisa com o município <strong>de</strong> Campinas, às<br />

margens da qual há várias chácaras e o Resi<strong>de</strong>ncial Long Island<br />

cujas placas promocionais e indicativas foram fotografadas. Percorren<strong>do</strong><br />

na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> seus bairros novos, antigos,<br />

mais distantes, <strong>de</strong> padrão médio, alto ou popular a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

seu sistema viário em geral é boa, asfalta<strong>do</strong> com limpeza, manutenção<br />

e canteiros impecáveis e presença <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> ônibus<br />

coletivos e gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> motocicletas <strong>de</strong> pequeno porte (125<br />

cm³). (Anexos 9)<br />

Vista Aérea


6. oBservações soBre as iNstituições<br />

A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> à 130 Km. <strong>de</strong> São Paulo oferece serviços<br />

públicos para o ensino infantil, fundamental, médio e profissionalizante,<br />

distribuí<strong>do</strong>s nos bairros, através <strong>do</strong>s estabelecimentos:<br />

• EEPG Ana Calvo <strong>de</strong> Go<strong>do</strong>y<br />

• EEPG B. Dom Bosco<br />

• EEPG Coronel Amancio Bueno<br />

• EEPG Profº Francisco C. Santiago<br />

• EEPG Maria Tereza Piva<br />

• EM Profº Joaquim P. Sobrinho<br />

• EEPG Profª Oscarlina Pires Turato<br />

• EEPG Profª Sada Salomão Hossri<br />

• EEPG Profº Celso Henrique Tozzi<br />

• Cepep Centro Público <strong>de</strong> Educação Profissional<br />

E serviços priva<strong>do</strong>s com to<strong>do</strong>s os níveis <strong>de</strong> formação através<br />

<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> escolas como Colégio Integra<strong>do</strong>1 , Colégio Objetivo e<br />

Colégio Objetivo Baby e Junior sen<strong>do</strong> o ensino <strong>de</strong> terceiro grau pela<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – FAJ que tem <strong>do</strong>is Campus, FAJ 1 e FAJ<br />

2. Esses estabelecimentos localizam-se estrategicamente em vias<br />

principais e ro<strong>do</strong>vias para aten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>mandas locais e regionais.<br />

Tanto instituições públicas observadas, municipais e estaduais,<br />

quanto privadas visitadas no município apresentam instalações satisfatórias,<br />

haven<strong>do</strong> parques recreativos infantis, quadras esportivas<br />

com boa qualida<strong>de</strong> e localizações estratégicas que, por um<br />

la<strong>do</strong>, segue a lógica <strong>de</strong> distribuição da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> serviços que<br />

evoluem com as políticas <strong>de</strong> governo a<strong>do</strong>tadas (<strong>de</strong>mografia/escolarida<strong>de</strong>),<br />

principalmente nas duas últimas décadas e, por outro, a<br />

logística <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> estimula<strong>do</strong> pela <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> serviços priva<strong>do</strong>s.<br />

Os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, CEPE - formação profissional<br />

(público) e Colégio Integra<strong>do</strong> - ensino fundamental e ensino médio<br />

(priva<strong>do</strong>) estão próximos à estação ro<strong>do</strong>viária, ambos com prédios<br />

vistosos e diferencia<strong>do</strong>s. Em outra via importante, ampla e <strong>de</strong> pista<br />

dupla com marginal, (Rua Amazonas), que se comunica com os<br />

bairros Vila Guilherme e acessa o Nassif, localiza-se a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Jaguariúna</strong>, FAJ 1 on<strong>de</strong> são ministra<strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> Administração,<br />

1 O sistema <strong>de</strong> franquia <strong>do</strong> Integral teve início em 1993 com a concessão da franquia para<br />

a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bragança Paulista. A expansão <strong>do</strong> sistema foi retomada em 1999, quan<strong>do</strong> Paulínia<br />

ingressou no sistema e foi fundada a Integral Comércio, Franquia e Desenvolvimento Ltda, responsável<br />

a partir <strong>de</strong>sta data pelo planejamento e expansão da re<strong>de</strong>, hoje é um <strong>do</strong>s maiores grupos<br />

educacionais <strong>do</strong> interior <strong>de</strong> São Paulo com unida<strong>de</strong>s em: Aguaí, Alphaville(Campinas), Americana,<br />

Atibaia, Bragança Paulista, Cambuí, Indaiatuba, Itatiba, Itu, Jundiaí, Paineiras(Campinas),• Paulínia,<br />

Pedreira, Poços <strong>de</strong> Caldas, Pouso Alegre, São João da Boa Vista, Santa Bárbara <strong>do</strong> Oeste, São<br />

Carlos, São João da Boa Vista, Valinhos e Vinhe<strong>do</strong>.


Economia, Contabilida<strong>de</strong> Mecatrônica e Direito. Nas áreas envoltórias<br />

há sítios e terrenos vazios e, próximo a ela, a construção <strong>do</strong><br />

Con<strong>do</strong>mínio Resi<strong>de</strong>ncial Universida<strong>de</strong>s, chaman<strong>do</strong> atenção para a<br />

polarização gerada pela instituição <strong>de</strong> ensino. (Anexos 7 e 9)<br />

O campus 2 da Faculda<strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>, situa<strong>do</strong> na Ro<strong>do</strong>via SP340<br />

em frente à Ambev, tem construção mais recente on<strong>de</strong> são ministra<strong>do</strong>s<br />

cursos <strong>de</strong> Medicina Veterinária, Fisioterapia e Enfermagem.<br />

Ao la<strong>do</strong>, está a Embrapa MeioAmbiente 14 , unida<strong>de</strong> temática <strong>de</strong> <strong>pesquisa</strong><br />

e <strong>de</strong>senvolvimento da Empresa Brasileira <strong>de</strong> Pesquisa Agropecuária<br />

vinculada ao Ministério da Agricultura e <strong>do</strong> Abastecimento<br />

que é pioneira nas <strong>pesquisa</strong>s sobre economia agrícola sustentável.<br />

Próximo, localiza-se uma EMEI em área pouco povoada da estrada<br />

para o bairro <strong>de</strong> Tanquinho Velho com o mesmo padrão das <strong>de</strong>mais<br />

da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> <strong>de</strong>manda para esse serviço, advinda <strong>de</strong>ste<br />

bairro e <strong>de</strong> áreas adjacentes. (Anexos 7 e 9)<br />

<strong>Jaguariúna</strong> oferece serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> através <strong>do</strong>s estabelecimentos:<br />

Centros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>/unida<strong>de</strong> básica (04) - que prestam serviços<br />

ambulatoriais <strong>de</strong> atenção básica e controle <strong>de</strong> gestantes, com<br />

salas <strong>de</strong> nebulização, enfermagem e curativo:<br />

Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Miguel Martini, Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Centro; Posto<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Roseira e Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Setembro;<br />

Clínicas especializadas/Ambulatório <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong><br />

(02):<br />

Ambulatório <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Mental e Posto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Ambulatório <strong>de</strong><br />

Especialida<strong>de</strong>s;<br />

Hospital Geral e Pronto Socorro (01)<br />

Hospital Municipal Walter Ferrari, <strong>de</strong> média complexida<strong>de</strong>, geri<strong>do</strong><br />

por entida<strong>de</strong> privada, com atendimento pelo SUS, convênios<br />

e particular;<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio diagnóstico e terapia (Sadt isola<strong>do</strong>)<br />

(04):<br />

Laboratório Magno <strong>de</strong> Análises Clínicas Ss Ltda (instalada no<br />

Hospital Municipal), Fleming, Dimen Medicina Laboratorial e Vital<br />

Brazil. 1 (Anexos 7 e 9)<br />

O Hospital e Pronto-Socorro Municipal localiza<strong>do</strong> à Rua Amazonas<br />

foi construí<strong>do</strong> pela Engeform S.A. Construções e Comércio,<br />

entre 1989-94, com projetos especiais executa<strong>do</strong>s pela Engenharia<br />

Estrutural, Engenharia Geotécnica, Engenharia <strong>de</strong> Saneamento,<br />

Engenharia Elétrica, Engenharia <strong>de</strong> Instrumentação e Engenharia<br />

Mecânica. 16<br />

14 Fonte – http// www.cnpma.embrapa.br<br />

1 Fonte: http://cnes.datasus.gov.br/Exibe_Ficha_Estabelecimento<br />

16 http://www.enerconsult.com.br/


2. Anexos<br />

Anexo 1 – Mapa <strong>de</strong> articulação entre os municípios da RM Campinas<br />

2006


Anexo 2 – Tabelas RM Campinas:<br />

Tabela 1 - RM Campinas - Panorama Sócio-Econômico 2000 e<br />

fichas com Da<strong>do</strong>s Comparativos <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> e outros municípios<br />

da RM Campinas;


Tabela 2 - RM Campinas - Populações e Áreas Urbanizadas<br />

1970-2000 e Tabela <strong>Jaguariúna</strong> com populações e áreas urbanizadas<br />

1970-2000;


Tabela 3 - RM Campinas - Populações, Áreas Urbanizadas e<br />

Densida<strong>de</strong> Demográfica 2000;


Tabela 4 - RM Campinas - Áreas Urbanizadas 1970-2000;<br />

Tabela 5 - RM Campinas - Legalização e população urbanizada


Anexo 3 – Mapa da RM Campinas – Municípios e vias e Quadro<br />

com ro<strong>do</strong>vias <strong>de</strong> São Paulo.


Anexo 4 – Mapa <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – Manchas urbanas<br />

1970-2000


Anexo 5 – Mapa <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – Malha urbana


Anexo 6 – Mapa <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – Malha urbana<br />

com imagem aérea


Anexo 7 – Mapa <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> – Malha urbana e<br />

usos


0<br />

Anexo 8 – Matérias da home-page “Anti-Pedágio”<br />

MATÉRIAS DA HOME-PAGE “ANTI-PEDÁGIO”<br />

Fonte: http:// 00. 0 . . /velocida<strong>de</strong>/jaguariuna.htm<br />

Data: /0 / 000<br />

“Sobre a estrada perto <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong> com pedágio, SP 340, Ro<strong>do</strong>via Adhemar <strong>de</strong> Barros.<br />

Informo aos nossos amigos Anti-Pedágios que a RENOVIAS está judian<strong>do</strong> <strong>do</strong>s usuários <strong>de</strong>sta<br />

estrada e não é só <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao preço que é alto. Mandarei a cópia <strong>de</strong> uma carta mandada ao Sr<br />

Governa<strong>do</strong>r pelos mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Bairro <strong>do</strong> Bananal, que pertence a Campinas, paga imposto em<br />

Campinas, vota, serve ao Exército, estuda, trabalha e tu<strong>do</strong> o mais em Campinas, mas paga pedágio<br />

na ida e na volta.<br />

Além disto, a RENOVIAS fez vias <strong>de</strong> acesso a outros bairros, mas como os mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

Bananal estão brigan<strong>do</strong>, eles não só <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> fazer o acesso ao bairro como também jogam pedras<br />

que já me custou um carter e uma roda <strong>de</strong> liga leve.<br />

O Bairro é a verda<strong>de</strong>ira “ILHA DO BANANAL”, pois quan<strong>do</strong> vai para Campinas, e não<br />

tem retorno, <strong>de</strong>ve viajar 3 Km até o próximo retorno e voltar, passar em frente ao bairro, pagar o<br />

pedágio e chegar em Campinas, no retorno, paga o pedágio anda 1 Km e entra no bairro. Para ir<br />

para <strong>Jaguariúna</strong> não paga pedágio, mas na volta, como também não tem retorno, paga o pedágio,<br />

anda mais uns 6 Km faz o retorno e volta paga o pedágio e entra no bairro.<br />

Quanto a passagem pelo Joquei Clube que está na página <strong>de</strong> vocês, (retiramos<br />

temporariamente) a RENOVIAS primeiro colocou a Polícia Ro<strong>do</strong>viária que aplicava multas, se<br />

não por evasão, por extintor <strong>de</strong> incêndio venci<strong>do</strong>, lanterna queimada e etc. Depois colocaram um<br />

quiosque, contaram os carros que passavam e <strong>de</strong>pois fecharam o acesso e <strong>de</strong>ram isenção total<br />

aos mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ste outro bairro. Ainda hah outras Histórias da RENOVIAS, mas fica para outra<br />

hora.”<br />

Por Walter S. Freitas Data: /0 / 000<br />

“Usuário da SP 340, residin<strong>do</strong> em <strong>Jaguariúna</strong> e ten<strong>do</strong> negócios que me levam quase que<br />

diariamente a Campinas, sei bem o quanto me custa ser suburbano <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong>; Por isso,<br />

nesta data (24/08/2000), informo a V. Sa. que a 1ª opção já não existe mais, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a uma medida<br />

truculenta da concessionária Renovias, que, segun<strong>do</strong> consta, teve a permissão <strong>do</strong>s proprietários <strong>do</strong>s<br />

haras para, simplesmente, levantar literalmente uma barreira no acesso da via alternativa.<br />

No dizer da Renovias, aquela passagem era particular e com o apoio <strong>do</strong>s proprietários,<br />

foi fechada. Não pu<strong>de</strong> comprovar isso. O jornal “Correio Popular” registrou, publican<strong>do</strong> parecer<br />

da OAB Secção Campinas, que apontou a eventual inconstitucionalida<strong>de</strong> da medida, caso se<br />

comprovasse que aquela via era pública, on<strong>de</strong>, então, estaria sen<strong>do</strong> viola<strong>do</strong> o princípio <strong>de</strong> ir e vir<br />

livremente, garanti<strong>do</strong> pela Constituição <strong>de</strong> 1988. Se for viável, realizem publiquem um estu<strong>do</strong> em<br />

seu Site.<br />

Quanto à segunda opção (senti<strong>do</strong> Campinas-Mogi Mirin), tenho cá meus receios <strong>de</strong> por<br />

lá trafegar, ten<strong>do</strong> <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong> essa prática por vários motivos, <strong>de</strong>ntre os quais, o principal: segurança.<br />

Trata-se <strong>de</strong> estrada <strong>de</strong> terra, mal conservada to<strong>do</strong> o tempo, em vários <strong>de</strong> seus trechos, especialmente<br />

entre a ponte <strong>do</strong> rio Atibaia e a divisa <strong>do</strong> município <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>. Afirmaria, categoricamente, ser<br />

esse o pior trecho, no qual, a velocida<strong>de</strong> média, com carro <strong>de</strong> passeio, não passa <strong>do</strong>s 20 km/h. E o<br />

pouco tráfego existente aterroriza os transeuntes quan<strong>do</strong> avistam outro veículo, temen<strong>do</strong> um possível<br />

assalto. O governo municipal <strong>de</strong> Campinas não tem o menor interesse em melhorar as condições<br />

das populações daquela freguesia (bairros <strong>de</strong> Carlos Gomes e Bananal), os quais se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m<br />

como po<strong>de</strong>m, pois tiran<strong>do</strong> os chacareiros que possuem veículos apropria<strong>do</strong>s para andarem fora<br />

<strong>de</strong> estradas, o restante são pessoas <strong>de</strong> parcos recursos sem qualquer po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> barganha. É na<br />

<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões políticas que beneficiem a população em geral que estamos.”<br />

Por Flávio Costa - Data / 0/ 000 “Vin<strong>do</strong> pela Anhangüera entrar para Paulínia, atravessar


Paulínia e pegar estrada para Cosmópolis, ir em frente até Artur Nogueira, atravessar Artur e<br />

pegar ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong>s agricultores (ro<strong>do</strong>via em ótimo esta<strong>do</strong> toda asfaltada e poucos caminhões)<br />

sempre em frente você vai sair na entrada <strong>de</strong> Mogi Mirim, bom para quem vai para Limeira<br />

também.”<br />

SP 340 - Campinas / Mogi Mirin - Pedágio <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong><br />

Por José Renato – Data: 0 / 00<br />

Campinas – <strong>Jaguariúna</strong><br />

“Carros e Caminhões pequenos: - Mais ou menos 500m antes <strong>do</strong> pedágio, tem um retorno<br />

e uma placa indican<strong>do</strong> bairro <strong>de</strong> Carlos Gomes, tem redutor <strong>de</strong> tamanho coloca<strong>do</strong> sacaneamente<br />

pela Renovias, o motivo alega<strong>do</strong> era <strong>de</strong> que os caminhões estavam <strong>de</strong>struin<strong>do</strong> a ponte da estrada<br />

vicinal <strong>de</strong> Carlos Gomes (quanta preocupação!!!!). Pegue a direita para o bairro Carlos Gomes<br />

numa estrada <strong>de</strong> terra passan<strong>do</strong> por fazendas <strong>de</strong> café e ga<strong>do</strong>, atravesse a ponte sobre o rio Atibaia<br />

(só dá para um veículo por vez), ao ver o pontilhão <strong>do</strong> trem, vire a esquerda e siga reto até o fim da<br />

estrada, tem uma saída à esquerda um pouco antes da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>, que passa ao la<strong>do</strong> da<br />

fábrica da Motorola (pista asfaltada <strong>de</strong>pois da inauguração da fábrica) vc. vai sair num retorno na<br />

SP340 após a ponte <strong>do</strong> Rio Atibaia. Se vc. per<strong>de</strong>r essa entrada siga até o final <strong>de</strong>la, vc. vai sair em<br />

<strong>Jaguariúna</strong> numa ponte vermelha que cruza o rio Jaguary (só p/ carros, caminhões peguem uma<br />

rua antes), se vc. for p/ sp 340 entre a esquerda e atravesse a cida<strong>de</strong> retornan<strong>do</strong> a SP340, se for<br />

para o circuito das águas vire a direita senti<strong>do</strong> Pedreira-Amparo.<br />

Caminhões - Para os caminhões, tem que entrar na primeira entrada após o posto policial,<br />

senti<strong>do</strong> hotel solar da an<strong>do</strong>rinhas, seguir senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> hotel, antes <strong>de</strong> chegar no hotel, tem um<br />

pontilhão da ferrovia (construí<strong>do</strong> em 1927 se não me engano), caminhões muito largos e altos não<br />

passam por ele, passe pela portaria <strong>do</strong> hotel, pegue senti<strong>do</strong> bairro Carlos Gomes à esquerda), siga<br />

pela estrada, vc. vai se passar novamente pelo pontilhão, viran<strong>do</strong> a direita seguin<strong>do</strong> então a dica<br />

acima (após o pontilhão) até o final.<br />

<strong>Jaguariúna</strong>-Campinas<br />

Carros e caminhões pequenos - Após passar a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>, logo após a fábrica<br />

da Motorola (fica na sua esquerda), tem uma <strong>de</strong>scida repare numa placa indican<strong>do</strong> o bairro <strong>de</strong><br />

tanquinho velho e retorno, pegue o retorno e o faça como se fosse retornar a SP340 no senti<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>, antes <strong>de</strong> retorna tem uma estrada paralela que serve exclusivamente à Motorola,<br />

pois fora asfaltada para que os mesmos não tivessem que fazer o retorno somente na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Jaguariúna</strong> (tem a placa <strong>de</strong> obra <strong>do</strong> governo inclusive), perceba que o asfalto acaba logo após a<br />

portaria da Motorola, continue na estrada <strong>de</strong> terra, ao final <strong>de</strong>la tem uma bifurcação se vc. virar<br />

à esquerda vai p/ <strong>Jaguariúna</strong> e a direita p/ Campinas, logo após a estação <strong>de</strong> trem turístico, vire<br />

à direita, passe pela ponte <strong>do</strong> Rio Atibaia, seguin<strong>do</strong> até a estrada, vc. sairá 500m após a praça <strong>de</strong><br />

pedágio.<br />

Caminhões maiores - logo após a estação <strong>de</strong> trem, entre à sua esquerda passan<strong>do</strong> embaixo <strong>do</strong><br />

pontilhão da linha <strong>de</strong> trem, siga senti<strong>do</strong> hotel, solar das an<strong>do</strong>rinhas, passan<strong>do</strong> novamente sobre<br />

o pontilhão, sain<strong>do</strong> na SP340 senti<strong>do</strong> Jaguaríuna, pegue o primeiro retorno 2Km adiante (é o<br />

mesmo da saída <strong>do</strong> Bairro <strong>de</strong> Carlos Gomes), sem pagar o pedágio <strong>do</strong> Sr. Covas (o maníaco <strong>do</strong>s<br />

pedágios!!!!).”


Anexo 9 – Levantamento fotográfico <strong>de</strong> <strong>Jaguariúna</strong>


Anexo 10 – Itinerários <strong>de</strong> transportes freta<strong>do</strong>s


Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Pesquisa <strong>do</strong> <strong>LAP</strong><br />

Trabalhos já publica<strong>do</strong>s:<br />

01 Algumas Experiências Urbanísticas no Início da República<br />

Nestor Goulart Reis<br />

02 Habitação Popular no Brasil: 1880 - 1920<br />

Nestor Goulart Reis<br />

0 Notas Sobre o Urbanismo Barroco no Brasil<br />

Nestor Goulart Reis<br />

04 O Trabalho Universitário, os Direitos Autorais e a Proprieda<strong>de</strong> Intelectual<br />

Nestor Goulart Reis<br />

05 O I<strong>de</strong>ário <strong>do</strong> Urbanismo em São Paulo em Mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Século XX. O Padre Lebret:<br />

Continuida<strong>de</strong>s, Rupturas e Sobreposições.<br />

Celso Monteiro Lamparelli<br />

06 A Vivência da Realida<strong>de</strong> e a Prática <strong>do</strong> Fazer: Movimento Universitário<br />

<strong>de</strong> Desfavelamento<br />

Marta S. Tanaka & Equipe <strong>LAP</strong>/FINEP<br />

07 Engenho São Jorge <strong>do</strong>s Erasmos: Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Preservação<br />

Paul Meurs<br />

08 Notas Sobre o Urbanismo no Brasil - Primeira Parte:<br />

Perío<strong>do</strong> Colonial<br />

Nestor Goulart Reis<br />

09 Notas Sobre o Urbanismo no Brasil - Segunda Parte:<br />

Séculos XIX e XX<br />

Nestor Goulart Reis<br />

10 Notas Sobre Planejamento e Méto<strong>do</strong><br />

Rebeca Scherer<br />

11 Urbanização e Planejamento no Brasil - 1960 / 1983<br />

Nestor Goulart Reis<br />

12 Notas Sobre a Organização das Regiões Metropolitanas<br />

Nestor Goulart Reis<br />

1 O Brasil Urbano na Constituição<br />

Nestor Goulart Reis<br />

14 Apropriação <strong>do</strong> Solo Urbano e Política Habitacional<br />

Nestor Goulart Reis<br />

1 Meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> Pesquisa Aplicada à Arquitetura e ao<br />

Urbanismo: uma Experiência Pedagógica no Programa <strong>de</strong><br />

Mestra<strong>do</strong> da FAU-USP<br />

Celso Monteiro Lamparelli<br />

16 Por uma Nova Política: Consevação <strong>de</strong> Edifícios e Bairros<br />

Construí<strong>do</strong>s no Século XX<br />

Nestor Goulart Reis<br />

17 Nota Introdutória sobre a Construção <strong>de</strong> um Objeto <strong>de</strong><br />

Estu<strong>do</strong>: o Urbano<br />

Azael Camargo, Celso Lamrarelli e Pedro C. Geore<br />

Meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Planejamento Urbano<br />

Celso Monterio Lamparelli<br />

18 Favelas e cortiços no Brasil: 20 anos <strong>de</strong> <strong>pesquisa</strong>s e políticas<br />

Suzana Pasternak Taschner<br />

19 AUH 2 7 - Urbanismo e urbanização no Brasil I. Nestor Goulart<br />

Reis & notas <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> Ricar<strong>do</strong><br />

Hernán Medrano


20 Notas sobre história da arquitetura e aparência<br />

das vilas e cida<strong>de</strong>s<br />

Nestor Goulart Reis<br />

21 Política habitacional no Brasil: retrospectivas e perspectivas<br />

Suzana Pasternak Taschner.<br />

22 A política hetero<strong>do</strong>xa <strong>de</strong> habitação popular operacionalizada<br />

em São Paulo através <strong>do</strong> FUNAPS<br />

Renata Macha<strong>do</strong> Gomi<strong>de</strong> e Marta Maria Soban Tanaka<br />

2 Cultura e estratégias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

Nestor Goulart Reis.<br />

24 Peabirú: uma trilha indígena cruzan<strong>do</strong> São Paulo<br />

Daniel Issa Gonçalves.<br />

25 Arquitetura Jesuítica no Brasil<br />

Robert Chester Smith.<br />

26 Mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Morar na Rua<br />

Suzana Pasternak Taschner e Elaine Rabinovich.<br />

27 Mutirões e Autogestão em São Paulo.<br />

Habitação Popular na Gestão Erundina<br />

Paulo Emilio Buarque Ferreira.<br />

28 Cida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Anéis<br />

Suzana Pasternak Taschner.<br />

29 Notas sobre a Evolução <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> História<br />

da Urbanização e <strong>do</strong> Urbanismo no Brasil<br />

Nestor Goulart Reis.<br />

30 A Urbanização e o Urbanismo na Região das Minas<br />

Nestor Goulart Reis<br />

31 Vilas Paulistas <strong>do</strong> século XVII<br />

Nestor Goulart Reis<br />

32 Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Habitacionais<br />

André <strong>de</strong> Oliveira Torres Carrasco<br />

33 A Arquitectura <strong>de</strong> Regime (1938-1948)<br />

Nuno Teotônio Pereira<br />

4 No Primeiro <strong>do</strong>s Elementos - Da<strong>do</strong>s para uma leitura sintética <strong>do</strong><br />

urbanismo e urbanística portugueses da Ida<strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>rna<br />

A Arte Inconsciente da Comunida<strong>de</strong><br />

Walter Rossa<br />

35 Práticas Urbanísticas Comtemporâneas. O Urbanismo Priva<strong>do</strong> nos<br />

E.U.A.<br />

Roberto Toffoli<br />

36 “Desenhar” (Projetar) em Portugal e Brasil nos Séculos XVI-XVIII<br />

Beatriz P. Siqueira Bueno<br />

37 A Arte da Ruação e a Cida<strong>de</strong> Luso-brasileira.<br />

O Arquiteto Miguel <strong>de</strong> Arruda e o Primeiro Projeto para Salva<strong>do</strong>r<br />

Rafael Moreira<br />

38 Pierre Patte e a Cultura Urbanística <strong>do</strong> Iluminismo Francês<br />

Ivone Salga<strong>do</strong><br />

39 Desenhan<strong>do</strong> os Espaços da Pobreza<br />

Suzana Pasternak Taschner

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!