○ ○ ○ ○de conduzir o currículo dispensaestágios convencionais. A práticasupervisiona<strong>da</strong> e o estágio sãorealizados durante todo o desenvolvimento<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des curriculares,não se limitando aotradicional estágio supervisionadooferecido ao final do curso. Asativi<strong>da</strong>des práticas devem proporcionarao estu<strong>da</strong>nte freqüentesoportuni<strong>da</strong>des para:- observar outras pessoasdesempenhando determina<strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>dese tarefas a serem executa<strong>da</strong>s.No desempenho de tais tarefas oinstrutor ou supervisor deve tornarexplícito todo o “processo mental”utilizado para a sua execução;- praticar as diversas habili<strong>da</strong>desa serem adquiri<strong>da</strong>s e acompanha<strong>da</strong>scom imediato retorno <strong>da</strong>do peloinstrutor ou supervisor.Em ambas as oportuni<strong>da</strong>des asativi<strong>da</strong>des devem ser trabalha<strong>da</strong>s emcontextos em que se desenvolve oprocesso de trabalho ou naquele omais próximo possível <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>dena qual elas se desenvolvem.O Ministério <strong>da</strong> Saúde e o fortalecimento<strong>da</strong>s ETSUSO Ministério <strong>da</strong> Saúde vemacompanhando ao longo desses anoso desenvolvimento <strong>da</strong>s ETSUS pormeio <strong>da</strong> atual Coordenação dePolíticas de Desenvolvimento deRecursos Humanos e <strong>da</strong> EscolaPolitécnica de Saúde Joaquim Venâncio/FIOCRUZ,aportando, inclusive,recursos financeiros específicospara o fortalecimento e modernização<strong>da</strong> rede de escolas do SUS.O Acordo de Cooperação TécnicaBrasil do Programa <strong>da</strong>s NaçõesUni<strong>da</strong>s para o Desenvolvimento(PNUD), o Projeto BRA/90-032,Desenvolvimento Institucional doMinistério <strong>da</strong> Saúde – ProjetoNordeste assegurou recursos para aformação de pessoal de nível médio,possibilitando ain<strong>da</strong>, o financiamentode estudos e pesquisas, o acompanhamentoe assessoria aos projetosestaduais, revisão, publicação edistribuição dos guias curricularesintegrados tanto para alunos comopara os instrutores e supervisores. OProjeto Escola, financiado pelaFIOCRUZ, sob a coordenação <strong>da</strong>Escola Politécnica de Saúde JoaquimVenâncio, financiou, 10 escolaspreviamente seleciona<strong>da</strong>s, a estruturaçãoe informatização dos registrosescolares e a capacitação dossecretários escolares e gestores dessasuni<strong>da</strong>des de ensino.Em 1999, importante decisãopolítica do Ministério <strong>da</strong> Saúdereescreveria a história <strong>da</strong>s ETSUS. OGoverno Brasileiro firmou com oBanco Interamericano de Desenvolvimentoo Contrato de Empréstimonº 1215/OC-BR para odesenvolvimento do Projeto deProfissionalização dos Trabalhadores<strong>da</strong> Área <strong>da</strong> Enfermagem, cujoobjetivo é “melhorar a quali<strong>da</strong>de doatendimento ambulatorial e hospitalar,principalmente em estabelecimentosque integram ou venhamintegrar o Sistema Único de Saúde,por intermédio <strong>da</strong> capacitação dostrabalhadores <strong>da</strong> área <strong>da</strong> Enfermageme do fortalecimento <strong>da</strong>s instânciasreguladoras e formadoras de recursoshumanos para o SUS” (Brasil, 2000).O PROFAE iniciou sua atuação defortalecimento e modernização <strong>da</strong>sETSUS, realizando um diagnósticopara verificar a viabili<strong>da</strong>de técnica,política e administrativo-financeira<strong>da</strong>quelas uni<strong>da</strong>des. O resultado dessediagnóstico trouxe à luz aspectosimportantes que têm sido objeto deinvestimentos no sentido de superarou minimizar a situação encontra<strong>da</strong>.Na viabili<strong>da</strong>de técnica o PROFAEtem investido na reconstrução doProjeto Político Pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong>sescolas, tendo em vista novos cenáriosno campo <strong>da</strong> saúde e <strong>da</strong> educaçãoprofissional e a necessi<strong>da</strong>de deexpansão não só <strong>da</strong>s habilitaçõestécnicas, mas <strong>da</strong>s qualificaçõesbásicas para além <strong>da</strong> área <strong>da</strong>Enfermagem. A coordenação dealgumas áreas de fortalecimentotécnico foi assumi<strong>da</strong> diretamente peloPROFAE, com investimentos quelevam à modernização e queFormação55
○ ○ ○ ○conformam e respal<strong>da</strong>m a construção<strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ETSUS.Uma delas é a biblioteca, cujoacervo físico terá um tratamentoespecial baseado em metodologiainformatiza<strong>da</strong> do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informaçãoem Ciências <strong>da</strong> Saúde (Bireme),chegando até à implantação <strong>da</strong>Biblioteca Virtual em Saúde (<strong>BVS</strong>),com destaque para a área <strong>da</strong> educaçãoprofissional no setor.Na área <strong>da</strong> informação e informatização,a aquisição de softwarese equipamentos trará um avanço paraos processos técnicos, administrativose gerenciais e finalmente, apreparação de quadros técnicos eadministrativos prevista pela escolaem seu Projeto de Investimentosfinanciado pelo PROFAE, se estendeaté a oferta de mestrado profissionalpara os quadros dirigentes de recursoshumanos <strong>da</strong>s secretarias de saúde e<strong>da</strong>s Escolas Técnicas de Saúde.No campo <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong>de política,no seu recorte de gestão, vem sendonegociado, com os dirigentes <strong>da</strong>enti<strong>da</strong>de mantenedora <strong>da</strong> ETSUS, aoferta de cooperação técnicofinanceiradireta e indireta para aelaboração de estudos de alternativasde gestão e flexibilização.Na viabili<strong>da</strong>de administrativofinanceira,ca<strong>da</strong> escola elaborou seuprojeto de investimento no valor deR$ 500.000,00 financiados peloPROFAE, buscando fortalecer aquelespontos identificados como frágeisdurante a realização do seu planejamentoestratégico. O fortalecimento<strong>da</strong> ETSUS impõe a composição deuma agen<strong>da</strong> política compartilha<strong>da</strong>entre os gestores estaduais e acoordenação do PROFAE noMinistério <strong>da</strong> Saúde. São questõespertinentes à área de RecursosHumanos em Saúde, bastante complexase importantes para o sistemaque precisam ser defini<strong>da</strong>s pelo nívelestratégico do setor.Em 2001, inicia-se um processo denegociação entre os gestores doPROFAE, no Ministério <strong>da</strong> Saúde, edo PROEP, no Ministério <strong>da</strong>Educação, para articulação entre asagen<strong>da</strong>s complementares dos doisprogramas nacionais destinados àmelhoria <strong>da</strong> educação profissional noPaís. Iniciativa inédita até então, esseprocesso culmina com o estabelecimentode recursos e priorizaçãode ações que possam possibilitar oaporte de recursos para o setor Saúde,com vistas à construção de novasescolas do SUS, nos estados que nãodispõem de estruturas do SUSvolta<strong>da</strong>s para formação profissional denível técnico em saúde. Com esseAcordo Interministerial, os recursosdo Programa de Expansão <strong>da</strong>Educação Profissional, além depossibilitar maior oferta <strong>da</strong> educaçãoprofissional em saúde, possibilitarãotambém promover maior quali<strong>da</strong>de doensino <strong>da</strong>s existentes, por meio dofinanciamento de reformas e equipamentospe<strong>da</strong>gógicos para as escolaspertencentes à Rede de EscolasTécnicas do SUS (RET-SUS). Tambémjá estão assegurados recursos para esteano, para a construção e aquisição deequipamentos para as novas ETSUSdo Acre e Amapá, cujos projetos estãoem fase de finalização.Considerações finaisAs ETSUS possuem potenciali<strong>da</strong>dese competências adquiri<strong>da</strong>s aolongo desses anos que fortalecem suaposição de escola profissional aserviço <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de quali<strong>da</strong>dedo Sistema Único de Saúde e,portanto, não poderiam deixar de seralvo do esforço que vem sidoconduzido pelo PROFAE no que serefere à execução de uma políticaintegra<strong>da</strong> de recursos humanos paraa área de Saúde.A participação em processos edecisões que envolvem a área deRecursos Humanos, a interlocuçãocom as secretarias de estado <strong>da</strong> saúde,a busca de financiamento por meiode acordos de cooperação técnica, ogrande potencial de expansão, acapaci<strong>da</strong>de de <strong>da</strong>r respostas imediatasàs deman<strong>da</strong>s dos serviços de saúdeestabeleci<strong>da</strong>s pelas secretariasestaduais de saúde – SES e secretarias56Nº 05 MAIO DE 2002
- Page 1 and 2:
05FormaçãoFormação Técnica em
- Page 3 and 4:
SumárioEditorial3Recursos Humanos
- Page 6: ○ ○ ○ ○AnálisePolítica de
- Page 9 and 10: ○ ○ ○ ○· difusão, com rel
- Page 11 and 12: ○ ○ ○ ○para fortalecimento
- Page 13 and 14: ○ ○ ○ ○A reforma educaciona
- Page 15 and 16: ○ ○ ○ ○Nos hospitais, o env
- Page 17 and 18: ○ ○ ○ ○da qualidade técnic
- Page 20 and 21: ○ ○ ○ ○O paradigma polític
- Page 22 and 23: ○ ○ ○ ○profissional, indepe
- Page 24 and 25: ○ ○ ○ ○institucional do Min
- Page 26 and 27: ○ ○ ○ ○Diante do exposto, o
- Page 28: ○ ○ ○ ○BibliografiaBRASIL.
- Page 32 and 33: ○ ○ ○ ○IntroduçãoO perío
- Page 34 and 35: ○ ○ ○ ○Considerando a regul
- Page 36 and 37: ○ ○ ○ ○palavra, os signatá
- Page 38 and 39: ○ ○ ○ ○De modo geral, esses
- Page 40 and 41: ○ ○ ○ ○nenhuma outra. Escop
- Page 42 and 43: ○ ○ ○ ○Não é o propósito
- Page 44: ○ ○ ○ ○HABERMAS, J. The The
- Page 48 and 49: ○ ○ ○ ○IntroduçãoPensar a
- Page 50 and 51: ○ ○ ○ ○- a matrícula nos 7
- Page 52 and 53: ○ ○ ○ ○Tabela 1UF/RegiãoIn
- Page 54 and 55: ○ ○ ○ ○O que faz a diferen
- Page 58 and 59: ○ ○ ○ ○municipais de saúde
- Page 60: ○ ○ ○ ○AnáliseFormação p
- Page 63 and 64: ○ ○ ○ ○o sujeito e a comuni
- Page 65 and 66: ○ ○ ○ ○desse espetáculo da
- Page 67 and 68: ○ ○ ○ ○Na fase I (1995/1998
- Page 69 and 70: ○ ○ ○ ○Estruturante de Exte
- Page 71 and 72: ○ ○ ○ ○buições, dos membr
- Page 73 and 74: ○ ○ ○ ○saber que todo saber
- Page 75 and 76: ○ ○ ○ ○CASTIEL, Luís David
- Page 78 and 79: ○ ○ ○ ○IntroduçãoO objeti
- Page 80 and 81: ○ ○ ○ ○ceirização de serv
- Page 82 and 83: ○ ○ ○ ○regulamentado pela E
- Page 84 and 85: ○ ○ ○ ○Tabela 3Despesa Real
- Page 86: ○ ○ ○ ○BibliografiaARRETCHE
- Page 90 and 91: ○ ○ ○ ○Formação - As Esco
- Page 92 and 93: ○ ○ ○ ○introduzir um curso
- Page 94: ○ ○ ○ ○Entrevista Marli Apa
- Page 97 and 98: ○ ○ ○ ○pois foram iniciadas
- Page 99 and 100: ○ ○ ○ ○nova LDB, são eles:
- Page 101: ○ ○ ○ ○“escola-função