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Revista Formação 5 - BVS Ministério da Saúde

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○ ○ ○ ○Diante do exposto, o perfil deações do auxiliar de enfermagemvali<strong>da</strong>do foi analisado e reinterpretadono sentido de identificar oseixos integradores que estruturam aprática deste profissional. Foramidentificados seis eixos: a promoção<strong>da</strong> saúde e prevenção de agravos; aobservação, coleta e registro deinformações; a assistência na recuperação<strong>da</strong> saúde; a assistência emsituações de urgência e emergência;a organização do próprio trabalho; eo planejamento e avaliação, em equipe,do trabalho <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de saúde.A partir desses eixos, foramdescritas as competências profissionaisdo auxiliar de enfermagem,buscando expressá-las de formaamplia<strong>da</strong> e abrangente às váriasdimensões do trabalho desteprofissional.A equipe que elaborou a normadedicou especial atenção para que areali<strong>da</strong>de de trabalho (bastanteexplicita<strong>da</strong> na pesquisa de vali<strong>da</strong>çãodo perfil de ações do auxiliar deenfermagem), por vezes pressiona<strong>da</strong>por déficits de profissionais ou pordificul<strong>da</strong>des econômicas, não ditasseum perfil profissional distorcido. Anorma buscou atender aos objetivosdo PROFAE e particularmentepermitir a verificação de lacunas efragili<strong>da</strong>des na formação dostrabalhadores, estimular uma atitudeavaliativa <strong>da</strong>s instituições formadorase fornecer subsídios para a construçãode currículos estruturados em competências.Essas características imprimiramum modelo de norma com umare<strong>da</strong>ção mais generalizável, abrangentee amplia<strong>da</strong>, de forma a caracterizaro trabalho em equipe. Alémdisso, a norma buscou traduzir anecessi<strong>da</strong>de de implementação de umanova organização do processo detrabalho em saúde que rompa com oantigo padrão de fragmentação erotinização de tarefas, caracterizandoum perfil de desempenho ampliadopara o auxiliar de enfermagem, talcomo é exigido pelas bases legais,políticas e estratégicas desenvolvi<strong>da</strong>spelo Ministério <strong>da</strong> Saúde. A normaprocurou traduzir essas novas perspectivas,entendendo que to<strong>da</strong>s ascompetências nela especifica<strong>da</strong>s sãocumpri<strong>da</strong>s segundo o planejamento eas normas dos serviços de saúde, ondejá estão embuti<strong>da</strong>s as capaci<strong>da</strong>des deca<strong>da</strong> categoria profissional, conformesua especifici<strong>da</strong>de e normas legaisvigentes.Considerando a relevância ecomplexi<strong>da</strong>de do assunto, a construção<strong>da</strong> norma envolveu váriasetapas de trabalho e contou com aparticipação de profissionais <strong>da</strong> áreade Enfermagem <strong>da</strong>s várias especiali<strong>da</strong>dese regiões do País. Dessaforma, foi elabora<strong>da</strong> uma minuta,submeti<strong>da</strong> a consulta pública por umperíodo de 40 dias e posteriormentehomologa<strong>da</strong> pelo Conselho ConsultivoNacional do Sistema de Certificaçãode Competências/PROFAE 4 .Assim, a norma de certificação decompetências do auxiliar de enfermagemé resultado de um consensoentre os atores sociais envolvidos como trabalho deste profissional.Essa norma, entretanto, deverá seranalisa<strong>da</strong>, revisa<strong>da</strong> e integra<strong>da</strong> aoperfil de ações do técnico deenfermagem tão logo seja elaboradoe vali<strong>da</strong>do.4 Conselho Consultivo Nacional foi instituído comoparte <strong>da</strong> estrutura organizativa do SCC/PROFAE.Tem atribuições de articulação e negociaçãopolítico-institucional, além <strong>da</strong> apreciação ehomologação de propostas e produtos em etapascríticas do processo de implementação do sistema.É integrado por representantes dos Ministérios<strong>da</strong> Saúde, Educação e Trabalho e Emprego, doConselho Nacional de Saúde, do ConselhoNacional dos Secretários Estaduais de Saúde, doConselho Nacional dos Secretários Municipaisde Saúde, <strong>da</strong> Associação Brasileira de Enfermagem,do Conselho Federal de Enfermagem, <strong>da</strong> CentralÚnica dos Trabalhadores, <strong>da</strong> Federação Brasileirade Hospitais e <strong>da</strong> Confederação Nacional dosTrabalhadores <strong>da</strong> Saúde.Formação25

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