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Revista Formação 5 - BVS Ministério da Saúde

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○ ○ ○ ○foi submeti<strong>da</strong> a um processo devali<strong>da</strong>ção, sendo utilizado um modelode pesquisa qualitativa (gruposfocais), que permitiu não apenasvali<strong>da</strong>r o perfil apresentado, mastambém identificar as reações,percepções e a compreensão dosentrevistados em relação à proposta.Para a quantificação e definiçãodos grupos, algumas variáveis passíveisde gerar e explicar as variaçõesno perfil do auxiliar de enfermagemforam considera<strong>da</strong>s, tais como: adiversi<strong>da</strong>de regional do País; asdiferenças entre capital e interior; asvisões dos vários segmentos profissionaismais diretamente envolvidoscom o trabalho do auxiliar deenfermagem; o tipo, o tamanho e acomplexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s instituições em queo auxiliar de enfermagem desenvolveseu trabalho. Considerando essaspremissas, a pesquisa foi desenha<strong>da</strong><strong>da</strong> seguinte forma:• locais de realização: Belém(PA); Recife (PE); Belo Horizonte(MG); Curitiba (PR); e Campo Grande(MS), garantindo a representativi<strong>da</strong>dede to<strong>da</strong>s as regiões do País;• participantes dos grupos: 150profissionais, reunindo auxiliares deenfermagem, enfermeiros dos serviçosde saúde, docentes envolvidos com aformação do auxiliar de enfermagem,empregadores e gestores, todosrecrutados em diferentes tipos deinstituições (públicas, priva<strong>da</strong>s, depequeno, médio e grande porte, debaixa, média e alta complexi<strong>da</strong>de, <strong>da</strong>capital e do interior do estado);• tipos de grupos:a) formado apenas por auxiliaresde enfermagem <strong>da</strong> rede básica (centrose postos de saúde) e de hospitais ouclínicas, <strong>da</strong> rede pública e priva<strong>da</strong>;b) reunindo empregadores deauxiliares de enfermagem (administradoresde hospitais ou declínicas, gerentes de postos de saúde)e gestores <strong>da</strong> área <strong>da</strong> Saúde (secretáriosmunicipais ou seus executores);c) integrado por enfermeirosatuantes nas instituições de saúde edocentes responsáveis pela formaçãode auxiliares de enfermagem.A técnica utiliza<strong>da</strong> na pesquisa foia de discussão em grupo, conduzi<strong>da</strong>por uma moderadora, com o apoio deum roteiro e do instrumento definidopara a pesquisa (a versão preliminardo perfil de ações do auxiliar deenfermagem). As reuniões foram grava<strong>da</strong>sem fitas de áudio e posteriormentetranscritas para a análise deseus conteúdos. Uma só profissionalmoderou todos os grupos e fez aanálise de seus conteúdos.O roteiro de discussão, para todosos grupos, continha dois blocos: indicaçãoespontânea, pelos participantes,<strong>da</strong>s ações realiza<strong>da</strong>s pelos auxiliaresde enfermagem, a partir de suas diferentesvisões e reali<strong>da</strong>des profissionais;e apresentação, pela moderadora,<strong>da</strong> versão preliminar do perfilde ações do auxiliar de enfermagempara discussão <strong>da</strong> pertinência e adequação<strong>da</strong>s ações, bem como manifestação<strong>da</strong>s percepções e compreensãodessas ações pelos participantes.Como o perfil de ações do auxiliar deenfermagem foi transformado na normade certificação de competênciasA elaboração <strong>da</strong> norma pautou-seem três pressupostos consideradosessenciais:· a coerência interna em relaçãoao conceito de competência (amplamentediscutido no documento“Referências Conceituais para aOrganização do Sistema de Certificaçãode Competências/PROFAE”)assumido pelo Projeto;· a necessi<strong>da</strong>de de contemplartodos os aspectos relacionados àprática do auxiliar de enfermagem,considerando suas especifici<strong>da</strong>des emrelação a locais de produção dosserviços; formas de inserção, organizaçãoe regulação do trabalho; eatendimento <strong>da</strong>s deman<strong>da</strong>s dosindivíduos, grupos e coletivi<strong>da</strong>des;· a observância a leis, decretos,resoluções e pareceres que regulam aformação e o exercício profissionaldo auxiliar de enfermagem.24Nº 05 MAIO DE 2002

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