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Revista Formação 5 - BVS Ministério da Saúde

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○ ○ ○ ○Algumas <strong>da</strong>s ações prioritáriasdesse programa e que constituemindicadores de sua eficácia requeremuma participação destaca<strong>da</strong> dosauxiliares de enfermagem, atuando emuníssono com to<strong>da</strong> a equipe. Trata-se,entre outras, <strong>da</strong>s ações que contribuampara reduzir a mortali<strong>da</strong>de infantil pordiarréia, diminuir as taxas deprevalência <strong>da</strong> desnutrição e atuarprecocemente em casos de pneumoniae desidratação, a fim de reduzir eevitar a necessi<strong>da</strong>de de internação,especialmente entre crianças.Com a extensão desse programa atodos os grandes centros urbanos, oque certamente irá ocorrer ao longo<strong>da</strong> déca<strong>da</strong>, será ain<strong>da</strong> maior ademan<strong>da</strong> por auxiliares de enfermagemnesse nível de atuação. Esseritmo de progressão <strong>da</strong> atenção básicafaz prever que a ocupação deauxiliares de enfermagem no segmentoambulatorial será substancialmenteexpandi<strong>da</strong>. Uma variávelpolítica, importante para determinaras dimensões efetivas desse crescimentodo emprego de auxiliares deenfermagem associado ao PSF, está nadependência de saber se haverá, nessecontexto urbano de maior desenvolvimentoeconômico-social, um usoampliado dessa categoria em substituiçãoou em reforço às funções doagente comunitário de saúde.ConclusõesComo evidencia a experiência doPROFAE, as Políticas de Desenvolvimentode Recursos Humanos quetenham uma preocupação salientecom a dimensão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de devemser conduzi<strong>da</strong>s doravante com base eminiciativas que considerem aspriori<strong>da</strong>des comuns tanto do setorprivado como do setor público e tantoos aspectos de educação continua<strong>da</strong>quanto os aspectos de formação. Issorompe com uma tendência antiga <strong>da</strong>área institucional do SUS que é a deconcentrar esforços apenas no pessoaldo setor público e apenas emprocessos de treinamento e requalificação.Essas políticas, para serembem-sucedi<strong>da</strong>s, têm que estar emsintonia com priori<strong>da</strong>des e programasde envergadura nacional, que estão se<strong>da</strong>ndo nos setores de Educação eTrabalho, ou seja, têm que sebeneficiar de uma articulaçãonacional com esses dois setores, osquais, inevitavelmente, têm decooperar atualmente na busca desoluções para os problemas criadospelas deman<strong>da</strong>s de constante(re)qualificação do pessoal técnico epelas dificul<strong>da</strong>des de inserção nomercado de trabalho. Tanto aexperiência de aplicação <strong>da</strong> nova Leide Diretrizes e Bases <strong>da</strong> EducaçãoNacional como a de programas doMinistério do Trabalho, tais como oPLANFOR, têm sido marcos referenciaisimportantes para criar umnovo contexto político e de financiamentono qual as ações de desenvolvimentode recursos humanos emsaúde superam finalmente certascondições históricas de isolamento ede fragili<strong>da</strong>de de apoio institucional.A idéia central que se difundiu nosanos 80 e 90 e foi amplamentereconheci<strong>da</strong> (hoje, inclusive, revestesede fun<strong>da</strong>mentos legais pela Lei deDiretrizes e Bases <strong>da</strong> EducaçãoNacional), é que o setor Saúde nãopode mais se limitar a treinamentose cursos propedêuticos ou deatualização, mas deve sempre realizarseus processos de capacitação acompanhadosde uma titulação para finsde engajamento plenamente legitimadono mercado de trabalho. Essapremissa deve ser observa<strong>da</strong> tendo emconta as necessi<strong>da</strong>des cria<strong>da</strong>s pornovos programas específicos do setorpúblico, como também as necessi<strong>da</strong>desde quali<strong>da</strong>de que se identificamno conjunto do mercado de trabalho,dos setores público e privado.A esse respeito, um campo novo eain<strong>da</strong> permeado por dúvi<strong>da</strong>s, mas doqual não se pode escapar, é o <strong>da</strong>avaliação e o reconhecimento decompetências.Em todos esses aspectos, o grupode enfermagem merece especialdestaque não só por ser o maisnumeroso entre as categorias técnicas,mas também porque é considerado omais problemático do ponto de vistaFormação15

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