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Ver/Abrir - Biblioteca Digital do IPG - Instituto Politécnico da Guarda

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Relatório de Estágiodéfice público atingiu 10,3% <strong>do</strong> PIB nos EUA, 8,9% no Japão e 6,9% na EU. Já a dívi<strong>da</strong> pública situou-serespectivamente em 66,7%, 194,1% e em 73% <strong>do</strong> PIB.No que respeita à evolução <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s financeiros internacionais deve salientar-se no segmentocambial, a subi<strong>da</strong> <strong>do</strong> iene face ao euro e ao dólar. A divisa norte-americana voltou também a recuar faceao euro, que se cotou no máximo de 15 meses (já acima <strong>do</strong>s 1,5 dólares por euro). Para oenfraquecimento <strong>do</strong> dólar contribuiu a reafirmação <strong>da</strong> política de baixas taxas de juro (por um perío<strong>do</strong>prolonga<strong>do</strong> de tempo) <strong>da</strong> Reserva Federal. A libra depreciou-se nos principais câmbios em face <strong>da</strong>evolução negativa <strong>da</strong> economia britânica e <strong>da</strong> possível desci<strong>da</strong> <strong>do</strong> rating <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> pública.Nos merca<strong>do</strong>s bolsistas internacionais, os principais índices accionistas de referência atingiram níveismínimos de valorização em Março de 2009 (para os últimos 12 meses) e desde então retomaram uman<strong>da</strong>mento positivo, reflectin<strong>do</strong> a incorporação <strong>da</strong>s expectativas positivas acerca <strong>da</strong> actuação <strong>do</strong>sgovernos no combate ao clima de recessão. O merca<strong>do</strong> accionista norte-americano registou uma subi<strong>da</strong> de36% no índice de referência Dow Jones Industrials. As duas principais praças europeias não atingiramganhos tão eleva<strong>do</strong>s nos respectivos índices accionistas de referência em comparação com os Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s, traduzin<strong>do</strong> a correcção mais acentua<strong>da</strong> <strong>do</strong> sector financeiro. Em Londres, o índice Ftse-100valorizou-se 2,9% no final de mês de Dezembro, ten<strong>do</strong>-se regista<strong>do</strong> uma subi<strong>da</strong> de 3,9% no índice alemãoDax Xetra em igual perío<strong>do</strong>, o que praticamente igualou os desempenhos em variação acumula<strong>da</strong> no ano(ganhos em torno de 17%).2. A Nível NacionalA economia portuguesa, que se caracteriza pela sua abertura ao exterior, foi significativamente afecta<strong>da</strong>pela situação recessiva descrita. A transmissão <strong>do</strong>s desenvolvimentos económicos e financeirosinternacionais à economia portuguesa manifestou-se numa contracção <strong>do</strong> PIB nacional em -3%. Osprincipais factores responsáveis por este crescimento negativo <strong>do</strong> produto português foram oabran<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de económica e a redução <strong>da</strong>s perspectivas de crescimento e procura mundiais,que por sua vez afectaram negativamente quer a procura externa dirigi<strong>da</strong> às empresas nacionais, quer opreço <strong>da</strong>s matérias -primas nos merca<strong>do</strong>s internacionais, em particular <strong>do</strong> petróleo. A diminuição <strong>do</strong> PIBtambém esteve associa<strong>da</strong> à que<strong>da</strong> <strong>da</strong> procura interna (que caiu no último trimestre 4,1% em relação aoperío<strong>do</strong> homólogo), decorrente sobretu<strong>do</strong> <strong>da</strong> retracção <strong>do</strong> investimento que diminuiu em to<strong>do</strong>s ostrimestres de 2009 a um ritmo superior a 10% por trimestre.A análise <strong>da</strong> evolução em cadeia <strong>da</strong> economia (comparan<strong>do</strong> o segun<strong>do</strong> semestre com o primeiro) mostroucontu<strong>do</strong> alguns sinais positivos, com um aumento trimestral <strong>do</strong> PIB de 0,7%, valor que, em termostécnicos, retira a economia portuguesa duma situação de recessão, mas coloca o PIB trimestral ain<strong>da</strong> emníveis <strong>do</strong> inicio de 2006.De acor<strong>do</strong> com as estatísticas <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong> de Emprego e Formação Profissional, no final <strong>do</strong> mês deDezembro, estavam regista<strong>do</strong>s nos Centros de Emprego cerca de 524,5 mil desemprega<strong>do</strong>s, um acréscimode 26,4% relativamente ao mês homólogo, e representan<strong>do</strong> uma taxa de desemprego de 9,2%.A variação <strong>do</strong>s preços em Portugal, em termos homólogos, continua a estar visivelmente abaixo <strong>da</strong>observa<strong>da</strong> na zona <strong>do</strong> euro (situa<strong>da</strong> em 0,5%). A variação média <strong>do</strong>s últimos <strong>do</strong>ze meses situou-se em -0,8%Tânia Joana Paiva de Sá e Rainha Página 246

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