12.07.2015 Views

da Tulipa CANTORA E COMPOSITORA LANÇA TUDO TANTO E ...

da Tulipa CANTORA E COMPOSITORA LANÇA TUDO TANTO E ...

da Tulipa CANTORA E COMPOSITORA LANÇA TUDO TANTO E ...

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

REPORTAGEM | ci<strong>da</strong>des que <strong>da</strong>nçamBailando em escalaRede Ci<strong>da</strong>des que Dançam reúne festivais site specificem 35 ci<strong>da</strong>des e 18 países ao redor do mundoMAIORTEXTO deborah rocha moraesJá se deparou com um espetáculo de <strong>da</strong>nça contemporânea enquanto caminhavapela rua? Pois saiba que os festivais realizados em espaços não convencionais<strong>da</strong> paisagem urbana são uma prática ca<strong>da</strong> vez mais comum. É oque tem compartilhado a CQD – Ci<strong>da</strong>des que Dançam – rede internacionalem 35 ci<strong>da</strong>des e 18 países, entre Europa, América Latina, Ásia e África.A ideia de uma aldeia global para a <strong>da</strong>nça surgiu em Barcelona, em 1992,na esteira <strong>da</strong>s comemorações dos Jogos Olímpicos, então sediados naquelaci<strong>da</strong>de. Em meio à atmosfera de intercâmbio e cooperação cultural, foi criadoo festival Dies de Dansa. E o cenário não poderia ser mais inspirador: o ParcGuell, do arquiteto Antoni Gaudí. “Naquela época, não existiam performancesde <strong>da</strong>nça contemporânea em espaços urbanos. A <strong>da</strong>nça ain<strong>da</strong> era umaarte bastante elitista e pouco acessível”, conta Mar Cordobés, diretor <strong>da</strong> CQD.Rapi<strong>da</strong>mente, o Dies de Dansa ganhou reconhecimento e o respeito do público,e hoje comemora a 20ª edição. Com o interesse crescente de profissionaise organizações internacionais, a CQD abarcou gradualmente novos festivaise consolidou-se especialmente em ci<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Europa e <strong>da</strong> América Latina.Ao mesmo tempo, encorajou outras a desenvolver produções pareci<strong>da</strong>s, casode Lugar à Dança, em Lisboa (Portugal), Ciu<strong>da</strong>d en Movimiento, em Havana(Cuba), An<strong>da</strong>nza, em La Paz e Sucre (Bolívia), Danzalborde, em Valparaíso(Chile), e, mais recentemente, Dans Pie, nas IlhasReunião (França).Do Brasil, participam as ci<strong>da</strong>des de São Paulo,com o Festival Visões Urbanas; Brasília, comMarco Zero; Belo Horizonte, com Horizontes Urbanos;Porto Alegre, com Dança Alegrete; e Riode Janeiro, com Dança em Trânsito. “São Pauloé uma ci<strong>da</strong>de tão importante no cenário latino--americano que não poderíamos estar de fora”,fala Mirtes Calheiros, diretora artística do VisõesUrbanas, que ocorreu em março deste ano e trouxe21 apresentações nacionais e internacionaispara parques e praças do centro antigo paulistano,além <strong>da</strong> vizinha São Bernardo. “A <strong>da</strong>nça contemporâneafala direto ao coração e àquela parte do nosso ser que entendeas mensagens simbólicas que não permitem tradução verbal. E, para os bailarinos,as percepções colhi<strong>da</strong>s em espaços abertos podem ser utiliza<strong>da</strong>s tantoem espetáculos de palco quanto nas ruas. Um não é mais importante do queo outro, embora a <strong>da</strong>nça em espaços públicos seja uma arte com requisitosbastante específicos”, acredita.Sempre interessa<strong>da</strong> em <strong>da</strong>nçar livremente, Mirtes criou o Levante – Centrode Artes para a Rua, tendo como inspiração as propostas do livro TAZ – ZonaAutônoma Temporária (Conrad do Brasil, 2001), do autor Hakim Bey. A primeiraturma mostrou o resultado do seu processo no festival do ano passado.Neste ano, o grupo fez uma performance itinerante, que teve início no LargoSanta Cecília e terminou no Parque Buenos Aires. Em setembro, começam asaulas do Levante de Primavera, que incluirá outras ações, como o Cine Levantee encontros com pesquisadores. “O grupo é estimulado com propostas quevisam criar na rua, com a rua, para a rua e apesar <strong>da</strong> rua. Ca<strong>da</strong> encontro é umdesafio, pois requer a suspensão <strong>da</strong>s nossas ideias preconcebi<strong>da</strong>s e tambémque entremos em acordo com esse espaço pleno de vi<strong>da</strong>”, fala Mirtes.Também diretora <strong>da</strong> Cia. Artesãos do Corpo, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> por ela em 1999 e quereúne cinco intérpretes, Mirtes deseja ampliar o alcance do festival. A oitavaedição do Visões Urbanas, que acontece em marçode 2013, pretende manter a proposta de extensão paraoutras ci<strong>da</strong>des. “Estamos estu<strong>da</strong>ndo a possibili<strong>da</strong>de deincluir Peruíbe ou São Sebastião e Ilhabela, Embu Guaçuou São Luiz do Paraitinga”, adianta.Com 38 festivais ao redor do mundo, a rede comemora20 anos no Congresso Anual Internacional Ci<strong>da</strong>des queDançam, que ocorre em novembro, na Ci<strong>da</strong>de do México.Além <strong>da</strong> estreia do festival mexicano Subterrâneo narede, o objetivo é promover o intercâmbio entre artistase companhias de <strong>da</strong>nça mexicanas e europeias, com turnêsde ambas nos países parceiros.foto: Marzio MirabellaSaiba mais em .Ubi<strong>da</strong>nza, de Aline Narie Davide Frangioni

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!