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Liberalização do Sector Postal: Principais questões concorrenciais

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serviços mais vasto e com um horário de atendimento alarga<strong>do</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, nonosso país, após uma tendência de redução, desde o segun<strong>do</strong> semestre de 2008 que severifica um aumento <strong>do</strong> número total de estabelecimento postais 16 .68. De salientar, no entanto, que os presta<strong>do</strong>res incumbentes continuam a deter umaposição significativa nos respectivos merca<strong>do</strong>s nacionais, inclusivamente nos Esta<strong>do</strong>s-Membros que já concluíram o processo de liberalização, constituin<strong>do</strong> o serviço decorreio expresso a excepção a este cenário.2.5. Caracterização <strong>do</strong> sector: conclusões69. Os serviços postais constituem um instrumento essencial para a comunicação e ocomércio, sen<strong>do</strong> que a sua importância continua a ser evidente, não obstante umacada vez maior utilização das comunicações electrónicas.70. A oferta destes serviços pode ser segmentada por tipo de cliente (empresariais ouresidenciais), por produto (correspondência, publicidade endereçada, encomendas,livros, catálogos, jornais e publicações periódicas, correspondência não endereçada ecorreio expresso), por necessidade (comunicação, transporte, publicidade e outros),por volume e frequência (correio em quantidade e envio individual de correio) e, emúltimo lugar, por área geográfica (nacional e internacional).71. A cadeia de valor tradicional <strong>do</strong> sector postal inclui as actividades de aceitação,tratamento, transporte e distribuição de envios postais. Esta cadeia de valor tem vin<strong>do</strong>,no entanto, a expandir-se a actividades a montante (incluin<strong>do</strong> a segmentação demerca<strong>do</strong> e de cliente, a definição de conteú<strong>do</strong>s e a produção) e a jusante (onde seintegram o tratamento de respostas, a logística e o processamento de pagamentos),em face das novas necessidades <strong>do</strong>s clientes, da evolução tecnológica e das dinâmicas<strong>concorrenciais</strong> <strong>do</strong>s sectores adjacentes.72. Também a difusão da utilização da Internet, com o consequente desenvolvimento <strong>do</strong> e-commerce e <strong>do</strong> e-government, tem ti<strong>do</strong> um impacto significativo e crescente sobre aprocura e oferta de serviços postais.73. Este sector tem esta<strong>do</strong> sujeito a um processo gradual de liberalização que deverá estarconcluí<strong>do</strong>, na maioria <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s-Membros, até 31 de Dezembro de 2010. Dos 27Esta<strong>do</strong>s-Membros da UE, 6 já liberalizaram plenamente a prestação de serviços postais,enquanto os restantes 21 Esta<strong>do</strong>s-Membros, nos quais se inclui Portugal, apenasliberalizaram parcialmente a oferta de serviços postais.16 Cf. ICP-ANACOM, Rede de estabelecimentos postais relativos aos CTT – Correios de Portugal, S.A., nofinal <strong>do</strong> ano 2009, disponível em:http://www.anacom.pt/streaming/relatorio_rede_postal2009.pdf?contentId=1025104&field=ATTACHED_FILE.14/52

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