flOuriS(O2NOTIF!SCOOUT/90Numa sociedade pluralista,onde o confronto dos interessessão penosos e, na maioria dasvezes, neuróticos, o homem,isoladamente, se vê massacradoe indefeso.As exigências e as regras docomplexo tecido social fogemdo alcance do homem que é incapazde fazer valer sozinhoseus direitos. É neste rnomentoque ele recorre ao poder de representatividadede uma associaçãopara garantir unia situaçãoque jamais poderia defendersolitariamente.Os poderes públicos federale estadual entendem que a assistênciamédica ao servidorpúblico deve circunscrever-seao Sistema Único de Saúde, istoé, na parte ambulatorial, oatendimento será efetuado nospostos de saúde e na área hospitalar,o paciente tem direitoao internamento em enfermaria.FINANÇASRecente noticia do diário gaúcho ZeroHora diz que os 12 cardeais enc ar regadosde fiscalizar as contas do Vaticano, entreeles d. Eugênio Sales, arcebispo do Riode Janeiro, aprovaram o balanço da SantaSé relativo ao exercício de 1989. A receitafoi de 66,5 bilhões de dólares e asdespesas chegaram a 152,5 bilhões dedólares, acusando um déficit elefantino,pra pais nenhum do terceiro mundo botardefeito. Então, pergunta-se: porque s6a administração do IPE não vem a públicopara esclarecer a quantas andam as contasdo instituto?DEFINIÇÃOZélia retocou a maquiagem, vestiu umcostume amarelo com detalhes em preto(vá ter mau gosto assim nas Alagoas!)e dirigiu-se à Federação das Indústriasde São Paulo, onde desfolhou o seu jámanjado bla-bla-bá diante de um plenárioque, por baixo, representa 75% do PIB.racional: a fina flôr das chamadas "elitesapodrecidas". No fim um diretor da Fiepresumiu a impressão que a superministradeixou: "Ela <strong>promete</strong>u recessão, desemprego,falências, concordatas e, talvez,a queda da inflação".MEDEIROSComo a inflação de outubro "baixou"dos 12% de setembro para 14%, o poderosopresidente da Confederação Nacionaldos Trabalhadores Metalúrgicos, LuizAntônio de Medeiros, perdeu a paciênciaUm plano alternativoEspecificamente, no Estadodo Paraná, o IPE, a partir desseentendimento, cancelou osconvênios existentes com ambulatórios,laboratórios e redehospitalar.Temos denunciado, e nossasdenúncias ressoaram, tantoque o Tribunal de Contas e aProcuradoria Geral do Estadoacompanharam nosso posicionamentono sentido de que oIPE não pode, sem edição delei, adotar procedimentos diferentesdos que até então vinhaadotando.Temos insistido que o IPE,como instituição, foi construídocom o esforço financeiro dofuncionalismo público estadual.Temos afirmado que a faltade recursos, alegação da atualdiretoria do órgão, decorre,dentre outros motivos, da máges tão administrativa e do des=cumprimento da lei que, asseguraà instituição um aporte dee anunciou a criação da Força Sindicalque será uma nova central (defi nida porele de centro-esquerda) a rivalizar coma CUT e a CGT. "Vamos pedir ao governofederal um reajuste salarial de emergénciapara todos os trabalhadores, paraenfrentar a inflação. Não é possível convivercom uma inflação de 14 ao mêssem um reajuste dos salários". Fa lo ue disse.VILÕESOito empresas — a maioria multinacionais— foram denunciadas no Senadopelo líder em exercício do governo, NeyMaranhão, como manipuladoras de preçose responsáveis pelas taxas de inflação:Gessy Lever, Dow Química, Pronor, Dorsay,Anakol, Beecham, Eternit e Fleishhmann."Elas serão chamadas a Brasilia.Não serão simplesmente admoestadaspara não ficarem rindo na cara do governo,mas as empresas que forem responsáveispelos aumentos abusivos ficarãosem empréstimos dos bancos oficiais,serão excluídas do cadastro de fornecedoresdo governo e terão seus nomesinscritos na lista de empresas inidôneas.As que não se enquadrarem nas regrasdeterminadas pelo governo terão o Tumapela frente e possivelmente a cadeia",esbravejou o senador. Vamos acompanharessa novela para ver quem podemais: o governo ou os vilõesBRINCADEIRANotasSegundo a Folha de São Paulo, o ministériomirim do presidente Collor andarecursos correspondente a 3%da folha de pagamentos.A associação funcionou comoalertadora dos devaneiospolíticos, posicionando a classe,as autoridades e o públicosobre o episódio IPEISUS.eO assunto não está esgotadolutaremos para que tenhamos,gratuitamente, a assistênciamédica. É necessário,porém, enquanto perdurar a situação,buscar reequilíbrio nosdesiquilíbrios do governo e desenvolverações para a construçãodo bem estar e da tranqüilidadesocial que a classealmeja.Por isso, a associação oferece,alternativamente, o programade assistência médica queestá sendo veiculado nesta ediçãode Notifisco.Reafirmamos, porém, que oprograma oferecido não esgotaenão diminui nossa luta deexigir do !PE o que por lei ésua obrigação.de vento em popa: diariamente miniministrose minisecretários despacham comos respectivos titulares. Funciona melhorque o gabinete paralelo do PT e, emcertos casos, melhor que determinadosministros.PROMESSAOutra da Folha: "Esse pessoal nãoserá abandonado. Há muitos cargos federaisa serem distribuídos". Arnaldo Fariade Sá, PRN/SP, líder do partido naC9mara Federal, ao afirmar que o governo"recompensará' os parlamentares governistasnão-eleitos. Quem sabe, sabee quem pode, pode. Mas se não forameleitos é porque foram repudiados pelopovão e o governo deveria ter um mínimode compostura deixando esse pessoal noostracismo, o que fatalmente acontecerácorn os opositores não-eleitos.MAIS UM IMPOSTOPara substituir o selo-pedágio, de tristememória, o governo Collor prepara-separa enviar um projeto de lei ao Congresso,criando a taxa sobre combustíveisque >upostamente deve financiar a manutençãodas rodovias federais. Quer dizer:pretende-se oficializar mais um casode bi-tributação e o governo, para taparalguns buracos nas estradas, quer abrirum rombo no bolso dos contribuintes,já indignados com a excessiva carga tributáriaque assola este pais. A propósito:até agora ninguém disse quando rendeuo selo-pedá rgio, nem onde foi parar odinheiro.órgão oficial da AFFEP, informativo,técnico, cultural e recreativo. R. Ange loSampaio 1.793 — Fone 223-7414 - Curitiba/PR.DiretorMilton Ivan HellerReg. Prof. n: 75 - DRT/PR.Diretoria da AFFEPConselho DeliberativoPresidenteJosé Carlos de CarvalhoVice-presidenteJosé Roberto dos Santos1: SecretárioMaximiano T. lshidaConselho DiretorPresidenteJosé Laudelino Azzolin1: Vice-presidentePedro Luiz de Paula Neto2: Vice-presidenteCleto Tamanini12 secretárioGeraldo Damasceno22 secretárioJosé Luiz Maia1: tesoureiroJosé Marçal Kaminski2: tesoureiroCleonice Stefani SalvadorDiretores de departamentosDiretor administrativo comercialPedro Carlos AntunDiretor de patrimônioReomar Antônio UbaDiretora socialJoeci Ehlke Senti MatosDiretor de esportesGiancarlo S. de Almeida TorresDiretor culturalJúlio Cezar MichelatoDiretor de imprensa e divulgaçãoMario GrottChefe do Depa rtamento deRelações InterclassesRoberto A. PiecarczykChefe do Departamento MédicoDouglas Júlio S. de MacedoChefe do Departamento Região SulJoão Manoel Delgado LucenaChefe do Departamento RegiãoSudoesteValdir Antônio KurquiewiczChefe do Departamento Região NorteNelson Mitsuo SuzukiChefe do Departamento RegiãoNoroesteÉlio Aparecido SanzovoJornalista responsávelJúlio Zaruch — Reg. Prof. n: 532DRT/PRPublicidadeA. M. Oliveira PerdigãoDiagramação, composição, arte:Arte Trés Editoração Gráfica LtdaRua Papa João XXIII, 244Conj. 06 - Fone: 253-2267Fotolito e impressão:Jornal do EstadoR. Roberto Barroso, 22Fone: 254-7181Os artigos aqui publicados são deinteira responsabilidade dos signatários.Os textos não assinados são de responsabilidadedo diretor.Notifisco está registrado no 1: Oficiode Registro Civil de Pessoas Jurídicase Registro de Títulos e Documentos— apontamento n: 493.130, prot. "A"n: 14, sob n: de ordem 106 do livro"B", "P', de 03/01/1984.
Memória da AssociaçádFomos vítimas do arbítrioRenato Pinheiro LopesRelatávamos quanto ao sucesso plenodo então presidente Aderbal Cidade, queao lado de tantos outros ilustres colegasmembros diretores, imprimia um ritmode trabalho digno de aplausos, a pontode, com entusiasmo, decidir-se pelaconstrução da Colônia de Férias dos Fiscaisdo Paraná, dando assim continuidadeao plano traçado pela diretoria anterior,cuja decisão vale a pena frisar bem,à época, sem recursos, com uma tesourariaou caixa 0, saldo 0, constituia-seum seríssimo desafio, sinônimo de arrojo,do mais puro e sadio idealismo, daquelemesmo sadio idealismo aliás que beminspirou e alicerçou a fundação e o soerguimentoda Affarep, já mencionados.Para tanto, afim de evitar especulaçõese ou comentários, além de outras -conseqüências, dentro de um período derigorosíssima repressão e em se tratandoa Affarep de uma associação de servidorespúblicos, houve por bem tomar asdevidas precauções e assim contratandosimultáneamente duas empresas da iniciativaprivada, sendo uma delas paraa edificação, conquanto a outra se encarregariado lançamento, promoção, publicidade,corretagem e ou vendagem de títulosusuários, mediante ótimas comissões,pois não é necessário que se diga, mediantecontratos lavrados, assinados eregistrados, é evidente, em ambos oscasos.Eram passados assim mais ou menosuns 18 meses, até então de uma felizgestão, quando inesperadamente umacerta manhã cinzenta surgiu, eis que atônitos,perplexos, assustadíssimos e aomesmo tempo tristonhos, assistíamos eou ouviamos, quanto a uma decidida eimplacável intervenção por parte de órgãospúblicos, junto à Séde da Affarep,culminando com depoimentos por partede todos os membros diretores, a contardo presidente Aderbal Cidade e ato continuo,destituindo a diretoria, dissolvendo-a,fechando a séde e determinandoRenato: foi uma página negra da história da associação.a paralisação de todas as atividades atéa segunda ordem, até naturalmente quandoda conclusão do processo e cuja conclusãose déra aproximadamente apósuns dois anos.DOS MOTIVOS DA INTERVENÇÃONão seria necessário repetir talvez,que a tudo aquilo assistíamos perplexos,sem saber sinceramente o porque, quala razão, qual o motivo daquele, paranós inexplicável ato intervencionista, atéque aproximadamente uns 8 a 10 diasapós, através de diversos colegas e amigos,então lotados no interior do Estado,nas regiões norte, oeste, sudoeste e noroeste,soubemos quanto a certas publicaçõesem determinados jornais do intehOUVEI aAV. BRASIL, 3325 - FONE:22-0491MARINGÁrior, que em manchetes sensaciónalistasdestacavam e envolviam o born nomeda Affarep, de sua diretoria e bem assimo bom nome de toda a laboriosa classedos fiscais de rendas do Paraná, dizendoosvendedores de títulos, para tanto utilizandoe abusando de suas funções, ede uma colônia de férias então inexistente,fantasma, termos utilizados repetimos,com muito sensacionalismo, porparte da imprensa do interior, note-sebem, que o fizera com base em inúmerasdenúncias de adquirentes e prováveis adquirentesde títulos usuários e ato contínuo,fácil será deduzir-se e ou concluirsequanto à repercussão, qual verdadeiraavalanche de indagações, comentários,colocações precipitadas, de forma generalizadaem todos os quarteirões, emtodas as ruas e em todas as esquinasdo Paraná, daí o vexame público a quenos submetemos, a intervenção, as consequências,sequelas, uma classe inteiracabisbaixa, sem poder defender-se, sempoder justificar-se, impotente sequer erntentar fazê-lo, eis que à época "era impropícia"para se tentar quaisquer pronunciamentosclassistas.DA CONCLUSÃO DO PROCESSO —REABERT URAA duração do processo desde a faseinicial até a sua conclusão, levou emtomo de aproximadamente uns dois anos,extenso período plenamente justificado,em função do elevado número de audiências,depoimentos, ao longo do interiordo Estado, fonte das denúncias, acariaçõese até reconhecimentos, porém erachegado ao fim, porérr era chegada horado parecer final, era chegada a horada verdade, era chegada a hora dosFATOS e os fatos evidenciaram alicerçadamente,felizmente para nós, quanto aprocedência das denúncias sim, "porémem outra direção", que não no caminhodá' Affarep, de . sua diretoria,- que • nãon2i' L^ari^ínhb é òu` 'hfi' direção da classe,pois os termos da conclusão final doreferido processo, alto e bom som r disseramda não participação direta ouindireta, da Affarep, de sua diretoriae bem assim de toda a classe dos fiscaisde rendas do Paraná, em relação aosfatos denunciados e sim na direçãoexata como ficou comprovado, deelementos estranhos à classe, nadireção exata dos corretores, vendedoresde títulos, que no afã de viabilizaremas vendas, de facilitarem naturalmentea vendagem de um maior númerode titulo e assim propiciando-lhes maiorrendimento em forma de comissões, poralta recreação dessas, por iniciativa própriadesses, "intitulavam-se entãofiscais de rendas do Paraná e dirigentesda Colônia de Férias dos Fiscaisdo Paraná", que o fizeram obviamentede forma indevida e assim determinandoessa intervenção, esse vexamegigantesco, outras tantas serissimasconseqüências, a que nos submetemos.e sofremos indevidamente.Assim, e como nem mesmo poderiaser de outra forma, uma vez julgadaa mais completa isenção da Affarep,, desua diretoria e da própria classe, houvepor bem decidir-se a própria comissãode intervenção e inquérito dos órgãospúblicos, como que com procedência premiandoa classe, determinando e autorizandoa reabertura da Af farep, entregando-nosa chave, a séçie, o diminuto patrimôniofísico ou material então existente,mas sobretudo devolvendo-nos o gigantescopatrimônio moral, da dignidade, dahonradez, do bom nome e do respeito;do que éramos então e sempre fomoscredores, que ainda hoje possuímos, doque ainda nos constituimos hoje, basemaior da união de nosso quadro associativode todos os tempos, alicerce dosnosso 27 longos anos de existência.No próximo NOTIFISCO: Das condiçõespara reabertura — Nova diretoriainterventora Gestão. da nova diretoriainterventora De segunda diretoria : interventorae sua gestão.113^NOTÌ^ I SCOOUT/90