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Fiscalladas: a promete - SINDAFEP

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Al.aeas. fzscalúidasO elefante e os cegost ^A criação da primeira superdelegacia,que "engoliu" as falecidas2: e 16:, resultou em complicarbarbaridade a formação dasequipes para as próximas fiscalíadas,justo quando se pretende reduzira subnitrato de pó de micoa tão propalada hegemonia deLondrina, brilhantemente conquistadaem 1989. 0 presidenteda Affep regional de Curitiba,Luiz Fernandes de Paula, designoucomissões para tratar da organizaçãodas equipes, confiandoa coordenação dessa missão "impossível"aos bons de bola.Outra comissão, liderada porJoeci E. S. Matos encarregou-sede todos os detalhes alusivos aodesfile inaugural, caprichando naescolha e seleção de bonés, camisetas,placas, e faixas com amobilização de uma pá de criançaspara dar maior brilho e entusiasmoa tudo.A própria Joeci, revelando seustalentos ocultos, compôs letra emúsica do samba da pesada "A1: campeã", além de incrementara banda de música da superdelegacia,uma furiosa sem nome queserá integrada em sua maioria pormulheres: Valdeci, Viviane, Zeila,Marinês, Marília e Janete, que terãocomo coadjuvantes espertosnada mais nada menos que o Roberto,o Tito, o Huy e o Júlio,cabendo ao Marco Polo esmerarsepara dar um show à parte nopandeiro.O pessoal está treinando comafinco para deslumbrar todo mundono futebol, bascuete, votei, bocha,malha, peabo im, sinuca, escopa,buraco, truco e tênis de mesae a palavra de ordem é umasó: abiscoitar todos os troféus. Epor isso que desta vez a participaçãoda 1: será expressiva, reun'naouma delegação de umas200 pessoas, quase todos "cobras'em suas respectivas modalidades.Para 91 Joeci está convocandoumas e outras visandoa participação de mulheres na organizaçaodas próximas fiscalíadas,com o objetivo da realizaçãode torneios de votei e basquetefeminino, ainda que com a mobilizaçãode esposas e filhas de funcionários.Tudo para que a.participaçãoda mulher nas fiscalíadasseja cada vez melhor, mais digna,mais entusiasta e mais decisiva.Sem essa de ficar só animandoa torcida, embora isso tambémseja o maior barato.Edvino FerrariTodos nós andamos apreensivos como que está acontecendo com o nossopaís. Os comentários, como não poderiadeixar de ser, surgem aos milhares. Todossupõem ter a solução adequada, milagrosamesmo, para os problemas quenos afligem. E as soluções aparecemtambém aos milhares s6 de palavras,é claro! Parece que andamos esquecidosde que a sociedade no que age comoum todo apresenta comportamento bemdiferente do indivíduo na intimidade, mas,quando esse mesmo indivíduo procuraapresentar soluções aos problemas surgidosno seio da sociedade, raciocina apartir de si, isto é, a partir apenas dosproblemas que afetam sua pessoa ousua família. Esquece-se de que a sociedadetem abrangência muito mais ampla,mais complexa. Daí a profusão de soluçõesapresentadas. E não tenhamos ilusões:quase sempre as pessoas têm convicçõesprofundamente arraigadas e hãoabrem mão delas, mesmo diante das evidênciasem contrário.Isso faz lembrar os cegos e o elefante.Contam que um grupo de cegos esbarroucom um elefante. Um deles passoua mão na barriga do elefante e disse:"É uma parede". Outro passou a mãono rabo do elefante e disse: "É urnacoisa como chicote". Outro passou a mãona orelha do elefante e disse: "É umacoisa como abano". Outro passou a mãona tromba do elefante e disse: "É urnacoisa que suga".Os cegos viram uma porção de coisasmas não virem a coisa, isto é, o elefante.De certa forma, é o que acontececonosco no trabalho que realizamos acada dia. Quando procuramos o pão nossode cada dia. quase sempre nos esquecemosde que temos o espaço que temosporque a sociedade de que fazemos parteé relativamente bem organizada. Os espaços,apesar de disputados um tantotumultuariamente, são respeitados na suaessência. Isso se deve ao fato de queo conjunto social se move dentro denormas tacitamente respeitadas. O quenos escapa da percepção é o fato deque, caso haja quebra desse princípio,os espaços não serão mais pacificamenterespeitados. Estabelecer-se-á o caosnas relações interpessoais e a lei domais forte anunciará sua presença emgrande estilo.É preciso que entendamos que, se desejamoster tranqüilidade no meio emque vivemos, temos de perceber comcerta exatidão que, sem a organizaçãoda comunidade em que vivemos, não temoscomo saber qual nosso papel e segurançacomo indivíduos. Temos deabandonar a lógica dos cegos e adquirira lógica do todo para não corrermos orisco de ser surpreendidos sendo expulsosdo espaço que cada um conquistouna vida às vezes com tanto esforço.E, depois do leite derramado, não adiantachorar porque o leite dificilmente voltaao copo.0 que estou querendo dizer é que,se nós não temos consciência de nossacategoria como um todo, não adianta estarmoslamentando nossos azares comoprofissionais porque a maior parte daculpa é nossa mesmo. É ingenuidade pensarmosque elementos estranhos à categoriavão lutar por ela. Isso é uma visãodistorcida de como funcionam os organismossociais. Curiosamente, é esquisitoimaginar que não tenhamos percepçãodisso, de vez que todos sabem que, senão lutarem por si e suas famílias, ninguémnem toma conhecimento se estãovivos ou mortos. O que isso significa?Significa que, da mesma forma que temosde lutar pelo pão de cada dia denossas vidas, temos de entender queos assuntos da das..% têm de ser resdvidos,administrados e levados a bom termopela própria classe.É sob essa ótica que temos de buscarnossos caminhos. É preciso que paremosde guerrear-nos uns contra aos outrose procurarmos nossa valorização comocategoria e não como indivíduos isolados.O que nos interessa é que sejamos respeitadospela nossa competência e peloprofissionalismo e não por fazermos procissãonos gabinetes dos politicos. Aí,apenas ocorre a distribuição de cargos,de prebendas, e não é isso que nosconvém. Não é procurando cargos quenossa categoria se fortalecerá no contexto;o fortalecimento se dará pela capacidadecom que desempenharmos nossostrabalhos e pela maneira como encaramosnosso papel no seio da comunidadea que servimos, porque nosso trabalhoé, inquestionavelmente, servir o povo,pois é a seu serviço que estamos.E aí ocorre uma coisa curiosa: comomembros da comunidade também somospovo. Então, servimos a nós mesmosquando trabalhamos, pois o fruto do nossotrabalho se reverte também para nóscomo elementos da comunidade.Baseados nessa premissa é que temosde procurar oxigenar nossa organizaçãoexpurgando os esquemas de trabalho esclerosadospelo tempo e os conceitoserróneos da função do fisco como serviçopúblico. Antes de mais nada, a funçãofiscal é um trabalho como outro qualquercomo necessidade de sua presença naestrutura do Estado como agente do povono sentido de coordenar suas atividadescomo coletividade. E isso demanda recursosque são exigidos na forma de impostoscujo fluxo é administrado e controladopelos funcionários fiscais.Assim, se nós não vemos com clarezacomo deve funcionar a máquina arrecadadorado Estado, então é óbvio quesurjam cegos aos milhares tentando de - Mircifrar o enigma que se lhes põe à frentee que se chama elefante. Daí por quehá urgência em procurarmos a cura paranossa cegueira a fim de não estarmosvendo coisas em vez da coisa, de maneiraque, quando cegos se nos apresentaremaando explicações a respeito do queimaginam ser alguma coisa, temos comolhes dizer que se trata de parte da coisa.FUJI WARA sinAgro ComercialCouros e Peles — Calçados de segurançaAv. Contorno Sul s/n — Nova Ucrânia - Fone: PABX (0434) 22-2341 — Telex: 0432-356 — FJIWA — ApucaranaNOT IFISCOOUT! 90• • ir t IRA

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