Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

12.07.2015 Views

Reunião do Conselho Curador da EBC – Marabá – 14.09.2012SRA. PRESIDENTE ANA FLECK: Eu gostaria de passar a palavrapara a Adelaide Oliveira, presidente da Funtelpa.SRA. ADELAIDE OLIVEIRA: Obrigada. Bem, bom dia.Primeiramente, agradecer ao Conselho Curador da EBC pelo convite; àFuntelpa, para a gente falar sobre comunicação – e o Bráulio já adiantouum pouquinho. Fazer comunicação na Amazônia é um desafio grande.Fazer comunicação pública é um desafio ainda maior. O nosso estado éum estado gigante, com outros tantos desafios. Então, assim, a Funtelpa,a Rede Cultura de Comunicação tem que estar, aqui, ouvindo vocês, paraque a partir daí a gente possa construir junto. E estar mais perto, não é?Que eu sei, também, que é uma demanda, dessa região e superpertinentee que, em momento algum, nós estamos fechados a esse diálogo.E, hoje , como a própria presidente do Conselho disse, acho que éouvir e, a partir daí, saber como a gente pode construir esse desafio, queé diário nas redações, mas que existem desafios de orçamento, como bemo Bráulio lembrou, não é? Um transmissor que pode chegar até dezmilhões não é fácil. Comprar, licitar, orçar, você ter todo esse material.Então, assim, a disposição para perguntas, para uma possívelintervenção, também, durante, mas, principalmente, para ouvir vocês,ouvir a região. O Bráulio acabou de me trazer uma informação que eudesconhecia, que o Pará tem o maior número de ouvintes da RádioNacional da Amazônia. Que bom. Isso prova que nós sempre tivemos... Oveículo rádio, que é aquele veículo que ainda nos encanta, não é?O rádio é o veículo que... Veio a televisão, veio a internet, redessociais, mas é o veículo que ele é incansável, ele consegue, a cada cinco,dez anos, ainda, de fato, ser contemporâneo, ele consegue se adaptar.Enquanto outros veículos não conseguem, na mesma velocidade, o rádio,sim, consegue. E eu acho na nossa região é um grande veículo. Então,assim, é um prazer estar aqui. Muito obrigada pela oportunidade, e aideia, também, é contribuir. Obrigada.SRA. PRESIDENTE ANA FLECK: Obrigada. Professora ReginaLima, ouvidora-geral da EBC.SRA. REGINA LIMA: Bom dia. Claro, agradecer à Ana Fleck,presidente do Conselho Curador, e a disposição, que eu acho que é umadisposição mesmo se deslocar do seu lócus, onde você habita, onde vocêtrabalha, para ouvir. Eu acho que tem que ser ressaltado, não é? E aaudiência pública, como um instrumento legítimo, onde os cidadãospodem participar e se manifestar a respeito daquilo, no caso da EBC,Empresa Brasil de Comunicação, sobre aquilo que ela está produzindo eveiculando, a gente tem que ressaltar essa iniciativa, viu, Ana, e viu,Nelson Breve, presidente da EBC? Que eu acho que audiências públicasnós temos em diferentes órgãos federais, mas na área de comunicação éuma iniciativa louvável. Tem que ser louvada, porque é uma iniciativainédita.SA/ehc 4

Reunião do Conselho Curador da EBC – Marabá – 14.09.2012E em se tratando... Eu acho que a própria Adelaide falou, fazercomunicação, independentemente de pública ou não, como seja anomenclatura, num estado – como ela bem disse – gigantesco, não é umatarefa fácil, não é? Porque o Estado do Pará, ele não é só um estadogrande, ele é um estado com problema sério de logística. Então, paracada... Para você se deslocar, então, trazer... Quando a gente propõetrazer, é se deslocar e se dispor. Eu, às vezes, brinco, eu digo: é muitocômodo, para a gente, estar numa sala fechada, esperando que aspessoas se manifestem a respeito daquilo que produzimos. Mas provocar,presencialmente, esse cidadão e a sociedade a se manifestar, eu acho queé uma tarefa... Claro, tem o papel da Presidência, tem o papel doConselho Curador, tem o papel da própria Ouvidoria.Então, eu acho, como os que já falaram, antes, claro que a genteestá muito mais para ouvir, e é possível até que nem tenhamos condiçõesde dar respostas, de imediato, mas uma coisa é certa: acredito que, aoreceber essas demandas vindas de vocês, a empresa, o Conselho Curadorvai avaliar, com a maior seriedade, e quais as possibilidades que nóspoderemos, possivelmente não resolver todas, mas, pelo menos, começara caminhar nesse sentido. E eu acho que é essa a disposição da empresa,no seu conjunto, nessa tentativa de olhar...Eu estava... Tive acesso a uma pesquisa que diz, por exemplo, queaqui, na Região Norte, que isso todo mundo sabe, o rádio, ele é o principalinstrumento estratégico de integração. Quem trabalha na Rádio Nacionalda Amazônia sabe disso, que a rádio, ela não vem só para prestarinformação, ela serve de um canal público importantíssimo, de diálogoentre os moradores dessa região e dos estados que a compõem. Então,além de um instrumento estratégico... E essa pesquisa feita, pesquisa daequipe Rádio 2, que diz que, no Estado do Pará, nós temos 192 duasemissoras, e temos 2 milhões e 50 mil aparelhos ligados, ou seja, 78,6%dos domicílios. O que significa isso? É por isso que o Bráulio falou, a RádioNacional da Amazônia, ela é, para o Estado do Pará, um dos principaisinstrumentos de comunicação e de integração desse estado, entendeu?E não adianta, para quem conhece um pouco, minimamente, oEstado do Pará sabe que tem localidade, nesse estado, que o único veículoque chega é o rádio, não há nem televisão. Às vezes, eles têm muito maisinformação em nível nacional do que informações locais. Então, eu achoque é, nesse sentido, que eu queria dizer: reforço o que os outros jáfalaram, estamos, aqui, para ouvir e, na medida do possível, vamos daralgumas informações, mas, possivelmente, não teremos condições nemde dar soluções. As soluções, elas vão precisar ser trabalhadas... Ouvidas,trabalhadas para que a gente possa chegar a isso.Então, eu acho que só queria deixar claro que essa, ela éimportante, principalmente, nessa área de comunicação, que ainda...Ainda, hoje, não é percebida como uma grande política pública, que temque ser a comunicação, como as demais áreas. Então, também me colocoSA/ehc 5

Reunião do Conselho Curador <strong>da</strong> EBC – Marabá – 14.09.2012SRA. PRESIDENTE ANA FLECK: Eu gostaria de passar a palavrapara a Adelaide Oliveira, presidente <strong>da</strong> Funtelpa.SRA. ADELAIDE OLIVEIRA: Obriga<strong>da</strong>. B<strong>em</strong>, bom dia.Primeiramente, agradecer ao Conselho Curador <strong>da</strong> EBC pelo convite; àFuntelpa, para a gente falar sobre comunicação – e o Bráulio já adiantouum pouquinho. Fazer comunicação <strong>na</strong> Amazônia é um desafio grande.Fazer comunicação pública é um desafio ain<strong>da</strong> maior. O nosso estado éum estado gigante, com outros tantos desafios. Então, assim, a Funtelpa,a Rede Cultura de Comunicação t<strong>em</strong> que estar, aqui, ouvindo vocês, paraque a partir <strong>da</strong>í a gente possa construir junto. E estar mais perto, não é?Que eu sei, também, que é uma d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>, dessa região e superpertinentee que, <strong>em</strong> momento algum, nós estamos fechados a esse diálogo.E, hoje , como a própria presidente do Conselho disse, acho que éouvir e, a partir <strong>da</strong>í, saber como a gente pode construir esse desafio, queé diário <strong>na</strong>s re<strong>da</strong>ções, mas que exist<strong>em</strong> desafios de orçamento, como b<strong>em</strong>o Bráulio l<strong>em</strong>brou, não é? Um transmissor que pode chegar até dezmilhões não é fácil. Comprar, licitar, orçar, você ter todo esse material.Então, assim, a disposição para perguntas, para uma possívelintervenção, também, durante, mas, principalmente, para ouvir vocês,ouvir a região. O Bráulio acabou de me trazer uma informação que eudesconhecia, que o Pará t<strong>em</strong> o maior número de ouvintes <strong>da</strong> RádioNacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Amazônia. Que bom. Isso prova que nós s<strong>em</strong>pre tiv<strong>em</strong>os... Oveículo rádio, que é aquele veículo que ain<strong>da</strong> nos encanta, não é?O rádio é o veículo que... Veio a televisão, veio a internet, redessociais, mas é o veículo que ele é incansável, ele consegue, a ca<strong>da</strong> cinco,dez anos, ain<strong>da</strong>, de fato, ser cont<strong>em</strong>porâneo, ele consegue se a<strong>da</strong>ptar.Enquanto outros veículos não consegu<strong>em</strong>, <strong>na</strong> mesma veloci<strong>da</strong>de, o rádio,sim, consegue. E eu acho <strong>na</strong> nossa região é um grande veículo. Então,assim, é um prazer estar aqui. Muito obriga<strong>da</strong> pela oportuni<strong>da</strong>de, e aideia, também, é contribuir. Obriga<strong>da</strong>.SRA. PRESIDENTE ANA FLECK: Obriga<strong>da</strong>. Professora Regi<strong>na</strong>Lima, ouvidora-geral <strong>da</strong> EBC.SRA. REGINA LIMA: Bom dia. Claro, agradecer à A<strong>na</strong> Fleck,presidente do Conselho Curador, e a disposição, que eu acho que é umadisposição mesmo se deslocar do seu lócus, onde você habita, onde vocêtrabalha, para ouvir. Eu acho que t<strong>em</strong> que ser ressaltado, não é? E aaudiência pública, como um instrumento legítimo, onde os ci<strong>da</strong>dãospod<strong>em</strong> participar e se manifestar a respeito <strong>da</strong>quilo, no caso <strong>da</strong> EBC,Empresa Brasil de Comunicação, sobre aquilo que ela está produzindo eveiculando, a gente t<strong>em</strong> que ressaltar essa iniciativa, viu, A<strong>na</strong>, e viu,Nelson Breve, presidente <strong>da</strong> EBC? Que eu acho que audiências públicasnós t<strong>em</strong>os <strong>em</strong> diferentes órgãos federais, mas <strong>na</strong> área de comunicação éuma iniciativa louvável. T<strong>em</strong> que ser louva<strong>da</strong>, porque é uma iniciativainédita.SA/ehc 4

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