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Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

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Reunião do Conselho Curador <strong>da</strong> EBC – Marabá – 14.09.2012SR. ANTÔNIO MARCOS MARTINS ALMEIDA: Muito bom dia.Quando a gente fala sobre comunicação, a d<strong>em</strong>ocratização <strong>da</strong>comunicação é importante. Mas é importante, também, perceber que asocie<strong>da</strong>de não t<strong>em</strong> uma cultura de assistir a TVs públicas, assim como nãot<strong>em</strong> a cultura <strong>da</strong> educação.Quando o time fulano de tal perde, o cara fica zangado, mas nãofica zangado quando o filho dele chega nove horas <strong>da</strong> escola. “Por quevocê veio, menino?” “Ah, porque não tinha meren<strong>da</strong>. O prefeito nãopagou a professora.” Então, o que acontece? Esse processo <strong>da</strong>d<strong>em</strong>ocratização <strong>da</strong> comunicação... Acontece isso.Poucas pessoas nessas comuni<strong>da</strong>des já ouviram falar sobre o marcoregulatório. Aquele marco que vai revolucio<strong>na</strong>r a comunicação no Brasil,que vai acabar com esse monopólio. A Constituição Federal já proíbe omonopólio. O que a gente t<strong>em</strong> é o monopólio <strong>da</strong> comunicação, no Brasil.Os comunicadores... Só falar uma coisa, aqui: os comunicadoresprincipais <strong><strong>da</strong>s</strong> rádios comunitários, eles não faz<strong>em</strong> essa mobilização, elenão incentiva, dizendo assim: “Olha, pessoal, vamos assistir à TV pública,vamos ouvir rádio pública”. Não, não faz isso.O que a gente t<strong>em</strong> é uma minoria... O que a gente... Aprende issono movimento social, porque o movimento social é uma escola, é umauniversi<strong>da</strong>de que te repassa o direito, não só o dever, mas o direito:“Olha, você t<strong>em</strong> direito de se comunicar, você t<strong>em</strong> direito de falar o quevocê pensa, de manifestar”. Porque a comunicação é um direito humano,assim como a saúde e a educação. Mas uma parcela <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de nãoconhece isso.Eu me desloquei lá de Uruará. Eu saí, ont<strong>em</strong>, de Uruará, por voltade dez horas <strong>da</strong> manhã, e vim até aqui, porque acho importante. Acho efoi importante ouvir a contribuição dele, ali, quando ele falou sobre essanão cultura <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, de não assistir, porque estamos atrasados,atrasadíssimos. O que acontece, também, é que mesmo estandoatrasados, os nos comunicadores populares, <strong><strong>da</strong>s</strong> rádios comunitárias,ain<strong>da</strong> não têm essa cultura.Eu estava falando com a... Eu trouxe até o nome dela, aqui, aLucia<strong>na</strong>, que as rádios comunitárias estão vesti<strong><strong>da</strong>s</strong> de comerciais, que asrádios comunitárias estão preocupa<strong><strong>da</strong>s</strong> com a audiência, não estãopreocupa<strong><strong>da</strong>s</strong> com promover a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, promover a comuni<strong>da</strong>de local,que é o que diz os princípios <strong>da</strong> rádio comunitária. Então, é aí que a EBCt<strong>em</strong> que entrar.Qual é a parceria que a EBC vai fazer com as rádios comunitárias,no Brasil, para mu<strong>da</strong>r esse perfil? Porque se não mu<strong>da</strong>r esse perfil <strong><strong>da</strong>s</strong>rádios comunitárias, <strong>da</strong>qui a dez anos, nós não t<strong>em</strong>os rádios comunitárias.T<strong>em</strong>os o nome de rádios comunitárias, mas o perfil... Conheço rádioscomunitárias nessa região, aqui, Amazônica, <strong>na</strong> Região Nordeste, que nãoSA/ehc 36

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