Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

Reunião do Conselho Curador da EBC – Marabá – 14.09.2012A Rádio Nacional da Amazônia, ela opera em duas frequências deondas curtas, são dois transmissores, portanto, uma em 49 e o outro em25 metros, e esses transmissores, eles estão operando há 35 anos; foramos mesmos transmissores que inauguraram a rádio, em 1977. A gerênciada Amazônia, obviamente, junto com o superintendente de rádios da EBC,Orlando Guilhon, e toda a equipe da EBC... Estamos num trabalho, numprocesso de fortalecer a comunicação pública que a gente faz, aqui, naRegião Amazônica a partir de algumas iniciativas, não é?A primeira delas é a troca desses transmissores da Rádio Nacionalda Amazônia. Como eu falei, tem 35 anos operando, são transmissoresantigos, e a manutenção desses transmissores operando não é uma tarefafácil. E a gente, agora, está tentando buscar as condições para trocaresses transmissores, inclusive, preparando a emissora para o cenário dadigitalização do rádio. Só que não é uma tarefa muito tranquila, muitofácil, porque o custo de um transmissor de ondas curtas é muito alto, emtorno de R$ 10 milhões cada um dos transmissores. Então, essa é umadas tarefas... as quais a gente está se debruçando, para tentar fortaleceresse projeto de comunicação, aqui, na Amazônia.Outra coisa que a gente também está trabalhando, nesse mesmosentido, é a formação de uma Rede Pública de Rádios, na Amazônia.Agora, na segunda-feira que vem, segunda e terça-feira próximas, lá emBrasília, nós vamos ter a primeira reunião oficial dessa Rede Pública deRádios da Amazônia, que já nasce contando com a participação de seisestados, mais a EBC. Então, a gente tem a participação do Pará, por meioda Funtelpa; do Amazonas, por meio do Funtec; do Amapá, por meio daRádio Difusora do Amapá; de Roraima; a participação do Tocantins e doAcre; além das emissoras da EBC. Então, já é uma realidade essa Rede deRádios Públicas da Amazônia, que é um espaço básico,fundamentalmente, para trocar conteúdos, trocar experiências e fortaleceresse trabalho de radiodifusão pública, que é feito na região amazônica.E a outra... O outro movimento que a gente vem fazendo parafortalecer essa comunicação, aqui, é aproximar, ou melhor, reaproximar aRádio Nacional da Amazônia da Região Amazônica. Essa audiência públicaé um primeiro passo que a gente dá dando, nesse sentido, de trazer aEmpresa Brasil de Comunicação para onde estão alguns dos ouvintes,uma parte dos ouvintes da Nacional da Amazônia, no caso, aqui, emMarabá... A gente, enfim... O Pará é disparado o estado que tem o maiornúmero de ouvintes da Rádio Nacional da Amazônia. Depois, aí, talvez,venha Maranhão, Tocantins, mas o Pará é, de fato, onde a gente tem amaior audiência da Rádio Nacional da Amazônia, hoje. Então, essaaudiência pública vem nesse espírito de aproximar a emissora do seupúblico e da região.Então, eu acho que da gerência da Amazônia, do panoramaespecífico aí, do trabalho nosso, de rádios, aqui, na Amazônia, é isso. Euvou passar a palavra para o restante dos membros da Mesa. Presidente.SA/ehc 3