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Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

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Reunião do Conselho Curador <strong>da</strong> EBC – Marabá – 14.09.2012Eu sei que t<strong>em</strong> representações, e as representações sãoimportantes, são relevantes, mas é preciso que essas representaçõespass<strong>em</strong> para o ci<strong>da</strong>dão que o direito é deles. Por isso, às vezes, a carta émais importante para esse ci<strong>da</strong>dão do que ele pensar <strong>em</strong> tirar odocumento, <strong>em</strong> fazer outra coisa. Ali é que é a importância. A importânciade a gente enxergar o ouvinte como ci<strong>da</strong>dão e ele expressar a suaci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. É preciso criar outros mecanismos. É preciso, também, que asrepresentações tenham voz. E isso a gente está construindo, dentro doprojeto. Não acontece, não é?Mas eu queria, também, l<strong>em</strong>brar, aqui, ao Evandro, que se o‘Dezinho’ estivesse filmando, hoje, ele tinha um programa para man<strong>da</strong>r osseus filmes: o Repórter Brasil, que t<strong>em</strong> Outro Olhar, e está aqui oGuilherme, que trabalhou, até pouco t<strong>em</strong>po, produzindo o outro olhar. Etenho certeza que ele teria colocado os vídeos do ‘Dezinho’ no OutroOlhar. E se o ‘Dezinho’ n<strong>em</strong> conhecesse, não soubesse como chegar atéao Guilherme, ele podia entrar no portal <strong>da</strong> EBC e postar o seu vídeo lá, eele ia chegar até ao Guilherme, para que o Guilherme colocasse o vídeodele. Então, já fica a ponte feita, nesse momento, com 20 anos de atraso,é isso? Mas <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po. Eu diria isso.Olha, nós t<strong>em</strong>os... A nossa maior dificul<strong>da</strong>de, além dessa <strong><strong>da</strong>s</strong>ocie<strong>da</strong>de não entender o que a importância dessa política pública, étambém o Estado Brasileiro ter muitas priori<strong>da</strong>des, e que são aquelaspriori<strong>da</strong>des <strong>em</strong>ergenciais e que precisam ser feitas rapi<strong>da</strong>mente, para <strong>da</strong>rconta <strong>da</strong> gente reduzir as desigual<strong>da</strong>des no país mais rapi<strong>da</strong>mente.E aqui, quando a gente fala de comunicação e do direito àcomunicação, é algo que a gente enxerga, mas é num médio prazo, longoprazo. To<strong><strong>da</strong>s</strong> as coisas que estão no médio prazo e longo prazo, elasprecisam ser pensa<strong><strong>da</strong>s</strong> não como uma ação imediata e direta, mas,primeiro, como uma estratégia. O que falta ao país é uma estratégia<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de comunicação. Os militares tinham, mas os civis não colocaram<strong>na</strong><strong>da</strong> no lugar.Então, t<strong>em</strong> que ter mobilização por um Fórum Nacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong>Comunicação Pública que pense, com participação social, uma estratégia<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de comunicação pública, que vá <strong>da</strong> infraestrutura decomunicação ao direito de espectro, ao direito de distribuição, até aprodução do conteúdo e o acesso aos meios de distribuição de conteúdo,seja aqui, no Brasil, seja no exterior, e a transformação disso numaindústria. Nós não pod<strong>em</strong>os também <strong>da</strong>r esse nome, indústria.Porque se construirmos <strong>na</strong> diversi<strong>da</strong>de, construirmos, e <strong>na</strong>quanti<strong>da</strong>de, não é, potenciais produtores independentes de conteúdo,vamos estar produzindo a quali<strong>da</strong>de que pode nos transformar numplayer inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l no mercado que mais cresce no mundo, que é omercado <strong>da</strong> produção cultural de comunicação. Então... E deconhecimento, por intermédio <strong>da</strong> comunicação.SA/ehc 25

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