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Editorial - Dental Press

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Vivemos em um país para o qual o futuro sempre reserva novos horizontes,melhores perspectivas e grandes transformações. É, contudo, enorme a dificuldadede quem procura trazer esse futuro brilhante para uma realidade palpável.Geralmente as iniciativas inovadoras, que visam o crescimento do profissionalno Brasil, esbarram no descrédito, pouco apoio e falta de incentivo. Para o velho"jeitinho brasileiro", qualquer trabalho que induza à dedicação extrema e à persistênciaé simples perda de tempo.Justamente por isso ao completar seu 1º ano de vida, a Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>de Ortodontia e Ortopedia Maxilar, tem motivos de sobra para sentir-se orgulhosa.Durante este período, tivemos a grata satisfação de poder constituir umaequipe de profissionais preparados, cujo principal interesse é a boa qualidade daRevista. Pudemos contar, também, com a valorosa participação de vários consultorese colaboradores de inegável respaldo junto à classe ortodôntica, mas emespecial conquistamos o apoio de um público fiel, verdadeiramente atento aomelhor da literatura científica.<strong>Editorial</strong>Este 1º ano foi um ano de inúmeras vitórias. Grandes ou pequenas, mas deinigualável valor para nós e para a classe ortodôntica, a quem destinamos todonosso esforço. Fomos vitoriosos pois ousamos acreditar no impossível paratransformá-lo em algo sólido e real. Fomos vitoriosos pois superamos os contratempospara plantar com coragem e clareza as primeiras sementes deste futuromelhor. Fomos vitoriosos, mesmo em face dos erros cometidos, pois eles nosderam a chance de aprender. Temos consciência de que nosso trabalho apenascomeçou. Precisamos ter fibra para continuar acreditando na capacidade humanade realizar sonhos. Precisamos continuar acreditando que esses sonhos merecemser compartilhados, pois esta é a melhor forma de renová-los. A estrada élonga, e estamos apenas no início, contudo cada novo assinante que conquistamos,cada artigo que recebemos ou editamos nos inspiram e iluminam, fazendonoscrer que a esperança e a satisfação serão nossas eternas aliadas.O EditorR <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 2, n. 5, set./out. 1997


F ó r u mEspaço aberto à questionamento pertinentes à áreaortodôntica e ortopédicaDr. AndrewsO aprimoramento dos conceitos e técnicas ortodonticas, e a excelênciados resultados obtidos ocorrem graças aos estudos desenvolvidos por pessoasinovadoras e criativas, através de conceitos modernos e determinaçãoem atingir suas metas terapêuticas. Dr. Laurence Andrews, com seu espíritocrítico e revolucionário, no final da década de 50 iniciou suas pesqui-sas, desenvolvendo um aparelho aperfeiçoado, dinâmico e simplificado. Em 1972, Dr. Andrewspublicou “As Seis Chaves da Oclusão Normal”, no qual enfatizou a importância e a necessidadede que os nossos objetivos de tratamento imitassem a oclusão perfeita natural.As suas pesquisas culminaram na criação de um aparelho destinado a eliminar dobrasnos fios, as quais eram demoradas e difíceis de reproduzir, de modo que o ortodontista pudessededicar o seu tempo no diagnóstico e nos estudos para se atingir os resultados previsíveis.Recentemente, Dr. Andrews esteve no Brasil participando do I Congresso Internacional deOrtodontia (Curitiba/PR), divulgando suas últimas pesquisas, e na oportunidade foi realizadauma entrevista, por eméritos profissionais, para a edição de aniversário da Revista <strong>Dental</strong><strong>Press</strong> de Ortodontia e Ortopedia Maxilar.01 - Em qual porcentagemseu sistema de diagnóstico, osSeis Elementos, indica a necessidadede cirurgia ortognáticapara que o paciente finalizeatendendo os Seis Elementosda Harmonia Orofacial? Dr.Leopoldino Capelozza.Dr. Andrews - Setenta e trêsdos meus últimos cem pacientesapresentavam condições que necessitavamde cirurgia ortognáticapara alcançar os Seis Elementos.Vinte dos setenta e três pacientesforam selecionados para a cirurgia,e os outros cinqüenta e três foramtratados o mais próximo dos SeisElementos à medida que suas condiçõesoriginais permitiam. Os pacientesnão são rejeitados para tratamentose escolherem um tratamentoopcional, desde que venhamse sentir melhor com o resultado.02 - Quais as principais razõespelas quais os pacientesdecidem por um tratamentoopcional ao invés de um tratamentoótimo? Dr. LeopoldinoCapelozza.Dr. Andrews - Custos e riscos.03 - Qual a sua expectativaem relação à estabilidade dosresultados e à saúde da dentaduraa longo prazo com umtratamento que tenha por objetivoos Seis Elementos? Dr.Leopoldino Capelozza.Dr. Andrews - Não há estudossobre os efeitos a longo prazo dos SeisElementos com relação à estabilidadeou à saúde. Por produzirem uma harmoniadas estruturas orofaciais, é lógicoque a presença dos Seis Elementosa longo prazo resultará numa melhorestabilidade e saúde que o tratamentoopcional.Entre os aspectos atraentes dos SeisElementos estão: é um conjunto completode objetivos orofaciais dentro dos limitesda odontologia; possui melhores referentesque outras abordagens conhecidas;apresenta os objetivos de tratamentoque as pessoas mais escolheriampara si se não houver a preocupação comfinanças, tempo e risco; correlação entreos Seis Elementos e a harmonia e a saúdeorofacial. Um benefício adicional é que,se um paciente escolhe o tratamentoopcional depois que o tratamento ótimoe o opcional forem explicados, ele nãopoderá voltar atrás e posteriormente criticaro ortodontista por não tê-lo informadosobre todas as opções.Os pais e pacientes adultos gostammuito de conhecer todas as opções. Quandoa cirurgia é necessária para se atender osSeis Elementos, eles podem ser demonstradoscom objetivos visuais do tratamento(OVT) antes e após abordagens com e semcirurgia. O paciente então decide.04 - O senhor recomenda queos pós-graduandos emortodontia aprendam a tratarprimeiro com o aparelhoedgewise não-programado ou iniciemdiretamente com o aparelhototalmente programado? Dr. DécioRodrigues Martins.Dr. Andrews - A medida que nosaproximamos do ano 2000, não vejo vantagemem irmos à guerra com um aviãode 1930. O conceito e o aparelho straightwire têm sido aceitos mundialmente. Otempo dispendido ensinando-se aparelhosobsoletos deveria ser melhor ocupadocom o ensino da montagem de modelose de tratamentos com objetivos gnatológicos.Quando um paciente se transferepara o meu consultório com um aparelhoparcialmente programado ou não,nós o trocamos por um aparelho totalmenteprogramado, sem custos. Entendemosque compensaremos o custo coma eficiência do tratamento.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 19976


05 - Em sua opinião, osiniciantes na ortodontia serãocapazes de diagnosticar utilizandoo método cefalométrico dosSeis Elementos sem terem aprendidoa cefalometria tradicional?Dr. Décio Rodrigues Martins.Dr. Andrews - Eles devem aprenderos dois, mas por razões diferentes.A abordagem dos Seis Elementos é melhorpara o diagnóstico porque utilizanovos pontos de referência que resultarãoem objetivos de tratamento ânteroposteriores(AP) que são particularizadospara cada indivíduo ao invés dasmédias desenvolvidas a partir de umanorma computadorizada. Quem desejaser tratado por médias?Se um paciente fosse diagnosticadoutilizando cada uma das 200 análisescefalométricas relatadas, a variação paraos objetivos AP poderia muito bem serde 14 milímetros. Por que temos tantasanálises? Talvez porque estamos tentandoencontrar uma que funcione. Não hácorrelação entre os referentes da cefalometriatradicional e com o que sejaesteticamente único para cada indivíduo.Uma vez que o novo método é experimentadoe comparado aos métodostradicionais, mesmo pelos conservadores,a superioridade da abordagem dosSeis Elementos fica óbvia. O que não seráobsoleto a respeito dos referentes internostradicionais é quanto àssuperposições no sentido de se aprenderos efeitos do tratamento de um pacienteporque, para aquele objetivo, osreferentes são únicos para aquele indivíduo.06 - Quando os fios são removidose são utilizados os elásticosup and down para melhorara intercuspidação, estes elásticosirão introduzir uma inclinaçãonegativa nos dentes posteriores?Se o fizerem, o que o senhor pensasobre a utilização dos arcos(retangulares trançados) paraamenizar estes movimentos indesejáveis?Dr. Gastão Moura Neto.Dr. Andrews - Os elásticos up anddown são usados somente por uma ouduas semanas, tempo que não é suficientepara alterar mensuravelmente ainclinação. Caso os elásticos sejam necessáriospor um período mais longoé preciso contrabalancear. Eu prefiririaelásticos up and down ao invés debotões linguais.07 - O senhor mostra a seuspacientes uma espécie de tabelaque ilustra a importância daforça contínua para um movimentodentário eficiente. O senhora denomina de tabela da“Teoria das Dez Horas”. A ilustraçãomostra que do momentoem que a força é aplicada, é necessárioaproximadamente 8 a10 horas de força antes do denteiniciar o movimento. A tabelamostra então que se aquelaforça é removida por apenas 1hora e meia, a química do ossose reverte de osteoclástica paraosteoblástica, então, se a mesmaforça for reaplicada ela levanovamente aproximadamente 8a 10 horas para que o processoosteoclástico reinicie. Isto significaque se o paciente retiraros elásticos a cada 8 horas durantemeia hora, não haverá progressomesmo que ele o use por outras22 horas e meia. Minha perguntaé, o senhor realmente acredita queisto é o que realmente acontece oué apenas uma técnica para se estimulara cooperação do paciente?Dr. Roberto Macoto Suguimoto.Dr. Andrews - Isto ocorre 100%em alguns pacientes e menos em outros.A utilidade desta abordagem é queos dentes que você não quer movimentarpodem ser utilizados como ancoragempor 8 horas para movimentar osdentes que você deseja. Apenas mantenha24 horas de força sobre o denteque você quer movimentar e mude aoutra extremidade do elástico para umdente diferente a cada 8 horas.A dificuldade é medir a responsabilidadedo paciente em seguir a prescriçãodas 8 horas. Alguns pacientesesquecem e ocasionalmente deixama força sobre o dente por mais de 10horas, sendo assim, o uso de um relógiode pulso com alarme ajuda.Parece haver uma correlação entre aeficácia da teoria e aquelas que seguema prescrição do tempo. Um extensorelato clínico naquele indivíduoestá sendo preparado com um grandenúmero de relatos de modelos.Esperamos aprender mais de um estudohistológico que está sendo conduzidoatualmente.08 - Qual a sua opinião sobrecomo a ortodontia será praticadana próxima década? Dr.Renato Rodrigues de Almeida.Dr. Andrews - A montagem demodelos será rotina; um aparelhoedgewise totalmente programadoserá o aparelho fixo de escolha; osSeis Elementos, referentes, métodose classificação serão normas; osortodontistas irão evoluir de mecânicospara diagnosticadores e estrategistasque supervisionam e dirigema equipe de apoio na colagem debraquetes e troca de fios. Osortodontistas irão colaborar muitomais com os cirurgiões maxilofaciais(quando necessário) para maximizara harmonia orofacial de cadapaciente.09 - Sabemos que o senhorutiliza o ponto médio da faceda coroa dentária como o localonde os braquetes devem serposicionados. Freqüentementeencontramos pré-molares comcoroas muito curtas. Qual é asua estratégia de colagem paratal condição? Dr. Renato Rodriguesde Almeida.Dr. Andrews - Certamente há exceções,mas em minha clínica notei que eraREVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 19977


extremamente raro que apenas algumascoroas em um arco fossem curtas. Normalmente,se os pré-molares são curtosou longos então as outras coroas do arcotambém são. Exceto pelas coroas mal formadase para se evitar temporariamenteo choque dente-braquete devido à larguraincorreta do arco, alinhamento, ourelação interarco, não posso pensarnuma simples situação em que tenha achadonecessário posicionar um braqueteem qualquer outro local que não o pontoFA da coroa. O aparelho straight-wire éplanejado para atuar naquele local, secolocado em outro lugar, de fato ele nãoé um aparelho straight-wire. Nunca observeiinterferência oclusal com braquetesdesde que as Seis Chaves para umaoclusão ótima sejam alcançadas. Com issoem mente, pode-se dizer que se os braquetesestão posicionados como prescritoe há interferência, então a oclusão estáincorreta. Se isto ocorre com freqüência,o primeiro local que examinaria seria alargura do arco e se ele aceita a largurada Borda Wala.Quando os braquetes não podem serposicionados corretamente por causa dainterferência oclusal, há várias opções:1. posicioná-los corretamente abrindo amordida temporariamente com: a) placade mordida ou b) cimento de ionômerode vidro na superfície oclusal dos molaresinferiores (molar dos 06 anos); 2.posicionar os braquetes temporariamentefora da oclusão até que a forma doarco e a relação interarco sejam melhoradasa ponto dos braquetes poderemser posicionados corretamente.LEOPOLDINO CAPELOZZA FILHO- Mestre e Doutor pela Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidadede São Paulo (FOB-USP).- Responsável pelo Setor de Ortodontia do Hospital de Pesquisa eReabilitação de Lesões Lábio-Palatais da Universidade de São Paulo(HPRLLP-USP), em Bauru/SP.- Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da PROFIS - Bauru/SP.RENATO RODRIGUES DE ALMEIDA- Professor Assistente Doutor do Departamento de Ortodontia eOdontopediatria, Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologiade Bauru/SP.- Professor Responsável pela Disciplina de Ortodontia da Faculdade deOdontologia de Lins- UNIMEPROBERTO MACOTTO SUGUIMOTO- Especialista em Ortodontia - PROFIS (Bauru/SP)- Mestre em Cirurgia Traumatologia e Buco Maxilo Facial - HPRLLP.GASTÃO MOURA NETO- Especialista em Ortodontia pelo Hospital de Pesquisa de Lesões Lábio-Palatais - Centrinho (Bauru SP).- Membro Fundador do Grupo de Ortodontia pela Técnica Straight-Wire.- Introdutor da Técnica Straight-Wire em Portugal.- Professor do Curso de Especialização em Presidente Prudente / SP.DÉCIO RODRIGUES MARTINS- Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Ortodontia, ao nível deDoutorado, da Faculdade de Odontologia de Bauru.- Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da Faculdade deOdontologia de Bauru/USP.O Conselho <strong>Editorial</strong> agradece aos eméritos Professores pela participação na Seção Fórum da “Revista<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Ortodontia e Ortopedia Maxilar” e pela colaboração à ciência ortodôntica com oengrandecimento da qualidade da informação passada aos leitores.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 19978


Cursos e EventosAcontecimentos de interesse da classeOrtodônticaCongressos, SimpósiosEncontros e CursosVIIIº Congresso Odontológico doEspírito Santo - ABO/ESData: 05 a 08 de novembro de 1997Local: Centro de Convençoões Neffa -Vitória - ESTema: Atualizar é PrecisoPresidente: Dr. Paulo César BarbosaRéduaInformações: (027) 337-8010XVIIIº Congresso Internacional deOdontologiaLocal: Anhembi - São Paulo - SPData: 25 a 30 de Janeiro de 1998Informações: (0800) 12-8555Vº Simpósio FranciscanoInternacional de Ortodontia -Universidade São FranciscoLocal: Brangança Paulista - SPPeríodo: 12 a 15 de novembro de 1997Ministrantes:- Dr. David L. Turpin, DDS, MSD,Washington- Dr. Roberto Justus, DDS, MSD, México- Dr. Kurt Faltin Júnior, São PauloIIIº Encontro Internacional deOrtodontia“30 Anos do Centrinho”Local: Obeid Plaza Hotel - Bauru - SPData: 20, 21 e 22 Novembro/1997Coordenação: Dr. José Alberto de SouzaFreitas, Dr. Leopoldino Capelozza Filho,Dr. Omar Gabriel da Silva Filho,Dr.Reinaldo Mazzottini, Dr. Roberto MacotoSuguimoto, Dra. Terumi Okada OzawaInformações: (014) 223-2100(014) 235-8103Universidade de São PauloHospital de Pesquisa e Reabilitação deLesões Lábio-Palatais (HPRLLP-USP)REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 19979


Caso ClínicoApresentação ilustrada de casos tratados em Ortopedia,Ortodontia e/ou Cirurgia OrtognáticaIntegração OrtodontiaDentística no Tratamento daAgenesia Bilateral dosIncisivos Laterais Superiores :Relato de um Caso ClínicoOs pacientes com agenesia bilateral dos incisivos laterais superiores representam um grande desafio para o ortodontista com relação ao seu planode tratamento e mecanoterapia.A decisão pelo tipo de tratamento a ser instituído dependerá de vários fatores, e as opções encontradas seriam o fechamento dos espaçosortodonticamente ou a manutenção dos espaços com futura reabilitação protética.O fechamento ortodôntico dos espaços combinados ao procedimento restaurador nos caninos superiores e/ou outros elementos dentáriosfrequentemente proporcionam bom resultado estético e duradouro.Este caso relata o tratamento ortodôntico combinado com procedimentos restauradores estéticos, demonstrando a importância da contribuiçãoda Dentística Restauradora na finalização e acabamento de casos ortodônticos.UNITERMOS: Agenesia; Agenesia de Incisivos Laterais Superiores; Recontorno Dentário; Finalização Ortodôntica.Combined Treatment of Maxillary Lateral Incisors Bilateral Agenesis : a Case Report.Patients with maxillary lateral incisors bilateral agenesis represent a great challenge to the clinician in relation to treatment planning andmechanotherapy.Decision to be made concerning the type of treatment to be instituted is dependent upon several factors, and among those many choices are closingspaces orthodontically or mantaining spaces for future bridgework.Orthodontically spaces closure combined with restorative procedures on maxillary canines and/or teeth often provides better aesthetical andpermanent results.This case reports the orthodontic treatment combined with aesthetical restorative procedures wich shows the importance of the restorativedentistry on detailing and finishing of orthodontic cases.UNITERMS: Agenesis; Maxillary Lateral Incisors Agenesis; <strong>Dental</strong> Recontouring; Orthodontic Finishing.Laurindo Z. Furquim ARosely Suguino BSílvia Sbeghen Sábio CLaurindo Z. Furquim Rosely Suguino Sílvia Sbeghen SábioAESPECILISTA EM ORTODONTIA PELA FOB-USP (BAURU); PROFESSOR DE ORTODONTIA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UEM -MARINGÁ/PR.BESPECIALISTA EM ORTODONTIA PELA ASSOCIAÇÃO MARINGAENSE DE ODONTOLOGIA - ABO/PR.CESPECIALISTA EM DENTÍSTICA RESTAURADORA NA FOB-USP (BAURU); MESTRADO EM DENTÍSTICA RESTAURADORA NA FOB-USP (BAURU); PROFESSORA ASSISTENTE EM DENTÍSTICA RESTAURADORA DA UEM - MARINGÁ/PR.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199710


Discussão e ConclusõesHá controvérsias com relação à melhoropção de tratamento em pacientescom agenesia dos incisivos laterais superiores:fechamento dos espaçosortodonticamente ou a manutenção dosespaços para uma futura reabilitaçãoprotética.A manutenção dos espaços, e o caninoem Classe I, acarretaria num menorachatamento do perfil facial e numa melhoroclusão 24 .WOODWORTH, SINCLAIR, ALEXAN-DER 24 , relataram que ocorre uma pequenaalteração facial com o fechamento dosespaços ortodonticamente.No tratamento de pacientes comagenesia de incisivos laterais superioresé necessário que o clínico saiba que háuma grande predisposição desses pacientesa apresentarem uma Classe IIIesquelética, assim como uma alta incidênciade impacções, agenesia de outrosdentes 24 e discrepâncias mesiodistaisprincipalmente nos incisivos inferiores 13 .O fechamento dos espaços pode, pelaretração dos incisivos, provocar aretração do lábio superior e aumentar oângulo nasolabial, piorando a característicado perfil Classe III.O uso criterioso de uma máscarafacial ou tração reversa pode ser um bomrecurso para este problema.O tratamento do arco inferior dependedo grau e localização do apinhamentoou da existência de discrepâncias no tamanhodentário entre os arcos superiore inferior.MENGILL e JOONDEPH apud ROTH 16 ,demonstrou que em casos comapinhamento inferior severo, uma boaoclusão poderá ser obtida pela extraçãode dois incisivos laterais inferiores. Se oapinhamento for mais severo na área docanino, a extração de pré-molares proporcionarámelhores resultados.Como citado por OLIVEIRA,CONSOLARO, HENRIQUES 13 (1991), há umacorrelação entre a agenesia de incisivos lateraissuperiores e o tamanho mesiodistalda coroa dos incisivos inferiores.No presente relato clínico, este dadofoi observado e o recontorno com materialrestaurador estético foi realizado,devolvendo aos incisivos inferiores umaanatomia adequada.As decisões de extrações dentáriasdevem ser tomadas após a montagem dediagnóstico (“set-up”).Após o fechamento dos espaços e oposicionamento dos caninos no lugar dosincisivos laterais a transformação dos caninosfrequentemente é necessária, poiso canino é em média 1,2 mm mais largodo que o incisivo lateral 16 .A redução do esmalte nas faces vestibulare lingual é frequentemente necessáriopara simular a anatomia do incisivolateral e estabelecer uma oclusão anteriorapropriada.ZACHRISSON, MJÖR 22 tem demonstradoque é possível realizar uma reduçãoextensa nas faces proximal, vestibular ecúspide sem desconforto significante parao paciente, sem reações pulpares edentinárias. A redução do esmalte na facevestibular deve levar em consideração acor do dente, pois, pode resultar em umaaparência mais cinza ou amarelada.Caso o procedimento de desgaste nãoproporcione o resultado cosmético desejado,então o recontorno com condicionamentoácido, sistema adesivo e resinacomposta deverá ser realizado.O recontorno dos primeiros pré-molares,tanto quanto a transformação doscaninos em incisivos laterais, é usualmentenecessário para se obter uma oclusãosatisfatória 22 .Com relação à estabilidade funcional,a obtenção de uma oclusão com guiacanino normalmente não é o resultadopara este tipo de tratamento 16 .NORDQUIST, MCNEILL 12 relataram que89% dos pacientes que tinham recebidoreabilitação protética exibiram uma funçãoem grupo nas excursões laterais, e quea saúde periodontal dos mesmos foi similaraos dos dentes com guia canino.No caso aqui relatado, após a realizaçãodos ajustes oclusais e verificado os movimentosem lateralidade esquerda e direita,e movimento protrusivo, observouseo estabelecimento de um guia canino.Para a eliminação dos contatos prematurose interferências no lado de balanceio,frequentemente é necessário incluiro segundo molar no tratamento eobter um bom equilíbrio oclusal ao finaldo tratamento.Os procedimentos estéticos altamentesatisfatórios de longa duração, indicama vantagem desta técnica restauradoramais conservativa em relação à técnicamais radical e invasiva, como por exemploa colocação de peças protéticas. Orecontorno e o remodelamento dentárioencorajou os ortodontistas a proporcionaremum resultado final oclusal funcionale esteticamente desejável das variadassituações clínicas existentes em seuspacientes.Finalmente, pode-se admitir que a tarefatambém do especialista em dentísticarestauradora frente a esses casos não énada fácil, de tal forma que a restauraçãode um dente anterior seja o procedimentomais exigido por parte do profissional,em termos de habilidade, técnica, conhecimentodos materiais e de estética, tornandotal procedimento numa arte imperceptível11 .A qualidade estética de uma restauraçãopode ser tão importante para a saúdemental de um paciente como as qualidadestécnicas e biológicas da restauraçãoo são para a sua saúde física edentária 11 .REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199732


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Posicionamento Orientado dosSegundos Molares Superiorescom a Utilização da TécnicaPalatina de IntrusãoGERHARD KUCHER, MD, DDS AFRANK J. WEILAND, DDS BACLÍNICA PARTICULAR DE ORTODONTIA, KLAGENFURT, ÁUSTRIA.BDEPARTAMENTO DE ORTODONTIA, FACULDADE DE ODONTOLOGIA, GRAZ, ÁUSTRIA.Muitos casos onde ocorre inclinaçãodistovestibular excessiva após adistalização dos primeiros molares superioresou onde há crescimento insuficienteda tuberosidade maxilar produzindouma discrepância no comprimentodo arco posterior, o componentede inclinação do movimento de erupçãonão será adequado para permitirque o segundo molar alcance uma posiçãoverticalizada. Como conseqüência,a cúspide palatina deste dente ficamuito proeminente ou, em casos maisextremos, o segundo molar fica emmordida cruzada vestibular. Irão ocorrergrandes interferências laterais nolado de balanceio, consideradas prejudiciaisà função harmoniosa do sistemamastigatório. Neste artigo, é descritoum método simples e eficiente paracorreção da posição do segundo molarsuperior.A técnica de intrusão palatina utilizauma barra transpalatina modificada quepode ser soldada às bandas dos primeirosmolares, ou preferivelmente, podeser um tipo removível. Um esporão ésoldado distalmente à barra no ladoonde o segundo molar precisa ser corrigido.Ao nível do segundo molar, a extremidadedo fio é dobrada num pequenogancho. Um botão é colado à superfíciepalatina do segundo molar. Após ainstalação do arco transpalatino, umacadeia elástica é colocada entre o esporãoe o botão. Combinado a um arcoguia que passa pelo tubo vestibular,Torque radicularvestibularFigura 1. Pelo torque radicular vestibular ao arco transpalatino no dente de ancoragem é produzida uma força intrusiva que reforçaráa ancoragem vertical. Porém, no lado contralateral ocorrerá força extrusiva.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199736


obtém-se em um sistema de força queé absolutamente ideal para a movimentaçãodentária desejada (intrusão dacúspide palatina com controle dotorque radicular vestibular e algum movimentopalatino da coroa) (Fig. 2).Como reação à força intrusiva que agesobre o segundo molar, uma forçaextrusiva será exercida sobre o primeiromolar. Porém, a experiência clínicamostrou que isto raramente é um problema.Associado ao efeito de estabilizaçãooferecido pelo fio vestibular, asforças oclusais normalmente são suficientespara evitar a extrusão do primeiromolar. Entretanto, se o dente antagonistaestiver ausente, devem ser tomadasprecauções para ser evitada aFigura 2. O gráfico mostra o sistema de força resultante. A intrusão é mais marcantepalatinamente e resultará em algum movimento palatino da coroa.extrusão do dente de ancoragem. Istopode ser feito adicionando-se torqueradicular vestibular ao arco transpalatinono dente de ancoragem. Comopode ser observado na Figura 1, esteprocedimento resulta em uma forçaintrusiva no dente de ancoragem, contrabalanceandoa extrusão, mas pelasleis do equilíbrio há uma força extrusivasobre o lado contralateral. Novamente,se houver os contatos oclusais estáveisneste lado, o controle vertical é suficiente.Se não, a experiência clínica nosensinou a adicionar torque radicularvestibular ao arco transpalatino bilateralmentena mesma magnitude e, destaforma, reforçar a ancoragem cortical.Os autores concluíram que os contatoslaterais acentuados ou as mordidascruzadas vestibulares são freqüentementeobservados na área do segundo molar. Acorreção apenas com um aparelho vestibularpode ser difícil quando for necessáriauma combinação de intrusão, torqueradicular vestibular e movimento palatinoda coroa, o que é quase impossível de seobter simultaneamente através de mecânicasconvencionais. A técnica de intrusãopalatina apresenta uma maneira simples eeficiente de correção da posição do segundomolar superior na arcada dentáriaposterior (Fig. 3).Figura 3. A) A extrusão da cúspide palatina do segundo molar superior pode ser observado nesta figura ao longo do plano oclusal. B)Mecânica de intrusão palatina instalada. C) Esta visualização do modelo superior, feita imediatamente após a remoção do aparelho mostraa posição harmoniosa dos molares.036-97.ART - GOAL-ORIENTED POSITIONING OF UPPER SECOND MOLARS USING THE PALATAL INTRUSION TECHNIQUE.AMERICAN JOURNAL OF ORTHODONTICS AND DENTOFACIAL ORTHOPEDICS, V. 110, N. 5, P. 466-68, 1996.TRADUÇÃO: TEREZINHA IVANILDE ESPOSTO; SÍNTESE: DR. ADILSON LUIZ RAMOS, DRA. LUCIANE MAEDA; CONSULTORIA: DR. LUIZ SÉRGIO CARREIRO (COLABORADOR CIENTÍFICO DAREVISTA DENTAL PRESS; DIAGRAMAÇÃO: MARCELO CRISTIANO N. BENATTO.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199737


Uma Técnica Simples paraVerticalização do MolarELIE CAPELLUTO, LSD AISABELLE LAUWERYNS LTH, PHD BAATUA EM CONSULTÓRIO PARTICULAR, WATERLOO, BÉLGICA.BATUA EM CONSULTÓRIO PARTICULAR, KESSEL-LO, BÉLGICA.Várias técnicas para verticalização demolares foram descritas, mas a maioriadelas extruem o molar a medida que eleverticaliza e gira ao redor de seu centrode resistência, causando assim, interferênciasoclusais e mobilidade dentária.Então, muitas vezes o recontorno é necessáriopara reduzir o trauma oclusal.A rotação ao redor de um centro de resistênciamais apical (como nos casoscom suporte periodontal reduzido) resultaaté em um componente extrusivomaior.Este artigo descreve uma TécnicaSimples de Verticalização de Molar(TSVM) que os autores planejaram paraverticalização de molares sem extrusão.Foram desenvolvidos dois modelosligeiramente diferentes. No TSVM 1 (Fig.1A), um tubo de .018” x .025” é soldadocervicalmente ao tubo do molar, paraleloao plano oclusal (com um tubodo molar duplo, pode ser utilizado otubo auxiliar gengival). Um tubo maiscurto .018” x .025” é soldado horizontalmenteà aleta distocervical do braquetedo pré-molar. Os tubos devem ter 0º detorque para evitar interferência gengival.O componente ativo da mola deverticalização é um fio superelástico.016” x .022” NiTi que produz força levee contínua durante o tratamento. Este fiose estende da mesial do tubo do pré-molaraté a distal do tubo do molar.No design do TSVM 2 (Fig. 1B), o tubodo pré-molar é soldado verticalmente àsaletas cervicais do braquete. O fio de níqueltitânio se estende da gengival do tubo dopré-molar até a distal do tubo do molar.Uma vez inserido nos tubos, o fio éativado puxando-o mesialmente parafora do tubo do molar. Qualquer excessode fio é então cortado e as terminaçõessão dobradas e cobertas com cimentode ionômero de vidro para evitarirritação. Esta ativação aumenta a tensãointerna no fio, logo, aumentando asforças, binários e momentos. Ela tambémgera uma força de distalização horizontalcontra o molar como umareação à tração mesial do fio.Os aparelhos TSVM são fáceis de utilizare, por causa das propriedades mecânicasdo fio superelástico NiTi, aplicamforças leves e constantes. A deformaçãodo fio aplica um momento deverticalização e uma força intrusiva aomolar inclinado (Fig 2 e 3).A ativação do fio de níquel titânioproduz uma força de distalização contrao tubo do molar e uma força opostaatravés do centro de resistência. Quantomais se aplicar ativação, mais distalizaçãoocorre. O momento aplicado por estebinário de força irá acentuar o movimentode verticalização no plano sagital.O TSVM também verticaliza o molarnos planos horizontal e frontal para corrigira rotação mesiovestibular e alinguoversão, respectivamente.Nos casos onde distalização do molarnão é necessária, pode ser colocadauma alça passiva lingualmente ouvestibularmente (ou ambas) entre omolar e o pré-molar. Isto resultará nummovimento radicular mais mesial e menosmovimento distal da coroa.Figura 1. A) TSVM 1 com tubos horizontais no molar e pré-molar. B) TSVM 2 com tubo horizontal no molar e tubo vertical no pré-molar.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199738


Outra vantagem do TSVM é o confortodo paciente. Não há interferênciasoclusais e nenhuma deformação dofio pela mastigação. A ativaçãointrabucal é rápida e o tempo de tratamentoé relativamente curto. Posteriormente,a integridade do molar é preservadapara que nenhum recontornooclusal seja necessário durante ou apósa verticalização. O TSVM 2 deve serainda mais confortável que o TSVM 1porque o fio de níquel titânio é maiscurto na área da mucosa.Quando se utiliza qualquer um dosaparelhos TSVM, as seguintes diretrizesdevem ser mantidas sempre em mente.• É fundamental ancoragem adequadado pré-molar.• A ativação é necessária para confortodo paciente e aceleração da verticalização• A rotação e distalização do molardevem ser verificadas regularmente e, senecessário, controladas com alças linguaise vestibulares passivas.Figura 2 - Paciente adulto do sexo feminino no início da verticalização molar com o TSVM 1.Figura 3 - Paciente após quatro meses da verticalização do molar.039-97.ART - A SIMPLE TECHNIQUE FOR MOLAR UPRIGHTING.JOURNAL OF CLINICAL ORTHODONTICS, V. 31, N. 2, P. 119-125, 1997.TRADUÇÃO: MARIA ALEXANDRA PALMA CONTAR GROSSO; SÍNTESE: DR. ADILSON LUIZ RAMOS, DRA. LUCIANE MAEDA; CONSULTORIA: DR. CARLOS MARTINS COELHO (COLABORADORCIENTÍFICO DA REVISTA DENTAL PRESS); DIAGRAMAÇÃO: MARCELO CRISTIANO N. BENATTO.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199739


Artigos TraduzidosTradução na íntegra de artigos selecionadosDiferentes Abordagens paraAncoragem: uma Pesquisa euma AvaliaçãoBIRTE MELSEN, DDS,DR. ODONT; CARLES BOSCH, MD, DDS, MSB. MELSEN É PROFESSORA E CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ORTODON-TIA, ROYAL DENTAL COLLEGE, AARHUS UNIVERSITY, DENMARK.C. BOSCH, É PROFESSOR ASSISTENTE DO DEPARTAMENTO DE ORTO-DONTIA, ROYAL DENTAL COLLEGE, AARHUS UNIVERSITY, DENMARK.O resultado do tratamento ortodôntico fica às vezes comprometido por causa daperda de ancoragem. As forças que agem na unidade de ancoragem surpreendentementetêm recebido pouca atenção e a perda de ancoragem é expressa com maisfreqüência na relação oclusal sagital. Este artigo discute a interação entre os componentesvertical e sagital do desenvolvimento dentofacial e é reforçada a importância dese levar as forças verticais em consideração. A história biológica para a ancoragem érevisada, i.e. o impacto sobre a reação celular do ligamento periodontal ao redor dosdentes da unidade de ancoragem a partir do sistema de força ortodôntica e da oclusão.É introduzido um novo aparelho rígido construído de dois splints oclusaisconectados a arcos transpalatinos. A vantagem de se utilizar a percepção da oclusãodo paciente como parte da ancoragem por meio deste aparelho é demonstrada emvários casos apresentados.UNITERMOS: Ancoragem; Estabilidade posterior; Extrusão; Unidade de reação;Unidade ativa; Ancoragem biológica; Rotação posterior; Biomecânica;TRADUZIDO DE MELSEN, B.; BOSCH, C., “DIFFERENTAPPROACHES TO ANCHORAGE: A SURVEY AND EVALUATION.”THE ANGLE ORTHODONTIST, V.67, N.1, P.23-30, 1997,COM PERMISSÃO DE ANGLE ORTHODONTISTS RESEARCH ANDEDUCATION FOUNDATION, INC.033-97.ART - DIFFERENT APPROACHES TO ANCHORAGE: A SURVEY AND AN EVALUATION.THE ANGLE ORTHODONTIST, v. 67, n. 1, p. 23-30, 1997CONSULTORIA: DR. TATSUKO SAKIMA (CONSULTOR CIENTÍFICO DA REVISTA DENTAL PRESS)TRADUÇÃO: MARIA ALEXANDRA PALMA CONTAR GROSSO; REVISÃO CIENTÍFICA: DRA. LUCIANE MAEDA; DIAGRAMAÇÃO:MARCELO CRISTIANO NEGRI BENATTO, RONIS FURQUIM SIQUEIRA.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199741


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Artigo InéditoRelatos clínicos e de técnicas, investigações científicas erevisões literáriasCrescimento Craniofacial emPacientes apresentandoMaloclusões de Classe II eOclusão Normal, entre os 10 eos 12 Anos de IdadeO objetivo deste trabalho foi de avaliar cefalometricamente o crescimento craniofacial de pacientes com maloclusões de Classe II comparados aindivíduos com oclusão “normal” durante a adolescência. Para tanto, foram selecionados 29 jovens apresentando esta maloclusão e 30 com oclusão“normal”, acompanhados dos 10,6 aos 12,6 anos. Concluiu-se que, em relação aos pacientes com oclusão “normal” os que apresentaramdistoclusão apresentaram, tanto na primeira observação quanto na segunda, uma base de crânio mais alongada, a maxila posicionada sagitalmentede maneira semelhante; a mandíbula mais retrognática, embora com dimensões semelhantes; a altura facial ântero-inferior aumentada, conseqüentea um padrão de crescimento craniofacial mais vertical; incisivos e molares mais extruídos e incisivos inferiores mais protruídos e extruídos. Ocrescimento dos dois grupos foi, durante o período avaliado de 24 meses, muito semelhantes em todos os seus aspectos, indicando que as diferençasencontradas devem ser atribuídas ao crescimento na primeira década de vida.UNITERMOS: Crescimento craniofacial; Maloclusão de Classe II.Craniofacial Growth in Class II and Normal Occlusion Adolescents, From 10 to 12 Years of AgeThe aim of this investigation was to evaluate cephalometrically the craniofacial growth of Class II compared to normal occlusion individuals.Twenty-nine untreated Class II patients were compared with 30 with normal occlusion, followed from 10,6 to 12,6 years of age. It was conclued that,compared to the normal occlusion group, Class II patients presented a longer cranial base; similarly positioned maxillas, more retrognathicmandibles, although dimensionally similar; higher lower anterior facial heights due to a more vertical facial growth; upper molars and incisors moreextruded and lower incisors more protruded and extruded. During the two year period both groups grew very similarly, so differences between themmust have been developed in a much earlier growth stage.UNITERMS: Craniofacial growth; Class II malocclusion.Weber Ursi aJames McNamara Jr. bWeber UrsiAMESTRE E DOUTOR PELA FOB-USP, PROFESSOR ASSISTENTE DOUTOR DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, UNESP.BPROFESSOR, DEPARTMENT OF ORTHODONTICS AND PEDIATRIC DENTISTRY; RESEARCH SCIENTIST, CENTER FOR HUMAN GROWTH AND DEVELOPMENT, THE UNIVERSITY OF MICHIGAN.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199749


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Artigo InéditoRelatos clínicos e de técnicas, investigações científicas erevisões literáriasEncaixe do Braqueteexaminado através doMicroscópio de Força Atômica(MFA)Bracket slot friction examined through atomic force microscopy (MFA)Embora já tenha passado mais de setenta anos desde que E. H. Angle descreveu pela primeira vez o braquete edgewise, aindanão há meios de se determinar o atrito produzido por uma unidade específica dos dispositivos envolvidos. Desta maneira, ainformação disponível está relacionada aos pares específicos de materiais, técnicas de união ou designs e não pode ser utilizadapara diferenciar os materiais. Para tornar as coisas ainda mais difíceis, a maioria dos testes são específicos numa tentativa dereproduzir as condições existentes na boca. Uma situação semelhante pode ser encontrada nas tentativas de se determinar apropriedade de bloqueio mecânico da base de um certo braquete utilizando-se “o meio real”, i.e., dentes submersos. Estesúltimos estão longe de oferecer um meio constante porque, na verdade, introduzem variáveis tais como forma, umidade e grau decondicionamento.Claude G. Matasa, DCE, Dsc, DhcDOUTOR EM ENGENHARIA QUÍMICA PELO INSTITUTO POLITÉCNICO DE TIMISOARA, ROMÊNIA E DOUTOR EM TECNOLOGIA PELO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE VIENA, ÁUSTRIA. ATUALMENTEÉ PROFESSOR ADJUNTO DE BIOMATERIAIS NO DEPARTAMENTO DE ORTODONTIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA, UNIVERSIDADE DE ILLINOIS, CHICAGO.Claude G. MatasaREVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199760


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Artigo InéditoRelatos clínicos e de técnicas, investigações científicas erevisões literáriasAvaliação Cefalométrica dosEfeitos do Ativadorcombinado à AncoragemExtrabucal (Tração Média) emJovens com Má oclusão deClasse II, 1ª Divisão de AngleO presente estudo objetivou avaliar as alterações cefalométricas no tratamento da Classe II, 1 a divisão, em pacientes de ambos os sexos, durante a fase decrescimento e desenvolvimento craniofacial, utilizando o ativador combinado ao aparelho extrabucal (tração média). A amostra constituiu-se de 25 pacientes,sendo 13 do sexo masculino e 12 do feminino, com idade média inicial de 11 anos. Utilizou-se 2 telerradiografias, em norma lateral, de cada paciente, obtidasno início e no final do tratamento para a comparação das alterações cefalométricas médias, analisando ainda a presença de dimorfismo sexual. Concluiu-se quesomente as medidas SNA, AFAI e 6-PP denotaram dimorfismo sexual. Verificou-se uma restrição do crescimento maxilar, porém sem valor estatístico. Observouseum aumento significante no comprimento efetivo da mandibula, bem como no corpo e altura do ramo mandibular. Houve uma melhora significante na relaçãosagital maxilomandibular e no perfil esquelético. Não se verificou alteração significante no padrão de crescimento do esqueleto facial, entretanto notou-se umaumento na altura do terço inferior da face. Os incisivos superiores foram verticalizados e retruídos na base óssea, enquanto que os molares inferioresapresentaram-se extruídos ao final do tratamento. Houve uma melhora no perfil tegumentar, com retrusão significante do lábio superior.UNITERMOS: Ativador combinado ao aparelho extrabucal, Cefalometria, Classe II, 1 a divisão, Crescimento e desenvolvimento craniofacial, Ortopedia funcional.Cephalometric Evaluation of Orthopedic Appliance (Headgear-activator Combination)Effects in Class II, Div. 1 Malocclusion Patients.The present study was developed to evaluate the cephalometrical changes of treatment of Class II division 1 malocclusion, involving patients of both sexduring the craniofacial growth period. The sample consisted of 25 patients (13 males and 12 females) with initial mean age of 11 years, treated with a headgearactivatorcombination. The results were obtained using two lateral cephalometric headfilms taken of each patient at the beginning and the end of treatment, ina total of 50 headfilms. The objective of this investigation was to compare the cephalometric changes, considering the sexual dimorphism. The results showedthat there was sexual dimorphism for SNA, AFAI e 6-PP. It was concluded that there was a significant increase in mandibular growth (mandibular ramus and body).The skeletal profile and maxilomandibular sagital relation improved with the treatment. There was no significant change in skeletal facial pattern, howeverthere was a significant increase in lower anterior face height. The upper incisors were retroinclined, while the lower molars experience a significant extrusionat the end of the treatment. The soft tissue profile improved, and the upper lips were retruded.UNITERMS: Cephalometry, Class II, division 1, Craniofacial growth and development, Functional orthopedics, Headgear-activator combination.José Fernando Castanha Henriques aMarcio Rodrigues de Almeida bRenato Rodrigues de Almeida cEduardo César Almada Santos dAPROFESSOR ASSOCIADO DO DEPARTAMENTO DE ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU-USP E COORDENADOR DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO AO NÍVEL DEMESTRADO E DOUTORADO.BMESTRE EM ORTODONTIA PELA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSOR DA DISCIPLINA DE ORTODONTIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE LINS - UNIMEP.José F. C. HenriquesCPROFESSOR ASSISTENTE DO DEPARTAMENTO DE ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU-USP E PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA DE ORTODONTIA DAFACULDADE DE ODONTOLOGIA DE LINS-UNIMEP.DPROFESSOR DOUTOR DO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA INFANTIL, DISCIPLINA DE ORTODONTIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA-CÂMPUS DE ARAÇATUBA.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199777


suave inclinação para vestibular, porémsem valor estatístico. Discordandodestes resultados, BISHARA; ZIAJA 6 ,CHANG et al. 11 , KIGELE 30 , NELSON;HARKNESS; HERBISON 41 , PANCHERZ 43 ,SANTOS 51 , VAN BEEK 58 , verificaram umainclinação para vestibular e maiorprotrusão dos incisivos inferiores nosjovens tratados com o ativador. Resultadossimilares ao do trabalho foram encontradospor DERMAUT; VAN DENYENDE; DE PAUW 16 , HENRIQUES 23 ,WIESLANDER; LAGERSTRÖM 62 , demonstrandoque os incisivos não sofreramalterações durante o tratamentocom o ativador. Este resultado positivona posição espacial dos dentes ânteroinferiores,pode ser devido aorecobrimento dos incisivos com resinaacrílica, que tem por função evitar oudiminuir a tendência de inclinação eprotrusão destes dentes, bem como derestringir o desenvolvimento no sentidovertical.Quanto às posições dos molares inferiores,notou-se um aumento no valornumérico da medida 6 _ -GoMe, possivelmentedenotando uma suave extrusão,conferindo uma diferença estatisticamentesignificante entre os valores iniciaise finais. A extrusão dos dentespóstero-inferiores pode ser consideradacomo uma característica comum dosaparelhos funcionais, em função da necessidadede correção dasobremordida, que na maioria dos casos,acompanha a má oclusão de ClasseII, 1 a divisão. De forma similar à presentepesquisa, BISHARA; ZIAJA 6 , HARVOLD;VARGERVIK 22 , HENRIQUES 23 , NELSON;HARKNESS; HERBISON 41 , afirmaram queo ativador propiciou a extrusão dos dentespóstero-inferiores. Uma moderadaextrusão destes dentes já era esperada,devido aos desgastes do acrílico na regiãodos dentes posteriores realizadosno aparelho, almejando-se com isso, orestabelecimento da dimensão verticale a correção da sobremordida.PERFIL TEGUMENTARO tratamento ortodôntico ideal consiste nanormalização das bases ósseas com o sistemamuscular, bem como na obtenção de umaoclusão dentária adequada e num perfiltegumentar harmonioso.Neste estudo utilizou-se as grandezascefalométricas ANL, Ls-Pog’Sn e Li-Pog’Sn para a comparação das alteraçõesocorridas entre a fase final e inicial.Com este propósito, observou-se umadiferença estatisticamente significantesomente para a grandeza Ls-Pog’Sn.Após o tratamento os jovens apresentaramum ângulo nasolabial obtuso, concordandocom os resultados deHENRIQUES; FREITAS; SCAVONE JR. 24 eSANTOS 51 , porém esta diferença não foiestatisticamente significante. A medidaLi-Pog’Sn diminuiu ao final do tratamento,indicando uma suave retrusão do lábioinferior, porém sem valor estatístico.A medida Ls-Pog’Sn denotou diferençasignificante, mostrando que o lábio superiorapresentou-se mais retruído aofinal do tratamento com o aparelho estudado.Este fato encontra-se associadoa verticalização e retrusão dos incisivossuperiores observado na amostrainvestigada.CONCLUSÕESDe acordo com os resultados obtidos ea metodologia utilizada para a amostraselecionada, pode-se concluir que:1 - a comparação entre as alteraçõesmédias das medidas analisadas não apresentoudiferenças significantes que identifiquemo dimorfismo sexual, ocorrendosomente nas medidas SNA, AFAI e 6-PP;2 - houve uma restrição do crescimentoda maxila para anterior, porém sem valorestatístico;3 - houve um aumento significante nograu de protrusão mandibular (SNB) eum incremento nas dimensões lineares damandíbula (Ar-Go, Go-Gn, Ar-Gn e Co-Gn);4 - o perfil esquelético melhorou, quandoda análise do ângulo NAP que apresentouuma diminuição significante e houveuma melhora significante na relação sagitalmaxilomandibular, expressa pelo ânguloANB;5 - não houve alterações significantesno padrão de crescimento do esqueletofacial, porém observou-se um aumento significanteda altura facial ântero-inferior(AFAI);6 - os incisivos superiores apresentaram-severticalizados e retruídos na baseóssea ao final do tratamento, enquanto queos molares inferiores sofreram umaextrusão significante;7 - o lábio superior sofreu umaretrusão significante com o tratamento.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS01 - ANDERSON, G. 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Mandibular changesduring functional appliancetreatment. Am J Orthod DentofacOrthop, v. 104, n. 2, p. 153-61,Aug. 1993.42 - OPPENHEIM, A. Prognathism fromthe anthropological andorthodontic viewpoints. DentCosmos, v. 70, n. 12, p. 1170-84, Dec. 1928.43 - PANCHERZ, H. A cephalometricanalysis of skeletal and dentalchanges contributing to Class IIcorrection in activator treatment.Am J Orthod Dentofac Orthop,v. 85, n. 2, p. 125-34, Feb. 1984.44 - PFEIFFER, J. P.; GROBÉTY, D. TheClass II malocclusion : differentialdiagnosis and clinical application ofactivators, extraoral traction, andfixed appliances. Am J OrthodDentofac Orthop, v. 68, n. 5, p.499-544, Nov. 1975.45 - PFEIFFER, J. P.; GROBÉTY, D. Umafilosofia de tratamento combinadoortopédico-ortodôntico. (Aphilosophy of combinedorthopedic-orthodontic treatment).Am J Orthod Dentofac Orthop, v.81, n. 3, p. 185-201, Mar. 1982.Trad. de José Fernando CastanhaHenriques. Ortodontia, v. 18, n.1, p. 3-23, jan./jun. 1985.46 - RENFROE, E. W. 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Estudo cefalométricoentre as alterações resultantes dedois tipos de tratamento ortodônticoem jovens com má oclusão deClasse II, 1 a divisão, de Angle.Bauru, 1996. 203p. Tese (Doutorado) -Faculdade de Odontologia de Bauru,Universidade de São Paulo.52 - SANTOS, E. C. A. et al. Estudo cefalométricodas medidas dentoesqueléticas damandíbula de pacientes Classe II, 1 adivisão, de ambos os sexos, tratadoscom aparelho ortopédico (ativador)combinado com a ancoragemextrabucal. Ortodontia, v. 26, n. 2, p.46-56 maio, junho, julho, agosto,1993.53 - SAVARA, B. S.; TRACY, W. E. Norms of sizean annual increments for fiveanatomical measures of the mandible inboys from three to sixteen years of age.Arch Oral Biol, v. 12, n. 4, p. 469-86,Apr. 1967.54 - SERVOSS, J. M. Classification of occlusion. JDent Child, v. 42, n.1, p. 28-30, Jan./Feb. 1975.55 - THÜER, U.; INGERVALL, B.; BÜRGIN, W.Does the mandible alter its functionalposition during activator treatment? 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Artigo InéditoRelatos clínicos e de técnicas, investigações científicas erevisões literáriasAnálise do Comportamento daDeglutição em Criançassubmetidas a TratamentoMioterápico associado ao usode Placas Reeducadoras eImpedidorasO estudo destina-se a avaliar o índice de recidiva de deglutição atípica após 03 anos a contar do final do tratamento diferenciadoem que 18 crianças portadoras de deglutição atípica foram submetidas. Constatou-se que 80% das crianças que tinhamdeglutição atípica corrigiram-na e mantiveram a função adequada no pós tratamento, não sendo possível, entretando estabelecerrelação, na amostra estudada, entre número de recidiva e tipo de tratamento recebido tendo, pois , os dois grupos comportadosede maneira semelhante.UNITERMOS: Aparelhos removíveis, deglutição atípica, mioterapiaAnalysis of the behavior of swallowing in children submetted to myotherapy treatmentassociated with the use of removable appliances re-educators and obstructors.The study is aimed at the evaluation of the level in Relapse Tongue Thrust after 3 years from the end of an individual treatmentin which 18 children presented tongue thrust. It was stated that 80% of the children who had tongue thrust corrected andmaintained the adequate function of post treatment although it was not possible to establish a relation of the studied group betweenthe relapse and type of treatment received because the groups had similar reaction.UNITERMS: Removable appliances, tongue thrust, myotherapy.Milton Meri Benitez Farret AEstela Maris Jurach BMarileda Cattelan Tomé CAPROFESSOR TITULAR, MESTRE EM ORTODONTIA PELA UNICAMP. CHEFE DA DISCIPLINA DE ORTODONTIA DO CURSO DE ODONTOLOGIA - UFSM.BPROFESSORA AUXILIAR DA DISCIPLINA DE ORTODONTIA DO CURSO DE ODONTOLOGIA - UFSM.CFONOAUDIÓLOGA, MESTRANDA EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA PELA UFSM.Milton Benitez FarretPESQUISA FINANCIADA PELA FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DO RIO GRANDE DO SUL - FAPERGSREVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199791


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS01 - ALTMANN, E. B. C. Deglutição atípica. In: KUDO, A. M. (coord.). Fisioterapia,fonoaudiologia e terapiaocupacional em Pediatria. SãoPaulo : Sarvier, 1990. p.116-31.02 - ANDRIANOPOULOS, M.V.;HANSON,M.L. Tongue-thrust andthe stability of overjet correction.The Angle Orthod., v. 57, p.121-35, 1987.03 - ARAÚJO, M. C. M. Ortodontia paraclínicos. 4 ed. São Paulo : LivrariaEditora Santos, 1988.04 - AREIAS, R. L. F. C; VIEIRA, M. M.;VIEIRA, R. M. Placa CorretivaPostural Orofacial : uma proposta deterapia funcional dos órgãosfonoarticulatórios. Pró-Fono Rev.de Atualização Científica, v. 8, n.1, 1996.05 - FARRET, M. M. B.; TOMÉ, M. C.;JURACH, E. M. Proposta de umtratamento para reposicionamentolingual em pacientes portadores dedeglutição atípica.Ortodontia, v. 29n. 1, p. 43-7, 1996.6 - FERRAZ, M. C. A. Manual prático dedeglutição atípica e problemascorrelatos : terapia miofuncionalnos tratamentos orofaciais. 2 ed. Riode Janeiro : Antares, 1984.7 - HANSON, M. L.; BARRETT, R. H.Fundamentos da miologiaorofacial. Rio de Janeiro :Enelivros, 1995.08 - LINO, A. P. Deglutição atípica : proposiçãode uma terapêutica. Ortodontiav. 6, n. 1-2, p. 9-14, 1973.09 - LINO, A. P. Ortodontia preventivabásica. São Paulo : Artes Médicas,1992. 168 p.10 - MOYERS, R. E. Ortodontia. 3ed. Riode Janeiro : Guanabara Koogan,1979.11 - PROFFIT, W. R. Ortodontiacontemporânea. São Paulo :Pancast, 1995.12 - RIEDEL, R. A. Retention. In :GRABER,W.B.; SWAIN, B. F. Currentorthodontic concepts andtechniques. 2 ed. [s.l.] : SaundersCompany, 1975.13 - SEGÓVIA, M. L. Interrelaciones entrela odontoestomatologia y lafonoaudiologia : la degluticionatípica. 2 ed. Buenos Aires :Panamericana, 1988. 237 p.14 - SOUZA, D. K. D. Avaliação clínica dosmétodos terapêuticos da deglutiçãoatípica. Rev. Gaúcha Odontologia,v. 32, n. 3, p. 153-8, Jul./Set. 1984.15 - SUBTELNY, J. D.; SUBTELNY, J. Oralhabitis : studies in form, function andtherapy. Angle Orthod., v. 43, n. 4,p. 347-88, Oct. 1973.16 - TOMÉ, M. C.; FARRET, M. M. B.;JURACH, E. M. Hábitos Orais eMaloclusão. In : MARCHESAN et al.Tópicos em Fonoaudiologia1996. São Paulo : Lovise, 1996. p.97-109.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199795


Nota préviaEspaço reservado para divulgação depesquisas em andamentoEstudo Comparativo dasMedidas Transversais emPacientes com Má-oclusão deClasse II, 1ª Divisãode Angle, com RespiraçãoBucal e NasalConsidera-se atualmente, que uma função naso-respiratória alterada pode exercer um efeito prejudicial sobreo crescimento e desenvolvimento facial normal.Quando esta função se encontra alterada, podem acontecer desequilíbrios entre os vários componentes morfofuncionaisda face, refletidos em alterações funcionais, neuro-musculares e más posições dentárias.Comparando respiradores bucais e respiradores nasais, segundo as dimensões faciais e a oclusão, LINDERARONSON; BACKSTRON 1 (1960), verificaram que existe uma correlação significante entre o tipo facial e a morfologiado palato. As crianças com face longa e estreita apresentaram, em média, maior resistência à respiração nasal, doque aquelas com face curta e larga. Segundo os autores não existe uma relação direta entre respiração bucal emaloclusão, uma vez que os resultados encontrados não demonstraram diferenças significantes na sobressaliência,sobremordida, largura da arcada e distribuição das má-oclusões.Edimilson Pedro JorgeALUNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO AO NÍVEL DE MESTRADO EM ORTODONTIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPREVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199796


Pesquisando o efeito da respiraçãobucal sobre a oclusão, PAUL; NANDA 2(1973), utilizaram uma amostra de 100modelos de estudo de indivíduos do sexomasculino, na faixa etária de 15 a 20 anos,divididos em igual proporção em respiradoresbucais e nasais. As maloclusõesforam classificadas de acordo com osprincípios de Angle. Os autores concluíramque os indivíduos respiradores bucaisapresentaram arcos maxilares maisatrésicos transversalmente e aumentadosno seu comprimento antero-posterior,aumento da sobressaliência e dasobremordida e maior incidência demaloclusão de Classe II 1º divisão.Segundo WHITE 3 (1979), a obstruçãorespiratória nas vias áereas superiores(nasais e pós-nasais), provocada pelahipertrofia das adenóides, defeitoobstrutivo congênito por atresia ouestenose, pólipos nasais, rinites, corposestranhos, naso-faringite, tumores ehipertrofia amigdaliana levam ou induzemà respiração bucal. O autor ressaltaque a respiração bucal prolongada emcrianças com obstrução por adenóidespode resultar em maxilares superioresatrésicos, tendência ou alta incidência demordida cruzada, incisivos retro-inclinados,aumento da altura facial e rotaçãomandibular no sentido horário.Para comparar a altura facial anteriorinferior, PRINCIPATO et al 4 (1986),utilizaram radiografias cefalométricas de60 crianças com resistência das vias aéreasnasais e concluíram que há uma correlaçãoestatisticamente significante entrea elevação de resistência das vias aéreassuperiores, determinada através derinomanometria ativa anterior, e incrementoda altura inferior da face. Afirmamque, nos anos recentes, diversos estudostêm sido publicados, sugerindo que ograu do impacto causado pela respiraçãobucal varia nos diferentes tiposfaciais. Indivíduos com padrão facialbraquicefálico ou face larga, com fortemusculatura facial, plano mandibularbaixo e sobremordida profunda, sãomenos afetados do que aqueles com padrãofacial dolicocefálico ou face longa,estreita e com musculatura hipotônica.Desta maneira, propõe-se neste estudoidentificar possíveis diferenças cefalométricasentre, um grupo commaloclusão de Classe II 1º divisão comrespiração bucal e outro com o mesmotipo de maloclusão, porém, respiradornasal. Para tanto serão avaliadas telerradiografiasfrontais e laterais da face.Propõe-se ainda, estudar as diferençasdas dimensões transversais das arcadassuperior e inferior, por meio da análisede modelos.A identificação dos pacientes respiradoresbucais ou nasais será feita por meiode exame clínico, pela rinomanometria evídeo-endoscopia.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS01- LINDER-ARONSON, S.; BACKSTROM, A. Acomparison between mouth and nosebreathers with respect to occlusionand facial dimensions : a biometricstudy. Odontol. Rev., v. 11, n. 2 p.343-376, 1960.02- PAUL, J. L.; NANDA, R. S. Effect of mouthbreathing on dental occlusion. AngleOrthod., v. 43, n. 2, p. 201-206,Apr., 1973.03- PRINCIPATO, J. J.; KERRIGAN, J. P.;WOLP, P. Pediatric nasal resistance andlower anterior vertical face heigth.Otolaryngol. Head Neck Surg., v.95, n. 2, p. 226-229, Sept., 1986.04- WHITE, G. E. The role of obstrutive nasalbreathing in Pedodontics. J. Pedod.,v. 3, n. 3, p. 259-272, Spring, 1979.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199797


Novos ProdutosNovidades em produtos odontológicoslançados no mercadoIonômero de Vidro em CápsulasO primeiro cimento de Ionômero de vidroreforçado com resina para uso ortodôntico estáagora disponível em cápsulas pré-dosadas.De acordo com o fabricante, o Fuji Ortho LCpode ser colocado em um campo úmidosem ataque ácido prévio, e há liberação deíons flúor que ajudam na prevenção de cáries e descalcificação.Também propõe que a descolagem é mais fácil do que as resinas compostas, commenor risco de danos ao esmalte. Cada caixa contém 50 cápsulas.Para maiores informações, contacte GC America Inc., 3737 - W. 127 th St.,Chicago, IL 60658 - (088) 323-7063.Material paraSplintBosworth’s Neocryl Splint material é uma resina acrílica clara,extra-forte, de alta densidade projetada para a confecção deSplints ortodônticos.De acordo com o fabricante, o pó de fina granulação absorvea resina líquida rapidamente para prevenir o escoamento efalta de consistência.Também estão disponíveis kits de líquidos com diversas corese pó colorido.Para maiores informações, contacte Harry J. BoswarthCompany, 7227 N. Hanlin Ave., Skokie, JL 60076. (800) 323-4352.Ultrasonic CleanerO Power Cleaners Cetylite é um produto médico-dentário queinclue um clareador ultrasônico super concentrado, o qual,de acordo com o fabricante, é efetivo na remoção defragmentos, compostos, corpos fluidos, e sangue de metal,vidro, porcelana, metais preciosos e semi preciosos, plásticose borrachas. Cada 32 onças de dose medida produzirá 32galões de solução clareadora.Para maiores informações, contacte Cetylite Industries, Inc.,P.O. Box 90006, Pennsauken, NJ 08110 (08110) 257-7740.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199798


Novidades EditoriaisEspaço reservado a lançamentosde livros ou softwares“Understanding Orthodontics”Harold T. Perry, DDS, PhD; David P. Forbes, DDS, PhDQuintessence Publishing Co, Inc.Este livro ilustrado de educação ao paciente, apresenta os fatos arespeito do tratamento ortodôntico: Por que é necessário, comofunciona, etc.Responde à perguntas comuns, ainda que questões complexas, taiscomo “eu terei que usar a AEB?”, “Eu terei que fazer uma dietarestrita?”, “Os aparelhos machucam?” e muito mais.“Straight WireO Conceito e o Aparelho”Os trabalhos desenvolvidos pelo Dr. Lawrence Andrews entre as decadas de 50 e 70, resultaram na criação das “Seis Chaves daOclusão Perfeita” e o desenvolvimento do aparelho “Straight Wire”, o que veio revolucionar os conceitos da ortodontia.Tais pesquisas, tornaram-se conhecidas através da publicação do livro entitulado “Straight Wire - O Conceito e o Aparelho”.A 2º edição dessa obra, é uma ferramenta útil e valiosa para auxiliá-lo a transmitir corretamente o emprego da técnica, bem comoos novos conceitos da Fundação Andrews.Conteúdo- Oclusão pós-tratamento.- Oclusão perfeita natural.- As Seis Chaves da Oclusão Perfeita.- Oclusão perfeita natural versus oclusão tratada.- Normal, Anormal, Perfeita.- O aparelho não programado.- Braquetes individualizados - Posicionamento do braquete - Posicionamento da canaleta.- Braquetes padrão totalmente programados.- Braquetes de translação totalmente programados.- Aparelhos parcialmente programados.- Linhas da arcada e estratégias de tratamento.- Prescrição do aparelho totalmente programado.- Implementação das Seis Chaves.- Resultados das medições de 120 oclusões perfeitas.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 199799


Tópico EspecialTema desenvolvido pelo conselho editorial e/ou convidadosespeciais abordando assuntos de interesse da classe ortodônticaTratamento Ortodôntico emPacientes com LesõesPeriodontais AvançadasPacientes que apresentam lesões periodontais generalizadas ou localizadas são ainda hoje motivo de preocupação por partedos ortodontistas, que muitas vezes deixam de tratá-los devido às incertezas de como esse organismo responderá às forçasortodônticas, imaginando sempre que haverá uma acentuação dos problemas, agravando ainda mais o quadro clínico. Noentanto, quando esse tipo de tratamento é abordado de uma maneira multidisciplinar, com uma interrelação do periodontista como ortodontista, o que se tem são resultados altamente satisfatórios tanto do ponto de vista periodontal quanto ortodôntico eprincipalmente satisfazendo os requisitos estéticos do paciente, melhorando sua auto estima. Este artigo tem como objetivoabordar alguns aspectos que devem ser levados em consideração quando se depara com essa problemática.UNITERMOS: Ortodontia limitada; Doença periodontal; Migração dentária patológica.Orthodontic Treatment in Patients with Advanced Periodontal DiseasePatients with generalized or local periodontal disease still means some concern to the orthodontist, who sometimes don’t treatthe case wondering how the “periodontium” will respond to the orthodontic forces. Meanwhile, when this patient receives amultidisciplinary approach, with the interrelationship of the orthodontist and the periodontist, good clinical results are achieved bythe professionals and the patient, with improvement on oral hygiene, periodontal prognosis, esthetics and self confidence. Thepresent paper discuss how to deal with this kind of problem and presents 3 clinical cases.UNITERMS: Pathological tooth migration; Periodontal disease; Limited orthodontics.Marcos dos Reis Pereira Janson AReinaldo dos Reis Pereira Janson BPaulo Martins Ferreira CAESPECIALISTA EM ORTODONTIA PELA FOB-USP-BAURU.BMESTRE EM REABILITAÇÃO ORAL PELA FOB-USP-BAURU; ESPECIALISTA EM PERIODONTIA PELA FOB-USP-BAURU.Marcos dos Reis PereiraJansonC“MASTER OF SCIENCES” EM PERIODONTIA PELA UNIVERSIDADE DE BOSTON, USA; PROFESSOR DOUTORDO DEPARTAMENTO DE PRÓTESE DA FOB-USP-BAURU.REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIALVOLUME 2, Nº 5SETEMBRO / OUTUBRO - 1997101


ealizado previamente, durante e após, etambém à facilidade de higienização bucalproporcionada pelos dentes bem posicionados,condição essencial para seobter a estabilidade dos resultados.Contenção:De acordo com a literatura7,18,32 , dentes que sofreram perda ósseadecorrente de doença periodontal necessitam,na maioria dos casos, de contençãodefinitiva após a conclusão do tratamentoortodôntico. No presente trabalhodois tipos de contenção foram utilizadas:No primeiro caso realizou-se aconteção de canino a canino com“Ribbond“ uma fita à base de fibra depolietileno estabilizada com resina fotopolimerizável,que propicia um excelenteacabamento e conforto ao paciente,demostrando também grande durabilidade.Nos casos 2 e 3, utilizou-se o métodode canaletas interproximais preenchidascom fio ortodôntico .018” e resinafotopolimerizada. Avaliando-se os doismétodos percebe-se que o primeiro émais conservador, porém se o pacienteapresentar uma guia anterior imediata ousobremordida profunda sua estabilidadeficará comprometida devido ao desgasteque a resina irá sofrer decorrentedo atrito constante com os dentes inferiores,e neste caso a opção seria então ométodo de canaletas. Os pacientes comestas contenções devem ser advertidosquanto à qualquer alteração que possavir a ocorrer, pois a quebra em qualquerelo da corrente pode ocasionar a migraçãodentária novamente.CONSIDERAÇÕES FINAISO tratamento ortodôntico em pacientescom lesões periodontais avançadaspode ser realizado rotineiramente na clínicaortodôntica, desde que seja realizadoum planejamento multidisciplinar onde aperiodontia e as outras especialidadesacompanhem o paciente com menorfrequência, porém regularmente. Instituídoo plano de tratamento, deve-se esclarecertotalmente o paciente sobre o que serárealizado e quais as expectativas quantoao prognóstico, principalmente em relaçãoàqueles dentes que estiverem condenados,mas que serão mantidos duranteum tempo com a finalidade de aumentar aancoragem, e posteriormente serão extraídos.Nos casos de mutilação dentária,onde tem-se a perda de vários elementos ,é comum a ocorrência de perda de dimensãovertical e desvio mandibular paraanterior, levando à prematuridade dos contatosdos incisivos inferiores com os incisivossuperiores, com conseqüente perdaóssea e migração dos dentes superiorespara vestibular. A abordagem clínica corretanestes casos seria primeiramente oajuste oclusal em relação cêntrica (RC),posicionando a mandíbula mais para posteriore também aumentando a dimensãovertical, o que iria propiciar espaço para aretração dos dentes ântero-superiores semo risco de trauma oclusal durante a movimentação.Se houver necessidade de reconstruiro plano oclusal posterior paramaior estabilidade durante o tratamento,este deve ser realizado previamente em RC,sendo no entanto recomendável finalizaro trabalho após a movimentação, ou seja,confecciona-se os provisórios, realiza-seo tratamento ortodôntico e depois aprótese final, que irá ocluir com os dentesem suas posições definitivas.Na finalização dos casos é importanterealizar a análise minuciosa da oclusão,verificando possíveis interferências eprematuridades. Se o paciente apresentarhábito de apertamento ou bruxismo,recomenda-se a confecção de placa miorelaxante,que tem por finalidade o relaxamentoda musculatura e a proteção dosdentes e periodonto de sustentação àsforças oclusais excessivas. As contençõesdefinitivas nestes casos também corremmaior risco de fraturas.Fica claro, de acordo com o que foiapresentado, que os objetivos do tratamentoortodôntico, em pacientes com lesõesperiodontais avançadas, são diferentesdos casos tratados com periodonto sadio,onde almeja-se finalizar sempre comas seis chaves de oclusão de Andrews. Noscasos com comprometimento periodontal,busca-se movimentar os dentes paraposições que possibilitem estabilizar esteselementos, livrá-los de interferências eprematuridades oclusais e dar melhorescondições para um posterior tratamentoperiodontal com higiene bucal muito maiseficiente por parte do paciente.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:01 - BRAGGER, U.; LANG, N. P. Thesignificance of bone in periodontaldisease. 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