O Brasil de Betinho - Ibase
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“Todas as cidades de mais de4 milhões de habitantes sãoviolentas e têm crime organizado.O problema é que em Nova York o crime é realmente organizado: você éassaltado nesse quarteirão, mas não no outro. No Rio, o empobrecimento,o esvaziamento econômico e o incremento do tráfico de drogas estádesorganizando o crime, está redefinindo o território da violência (...). E issonuma cidade desprotegida. Se não partirmos para uma ofensiva, vamos parauma situação colombiana, de desaparecimento do Estado, onde os juízes sãoassassinados e etc. Os riscos são grandes, por isso o Rio tem de se ligar.”[ Betinho, no Jornal do Brasil, 23/10/1988 ]“Atualmente não é fácil falar bem do Rio.De repente é como se tudo de mal tivesseescolhido o Rio para morar: pobreza, violência,sequestros, narcotráfico, infância abandonada,ruas esburacadas, sujas, praias poluídas. (...)Morar no Rio é como se fosse uma coisainsuportável. No entanto, o Rio pode ser vistosob muitos outros ângulos, que, sem fugir àrealidade, mostra o que está à vista de todos.O Rio é a cidade de referência internacional parao Brasil (...). Vivo há dez anos no Rio e a únicavez que fui roubado foi num hotel em Nova York.A violência urbana é uma realidade trágica, quenão constitui privilégio do carioca. (...)O Rio ainda consegue ser uma cidade bela, alegre,despreocupada, viva, aberta, democrática.”[ Betinho, em Escritos indignados, p. 92 e 93 ]152O Brasil de Betinho
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“Todas as cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>4 milhões <strong>de</strong> habitantes sãoviolentas e têm crime organizado.O problema é que em Nova York o crime é realmente organizado: você éassaltado nesse quarteirão, mas não no outro. No Rio, o empobrecimento,o esvaziamento econômico e o incremento do tráfico <strong>de</strong> drogas está<strong>de</strong>sorganizando o crime, está re<strong>de</strong>finindo o território da violência (...). E issonuma cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sprotegida. Se não partirmos para uma ofensiva, vamos parauma situação colombiana, <strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecimento do Estado, on<strong>de</strong> os juízes sãoassassinados e etc. Os riscos são gran<strong>de</strong>s, por isso o Rio tem <strong>de</strong> se ligar.”[ <strong>Betinho</strong>, no Jornal do <strong>Brasil</strong>, 23/10/1988 ]“Atualmente não é fácil falar bem do Rio.De repente é como se tudo <strong>de</strong> mal tivesseescolhido o Rio para morar: pobreza, violência,sequestros, narcotráfico, infância abandonada,ruas esburacadas, sujas, praias poluídas. (...)Morar no Rio é como se fosse uma coisainsuportável. No entanto, o Rio po<strong>de</strong> ser vistosob muitos outros ângulos, que, sem fugir àrealida<strong>de</strong>, mostra o que está à vista <strong>de</strong> todos.O Rio é a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência internacional parao <strong>Brasil</strong> (...). Vivo há <strong>de</strong>z anos no Rio e a únicavez que fui roubado foi num hotel em Nova York.A violência urbana é uma realida<strong>de</strong> trágica, quenão constitui privilégio do carioca. (...)O Rio ainda consegue ser uma cida<strong>de</strong> bela, alegre,<strong>de</strong>spreocupada, viva, aberta, <strong>de</strong>mocrática.”[ <strong>Betinho</strong>, em Escritos indignados, p. 92 e 93 ]152O <strong>Brasil</strong> <strong>de</strong> <strong>Betinho</strong>