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6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

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69Na figura 14, a ocorrência de fratura <strong>da</strong>s restaurações, acometeu apenas n=28 (5,1%) <strong>da</strong>s 548 restaurações avalia<strong>da</strong>s, desse total n=13 em amálgama e n=15em resina composta, demonstran<strong>do</strong> uma baixa freqüência deste critério. NetoLustosa et al (2007) relataram em seu estu<strong>do</strong> que a substituição de restauraçõesutilizan<strong>do</strong> o mesmo material restaura<strong>do</strong>r teve como motivo principal a fratura <strong>da</strong>restauração (50,30%). Ain<strong>da</strong> nesta figura, com relação a fratura dentária, vê-se que<strong>do</strong> total de dentes analisa<strong>do</strong>s (n=1328), apenas 9 (0,68%) estavam fratura<strong>do</strong>s,sen<strong>do</strong> 5 em dentes restaura<strong>do</strong>s com amálgama de prata e 4 em resina composta. Afratura dental é um problema com o qual os profissionais se deparamfreqüentemente na prática clínica, e sem dúvi<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s motivos para o <strong>tratamento</strong>restaura<strong>do</strong>r ou substituição de restaurações já existentes (MONDELLI et al., 1980;MURRER, 1997; ALONSO, 2007). Quan<strong>do</strong> se considera o preparo cavitário, asubstituição de restaurações de resina composta e amálgama leva à per<strong>da</strong> deestrutura dentária haven<strong>do</strong> um aumento progressivo <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de e uma diminuição<strong>da</strong> resistência <strong>do</strong>s dentes à fratura (D’ ALPINO, 2000; MINTO et al., 2002;MONDELLI et al., 2007). Com a contínua troca de restaurações tem-se oaprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de e também aumento <strong>da</strong> sua largura. Em dentesposteriores, a substituição leva à progressiva remoção de estrutura dentária <strong>da</strong>cúspide, aumentan<strong>do</strong> sua flexibili<strong>da</strong>de e a possibili<strong>da</strong>de de fratura (PEDRINI et al.,2009).No tocante a análise <strong>do</strong>s pontos de contatos interproximais, foramconsidera<strong>da</strong>s 209 faces proximais restaura<strong>da</strong>s, e desse total n=127 (60,76%)receberam classificação como ideal, n=56 (26,80%) aceitável e n=26 (12,44%)inaceitável, caracterizan<strong>do</strong> a ausência de contato com o dente adjacente ou ocontato impedin<strong>do</strong> a passagem <strong>do</strong> fio dental de maneira passiva. Nem mesmo osmais experientes ficam imunes de cometer tal falha, Neves (2002) observou que oscirurgiões-dentistas realizaram mais restaurações sem contato proximal quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong>s aos estu<strong>da</strong>ntes de facul<strong>da</strong>des de O<strong>do</strong>ntologia. Relatou ain<strong>da</strong> queexistem falhas técnicas, operacionais e materiais na execução de restauraçõesproximais posteriores, tanto em facul<strong>da</strong>des como em consultórios particulares.Diante <strong>do</strong> exposto, entende-se que a alta proporção de restaurações quenecessita de substituição desperta a necessi<strong>da</strong>de de se questionar os fatoresrelaciona<strong>do</strong>s ao opera<strong>do</strong>r, material restaura<strong>do</strong>r e paciente, procuran<strong>do</strong> analisar osmotivos reais <strong>da</strong>s falhas <strong>da</strong>s restaurações dentárias na prática o<strong>do</strong>ntológica, para

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