12.07.2015 Views

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

68polimerização (CONCEIÇÃO et al., 2000). Mais uma vez é enfatiza<strong>do</strong> o valor de umasuperfície bem poli<strong>da</strong>, a qual favorece a a<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong>s margens e impede apenetração de flui<strong>do</strong>s que podem promover alteração de cor <strong>da</strong>s restaurações(DOUGLAS E CRAIG, 1982; CARVALHO et al., 2003). A estabili<strong>da</strong>de de cor <strong>da</strong>resina sofre interferência de vários fatores como: aumento <strong>da</strong> porosi<strong>da</strong>de superficial,polimerização inadequa<strong>da</strong>, sorção de água, entre tantos outros, facilitan<strong>do</strong> apenetração <strong>do</strong>s corantes presentes nos alimentos, <strong>do</strong>s resíduos <strong>do</strong> tabagismo, bemcomo propician<strong>do</strong> o acúmulo de placa bacteriana, que, por sua vez, acelera adegra<strong>da</strong>ção superficial desse material (POWERS et al., 1980; DOUGLAS E CRAIG,1982; DOMINGUES et al., 2001; MEDEIROS; NASCIMENTO, 2002; SOUZA et al.,2006). É sabi<strong>do</strong> que o desempenho clínico deste material é resulta<strong>do</strong> muito mais <strong>do</strong>esmero profissional na observância <strong>do</strong>s procedimentos reconstrutivos e <strong>do</strong> protocoloclínico <strong>do</strong> que dependente <strong>da</strong>s suas proprie<strong>da</strong>des (PEDRINI et al., 2009).Em relação à cárie secundária (Tabela 8) os <strong>da</strong><strong>do</strong>s mostraram que 97,26% <strong>da</strong>srestaurações não apresentavam este tipo de patologia recorrente, enquanto 2,74%possuíam recidiva de cárie, sen<strong>do</strong> classifica<strong>da</strong>s estas restaurações comoinaceitáveis, ten<strong>do</strong> valores semelhantes encontra<strong>do</strong>s por Marchini et al (1999). Dototal de restaurações que apresentavam cárie secundária 3 (0,91%) eram emamálgama e 12 (5,48%) em resina composta, porém os resulta<strong>do</strong>s nãodemonstraram evidências estatísticas entre a associação cárie secundária e tipo dematerial restaura<strong>do</strong>r (para amálgama p= 0,640; para resina composta p= 0,965), issoprovavelmente devi<strong>do</strong> ao pequeno número <strong>da</strong> amostra. Em contraposição, Bernar<strong>do</strong>et al (2007) revelaram que o risco de cárie secundária foi 3,5 vezes maior emrestaurações com resina composta quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> ao amálgama de prata.Kovarik (2009) deixou claro, que grande parte <strong>do</strong> fracasso <strong>do</strong>s compósitos emdentes posteriores está relaciona<strong>do</strong> diretamente a presença de cáries recorrentes,fato que pode influenciar a sobrevivência em longo prazo <strong>da</strong>s restaurações. JáBurke et al (2001) relataram que a principal razão para a substituição derestaurações foi a presença de cáries secundárias em restaurações de amálgama,demonstran<strong>do</strong> evidências estatísticas (p

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!