12.07.2015 Views

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

40A substituição de restaurações é o procedimento mais comum na prática clínica,porém a completa remoção de uma restauração exibin<strong>do</strong> a menor imperfeição podeser considera<strong>da</strong> excessivamente agressiva, por ser um procedimento que apresentadesvantagens como o enfraquecimento <strong>do</strong> dente, desgaste <strong>da</strong> estrutura dentária einjúria ao teci<strong>do</strong> pulpar (MONDELLI et al., 1992; SUSIN, 1998; KOJIMA et al., 2007).O reparo de restaurações pode ser defini<strong>do</strong> como uma opção de <strong>tratamento</strong>,isto é, a remoção parcial <strong>do</strong> material existente e preparo de uma cavi<strong>da</strong>de noremanescente <strong>da</strong> restauração que foi avalia<strong>da</strong> como clinicamente aceitável paraposterior restauração, ao invés <strong>da</strong> troca completa, preservan<strong>do</strong> a estrutura dentáriae garantin<strong>do</strong> a longevi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> restauração num tempo clínico menor e com baixocusto (ARAÚJO et al., 1997; SUSIN, 1998; SILVEIRA, 2003; KOJIMA et al., 2007).Cipriano e Santos (1991) avaliaram o comportamento clínico de restauraçõesde amálgama repara<strong>da</strong>s, durante <strong>do</strong>is anos, e concluíram que reparos podem serconsidera<strong>do</strong>s procedimentos aceitáveis, com grande sucesso clínico.Mondelli et al (1992) indicaram procedimentos clínicos de repolimento e/oureparo com a finali<strong>da</strong>de de recuperar restaurações de amálgama extensas que seencontravam em função na cavi<strong>da</strong>de oral por muitos anos, e por conseqüência,apresentam degra<strong>da</strong>ções marginais, oxi<strong>da</strong>ção e/ou corrosão. Observaram também obom comportamento e desempenho clínico dessas restaurações ao longo <strong>do</strong> tempoe por prever ain<strong>da</strong> maior longevi<strong>da</strong>de, essas duas condutas operatórias evitam anecessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> substituição dessas restaurações.Susin (1998) analisan<strong>do</strong> os motivos que levam à substituição de restauraçõesde amálgama, conclui que se faz necessária a manutenção <strong>da</strong>s restaurações emcondições satisfatórias, por maior tempo, antes de sua substituição. Observan<strong>do</strong> quemesmo deficiente, a restauração deve ser analisa<strong>da</strong> e considera<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong>dede se realizar a técnica <strong>do</strong> reparo antes <strong>da</strong> completa remoção. Este procedimento éaconselhável para reduzir custos e tempo clínico.A indicação <strong>do</strong>s reparos está relaciona<strong>da</strong> à presença de cáries secundárias,a<strong>da</strong>ptação marginal deficiente, alterações de aparência, corrosão e fraturaslocaliza<strong>da</strong>s nas restaurações (SILVEIRA, 2003; VELOSO et al., 2006). A seleção<strong>do</strong>s casos deve incluir rigoroso exame clínico e radiográfico. Fican<strong>do</strong> contraindica<strong>da</strong>sas situações em que se detectar fratura <strong>do</strong> corpo <strong>da</strong> restauração,exposição <strong>do</strong> material de base, diversas falhas numa mesma restauração, áreas de

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!