21linear simples. A relação visual entre as ci<strong>da</strong>des com piores índices de CPO-D eindica<strong>do</strong>res sociais, foi apresenta<strong>da</strong> em mapas através <strong>do</strong> georreferenciamento de<strong>da</strong><strong>do</strong>s. Observou-se CPO-D médio menos eleva<strong>do</strong> nos municípios cujosreservatórios de água foram fluora<strong>do</strong>s. Observou-se também, correlação negativaentre o índice de cárie dentária e a proporção de <strong>do</strong>micílios liga<strong>do</strong>s à rede deabastecimento de água, nos municípios com água fluoreta<strong>da</strong>. Concluíram que aágua fluoreta<strong>da</strong> é importante não só como recurso para a redução <strong>do</strong>s níveis decáries, como também para atenuar o impacto <strong>da</strong>s desigual<strong>da</strong>des sócio-econômicassobre a prevalência de cárie dentária.Chaves e Vieira-<strong>da</strong>-Silva (2002) realizaram uma meta-análise sobre aefetivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> escovação com dentifrício fluoreta<strong>do</strong> na redução <strong>da</strong> cárie dental paracalcular o efeito <strong>da</strong>s diferentes hipóteses testa<strong>da</strong>s. Concluíram que as maioresreduções de cárie foram encontra<strong>da</strong>s nos estu<strong>do</strong>s com escovação supervisiona<strong>da</strong>. Asíntese confirmou a importância <strong>da</strong> escovação com dentifrício fluoreta<strong>do</strong> no controle<strong>da</strong> cárie dental. Contu<strong>do</strong>, aponta para uma ênfase nos aspectos medicamentososrelaciona<strong>do</strong>s ao controle <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença, em detrimento de ações educativas específicas.Os resulta<strong>do</strong>s indicam a necessi<strong>da</strong>de de implantação <strong>da</strong>s práticas preventivas.Peres et al (2003) investigaram os determinantes sociais e biológicos, medi<strong>do</strong>sno perío<strong>do</strong> perinatal e na infância, sobre a ocorrência de cárie dentária em criançasde 6 anos de i<strong>da</strong>de. Foram avalia<strong>da</strong>s 400 crianças pertencentes a uma coorte denasci<strong>do</strong>s vivos inicia<strong>da</strong> em 1993, em Pelotas, RS. A prevalência de cárie foi de62,5% e o índice ceo-d médio foi igual a 3, 38; sen<strong>do</strong> a maior parte <strong>do</strong> índiceconstituí<strong>do</strong> pelo componente caria<strong>do</strong> (97%). Concluíram que os fatores de riscosociais, como baixa escolari<strong>da</strong>de materna e baixa ren<strong>da</strong> familiar, não freqüentar apré-escola e dieta inadequa<strong>da</strong> são comuns à cárie dentária e outras <strong>do</strong>ençasinfantis, sugerin<strong>do</strong> que medi<strong>da</strong>s de intervenção dirigi<strong>da</strong>s a estes fatores seriam maisadequa<strong>da</strong>s à prevenção <strong>da</strong> cárie <strong>do</strong> que medi<strong>da</strong>s específicas.Santos et al (2003) avaliaram o conhecimento e as atitudes relaciona<strong>da</strong>s àcárie dental e <strong>do</strong>ença perio<strong>do</strong>ntal de professores de ensino fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong> redepública, <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Araraquara, SP - Brasil, bem como seu comportamento comrelação à higiene bucal. O instrumento de análise baseou-se em um questionáriorelativo à etiologia, prevenção e evolução <strong>da</strong> cárie dental e <strong>do</strong>ença perio<strong>do</strong>ntal,atitudes relaciona<strong>da</strong>s ao comportamento de higiene bucal e fonte de informaçõessobre saúde bucal. Concluíram que, embora as atitudes relaciona<strong>da</strong>s à saúde bucal
22<strong>da</strong> população estu<strong>da</strong><strong>da</strong> tenham se mostra<strong>do</strong> positivas, o conhecimento o<strong>do</strong>ntológicoapresentou limitações, sugerin<strong>do</strong> a necessi<strong>da</strong>de de estabelecer programaseducativos direciona<strong>do</strong>s a esta população.A elevação <strong>do</strong> índice de placa bacteriana está diretamente liga<strong>da</strong> à escovaçãodeficiente, sen<strong>do</strong> a motivação por parte <strong>do</strong> profissional e a conscientização por parte<strong>do</strong> paciente de fun<strong>da</strong>mental importância para a redução de placa e manutenção <strong>da</strong>saúde bucal. Diante desse contexto, Silva et al (2005) avaliaram a efetivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>higiene bucal em crianças, relacionan<strong>do</strong> freqüência e intervalo de tempo demotivação e ain<strong>da</strong> os hábitos de dieta. Participaram <strong>do</strong> experimento 57 crianças,pacientes <strong>da</strong> clínica de O<strong>do</strong>ntopediatria <strong>do</strong> Departamento de O<strong>do</strong>ntologia <strong>da</strong>UNITAU. Os pacientes foram dividi<strong>do</strong>s em 2 grupos, sen<strong>do</strong> que no Grupo 1, asmotivações e contagem de placa ocorreram com intervalos de 15 dias e no Grupo 2com intervalo de 7 dias. Os resulta<strong>do</strong>s demonstraram que os pacientes avalia<strong>do</strong>sapresentaram dieta com potencial cariogênico; os <strong>do</strong>is grupos apresentarammelhora na efetivi<strong>da</strong>de de higiene bucal; a análise estatística não demonstroudiferenças significantes entre os <strong>do</strong>is grupos, entretanto o grupo 2 com intervalo detempo menor entre as motivações, apresentou as maiores médias de efetivi<strong>da</strong>de dehigiene bucal.Santos et al (2007) avaliaram a saúde bucal de a<strong>do</strong>lescentes nas ci<strong>da</strong>des deRecife e Feira de Santana, pela avaliação de higiene bucal, cárie dentária e <strong>do</strong>ençaperio<strong>do</strong>ntal. Foram avalia<strong>do</strong>s 40 a<strong>do</strong>lescentes com 10 a 18 anos de i<strong>da</strong>de emRecife, em estu<strong>do</strong> exploratório, em 2005 e, em Feira de Santana, 971 a<strong>do</strong>lescentescom 12 anos i<strong>da</strong>de, num estu<strong>do</strong> de prevalência, em 2002. Avaliaram a cárie, pelonúmero de dentes caria<strong>do</strong>s, perdi<strong>do</strong>s e obtura<strong>do</strong>s; placa dentária visível,sangramento gengival e condição perio<strong>do</strong>ntal. Para análise, utilizaram-se os testesQui-quadra<strong>do</strong>, Kruskall-Wallis, Exato de Fisher, com intervalo de confiança de 95%.Observaram que a maioria <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes realizava higiene oral três vezes ao dia.Os valores <strong>do</strong> CPO-D apresentaram média de 1,5 em Recife e médias de 1,89 nasescolas estaduais, 2,17 nas municipais e 2,39 nas particulares, em Feira deSantana. O sangramento gengival em Recife teve média de 27% e, em Feira deSantana, a média de sextantes sadios foi de 4,36, 4,08 e 5,16, nas escolasestaduais, municipais e particulares respectivamente. Concluíram que a freqüência<strong>da</strong> cárie dentária foi baixa, a maioria <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes relatou bons hábitos dehigiene bucal e a condição perio<strong>do</strong>ntal nos a<strong>do</strong>lescentes foi favorável.
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82SANTOS, N. C. N.; ALVES, T. D. B.
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84TRENTIN, M. S.; OPPERMANN, R. V.
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86APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIME
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