12.07.2015 Views

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

17Santos et al (2008) avaliaram o nível de aprendiza<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> pelos estu<strong>da</strong>ntes<strong>da</strong> Disciplina de Dentística II, <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal de Pernambuco para o tema“toma<strong>da</strong> de decisão terapêutica frente à substituição de restaurações”. A avaliaçãofoi feita em <strong>do</strong>is momentos: no início e no final <strong>do</strong> semestre letivo. Foramapresenta<strong>da</strong>s fotos de restaurações de amálgama e resina composta com ou semfalhas. Os 76 estu<strong>da</strong>ntes que participaram <strong>da</strong> pesquisa decidiram por apenas uma<strong>da</strong>s opções terapêuticas: substituir, reparar ou manter a restauração. A aplicação <strong>do</strong>teste Qui-quadra<strong>do</strong> não revelou diferenças significativas para um nível designificância de 5% (p=0,511), quan<strong>do</strong> compara<strong>da</strong>s a evolução <strong>do</strong> desempenhoentre as três turmas avalia<strong>da</strong>s; no entanto pôde-se observar uma tendência aa<strong>do</strong>ção de terapias mais conserva<strong>do</strong>ras em duas turmas e um comportamentooposto na terceira turma. Concluíram que houve uma grande variabili<strong>da</strong>de no padrãode conduta quanto à decisão de trocar, reparar ou substituir restaurações entre osestu<strong>da</strong>ntes. Sen<strong>do</strong> assim, é visível a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> construção contínua <strong>do</strong>conhecimento sobre o tema no decorrer <strong>do</strong> curso de graduação para que osestu<strong>da</strong>ntes possam, de fato, assimilar critérios que resultem numa terapêuticarestaura<strong>do</strong>ra conservativa.2.2. Cárie PrimáriaA cárie é uma <strong>do</strong>ença infecto-contagiosa, de caráter multifatorial, causa<strong>da</strong> pelainteração de três fatores essenciais: o hospedeiro (dente), a microbiota e a dieta(ANTUNES et al., 2006; AZEVEDO, 2006; LEITES et al., 2006; LIMA, 2007).A cárie dentária resulta <strong>do</strong>s processos de desmineralização e remineralização<strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s calcifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s dentes, decorrente <strong>do</strong> metabolismo bacteriano napresença de carboidratos fermentáveis, com possibili<strong>da</strong>de de per<strong>da</strong> mineral econseqüente cavitação (THYLSTRUP; FEJESKOV, 1995; NARVAI, 2000).A cavi<strong>da</strong>de oral é coloniza<strong>da</strong> por vários tipos microbianos, que quan<strong>do</strong>organiza<strong>do</strong>s e estrutura<strong>do</strong>s compõem a microbiota oral, sen<strong>do</strong> estas as principaiscausa<strong>do</strong>ras de duas <strong>da</strong>s patologias orais mais comuns; cárie dentária e <strong>do</strong>ençaperio<strong>do</strong>ntal (THYLSTRUP, FEJERSKOV, 1995; HÖFLING et al., 1999; SEABRA etal., 2005).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!