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6 - avaliação clínica da indicação do tratamento restaurador - CCS ...

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121. INTRODUÇÃOApesar de nos últimos tempos ter havi<strong>do</strong> uma melhora significativa na saúdebucal <strong>do</strong> Brasil, com implantação de medi<strong>da</strong>s preventivas, a cárie dentária ain<strong>da</strong>continua apresentan<strong>do</strong> uma prevalência relativamente alta, sen<strong>do</strong> por istoconsidera<strong>da</strong> a principal causa para a instituição <strong>do</strong> <strong>tratamento</strong> restaura<strong>do</strong>r ousubstituição de uma restauração já existente.Nas últimas déca<strong>da</strong>s, o <strong>tratamento</strong> <strong>da</strong>s lesões sofreu grandes modificações,pois a cárie passou a ser compreendi<strong>da</strong> como uma <strong>do</strong>ença que deve ser trata<strong>da</strong> deforma mais ampla. Houve a migração <strong>da</strong> chama<strong>da</strong> “era <strong>da</strong> o<strong>do</strong>ntologiarestaura<strong>do</strong>ra”, para uma “O<strong>do</strong>ntologia de promoção de saúde”, onde o <strong>tratamento</strong>envolve não só o reparo <strong>da</strong>s lesões já estabeleci<strong>da</strong>s, mais o emprego de méto<strong>do</strong>spreventivos, onde se faz a análise <strong>do</strong> paciente <strong>do</strong> ponto de vista biológico,psicológico e social. Hoje, sabe-se que o <strong>tratamento</strong> restaura<strong>do</strong>r por si só nãogarante o controle <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença no indivíduo, pois quan<strong>do</strong> o paciente recebe<strong>tratamento</strong> restaura<strong>do</strong>r desvincula<strong>do</strong> de um programa de promoção de saúde, novaslesões ao re<strong>do</strong>r <strong>da</strong>s que já foram anteriormente “trata<strong>da</strong>s”, tendem a reaparecer,visto que não foram controla<strong>do</strong>s os fatores modifica<strong>do</strong>res e determinantesenvolvi<strong>do</strong>s na gênese <strong>da</strong>s lesões.Apesar <strong>do</strong> grande avanço atribuí<strong>do</strong> a O<strong>do</strong>ntologia nas áreas de prevenção,nas técnicas e <strong>do</strong>s materiais restaura<strong>do</strong>res, tem-se observa<strong>do</strong> que o número derestaurações realiza<strong>da</strong>s, bem como a quanti<strong>da</strong>de de substituição de restauraçõesclassifica<strong>da</strong>s como inaceitáveis, continua sen<strong>do</strong> percentualmente alto(ROSENSTIEL, 2001).Estu<strong>do</strong>s têm demonstra<strong>do</strong> que falhas em restaurações é um problema naprática clínica e que os profissionais usam parte de seu tempo de trabalho avalian<strong>do</strong>e substituin<strong>do</strong> restaurações já existentes. Este fato pode ter várias possibili<strong>da</strong>des,dentre elas podem ser enumera<strong>da</strong>s: a negligência no controle <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença cárie, adivergência entre os profissionais com relação ao diagnóstico <strong>da</strong>s lesões e<strong>tratamento</strong> proposto, negligência na técnica operatória levan<strong>do</strong> a ocorrência defalhas nas restaurações ou então, os materiais atualmente utiliza<strong>do</strong>s não estãoatingin<strong>do</strong> a longevi<strong>da</strong>de a que estão propostos (JOKSTAD et. al., 2001; MANHART

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