COLETÃNEA BITEC2008-2010 - CNI
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330 COLETÂNEA BITEC 2008-201021.5.4 TestesForam realizados testes preliminares das dosagens, fazendo seis repetições de cada concentração paraverificar se era manifestada alguma irritação, as concentrações da tintura testadas foram: 5% em seis animais;10% em seis animais; e 15% em seis animais. Esses animais eram submetidos ao pré-dipping comágua, pois se fosse utilizado a solução de tintura poderia deixar resíduo e/ou cheiro no leite, e logo apósa ordenha realizou-se o pós-dipping com as soluções de tintura à base de alecrim-pimenta.21.6 ResultadosO treinamento dos produtores mostrou-se muito eficiente, pois foi possível fazer todos os esclarecimentossobre os efeitos fitoterápicos da planta e mostrar a importância da higiene antes, durante e depoisda ordenha.Os animais não apresentaram nenhum tipo de sensibilidade ou irritação às três concentrações utilizadas,mas apresentaram certa resistência no pré e pós-dipping, mostrando que não eram condicionadosaquele manejo na ordenha.Durante a aplicação dos tratamentos nenhuma fêmea adquiriu infecções nos tetos, sendo assimeficiente na prevenção e no controle de patógenos.Mas os testes microbiológicos, que seriam de grande importância, ainda não foram realizados, e autilização de maior número de animais para se fazer mais repetições também mostraria resultados maiseficientes.21.7 ConclusãoDe acordo com as coletas e as análises realizadas, espera-se que o alecrim-pimenta (Lippia sidoidesCham.) seja eficaz na substituição do iodo na higiene da ordenha. Já que é uma espécie muito encontradana região, os produtos são de fácil confecção e por ser bem aceita pelos agricultores, estando assim,principalmente, à disposição do pequeno produtor familiar.ReferênciasNAGAO, E. O.; INNECCO, R.; MEDEIROS FILHO, S.; MATTOS, S. H. Efeito do óleo essencial de alecrim-pimenta (Lippiasidoides Cham) na germinação de alface. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 20, n. 2, jul. 2002. Suplemento 2.PEREIRA, G. F.; MADEIRA, M. C. B.; LIMA, C. A. C. de. Ordenha higiênica. Natal: EMPARN, 2006. 19 p. (Circuito detecnologias adaptadas para a agriculura familiar, 4).MATOS, F. J. de Abreu. Farmácias vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenascomunidades. 4. ed. Fortaleza: UFC, 2002.SILVA, Maria Izabel G.; GONDIM, Ana Paula S.; NUNES, Ila Fernanda S.; SOUSA, Francisca Cléa F. Utilização de fitoterápicosnas unidades básicas de atenção à saúde da família no município de Maracanaú (CE). Rev. bras. Farmacogn,São Paulo, v. 16, n. 4, p. 455-462, 2006.
8ª EDIÇÃO 331LEAL, L. K. A. M.; OLIVEIRA, V. M.; ARARUNA, S. M.; MIRANDA, M. C. C.; OLIVEIRA, F. M. A. Análise de Timol por CLAEna Tintura de Lippia sidoides Cham. (alecrim-pimenta) produzida em diferentes estágios de desenvolvimento daplanta. Rev. bras. Farmacogn, São Paulo, v. 13, p. 9-11, 2003. Suplemento 1.RADÜNZ, L. L.; MELO, E. C.; MACHADO, M. C.; SANTOS, R. R. Secagem em camadas delgadas de folhas de Lippia sidoidesCham. In: XXX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA – CONBEA, 2001, Foz do Iguaçu. Anais...Paraná, 2001.FENNER, R; BETTI, A. H.; MENTZ, L. A.; RATES, S. M. K. Plantas utilizadas na medicina popular brasileira com potencialatividade antifúngica. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 42, n. 3, 2006.
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330 COLETÂNEA BITEC 2008-<strong>2010</strong>21.5.4 TestesForam realizados testes preliminares das dosagens, fazendo seis repetições de cada concentração paraverificar se era manifestada alguma irritação, as concentrações da tintura testadas foram: 5% em seis animais;10% em seis animais; e 15% em seis animais. Esses animais eram submetidos ao pré-dipping comágua, pois se fosse utilizado a solução de tintura poderia deixar resíduo e/ou cheiro no leite, e logo apósa ordenha realizou-se o pós-dipping com as soluções de tintura à base de alecrim-pimenta.21.6 ResultadosO treinamento dos produtores mostrou-se muito eficiente, pois foi possível fazer todos os esclarecimentossobre os efeitos fitoterápicos da planta e mostrar a importância da higiene antes, durante e depoisda ordenha.Os animais não apresentaram nenhum tipo de sensibilidade ou irritação às três concentrações utilizadas,mas apresentaram certa resistência no pré e pós-dipping, mostrando que não eram condicionadosaquele manejo na ordenha.Durante a aplicação dos tratamentos nenhuma fêmea adquiriu infecções nos tetos, sendo assimeficiente na prevenção e no controle de patógenos.Mas os testes microbiológicos, que seriam de grande importância, ainda não foram realizados, e autilização de maior número de animais para se fazer mais repetições também mostraria resultados maiseficientes.21.7 ConclusãoDe acordo com as coletas e as análises realizadas, espera-se que o alecrim-pimenta (Lippia sidoidesCham.) seja eficaz na substituição do iodo na higiene da ordenha. Já que é uma espécie muito encontradana região, os produtos são de fácil confecção e por ser bem aceita pelos agricultores, estando assim,principalmente, à disposição do pequeno produtor familiar.ReferênciasNAGAO, E. O.; INNECCO, R.; MEDEIROS FILHO, S.; MATTOS, S. H. Efeito do óleo essencial de alecrim-pimenta (Lippiasidoides Cham) na germinação de alface. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 20, n. 2, jul. 2002. Suplemento 2.PEREIRA, G. F.; MADEIRA, M. C. B.; LIMA, C. A. C. de. Ordenha higiênica. Natal: EMPARN, 2006. 19 p. (Circuito detecnologias adaptadas para a agriculura familiar, 4).MATOS, F. J. de Abreu. Farmácias vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenascomunidades. 4. ed. Fortaleza: UFC, 2002.SILVA, Maria Izabel G.; GONDIM, Ana Paula S.; NUNES, Ila Fernanda S.; SOUSA, Francisca Cléa F. Utilização de fitoterápicosnas unidades básicas de atenção à saúde da família no município de Maracanaú (CE). Rev. bras. Farmacogn,São Paulo, v. 16, n. 4, p. 455-462, 2006.