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COLETÂNEA BITEC2008-2010 - CNI

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8ª EDIÇÃO 105buscando aprofundar os temas que embasam a pesquisa. A seção 2 expõe a proposição do trabalho, emque a relevância do tema é aprofundada. A seção 3 apresenta a metodologia utilizada para o desenvolvimentodo presente trabalho. A última seção apresenta os resultados obtidos com a pesquisa. Ao finaldo artigo são apresentadas as considerações finais, referências e apêndice.7.2 Revisão da literatura7.2.1 Transição nutricionalSubjacentes à rápida transição demográfica, particularmente acelerada no período 1960-1980, ocorreramoutras mudanças significativas, como na estrutura de ocupações e empregos, passando de ummercado de trabalho fundado no setor primário (agropecuária e extrativismo) para uma demanda demão de obra concentrada no setor secundário e, sobretudo, no setor terciário da economia. São transformaçõescruciais, no que se refere à geração de renda, estilos de vida e, especificamente, demandasnutricionais (BATISTA FILHO; RISSIN, 2003).A possibilidade de se fazer refeições fora de casa e a crescente observação dessa prática, em grandeparte por causa do ritmo de vida urbano, trazem novas possibilidades de interpretação do comer.A alimentação deixa de ter papel central na vida familiar e doméstica, levando ao desaparecimento decaracterísticas consideradas fundamentais, especialmente por haver um acesso mais amplo não só aosrestaurantes, mas a uma série de produtos industrializados, como pratos prontos para o consumo, verdurascongeladas, doces, iogurtes etc., comprados e consumidos facilmente. Desse modo, a referênciaao comer moderno no senso comum, na mídia e na opinião de profissionais de saúde ganha crescenteconotação negativa, atribuída também ao tempo escasso, à oferta excessiva de alimentos pouco “saudáveis”,à falta de preocupação dos pais com a alimentação infantil, ao comer contínuo sem regras ehorários, entre outros fatores, generalizando uma diluição das práticas alimentares (COLLAÇO, 2004).7.3 Importância da alimentação saudávelConforme Vasconcelos (2006), a violação do direito humano à alimentação coloca em risco o direito àvida, e apesar de a promoção desse direito começar pelo enfrentamento da fome, não se encerra nele,uma vez que consiste na garantia de acesso diário, e assim de forma sustentável, aos alimentos emquantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades nutricionais dos indivíduos e garantira manutenção da sua saúde.Ressalta-se que a promoção de hábitos e práticas alimentares inicia-se na infância, com o aleitamentomaterno e, no decorrer da vida, consolida-se em busca de uma qualidade de vida saudável.A busca do homem por uma alimentação equilibrada é antiga, porém é recente a preocupação comuma alimentação segura e saudável, preparadas com técnicas culinárias adequadas e integradas aomeio ambiente sustentável (PHILIPPI, 2008). A mídia tem explorado bastante o tema “alimentação saudável”,uma vez que se percebe que tem despertado bastante interesse da população. É comum verprogramas de televisão, revistas e jornais que tratam exclusivamente desse tema. Ademais, tambémcriou-se uma cultura de “padrão de beleza”, em que o corpo magro e esbelto torna-se referência, o quefaz que as pessoas estejam constantemente buscando atingir tal padrão.

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