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Exame de recurso - Universidade da Madeira

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(FRQRPLDGD(GXFDomR3HGUR7HOKDGR3HUHLUD([DPH'XUDomRPLQXWRV7ySLFRVGHUHVROXomRNome:Nº:$VUHVSRVWDVGHYHPVHUGDGDVQDIROKDGHHQXQFLDGR,8PD GDV FRPSHWrQFLDV TXH GHYH WHU DGTXLULGR QHVWD XQLGDGH FXUULFXODU p VDEHUHIHFWXDU XPD DQiOLVHFXVWR EHQHItFLR 3DUDID]HU HVWH WLSR GH DQiOLVH p QHFHVViULRFRPHoDUSRUGHILQLUTXDORUHFXUVRHVFDVVR1HVWHFXUVRRUHFXUVRHVFDVVRpPXLWDVYH]HVRWHPSR1) (1 valor) Diga o que enten<strong>de</strong> por <strong>recurso</strong> escasso e apresente outro exemplo <strong>de</strong><strong>recurso</strong> escasso que não seja o tempo.Recurso escasso é um bem que a procura é maior do que a oferta, ou seja a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>seja<strong>da</strong> é maior do que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> existente.Um exemplo é a mesa<strong>da</strong> recebi<strong>da</strong> pelo aluno.2) (1 valor) O tempo po<strong>de</strong> ser utilizado <strong>de</strong> várias formas. Apresente duas formasalternativas <strong>de</strong> utilizar o tempo que vai estar a fazer este exame.Por exemplo podia ter ficado a dormir ou podia ter ido à praia.3) (1 valor) O que enten<strong>de</strong> por custo <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>? Apresente e justifique o custo <strong>de</strong>oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estar a fazer este exame.Custo <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> – é o valor atribuído à melhor alternativa que teve que abdicar aovir fazer o exame.Se a melhor alternativa era ir à praia, então o valor atribuído a essa alternativa é o custo<strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Por exemplo, atribui a essa alternativa o valor <strong>de</strong> ¼4) (1 valores) Apresente a análise custo-benefício que fez para tomar a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> virfazer o exame, apontando pelo menos dois benefícios e dois custos.BenefíciosCustosPassar no exame ¼ Ir à praia ¼Terminar o curso ¼ Transportes ¼Total ¼ Total ¼


Como a soma dos valores dos benefícios é maior do que a soma dos valores dos custos a<strong>de</strong>cisão foi vir fazer o teste.,,0XLWRV PDGHLUHQVHV GHFLGHP LU ID]HU RV VHXV HVWXGRV QR &RQWLQHQWH SRLV QmRH[LVWHPQD0DGHLUDFXUVRVVHPHOKDQWHVDRVTXHHOHVSUHWHQGHPWLUDU2=HFDHVWiDSHQVDULUHVWXGDUSDUDR&RQWLQHQWHHSHGHOKHDVXDDMXGDSDUDGHFLGLUVHRGHYHID]HU RX QmR 3DUD VLPSOLILFDU R =HFD YLYH WUrV SHUtRGRV DQXDLV H YDL GHFLGLUHVWXGDUXPSHUtRGRHGHSRLVYROWDjUHJLmR$LQIRUPDomRTXHR=HFDGLVS}HpDVHJXLQWHWRGRVRVSDJDPHQWRVVmRHIHFWXDGRVQRLQtFLRGRSHUtRGRD&XUVRQR&RQWLQHQWH3URSLQDV±&XVWRGHWUDQVSRUWHSDUDLUHVWXGDU±/LYURVGHHVWXGR±6DOiULRQRSULPHLURSHUtRGRGHWUDEDOKR±6DOiULRQRVHJXQGRSHUtRGRGHWUDEDOKR±'XUDQWHRSHUtRGRGHHVWXGRVR=HFDQmRWUDEDOKDE9LYHUQD0DGHLUDHQmRHVWXGDU6DOiULRQRSULPHLURSHUtRGRGHWUDEDOKR±6DOiULRQRVHJXQGRSHUtRGRGHWUDEDOKR±6DOiULRQRWHUFHLURSHUtRGRGHWUDEDOKR±$WD[DGHGHVFRQWRHGHMXURpGHDRDQR7RGRVRVRXWURVJDVWRVVmRLGrQWLFRVQD0DGHLUDHQR&RQWLQHQWH1) (1 valor) Represente no gráfico abaixo os pagamentos e os recebimentos do Zeca nocaso do curso do Continente e no caso <strong>de</strong> optar não estu<strong>da</strong>rCurso no ContinenteRecebimentos 0 15000 18000|_______________|_______________|_______________|Pagamentos 2200Viver na Ma<strong>de</strong>iraRecebimentos 8000 10000 12000|_______________|_______________|_______________|Pagamentos2) (1 valor) O João soma os valores que vai receber na opção <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>r, subtrai osgastos nessa opção e verifica que o total obtido é superior à soma do que vai receberficando sem estu<strong>da</strong>r. Explique ao Zeca porque não <strong>de</strong>ve somar valores obtidos emdiferentes períodos, mostrando-lhe quanto valem ¼GDTXLDGRLVDQRVà taxa <strong>de</strong> juroreferi<strong>da</strong> acima.¼KRMHRULJLQDP¼GHMXURVGXUDQWHXPDQRHGDTXLDXPDQRWHUi¼


Esses ¼ RULJLQDP ¼ GHMXURV GXUDQWH XP DQR ORJR GDTXLDGRLV DQRV WHUi¼1210.Deste modo vemos que ter ¼KRMHQão é o mesmo que ter ¼GDTXLDGRLVDQRVo que leva a que não se possa somar os valores <strong>de</strong> diferentes períodos.3) (2 valores) Efectue os cálculos e mostre ao Zeca se <strong>de</strong>ve ir ou não estu<strong>da</strong>r para oContinente.i 0,1SemEstu<strong>da</strong>ndo estu<strong>da</strong>r-2200 8000 -2200 800015000 10000 13636,36 9090,90918000 12000 14876,03 9917,35530800 30000 26312,4 27008,26O Zeca não <strong>de</strong>ve ir estu<strong>da</strong>r para o Continente pois o valor actualizado <strong>de</strong>sta alternativa ¼26312,4 é menor do que o valor actualizado <strong>de</strong> ficar na região ¼27008,26.4) (2 valores) O primo rico do Zeca, o Zéquinha, consegue empréstimos à taxa <strong>de</strong> 2% aoano. O Zequinha prontifica-se a pedir o empréstimo que o Zeca necessitar e que <strong>de</strong>poiseste lhe pagará. Mostre ao Zeca o esquema <strong>de</strong> empréstimos e pagamentos que po<strong>de</strong>ráfazer para po<strong>de</strong>r ir estu<strong>da</strong>r no Continente sem viver nunca pior do que não estu<strong>da</strong>ndo.AbatimentoEmpréstimo/Dívi<strong>da</strong> <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> JurosDívi<strong>da</strong>FinalParaDespesas viver10200 204 10404 2200 800010404 5000 108,08 5512,08 0 100005512,08 5512,08 0 0 12487,92Pe<strong>de</strong> emprestado ¼QRSULPHLURSHUtRGRDPRUWL]D¼QRVHJXQGRSHUtRGRHRrestante no terceiro período, ficando para viver nesse período com ¼ TXH pmelhor do que os ¼FDVRWLYHVVHILFDGRVHPHVWXGDU5) (2 valores) Diga o que enten<strong>de</strong> por equi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Explique, utilizando o exemplo acima,o problema <strong>da</strong> transmissão intergeracional <strong>da</strong> educação em Portugal.Equi<strong>da</strong><strong>de</strong> – é o tratamento equitativo <strong>de</strong> pessoas que se encontram em diferentescircunstâncias. Neste caso, tanto o Zeca como o Zequinha <strong>de</strong>viam ter acesso àpossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> empréstimos à mesma taxa <strong>de</strong> juro, pois o Zeca só po<strong>de</strong> efectuar osseus estudos porque o Zequinha fez o empréstimo por ele.O problema <strong>da</strong> transmissão intergeracional <strong>da</strong> educação em Portugal é que os filhos <strong>de</strong>pais com educação eleva<strong>da</strong> têm uma probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> muito maior <strong>de</strong> virem também a tereducação eleva<strong>da</strong> do que os filhos <strong>de</strong> pais com baixa escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>. Uma <strong>da</strong>s razões que


po<strong>de</strong>m justificar este facto é <strong>de</strong> os filhos <strong>de</strong> pais com baixa escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> não teremacesso ao crédito a baixas taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>rem pagar os custos <strong>da</strong>educação, incluindo neste custos o montante dos salários que <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> receber.,,,8PD8QLYHUVLGDGHVyWHPGRLVFXUVRV$VLQIRUPDo}HVVREUHHVVD8QLYHUVLGDGHVmRDVVHJXLQWHV&XUVRGH0HGLFLQD±DOXQRV&XUVRGH&LrQFLDVGD(GXFDomRDOXQRV5iFLRSDGUmRDOXQRV'RFHQWHQD0HGLFLQD5iFLRSDGUmRDOXQRV'RFHQWHQDV&LrQFLDVGD(GXFDomR5iFLRSDGUmRQmR'RFHQWH'RFHQWHQD0HGLFLQD5iFLRSDGUmRQmRGRFHQWH'RFHQWHQDV&LrQFLDVGD(GXFDomR6DOiULRPpGLRGRVGRFHQWHV¼6DOiULRPpGLRGRVQmRGRFHQWHV±¼$VRXWUDVGHVSHVDVVmRGRRUoDPHQWRSDGUmRGHSHVVRDO1) (1 valor) Calcule o número <strong>de</strong> docentes e não docentes que esta Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>veterNãoDocentes do0centes&XUVRGH0HGLFLQD±DOXQRV 40 32&XUVR GH &LrQFLDV GD (GXFDomR DOXQRV 10 57RWDO 50 372) (2 valores) Calcule o orçamento padrão <strong>de</strong> pessoal50 * 40000 + 37 * 15000 = 2555000450882,4 3005882 0,499022


3) (2 valores) Se o Governo transferir ¼ SDUD HVWD 8QLYHUVLGDGH TXDO Dpercentagem do Orçamento Padrão Total que transfere. Apresente os cálculos queefectuar.Outras <strong>de</strong>spesas = 15/85 * 2555000 = 450882,4Orçamento padrão = 2555000 + 450882,4= 3005882Percentagem = 1500000/3005882* 100 = 0,499022 * 100 = 49,9 %,9(3 valores)Um estudo com <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> Portugal mostra que a rendibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> educação para osempregados por conta própria é <strong>de</strong> 11,7% por ano e para os empregados por conta <strong>de</strong>outrem é <strong>de</strong> 9,9% por ano.1) (1 valor) O que enten<strong>de</strong> por “ a rendibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> educação é <strong>de</strong> 11,7% por ano”?Significa que por ca<strong>da</strong> ano <strong>de</strong> educação é esperado que o salário aumente em média11,7%.2) Explique como é que os resultados obtidos neste estudo po<strong>de</strong>m ser usados para etestar a Teoria do Sinal.A teoria do sinal diz que existem indivíduos que nascem mais produtivos e outros quenascem menos produtivos. Não havendo possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> os empregadores osdistinguirem, os mais produtivos realizam a educação para ao obterem-na <strong>da</strong>rem o sinalque são mais produtivos e po<strong>de</strong>rem auferir salários mais elevados.Logo nos empregados por conta <strong>de</strong> outrem a educação distingue os mais produtivos dosmenos produtivos.Nos empregados por conta própria a educação não faz esta distinção porque os maisprodutivos não necessitam <strong>de</strong> <strong>da</strong>r um sinal.Segundo a teoria do sinal era <strong>de</strong> esperar que a rendibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> educação fosse maiorpara os empregados por conta <strong>de</strong> outrem do que os por conta própria. Os resultados doestudo contrariam esta previsão.

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