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II Curso para Diplomatas Sul-Americanos - Funag

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poder e de acumulação de capital. Depois do fim da Guerra Fria, nãohouve nenhum tipo de acordo - entre os vencedores e os derrotados -sobre quais seriam as novas regras de administração mundial da guerrae das finanças globais. Mas num primeiro momento, isso passoudespercebido e foi encoberto pela euforia da vitória “ocidental” e dautopia da globalização. Só depois de 2001, e das iniciativas unilateraisdos Estados Unidos que atropelaram as Nações Unidas, é que ficoumais claro que a ausência de um “acordo de paz”, de fato, caracterizavauma nova situação mundial e um novo projeto americano de naturezafortemente unilateral, ou quase imperial. E nesses casos, como disseuma vez H. Kissinger: “os impérios não têm interesse em operar dentrode um sistema internacional; eles aspiram ser o próprio sistemainternacional”. Depois de 2004, entretanto, esse quadro vem mudandode forma muito rápida, graças a uma combinação <strong>para</strong>doxal do fracassopolítico-militar dos Estados Unidos no Oriente Médio, com o sucessoda integração entre a economia norte-americana com as economias daChina, da Índia e do sudeste asiático. Nossa tese, neste trabalho, é queesta estranha combinação de fracasso e sucesso aumentou os graus deliberdade das grandes potências globais mundiais e de todas as potênciasregionais ao redor do mundo, e ao mesmo tempo vem incentivando oreaparecimento vitorioso das lutas sociais em várias partes do mundo,especialmente na América Latina.2. A EXPANSÃO E O LIMITE DO PODER AMERICANOI. EXPANSÃO, HEGEMONIA E PROJETO IMPERIALOs Estados Unidos foram o primeiro estado nacional que seformou fora da Europa 1 . Mas sua conquista e colonização foi uma1O Japão pode ser considerado como o primeiro estado nacional “extra-europeu”, masele manteve-se à margem do sistema mundial até a segunda metade do século XIX.526

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