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II Curso para Diplomatas Sul-Americanos - Funag

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nacionais, o tema da propriedade intelectual, das comprasgovernamentais e dos serviços, o tema da rediscussão dos subsídiosrelacionados à produção agrícola. É o Mercosul que começa a falar deestratégias comerciais conjuntas, que busca a interlocução com outrosblocos, não somente a triangulação clássica com os Estados Unidos ea União Européia, mas também busca negociações mais firmes com aChina, com o Japão, com a África do <strong>Sul</strong>, com a Rússia, com os paísesárabes. É o Mercosul que busca estratégias de financiamento intrazona,pensadas desde a eventualidade de bancos de fomento ou deinvestimento como de um Banco Central ao estilo europeu.Apesar de uma agenda mais curta e viável de imediato, querecorte uma lógica mais moderada e incremental os múltiplos temasque aparecem, existe uma convicção que começa a se generalizar e quedeve se reiterar mais uma vez: a atual institucionalidade, apesar dasimportantes mudanças e criações incorporadas ultimamente, não serevela idônea <strong>para</strong> a consecução de sucessos efetivos em vários dessesnovos planos da agenda mais atual. Trata-se, em suma, de um Mercosulque se orienta <strong>para</strong> uma nova institucionalidade que supere asdeficiências do Mercosul que se originou em 1991, que aprofunde osavanços e que supere as omissões do Protocolo de Ouro Preto, de1994, que consolide o caminho iniciado – ainda que com altos e baixos– com as criações institucionais dos últimos anos. Nesse marco, não sepode revelar casual que o que se começa a discutir é a necessidade deum novo Mercosul que questione o interpresidencialismo extremo, eque incorpore o tema da evolução (não imposta, sem hegemonismos,com muita negociação política) <strong>para</strong> uma tensão mais equilibrada entreintergovernamentalismo e supranacionalidade, tão temida como ummal entendido em seus alcances e conseqüências. Trata-se de umMercosul que ratifica e aprofunda sua inescusável natureza de projetopolítico.Nessa perspectiva, que alguém poderia qualificar de utópicadiante das dificuldades atuais do bloco, a nova institucionalidade334

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