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II Curso para Diplomatas Sul-Americanos - Funag

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No setor agrícola, fica cada vez mais claro que as semelhançasclimatológicas e geográficas fazem do Brasil o melhor parceiro <strong>para</strong> oSuriname em prol do desenvolvimento desse setor. O Brasil acumulougrande experiência em pesquisa agrícola e em certos setores, como ocafé e o etanol, ocupa a posição de líder mundial. A EMBRAPA éconhecida mundialmente e assinou um acordo de cooperação com oMinistério da Agricultura do Suriname <strong>para</strong> compartilhar asexperiências brasileiras com meu país.Com referência à informação e comunicação, a Índia temuma boa reputação. O Suriname fica muito feliz de ter uma relaçãohistórica e intensa com esse país. Seguindo o exemplo da Jamaica eBarbados, cujas economias tiram cada vez mais vantagens de“outsourcing”, o Suriname pode optar pela Índia como parceira nodesenvolvimento desse setor.Com esses exemplos, quero mostrar que o Surinameconscientemente promove o estreitamento da cooperação com paísesamigos que podem contribuir <strong>para</strong> o nosso desenvolvimentoeconômico, portanto, diplomacia <strong>para</strong> desenvolvimento. Não estamosdizendo que as relações com outros países não contribuem <strong>para</strong> onosso desenvolvimento, mas chegamos à conclusão que acordos iguaisde cooperação com vários países não trazem o desenvolvimentodesejado. Então, por motivo de eficiência e efetividade, acordos decooperação setoriais serão concluídos depois de se fazer uma avaliaçãodos pontos fortes e fracos. Além da identificação de parceirosestratégicos, também é preciso que o Suriname identifique produtosestratégicos que podem servir como catalisador de desenvolvimentoeconômico. O mais importante produto de exportação ainda é aalumina. Por muito tempo o setor de bauxita serviu de motor daeconomia, porém a produção e exportação está nas mãos de empresasmultinacionais.O Suriname não tem condições de influenciar os volumes eos preços da produção e da exportação e por esse motivo este setor202

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