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II Curso para Diplomatas Sul-Americanos - Funag

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dois atores maiores, que são sub-regiões por si mesmos – México eBrasil – e, em seguida, temos o espaço do Caribe, o espaço centroamericano,o espaço andino e o espaço do Cone <strong>Sul</strong> da América Latina,que são locais em que há mais homogeneidade nas realidades e nosinteresses nacionais <strong>para</strong> programar a sua política externa. Mas tambémtemos que fazer um esforço no sentido de termos uma intenção agregadaporque eu diria que a percepção dos especialistas chilenos em relaçõesinternacionais é a importância de uma Comunidade <strong>Sul</strong>-Americana deNações que tenha um programa específico, que o execute e conglomeremaiores decisões em matéria de vontade política <strong>para</strong> que possamosresolver os dois problemas que foram aqui levantados esta manhã, nosentido de uma participação mais ativa no grande debate sobre areestruturação política do sistema internacional e a nova estrutura dasNações Unidas, bem como, uma maior participação na discussão sobreeconomia internacional, no âmbito da OMC e o desenlace da Rodadade Doha. Como dizia o Chanceler Amorim: ”Sozinhos nãoconseguiremos”. Uma América do <strong>Sul</strong> mais compacta, mais integrada,com uma única voz, poderia chegar a ter, efetivamente, nessas duasgrandes discussões do processo internacional de transição em queestamos imersos, um peso muito maior. Esse também é um elementomuito atrativo e interessante <strong>para</strong> dar impulso aos esforços de integração,se faltarem outros argumentos no âmbito econômico, social ou cultural.Vou concluir dizendo que prevalece a lógica do pluralismodas idéias e de respeito a todos os governos da América Latina, com umolhar não-ideológico e não-excludente nos processos de ajuste na lógicadas diversas políticas externas nacionais. É o último ponto que eu gostariade assinalar nessa minha exposição.Definitivamente, ninguém está em condições não apenas deimpor seu ponto de vista sobre o de seus vizinhos, mas também nãoestamos em condições de deslegitimar as instâncias de coordenação oude atividades compartilhadas porque perderíamos a força de uma açãoregional coordenada.184

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