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111 - O USO DE PLANTAS E MAPAS - Diversitas

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<strong>111</strong> - O <strong>USO</strong> <strong>DE</strong> <strong>PLANTAS</strong> E <strong>MAPAS</strong>54A Utilização de Representações Cartográficas como instrumento nodesenvolvimento da AlfabetizaçãoNo processo de alfabetização de crianças, jovens e adultos, ao procurardesenvolver a cientificidade sobre a realidade do aluno e ao buscar desenvolverum olhar que possibilite fazer com que o indivíduo se compreendaem relação ao espaço, buscamos suplantar a prática de alguns professores nautilização de mapas, sendo que, observamos que estes os trabalhavam apenascomo instrumentos de ilustração. Interiorizar gradualmente o chão emque se pisa, ter noções de interdependência, limites, fronteiras, direção eescalas que levem o aluno a se expressar através das várias linguagens possibilitadaspelo mapa, significou, para nós, partir do concreto e do próximo -das partes para o todo e deste para as partes - na relação do indivíduo como seu meio.Dentro desse processo de sensibilização, um dos aspectos importantesfoi provocar o reconhecimento do mundo, tanto pela criança como peloadulto, não como um "mundo dado", mas como um mundo em constantetransformação.


o mapa é a representação simbólica de um espaço real, que utiliza umalinguagem semiótica complexa: signos, projeção e escala. Pode-se dizer tambémque mapa é um símbolo que representa o espaço geográfico, de formabidimensional e reduzida. Sua elaboração envolve o conhecimento do espaçogeográfico e sua codificação, traduzindo em imagem o significado.Os mapas devem ser valorizados não apenas como meios de registro doespaço geográfico, mas também, como instrumentos de pesquisa. Eles sãoúteis no levantamento de questões a serem investigadas, assim como, noregistro dos resultados da pesquisa 18.Sabemos que a formação dos espaços são produtos históricos, criadosatravés da ação humana sobre a superfície terrestre. Através dessa intervenção,a superfície sofreu intensas transformações ao longo dos anos, evidenciandoa relação entre a paisagem e o próprio desenvolvimento humano aolongo da história.Buscando conhecer a superfície e os espaços que o circundam o homemdesenvolveu o mapa, representação simbólica do espaço real. Nestesentido, mostra-se importante salientar que a função simbólica tem umimportante papel na elaboração, na leitura e na interpretação do mapa,exigindo para sua compreensão, uma série de atividades que são desenvolvidascomo estratégia de conhecimento pelo professor.Repensar o espaço e seu uso requer reflexão e, conhecer a representaçãotem um papel fundamental e está intimamente ligado a um universo cultural,político e ideológico em que muitas vezes a percepção que se tem domundo está associado à própria história de vida do indivíduo. Nesta ótica,poder-se-ia afirmar que um mapa é sempre o mesmo, porém dependerásempre do olhar de quem o analisa, ou seja, o mapa traz sempre em suaelaboração a concepção de dominação, seja do espaço ou do próprio homem,uma relação intrínseca entre o dominado e dominador.Yves Lacoste chama a atenção para essa questão quando fala da importânciado saber geográfico como um conhecimento estratégico, situando omapa como um instrumento desse saber, onde conhecer o espaço é ummeio de defesa contra as dominações.


"Nosso problema Teórico e prático é o de reconstruir o espaço para quenão seja o veículo de desigualdadesociais e, ao mesmo tempo, reconstruira sociedade para que não crie ou preserve desigualdadesociais"É um convite para se refletir sobre a responsabilidade de se formar ocidadão que consiga participar da reconstrução do espaço e da sociedade,sem que se reproduzam as injustiças existentes. 19 (Milton Santos)Buscando a reconstrução do espaço, o homem deve estar pronto paracompreendê-Io e analisá-Io para, aí sim, reconstrui-Io e para tal objetivo, é preciso:. Compreender o espaço inserido dentro de uma estrutura social - econômica,possuindo relações diretas e indiretas com outros lugares.. Analisar buscando decifrá-lo, através de seus problemas.. Reconstruir o espaço, sem reproduzir as desigualdades nele contida, como formade dominação56o mapa, como uma codificação do mundo real, traz na sua concepçãoalgumas questões importantes a serem colocadas. Assim como, quando tiramosuma fotografia selecionamos aquilo que queremos, na elaboração deum mapa também usamos do mesmo processo. Desta forma, tanto quandoelaboramos ou analisamos um determinado mapa, utilizamos de conhecimentosanteriores e principalmente de percepções individuais.Um mapa é dominado pela noção de espaço, através da redução e doarranjo espacial. A experiência demonstra que para o desenvolvimento dashabilidades necessárias para se lidar com as representações espaciais e simb6licasé extremamente necessário o uso da percepção e da representação.Jean Piaget, em seus trabalhos, classifica esses conhecimentos anteriorescomo uma plataforma de onde decolam outros aspectos cognitivos.Segundo J. Piaget, as representações espaciais se formam através da organizaçãode ações que se realizam como objetos no espaço, onde açõesmotoras posteriormente se convertem em sistemas operacionais, sendo quea representação do adulto, em relação ao espaço, resulta em manipulaçõesno meio especial e não apenas numa leitura deste meio. Neste sentido, asações se evidenciam como essenciais no desenvolvimento evolutivo da percepçãodo espaço. Na verdade, Piaget destaca que a noção de percepção é,na realidade, o produto final de uma construção evolutiva, onde se dependemuito das ações anteriores.


Desta forma, a criação de relações espaciais, ou seja, a evolução cognitivana criança é uma construção onde o ato de simbolizar desenvolve o eloprogressivo entre o significado e o significante. Os significantes procedemdo ato da imitação, pois o indivíduo se apropria desta e, os significados têmcomo elementos para a assimilação, atribuir significados. Portanto, essesdois atos são primordiais na compreensão da leitura do símbolo cartográficosendo que, como processo metodológico propõe que:a) o aluno deve ser mapeador, para que utilizando os elementos cartográficos (símbolos,projeção e redução) apreenda a cognição da sim60lógia cártográfica;b) o objeto a ser mapeado deve Ser o espaço conhecido e dominado pelo aluno;c) ó ponto de chegada deve significar a sisterílatização dos elementos conhecidosdo espaço cotidiano através da classificação, comparação, seleção, quantificação eordenação na elaboração de símbolos que são auxiliares na construção do conhecimentofísico e social da criança;d) essas ações e,struturantes possibilitam, ao aluno, a compreensão das relaçõesespaço-temporais de forma significativa e sua transf~rência para a compreensão deespaços mais distantes (generalização), assim como de sua representação;e) a inclusão do espaço conhecido como espaço amplo e atmosfera de relaçõescomplexas deve ser percebido pela criança através de suas ações e deslocamentosdiários (casa-escola), "a priori" e, "a posteriori", numa continuidade, para espaçosmais distantes, sem que haja fechamento, possibilitando a compreensão do processode produção/consumo/circulação, dependência/dominação, de forma globalizada.57Pretende-se que o aluno, leitor consciente da organização do seu espaçoe de sua representação, torne-se um ser autônomo, crítico, engendrador daspossibilidades de uma reorganização do espaço, porque questiona a organizaçãoexistente e a concebe como produzida pela própria sociedade, portantopassível de reconstrução2o.Ainda conforme Piaget, é primordial ao aluno testar suas hipóteses atravésdas ações, porque a construção progressiva das relações espaciai se processaem dois planos distintos:a) no plano perceptivo ou sensório-motor;b) no plano representativo ou intelectual;


Tanto no plano perceptivo, como no plano representativo, as primeirasrelações espaciais que a criança constrói são as relações topológicas:Vizinhança;Proximidade;Separação;Envolvimento;. Interioridade!Exterioridade;58Estas evoluem depois para relações projetivas (coordenação de pontosde vista, descentração e lateralidade), apoiadas em esquemas próprios. Asações desenvolvidas pelos alunos podem explicar a estrutura de funcionamentoda representação espacial, através do pensamento e do desenho, sendoem uma primeira fase uma representação imaginada que depois passa aser uma representação gráfica.O espaço sensório-motor se constrói efetivamente desde o início daexistência da criança. Desde o nascimento, ela percebe o seu corpo e seuespaço, mesmo que de forma inconsciente. O espaço representado evolui,seguindo a ordem das relações topológicas para relações projetivas (pontosde vista) e euclidianas (relações de medidas métricas, proporcionalidade,coordenada). Há, portanto, reconstrução e continuação funcional entre aconstrução anterior (percepção das relações espaciais) e a construção nova(a representação mental e representação gráfica) (Piaget, 1981).Meredieu (1974) diz que o espaço representado está sempre atrasadoem relação ao espaço perceptivo. Ele diz que há uma defasagem entre odesenho e a visão da criança e não concorda que o desenho seja o resultadode uma simples transferencia do espaço percebido para o representado."No começo a criança não possui nenhuma noção de espaço análogaà nossa. É como se ela nadasse na água à maneira de um peixe. O altoe o baixo, a esquerda e a direita não existem para ela" (BERNSSON,Apud Meredieu - pag 42 - 1974).o espaço no desenho é urna conquista progressiva. O processo é longo,quando a criança rabisca não está concebendo o objeto e o espaço. Nem oobjeto, nem o espaço estão sendo percebidos em toda sua totalidade, ainda.No entanto, com o aparecimento da função simbólica a criança passa a


utilizar símbolos, conseguindo evocar o objeto em sua ausência, seja pelaimitação, pelo jogo, pela palavra falada ou pelo desenho.(WADS Worth -1984)21.De acordo com Piaget,em estudos sobre a imagem mental; existem trêsprogressos importantes:. A imagem deixa de ser considerada como um prolongamento direto da percepçãoe passa a ser entendida como um símbolo que apresenta correspondência aproximadacom o objeto, construindo esboço interno daquilo que é evocado, umaimitação interiorizada, porque reproduz mentalmente as particularidades concretasdo objeto sem acrescentar nada;. Além do elemento sensível que intervém na imagem, esses estudos destacamtambém o papel da motricidade na sua construção e na sua evocação ativa, pois háleve atividade periférica muscular, quando de uma representação que seria paralelaaquela que ocorte no momento efetivo do ato,. Do ponto de vista genético foi possível situar o início da construção da imagemquando do aparecimento da função semiótica, entendida como capacidade de diferenciarsignificantes de significados. A língua oral, a brincadeira simbólica, aimitação na ausência do modelo e posteriormente, o desenho, a dança e a escritaseriam manifestações dessa mesma capacidade. 59Segundo Piaget, os esquemas de ação construidos pela criança seriam,num determinado momento aplicados ludicamente ao próprio corpo e aobjetos novos. Essas evocaçõesimbólicas das realidades ausentes caracterizama representação simbólica ou imaginada, sendo o símbolo comosignificante que apresenta uma relação de semelhança com o significad022 .Devemos tomar como perspectiva geral os estágios de desenvolvimento darepresentação do espaço, descritas por Piaget, onde resgata as característicasessenciais da classificação do desenho de Luquet. Conforme essa classificação,existem 3 fases para os desenhos espontâneos da criança23:01 Incapacidade Sintética (3 a 5 anos)Nesta fase a representação é intencional, porém o desenho não temsemelhanças com o objeto representado. Por exemplo, ao desenhar um corpo,a criança coloca os braços e pernas ligados à cabeça, a boca acima don~rj7 nll n~ rAmn~n~ ~p Ilm~ r~~~ ~n~rprpm ~nlrn~ ~pm rnnrinllj~~~p nn


espaço24. Embora Luquet (1935) tenha colocado a fase da incapacidadesintética para a representação gráfica entre 3 a 5 anos de idade, é possívelque essa fase se prolongue. Ele chamou a atenção, também, para o fato deque primeiro a criança imagina o que vai representar e num segundo momentoexecuta movimentos gráficos para representar. Essas duas tarefas sãodistintas e, por isso, pode-se omitir objetos ou parte deles por não acha-Iosimportante, exagerando às vezes a dimensão de determinadas partes consideradasimportante.bl Realismo Intelectual (6 a 9 anos)60Ocorre a transparência, o exagero de detalhes e a falta de noção de perspectiva.As casas desenhadas em fachada mostram, também, seu interior coma mobília, assim como as pessoas mostram seu coração ou outros órgãos internos,animais são desenhados com vísceras e as mãos com os nervos.25Nesta fase, a criança desenha o que sabe, não o que vê. As relaçõestopológicas são respeitadas (vizinhança, separação, proximidade,exterioridade e interioridade). As relações de envolvimento e interioridadeaparecem por transparência como no caso da mobília da casa, vísceras deanimais, etc. As relações projetivas e euclidianas começam a se construir,embora mostrando incoerência nas perspectivas e distâncias.Como no caso do desenho de um homem a cavalo., ainda que o cavaloesteja de perfil, o cavaleiro mostra as duas pernas e os dois olhos.c) Realismo Visual (9 e 10 anos!Aparece o cuidado com as perspectivas, proporções, medidas e as distâncias:espaço projetivo e euclidiano.As relações projetivas determinam e conservam as posições reais dasfiguras, umas em relação às outras e, as relações euclidianas determinam econservam suas distâncias.Piaget, Luquet, Freinet e Meredieu em seus trabalhos de pesquisa demonstramque a criança pode desenhar o seu espaço com falhas, por faltade coordenação motora ou por falta de coordenação de pontos de vista.Entre a percepção e a representação gráfica há o momento da representação


imaginada. Nessa passagem pode haver perda de alguns detalhes e exagerode outros, porém a convergência das conquistas representativas, perceptivase motoras sobre as possibilidades gráficas é irrefutável.TRABALHANDO A <strong>DE</strong>SCENTRAÇÃOOs professores têm procurado desenvolver a descentração através deexercícios que possibilitem ao aluno perceber, aos poucos, a visão do outroem relação ao objeto. Este objeto pode ser uma maquete, o prédio da escola,brinquedos que devem ser observados para que o aluno perceba as aparentesdiferenças de forma, de acordo com o ponto de visão. Esses trabalhos,com as maquetes, prédios da escola, fotos e modelos melhoram a coordenaçãode pontos de vista, auxiliando a criança a libertar-se doegocentrismo espacial, descentrando-se.O aluno pode desenvolver a percepção do espaço projetivo e euclidianoatravés do trabalho com a representação de modelos. Para o desenvolvimentodas relações projetivas uma professora utilizou uma caixa e uma velapara trabalhar perspectiva e a planta. As crianças observaram uma caixa euma vela do ponto de vista de baixo para cima, de cima para baixo e depoisdesenhavam o que viam. Esta atividade foi realizada com a intenção dedesenvolver as relações projetivas e observar a reação das crianças quanto àcoordenação de pontos de vista. A criança deveria testar sua capacidadeperceptiva em relação ao espaço projetivo.Procurou-se mostrar que no período pré - operatório, por exemplo, é61possível trabalhar a relação significante /significado, pois a criança já desenvolveua função simbólica e esse trabalho é auxiliar na compreensão dossímbolos e legendas para leitura de mapas. No período operatório, atravésdas estruturas que levam à compreensão da proximidade, ordem/vizinhança,interioridade/exterioridade, inclusão/exclusão, o aluno constrói relaçõesespaciais topo lógicas que são auxiliares para a compreensão de limites e fronteiras,assim como na organização do espaço na leitura de mapas. É essencialchecar as experiências no contexto das salas de aula, orientando-se pela própriaconsciência e observação constantes, e não por meras percepções ou dizeresque não se correspondam à realidade, só assim será possível fazer inferências,atingir deduções, descobrir respostas e levantar novas perguntas.


No período intermediário, que antecede o período do pensamento formal,a criança consegue, libertando-se de seu egocentrismo espacial, coordenarpontos de vista, conservar formas, descentrar espaços e construir asrelações projetivas, tendo capacidade de ler e compreender projeçõescartográficas e de perceber a orientação geográfica presente nos mapas. Aoconstruir noções de proporcionalidade, horizontalidade e verticalidade asrelações espaciais euclidianas podem ser construídas e a criança pode começara entender escalas geográficas coordenadas e então poderá ler mapaseuclidianos e projetivos, os mapas murais e de atlas.O que a criança lê apenas terá significado se houver ação, por parte damesma, para a construção daquele conhecimento. A importância da açãode mapear para a posterior eficácia da leitura de mapas deve ser entendidacomo uma ação que respeite a forma como a criança percebe e representa oespaço, contextualizada em sua concepção de mundo. 26TRABALHANDO COM <strong>MAPAS</strong>:62Representar o espaço é de fundamental importância para sua compreensão.A representação deve acompanhar a construção do que é o espaço: comose apresenta hoje, o que foi no passado e quais as projeções para o futuro.Nesse processo de representação, várias etapas devem ser seguidas para quehaja apreensão desse conhecimento. Após a vivência do tridimensional, devemosrepresentar os espaços planificados, gradualmente e introduzir a escala,utilizando a própria criança para mostrar o significado de uma redução. Porúltimo, interpretamos o mapeamento do espaço com seus símbolos e legendas,desde a mais detalhada planta até o mapa geral e global27 .Nesse processo de representação temos seguido várias etapas para quehaja apreensão do conhecimento, tanto com crianças como com jovens eadultos, respeitando as várias fases de aprendizagem. Inicialmente, representamoso espaço vivenciado e percorrido através de maquetes e desenhossem nos preocuparmos com escalas, tendo como base a teoria construtivistaque afirma que a criança constrói o conhecimento através de suas ações,utilizando estruturas anteriormente construídas.Tn"",",nc rn",n rpfprpnri"l.


a - O espaço conhecido e dominado pelo aluno,b - O desenvolvimento das relações espaciais por meio de ações no espaço cotidianodo aluno, respeitando as evoluções de seu conhecimento.o trabalho com o espaço conhecido (do cotidiano) é importante porquepartimos de um conteúdo conhecido do aluno.Incluímos neste conjunto de categorias:auto-retratocasaescola/sala de aula. trajeto da casa para a escola ou vice-versa.Esse trabalho ajudou a desenvolver a função simbólica e a relaçãoespacialeuclidiana, para tanto passamos da percepção do auto retrato à representaçãode espaços maiores, como a casa e a escola, buscando desenvolvera descentração e a noção de proporcionalidade, através da utilização desímbolos, redução e projeção. A compreensão dessas noções proporciona atransferência desse conhecimento, adquirido pela criança, para uma compreensãomais complexa:. BAIRRO. MUNICfpIO. ESTADO63Para atingir essa meta desenvolvemos atividades como:Desenhos de auto-retratoDesenho de casa/escolaObservação de objetosObservação do espaçocircundanteMedidas de proporcionalidade através de receitas culináriasConstrução de maquetesSímbolos/representaçãoJogos/ gincanas - como o apresentado por Dienes28. Contos do Diadorin. onde o espaço é percebido através do personagem. Passeios - escola - rua - quarteirão - comércio - áreas de lazer


A prárica pedagógica dentro do Serviço de Educação de Jovens e Adultosno trabalho com mapas orienta-se por temas que sejam facilitadores doprocesso de aprendizagem e para que as áreas de conhecimento não secompartimentem,possibilitando uma amplitude maior da prática pedagógicadentro da sala de aula. Partindo-se do pré suposto de que o adulto játem noção de perspectiva, planta e lateralidade, mesmo que esse conhecimentonão esteja, muitas vezes, sistematizado. O professor deve pretendernão a memorização (reprodução) da lista de nomes de municípios, estados,países, mas a compreensão do espaço terrestre, suas divisões, transforma,.ções, através da habilidade de ler as representações espaciais. A fundamentaçãoteórica dessa prática se explica não como algo acabado, mas como ummovimento dinâmico em que ambas, prática e teoria, se fazem e refazem,provocando o reconhecimento do mundo em constante transformação.Aplicou-se um estudo dirigido, partindo-se da história de vida dos alunos,ou seja, da reprodução do espaço vivenciado e percorrido pelo aluno:Atividades desenvolvidas para este trabalho:Identificação do mapa mundi e do país;64 Identificação das regiões norte, sul, leste, oeste do país;Identificação do estado de origem;Identificação do estado onde vive;Identificação da região metropolitana;Identificação do município;. Reconhecimento do bairro, através da planta;. Jogos de trajetória;. Representação simbólica, através de recortes e desenhos (zona rural! zona urbana,economia e lazer)- utilização do personagem Oiadorim;. Observação e desenho do espaço percotrido.Obs: É importante salientar que essas atividades foram dirigidas, pelo professor, demaneira sequenciada, para proporcionar ao aluno a construção das várias etapas doconhecimento, de forma gradaciva.. Perspectiva/planta/lateralidade. Compreensão dos símbolos. Representação gráfica. Escala


A seqüência de estudo (do bairro ao mapa mundi, ou do mapa mundiao bairro) não preci$a ter um modelo fechado, deve ser avaliado e construídopelo professor de acordo com seus objetivos e necessidades do grupo emsala de aula.~I;

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